América do Sul vive dias de muita tensão política.
OEA discute situação da Venezuela e violência no Paraguai.
A América do Sul vive dias de muita tensão política. O Paraguai teve até Congresso incendiado. Na Venezuela, Legislativo e Judiciário estão em guerra. E no Equador, a eleição presidencial está sob suspeita de fraude
Lenin Moreno, o candidato apoiado pelo atual presidente, Rafael Correa, se declarou vencedor.
Mas o candidato da oposição, o conservador Guillermo Lasso, disse que houve fraude e pediu a recontagem dos votos.
Numa rede social, ele publicou fotos de um relatório que teria sido alterado numa sessão eleitoral.
Numa rede social, ele publicou fotos de um relatório que teria sido alterado numa sessão eleitoral.
“Este é só um exemplo de atas que apresentam inconsistências. Eles trocaram os votos deles pelos nossos”, postou ele.
No domingo (2), as pesquisas de boca de urna mostravam Lasso na frente e ele chegou a comemorar a vitória. Quando a apuração mostrou Moreno em vantagem, houve protestos.
O impasse eleitoral no Equador não é a única crise na América do Sul neste momento. Na Organização dos Estados Americanos (OEA), a situação da Venezuela não sai da pauta e a violência no Paraguai também deverá ser debatida pelo conselho permanente.
O impasse eleitoral no Equador não é a única crise na América do Sul neste momento. Na Organização dos Estados Americanos (OEA), a situação da Venezuela não sai da pauta e a violência no Paraguai também deverá ser debatida pelo conselho permanente.
Manifestantes seguem acampados na porta do Congresso paraguaio. O prédio foi incendiado na sexta-feira (31), durante um protesto contra a decisão do Senado de alterar a Constituição para permitir que o presidente do país, Horacio Cartes, seja candidato à reeleição em 2018.
A emenda foi aprovada em uma sessão secreta, a portas fechadas. A Constituição paraguaia determina que os presidentes sirvam apenas um mandato de cinco anos.
O confronto entre manifestantes e policiais resultou na morte de um jovem de 25 anos, atingido a tiros na sede de um dos maiores partidos de oposição do país.
Nesta segunda-feira (3), um grupo de senadores se reuniu com o presidente da Suprema Corte. Ele prometeu avaliar rapidamente se a proposta de reeleição fere a Constituição.
A Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação da emenda, que estava prevista para terça-feira (4).
Na Venezuela, os protestos continuam, apesar de a Suprema Corte ter voltado atrás e devolvido aos parlamentares o poder de legislar.
O recuo veio depois de duras críticas internacionais, que consideravam a proibição uma ameaça grave à democracia no país.
Agora, a oposição - que tem a maioria dos votos no Congresso - quer retirar os juízes da Suprema Corte, alegando que eles tentaram dar um golpe ao assumir os poderes do Legislativo.
Na noite desta segunda-feira (3), numa sessão emergencial, a Organização dos Estados Americanos declarou que houve uma grave alteração institucional na ordem democrática da Venezuela e exigiu que o governo restaure a autoridade plena da Assembleia Nacional.
Fonte: Jornal Nacional
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