Deputado federal mais votado no País e um dos nomes mais bem avaliados para a eleição estadual, Celso Russomano (PRB) opta pela reeleição
O deputado federal Celso Russomanno (PRB), parlamentar mais votado no País em 2014, com 1,5 milhão de votos, abriu mão oficialmente da disputa do governo do Estado e anuncia amanhã apoio ao pré-candidato João Doria. “Conversamos bastante com ele e entendemos que, neste momento, ele é o melhor candidato”, afirmou Russomanno ao Estado na manhã desta terça-feira, 29. A decisão de não entrar numa disputa majoritária se deu, segundo o deputado, por motivos pessoais. Ele vai tentar a reeleição na Câmara dos Deputados – atualmente, cumpre seu quinto mandato consecutivo.
O parlamentar disse que tem uma relação de amizade com Doria desde 1986 e, por isso, estará presente no evento de apoio que seu partido organiza para esta quarta, 30, na capital paulista. Com a adesão do PRB, o tucano soma agora quatro partidos na coligação – além do PRB e do PSDB, dão sustentação à sua candidatura o PSD e o PTC – , número ainda bastante inferior ao obtido na eleição de 2016, quando disputou e venceu a Prefeitura de São Paulo.
Se Garcia escolher fechar com o PSDB, Doria terá uma vantagem, mas também um problema. Isso porque ao anunciar o apoio oficial do PSD, o ex-prefeito também afirmou que caberia a Gilberto Kassab, presidente licenciado da sigla, indicar o vice na chapa. No dia em que organizou um evento em São Paulo para declarar apoio ao tucano, Kassab ressaltou à imprensa que tinha o compromisso de Doria nesse sentido. Já o tucano não teve a mesma postura.
Oficialmente, Garcia diz que tem até o fim de julho para se posicionar. A estratégia do deputado é a mesma de Rodrigo Maia, o presidenciável do partido, que, assim como Geraldo Alckmin (PSDB), não empolga nas pesquisas de intenção de voto para o Planalto. Se a candidatura não vingar e Maia fechar com Alckmin, Garcia deve fechar com Doria.
Correndo por fora nessa briga, França tem a vantagem de até agora não ter se comprometido com nenhum dos aliados sobre a vice em sua chapa ou as vagas para a disputa do Senado. E, apesar de ter reunido partidos considerados pequenos – com exceção do PR –, tem a máquina estadual na mão. Desde que assumiu o posto de governador, já trocou metade dos secretários de Alckmin e levou para o governo representantes da nova ala de apoio, como Gilberto Nascimento Júnior (PSC), que assumiu Desenvolvimento Social, e Mário Mondolfo, ligado ao PR, que assumiu Logística e Transportes.
Paulo Skaf (MDB), que chega a empatar com Doria nas pesquisas de intenção de voto, ainda não anunciou nenhum partido aliado. O MDB, por sua vez, é a sigla que tem o maior tempo de televisão em São Paulo. A estratégia principal de Skaf, assim como Doria, é atrair DEM e PP. Já Luiz Marinho (PT) busca formar chapa com PDT e PCdoB.
Fonte: Estadão
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