ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: José, O Pai Terreno de JESUS - Um Homem de Caráter - Se Liga na Informação





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: José, O Pai Terreno de JESUS - Um Homem de Caráter

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OBJETIVO GERAL - Apresentar José como exemplo de caráter humilde, submisso e amoroso. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar alguns aspectos do perfil de José, pai de JESUS;
Apontar o caráter exemplar de José;
Explicar a nobre missão de José

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
José, assim como Maria, teve um papel importante no plano de redenção divina. Na Bíblia não encontramos muitas informações a respeito dele. Acredita-se que quando JESUS foi crucificado e morto, ele já havia falecido. Porém, analisando os textos bíblicos a respeito de José, podemos ver o quanto era obediente, humilde e amoroso. Ao saber da gravidez de Maria, até intentou deixá-la, mas secretamente, para que a jovem não viesse a sofrer. Diferente de Maria que viu e ouviu do anjo Gabriel que seria a mãe do Salvador, José não teve uma revelação direta da parte de DEUS. Só quando planejou deixar Maria, o Senhor falou com ele em sonhos e José demonstrou ter fé e comunhão com DEUS, pois não teve dificuldades em discernir que não se tratava de um sonho comum, mas era a voz de DEUS e a sua revelação divina a respeito daquEle que seria o Salvador.


PONTO CENTRAL - José, pai adotivo de JESUS, é um exemplo de caráter humilde, submisso e amoroso.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 1.18-25


JOSÉ - Dicionário Wycliffe

O marido de Maria, mãe de Jesus. Sua genealogia é apresentada em Mateus 1 (cf. Lc 3.23-38). Ele era um carpinteiro (Mt 13.55; Mc 6.3) que vivia em Nazaré (Lc 2.4). Mas, como descendente de Davi, sua casa ancestral estava em Belém. Estava noivo de Maria na época em que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18; Lc 1.27; 2.5). Ao saber que Maria estava grávida, quis evitar que ela fosse exposta à vergonha pública, embora cogitasse divorciar-se e despedi-la secretamente. Mas em um sonho foi informado por Dens que a concepção de Maria era divina e foi encorajado a se casar com ela (Mt 1.20-25). Para se registrarem e pagarem o imposto real, ele e Maria foram a Belém, onde Jesus nasceu. José é mencionado juntamente com Maria e Jesus na visita dos pastores (Lc 2.16) e na apresentação de Jesus no Templo (Lc 2.27,33). Em um sonho, Deus instruiu José a fugir da ira de Herodes, ir para o Egito, e lá permanecer durante algum tempo (Mt 2.13-15). A última participação de José é mencionada no evento dos Evangelhos relacionado com a visita feita à festa anual em Jerusalém, quando Jesus tinha 12 anos de idade (Lc 2.41- 52). Ele não foi incluído com Maria e seus filhos em Mateus 12.46-50; Marcos 3.31-35 e Lucas 8.19-21 (cf. Mc 6.3), embora João 6.42 possa indicar que José ainda estivesse vivo durante parte do ministério de Jesus. José não aparece na crucificação quando Jesus entregou sua mãe aos cuidados do apóstolo João (Jo 19.26,27), portanto podemos concluir que José havia morrido antes desse acontecimento. Os judeus da época de Jesus consideravam que Ele era filho de José (veja Lc 3.23; 4.22; Jo 1. 45; 6.42).

A FAMÍLIA de JESUS - Enciclopédia da vida de Jesus / Louis-Claude Fillion - Ia edição: Setembro/2004 - Editora Central Gospel.

José, um homem de grande caráter
Por suas qualidades e virtudes, José também foi digno da dupla missão que Deus lhe confiou acerca de duas pessoas que ele havia de cuidar em nossa pobre terra: Jesus e Maria. Mas o perfil de José é ainda mais difícil de ser traçado que o de Maria, porque os evangelistas são muito sucintos em seus comentários a respeito dele. Assim, o discreto olhar que nos permite lançar sobre o noivo de Maria nos dois primeiros capítulos de Mateus nos informa acerca de um homem possuidor de uma alma de incomparável beleza.
O evangelista, não contente em retratá-lo de uma maneira geral com o epíteto de justo (Mt 1.19), informando-nos que José era um fiel observador da lei judaica, destacou também, em quatro ocasiões sucessivas (Mt 1.24; 2.14,21,22), a prontidão e a perfeição da obediência dele a outras tantas ordens divinas, em meio às dificuldades que o tornavam destacadamente meritório.

A atitude para com sua noiva que José se propunha a ter [não infamá-la, assumindo a culpa pelo rompimento da aliança] antes que o anjo o informasse de que ela estava grávida do Messias pelo poder de Deus, revela um vivíssimo sentimento de honra pessoal, um coração cheio de ternura e de coragem para suportar aquela dolorosa prova. Ele se mostrou um homem de grande caráter.

Contudo, o que há em José de mais belo e comovedor é, indubitavelmente, o amor que ele sentia por sua esposa e pelo menino de quem era pai adotivo. José nunca cessou de demonstrar esse amor em todas as ocasiões, apesar da humilde situação a que havia sido reduzido em virtude das dificuldades pelas quais passava a nação de Israel, sendo ele um herdeiro legal do trono de Davi. José possuía, com efeito, grandes sentimentos e rara elevação moral.

Fora dos relatos da infância do Salvador, José só é mencionado nos evangelhos de maneira indireta (Jo 1.45; 6.42). Em Marcos 6.3, há uma referência a um carpinteiro, que designa Jesus. Qual teria sido o verdadeiro ofício de José? O termo tomado tanto em Mateus como em Marcos (Mt 13.55; Me 6.3) tem que ver com a palavra operário.
Esse substantivo, de significação muito vaga, pode ser aplicado tanto ao operário que trabalha com ferro como àquele que trabalha com madeira. Alguns antigos intérpretes preferiram achar que José trabalhava com ferro. Todavia, está muito mais em harmonia com a tradição admitir que o pai adotivo de Jesus tenha sido carpinteiro e que, conseqüentemente, Jesus também o tenha sido.

Num texto de Justino Mártir, no diálogo com o judeu Trifon, está escrito assim: “José achava trabalho de carpintaria entre os ricos e as pessoas simples de Nazaré, e mesmo entre os camponeses que freqüentavam o mercado”.

Seria fácil, se conhecêssemos o que entre os judeus representava o ofício de carpinteiro, imaginar quais eram as atividades ou as encomendas que José recebia: preparar vigas para sustentação dos terraços das casas, fabricar jugos, lanças, camas, arcas, amassadeiras, guarda-papéis para os escribas, comerciantes ou rabinos. Tais eram, com efeito, os diferentes trabalhos que os carpinteiros judeus costumavam executar. Estes mesmos ou semelhantes seriam os objetos confeccionados pelo carpinteiro José e por Jesus. Portanto, eles manejaram o serrote, a plaina e usaram pregos e martelo como instrumentos de trabalho.


Eis tudo o que nos dizem os documentos antigos acerca do esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. Será possível formarmos uma idéia exata da vida que aquele casal levava em Nazaré quando Jesus, ainda criança, tornou-se o gracioso adolescente e mais tarde o jovem perfeito que atraía juntamente para si a benevolência do céu e o afeto dos homens? Sim, até certo ponto, conforme o que conhecemos da alma deles e pelo que nos dizem os costumes daquele tempo, que em grande parte são conservados ainda em Nazaré.

Em primeiro lugar, temos de considerar que José e Maria levaram uma vida humilde e na obscuridade. Muitas vezes, tem-se exagerado a pobreza da família humana de Jesus, confundido-a com a miséria e a indigência. Mais tarde, quando Jesus viveu sua fatigosa vida de missionário, depois de ter deixado tudo para propagar a boa nova por toda a Palestina, o Filho do Homem disse que não tinha nada, nem uma pedra onde pudesse reclinar a cabeça (Mt 8.20; Lc 9.58).

Observação do Pr. Henrique - José tinha uma profissão que o mantinha dentro da classe média e não da pobre. Quando se ocupou com a ida a Belém, nascimento de JESUS, ida a Jerusalém para apresentação do menino JESUS e depois fuga para o Egito, ai sim, sem trabalhar, teve dificuldades financeiras, embora no Egito tivesse produtos ganhados no nascimento de JESUS que podia sustentar sua família). Texto extraído do site http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-cdc-2tr17-jose-o-pai-terrGOeno-de-jesus-um-homem-de-carater.ht


Read more: http://valorizeaebd.blogspot.com/2017/06/licao-12-jose-o-pai-terreno-de-jesus-um.html#ixzz4joxY5VCU


TEXTO ÁUREO
"E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher." Mt 1.24


VERDADE PRÁTICA
José, pai de Jesus, nos deixou um exemplo marcante de um caráter humilde, submisso e amoroso.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 1.18-25
18 - Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo.
19 - Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
20 - E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: Deus conosco).
24 - E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,
25 - e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus.

HINOS SUGERIDOS: 3, 41, 412 da Harpa Cristã


INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o que a Bíblia revela sobre a vida de José de Nazaré, esposo de Maria, mãe de Jesus. Homem dotado de um caráter justo, temperante e amoroso. Deus, ao escolher a mulher em cujo ventre Jesus seria concebido, também escolheu aquele que haveria de dar apoio e proteção a ela e a seu filho primogênito. Dessa forma, José passou a ser partícipe do plano salvífico de Deus.

I - JOSÉ, O PAI DE JESUS


1. Quem era José?
Pouco se sabe a respeito de sua vida. Assim como a esposa, José era simples, humilde, talvez mais conhecido que ela por causa de sua profissão de carpinteiro. Ele entrou na genealogia de Jesus, contribuindo para o cumprimento das profecias, que indicavam que o Messias viria da descendência de Davi (2 Sm 7.12, 16).

2. Pai adotivo de Jesus.
José não era o pai biológico de Jesus, e sim o seu pai adotivo, visto que Jesus foi gerado pela ação do Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.35). Também é chamado de "pai-guardião" de Jesus. Esse fato é de grande importância, pois ele era "da casa e família de Davi" (Lc 2.4). Perante a Lei, José era pai de Jesus, incluindo-o na sua família, e também na de Maria, conforme o registro de Lucas 3.23-38. Dessa forma, ele garantiu a confirmação de Jesus na descendência real de Davi e da tribo de Judá. Lucas registra a genealogia de Jesus, a partir da descendência de Davi (Lc 1.27).

3. José, um sonhador obediente.
Ao saber da gravidez de Maria, pensou em deixá-la secretamente para não infamá-la. Mas Deus entrou em ação, e lhe deu um sonho tranquilizador para que não saísse do seu lugar (Mt 1.20,21). Deus não deixou que ele concretizasse seu desejo de fugir às escondidas para não sofrer as consequências da gravidez inesperada de sua noiva.

II - O CARÁTER EXEMPLAR DE JOSÉ


1. Um homem obediente.
Ao ter a revelação acerca da natureza da concepção de Maria, e receber a ordem de Deus para não deixar Maria, José submeteu-se à vontade divina: "E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher" (Mt 1.24). Poderia ter despertado e dado tempo para verificar se não teria tido apenas um sonho resultante das muitas ocupações (Ec 5.3). Teve porém o discernimento espiritual de que se tratava de um sonho de origem divina. E obedeceu prontamente tão logo despertou de seu merecido sono. Com amor, abraçou Maria e contou-lhe a experiência que Deus lhe proporcionara.

2. Um homem temperante.
No período em que era noivo (desposado) com Maria, ele não teve relações íntimas com ela. Primeiro, porque era um grave pecado (Dt 22.23,24). Em segundo lugar, porque era homem de bem, e obediente a Deus, "justo" (Mt 1.19). José "não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS" (Mt 1.25). Ambos foram fortes o suficiente para serem fiéis a Deus, nessa área, em que muitos não resistem nem à primeira investida do Maligno.


III - A NOBRE MISSÃO DE JOSÉ


1. Assegurar a ascendência real de Jesus.
Como visto no primeiro tópico, perante a lei, José era o pai de Jesus, incluindo-o na sua família, e também na de Maria, conforme o registro de Lucas (3.23-38). Dessa forma, ele garantiu a confirmação de Jesus na descendência real de Davi, pela tribo de Judá: "E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé [...] " (1 Sm 17.12). Jesus é descrito, no Apocalipse, como "o Leão da tribo de Judá", o único capaz de abrir o livro selado com sete selos (Ap 5.5). Mateus registra a genealogia de Jesus, a partir da descendência de Davi. Jesus foi adotado legalmente por José, que era da tribo de Judá.

2. Proteger Jesus em seus primeiros anos.
Alguns fatos relevantes sobre a vida de Jesus comprovam o amor e o zelo de José pelo menino que não era seu filho biológico, mas filho de Maria pela intervenção divina.
a) No nascimento de Jesus. "E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem" (Lc 2.4-7). Naquela situação, sem dúvida, José participou dos procedimentos no parto de Jesus, ajudando Maria em todos os detalhes, amparando o bebê, no corte do cordão umbilical, e em sua limpeza pós-parto, no envolvimento em panos e a colocação da criança na manjedoura.
b) Nas cerimônias exigidas pela Lei. Na circuncisão de Jesus, ao oitavo dia de nascido e na apresentação no Templo, José estava ao lado de Maria: "E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor" (Lc 2.21,22).
c) Na fuga para o Egito. Diante da ameaça de Herodes, de matar o menino Jesus, Deus determinou que José tomasse Maria e o menino, e fugissem para o Egito, até que o rei homicida tivesse morrido. Por quase 500 quilômetros de viagem, em meio a estradas desertas, com risco de assaltos e intempéries, José conduziu a esposa e seu filho para um lugar seguro. E de lá só voltou por revelação de Deus, quando o homicida tinha morrido, e foi morar em Nazaré (Mt 2.13-23).

3. O zelo pela formação espiritual de Jesus.
Seus pais cumpriam o que fora determinado quanto à educação dos filhos, através do ensino sistemático e diário da Palavra de Deus (cf. Dt 11.18-21). Fazia parte de sua educação conhecer e participar das festas anuais de Israel, das quais a Páscoa era a mais importante. José e Maria levavam o menino a Jerusalém para essa festividade nacional. "Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa" (Lc 2.41,42). Um exemplo eloquente de um verdadeiro pai, que se faz presente na vida do filho, e não apenas um genitor, que gera e se descuida da vida do filho.

CONCLUSÃO

José foi escolhido por Deus para uma missão muito elevada, no plano da redenção. Ele foi o homem que amparou Maria, em sua missão de conceber o Filho de Deus, como Filho do Homem. Não só a ela, mais ao próprio Jesus, em seu nascimento biológico, em sua infância, nas ameaças que sofreu. Ele cuidou de sua educação ao lado de sua mãe. Ele foi um homem santo. Mas, assim como Maria, nunca reivindicou para si honras e louvores, que só pertencem a Deus.

PARA REFLETIR



A respeito de José, o pai terreno de Jesus, um homem de caráter, responda:

Que fez José, ao saber da gravidez de Maria?



Como José participou do nascimento de Jesus?

Quando José voltou do Egito com Maria e Jesus?

Por que José e Maria levavam Jesus a Jerusalém?

Que preceitos legais José e Maria obedeceram após o nascimento de Jesus?

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