O Espaço Público desta terça-feira (21) recebe o senador Romero Jucá (PMDB-RR) ele fala sobre a agenda política do Congresso Nacional no segundo semestre, que promete ser intensa, dos desdobramentos políticos das
O senador Romero Jucá particpou do programa Espaço Público da TV Brasil desta terça-feira (21)Foto: Agência Brasil
A CPI foi criada, em maio deste ano, para investigar denúncias de irregularidades em contratos da CBF referentes a competições organizadas pela entidade, após as prisões dos dirigentes da Federação Internacional do Futebol (Fifa) decorrentes da investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, em 2018, e Catar, em 2022). A CPI é presidida pelo senador Romário (PSB-RJ).
As reuniões do colegiado começarão no dia 4 de agosto, após o recesso parlamentar. “Vamos solicitar as informações do FBI [Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos], vamos começar a ouvir setores. Veja bem, na CPI, o objetivo não é só processar alguém, mandar prender, porque o Marin [ex-presidente da CBF, José Maria Marin] já está preso [na Suíça] e o Ministério Público já está investigando. Alguém tem dúvida que o FBI passou as informações e o MP está investigando?”, disse. “A CPI não pode se esgotar no processo investigativo, tem o processo propositivo. O que vai mudar no futebol depois da CPI?”
OPERAÇÃO LAVA JATO - Alvo das apurações da Operação Lava Jato, Jucá criticou durante o programa o vazamento de depoimentos de delação premiada. “Uma denúncia feita por alguém, que não está comprovada, em um país sério, não vazaria”, disse.
O senador disse ainda que contribuiu com as investigações e aguarda a decisão. “Investigar é legítimo. Quem está na vida pública está sujeito a isso. O demérito não é ser investigado, mas ser condenado”.
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