Parábola do Filho pródigo. Ele tinha PAI! - Se Liga na Informação

07/08/2015

Parábola do Filho pródigo. Ele tinha PAI!

"Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai,..." 

O filho pródigo tinha um pai

Nós também temos. Todos nós. Mas há o jeito certo de chegar até Ele

Até mesmo quem não é cristão conhece a parábola do filho pródigo, contada por Jesus na Bíblia (Lucas 15).

Mas, ao contrário do que muitos pensam, o foco principal da história que o Messias contou em forma de metáfora pode não ser exatamente a do filho que resolveu sair de casa por simples aventura. Obviamente, ele é parte importantíssima da trama. Entretanto, seu pai é que chama a atenção.

Quase sempre o foco de quem ouve a história está na atitude do filho: sair da proteção paterna, já que tinha recursos (a sua parte na herança, dada ainda em vida) e ganhar a estrada por conta própria, simbolizando aquela pessoa que acha que se basta e não precisa mais de Deus.

Mas a atenção também deve ser voltada para a atitude do pai, de receber o filho de braços abertos após tudo ter dado errado em sua jornada inconsequente. Simboliza Deus e Seu grande amor, que permite que aceite de volta as “ovelhas desgarradas”.

Deus respeita o livre-arbítrio
Outra atitude interessante do pai da parábola é que ele poderia fazer pressão para o filho não fazer a grande besteira de sair de casa. Poderia ordenar que o rapaz ficasse, tinha autoridade para isso. Poderia também tentar “comprar” sua permanência com algum mimo valioso ou outra vantagem. Ainda assim, concedeu ao filho seu desejo. A Bíblia não fala, claramente, o quanto o pai ficou triste, embora isso seja óbvio. Ainda assim, respeitou o livre-arbítrio do filho, e deixou que fosse. Não quis “comprar” o respeito e o amor do filho. Desejava seu amor, mas sincero, sem ser por interesse. Tinha que ser uma atitude de coração do garoto.

O impulso de agir sozinho
O rapaz não conversou com o pai antes de tomar a decisão. Não pediu conselhos. Já chegou contando o que ia fazer. Ele tinha um pai amoroso e sábio à sua disposição para conversar a hora que quisesse, mas esnobou isso. Uma atitude um tanto egoísta, pois não pensou na tristeza de seus familiares quando saísse. Pensou na vida de prazeres que tanto desejava, doesse a quem doesse, sacrificando até parte preciosa do patrimônio da família, que o pai tanto batalhou para conseguir. Cresceu como filho, mas não agiu como filho. Crescer numa igreja ou dizer da boca para fora que é servo de Deus é uma coisa, ser de Deus verdadeiramente é outra. Ele não foi sensível ao que o pai ensinou a vida toda. Estava ali fisicamente, mas não o ouvia de fato. Quantos de nós podemos contar com Deus e esnobamos isso?

Má utilização das dádivas
O filho recebeu a herança com o pai ainda vivo. Nós também recebemos em vida a inteligência, bem como a fé providenciada pelo Espírito Santo. Assim como o pródigo jovem desperdiçou sua herança vivendo desregradamente, muitas vezes utilizamos mal os dons dados por Deus. Adoramos a outros “deuses” (pessoas, paixões, falso status, dinheiro...). Resultado: passar fome. Física no personagem da parábola e espiritual, em nosso caso.

O filho pródigo acabou tendo que trabalhar para um dos fazendeiros daquela região. Quem esnoba a proteção de Deus trabalha para o mal, que cria uma situação de dependência prejudicial, aprisiona. E às vezes essa prisão é em um cativeiro confortável: o prisioneiro nem se dá conta de que não pode sair, pois acha que está bem. No caso do rapaz da história contada pelo Senhor Jesus, não foi assim. Ele teve que comer a lavagem destinada aos porcos para não morrer de fome. Desdenhou sua posição privilegiada ao lado do pai para virar um mendigo.

Seu pai podia, a qualquer momento, mandar alguém procurá-lo. Por amor, deixou que o próprio filho compreendesse o que havia feito.

O arrependimento
Na tribulação, na dor, o jovem recorreu ao pai novamente. O velho, viu chegar aquele caco de gente que um dia foi seu bonito e saudável filho. O garoto, humilhado, pensou em voltar para a fazenda do pai, mas como seu empregado. Era melhor que morrer de fome. Mas teve que ser muito humilde para tomar tal decisão.

A misericórdia
No entanto, seu pai não o colocou para dormir no celeiro, ou nos quartos dos servos. Devolveu o jovem ao seu lugar de antes. As mesmas roupas luxuosas, as mesmas joias, a mesma comida. E fez uma festa para ele, o que revoltou o outro filho, que exigiu do pai a mesma atenção, pois era mais esforçado e se achava merecedor. Embora a atitude do filho mais velho, de trabalhador responsável, fosse boa, parecia só fazê-lo em troca de vantagens. Não fazia simplesmente por amor. Muitos se acham melhores do que aqueles que estiveram perdidos e voltam, recebendo-os da forma errada. Se o próprio Deus aceitou, quem é um simples ser humano para recusar?

Deus acolhe os caídos. Resgata Seus filhos que, um dia, como aquele rapaz da parábola, acharam que não precisavam mais dEle. Por amor, deixou que fossem. Por amor, recebeu-os novamente.

Embora o filho gastador e irresponsável tivesse voltado ao mesmo lugar, já não era mais o mesmo homem.

A graça
O filho pródigo aprendeu que, apesar de sua inconsequência, havia ali um pai para abraçá-lo. Sem esse amor, de nada adiantaria voltar. Embora até fosse sincero em sua atitude de regressar para trabalhar, recebeu bem mais do que esperava. Sem a figura do pai, nada disso aconteceria. E ninguém poderia censurar o velho se ele não aceitasse mais o garoto.

Aos olhos de todos, o filho mais novo não merecia benefícios, e recebeu. O irmão mais velho achava que merecia, e teve uma lição: o patriarca não era só pai para um ou para outro. Era para os dois. Independentemente das diferentes atitudes e intenções de ambos, os amava igualmente.

Contudo, para termos acesso à misericórdia, ao amor, à graça, Deus não os joga obrigatoriamente em cima de nós. Não impõe. Ele até pode, é Poderoso mais do que suficiente para isso.

Mas quer filhos que O amem de verdade. Por atitude deles.

E só assim os recebe, de braços abertos.


Autoria: por Carlos Ferreira (Pregador) os créditos são do Espírito Santo de Deus
Fonte: Colaboração Comunidade Sou Cristão do G+

Forte abraço ao amigo em Cristo Carlos Ferreira pela licença de publicação. Deus é maravilhoso!

Fonte: http://aquieuaprendi.blogspot.com.br

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