ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO - Se Liga na Informação

09/07/2018

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO




A NOMEAÇÃO DA TRIBO DE LEVI PARA O MINISTÉRIO DO CULTO LEVÍTICO

Para Compreendermos  as seguintes perguntas Por que sacerdócio Levítico? Quem era Levi? Por que só a Tribo de Levi foi escolhida para o sacerdócio? 

Precisamos ler Os capítulos 32 a 34 onde registram a apostasia de Israel enquanto Moisés estava no monte; O povo ficou inquieto quando o líder visível permaneceu no monte durante os quarenta dias (1; cf. 24.18).

 A insatisfação a esse respeito levou os israelitas a se juntarem em grupo para fazer um pedido especial a Arão, em cujas mãos foram deixados. Levanta-te, disseram, faze-nos deuses que vão adiante de nós. queriam uma forma visível entre eles que representasse Deus. Moisés, que fora como Deus para eles, desaparecera e a paciência para esperar a volta do líder acabara.
A reação de Arão ao pedido sugere esforço em evitar a calamidade. (32.1-6). 
    
A Tribo de Levi  SEPARADO PARA o serviço Êx 32.25-29

 Embora Deus tivesse misericórdia do povo por causa da intercessão de Moisés (14),esta graça só seria concedida a quem se arrependesse. Alguns ainda permaneciam rebeldes.

Despido (25) é mais bem traduzido por “desenfreado” (ARA) ou “completamente sem controle” (NTLH). Eles estavam desonrando Deus aos olhos dos inimigos de Israel
— provavelmente ainda havia amalequitas pelas redondezas. Assim, Moisés fez a proclamação: Quem é do SENHOR, venha a mim (26).

Em resposta, muitos dos filhos de Levi (a palavra hb. traduzida por todos não significa necessariamente todos os levitas sem exceção) se reuniram em volta de Moisés. Mais tarde, esta tribo foi separada como
família sacerdotal; sua devoção a Deus se evidenciou publicamente neste ato.
Moisés ordenou que estes levitas empunhassem as espadas, passassem pelo arraial de porta em porta e matassem, se necessário, irmãos, amigos e vizinhos (27). Pelo visto, alguns levitas também tiveram de ser mortos. Entendemos que estas investidas se abateram sobre os rebeldes que se recusaram a se submeter a Moisés e ao Senhor. Três mil homens (28) morreram até que a ordem foi restaurada.
Este ato de obediência por parte dos levitas os consagrou a Deus. “Hoje vocês se consagraram ao [serviço do] SENHOR” (29, NVI). A bênção que receberam foi o fato de terem sido escolhidos como a tribo dedicada ao serviço de Deus (Nm 3.6-13).

 Nesta ocasião, Deus usou esses escolhidos para cumprir a tarefa sacerdotal de executar os julgamentos divinos. Seus ministros devem ser resolutos na justiça bem como abastados na misericórdia. Arão fracassara neste ponto. 

A NOMEAÇÃO DA TRIBO DE LEVI PARA O MINISTÉRIO DO CULTO LEVÍTICO.

Por haverem sido resgatados da morte na noite da Páscoa, os primogênitos das famílias hebraicas pertenciam a Deus (Êx 13.1,2), mas os levitas, por seu zelo espiritual, foram escolhidos divinamente como substitutos dos filhos mais velhos de cada família (Nm 8.17-19; ver 3.5-13).

 Deus separou para isto os três filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari (Nm 26.57). Mesmo que os filhos de Arão também tenham sido separados e ordenados sacerdotes, eles não foram ungidos. Apenas o sumo sacerdote foi.





O capítulo 28 de Êxodo trata da chamada divina para o sacerdócio em Israel. O povo precisava aprender a adorar a Deus. Era necessário que homens chamados por Deus cuidassem da prática do culto ao Senhor no Tabernáculo e também através da congregação de Israel. 

Logo, o Senhor separou a tribo de Levi para o serviço no Tabernáculo e para o santo ministério sacerdotal. Os levitas serviam a Deus e auxiliavam os sacerdotes. Assim, todo sacerdote em Israel era levita, mas nem todo levita era sacerdote como veremos na lição.

A palavra sacerdote que no hebraico é “kohen”, e de acordo com Champlin (2004, p.13), esse termo em português, vem do latim “sacer”, e que quer dizer: “sagrado, consagrado”, e se refere ao ministro divinamente designado na Antiga Aliança, cuja função principal era representar o homem diante de Deus (Êx 28.38; 30.8). 

Antes do êxodo, o chefe de cada família ou o primogênito, desempenhava o papel de sacerdote familiar; mas, os ritos do tabernáculo e a exigência de observá-los com exatidão tornaram necessária a instituição de um sacerdócio dedicado ao culto divino. Para esta importante função, Deus escolheu Arão e seus filhos (Êx 28.1). 

Segundo a ordenação de Deus a Moisés, Arão e seus filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar deveriam ser separados e consagrados para o sacerdócio (Êx 28.1). Todavia, sabemos que Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor ao oferecer fogo estranho. Então o sacerdócio ficou restrito aos descendentes de Eleazar e Itamar (Lv 10.1,2). Para ser um sacerdote não bastava ter nascido na família de Arão, pois havia várias restrições que impediam uma pessoa de exercer o sacerdócio. Para desempenhar tal nobre função eram necessárias certas exigências; o homem não poderia ter nenhum defeito físico (Lv 21.1-24). A lei exigia perfeição e tal perfeição apontava para Cristo, o homem perfeito.

A FUNÇÃO PRINCIPAL DO SACERDÓCIO 


O sacerdote tinha a função principal de conduzir o homem até Deus, todavia também exercia funções no tabernáculo e no ensino da Lei (Lv 10.10,11; Dt 33.10; 2Rs 17.27,28). O sacerdote não era um neófito.

 Ele precisava conhecer as leis civis e religiosas para exercer suas funções. Qualquer erro era pago com a própria vida. Isto nos mostra como é grande a responsabilidade daqueles que ministram na Casa de Deus.

O sacerdote. Deus ordena que Moisés separe Arão e seus filhos para o ministério sacerdotal. O sacerdote deveria não somente pertencer à tribo de Levi, mas era preciso que fosse um descendente de Arão, que teve o privilégio de ser o primeiro sacerdote de Israel. Pertenciam à classe sacerdotal em Israel o sumo sacerdote, os sacerdotes e também os levitas.

O sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso Sumo Sacerdote eterno (Hb 6.20). Arão era um ser humano e, portanto, um pecador que carecia de se apresentar diante de Deus com sacrifícios pelos seus próprios pecados. Mas Cristo é perfeito e seu sacrifício por nós foi único, completo e aceito pelo Pai.

O ministério dos sacerdotes. 

As nações que estavam ao redor dos hebreus já conheciam o serviço sacerdotal. Os sacerdotes não receberam nenhuma herança de terras quando as tribos entraram na Terra Prometida, pois a sua recompensa era servir ao Todo-Poderoso. 

Eles eram sustentados pelas ofertas e os sacrifícios levados ao Tabernáculo. Viviam de modo simples e dependiam única e exclusivamente da obediência e fidelidade do povo ao trazer seus dízimos (Nm 18.3-32).

O Ministério Levítico

Os filhos de Levi antes de serem santificados para o ministério levítico eram uma tribo secular; mas, foram separados pelo Senhor para exercer as funções no Tabernáculo (Nm 1.50,51,53; 18.2-4,6; 1 Cr 15.2). 

A idade para a prestação de serviço dos levitas variava conforme a época. Quando foram primeiramente  enumerados e escolhidos,  ao invés do primogênito de toda a nação de Isra­el “para fazer obra na tenda da congregação”(Nm 4.3,23,30,35,39,43,49), eles deveriam ter de 30 a 50 anos de idade. Na época da consagração inicial dos levitas, com a aspersão da água  da  purificação,  a  raspagem  de  toda  a pele, a lavagem das roupas e a oferta de um novilho como oferta sacrificial para a reparação (Nm 8.5-14), a idade específica para o serviço variava entre 25 e 50 anos (Nm 8.24-26). 

De acordo com Crônicas, ao final de seu regime Davi  mudou a idade do início do serviço levítico para 20 anos, sem uma data para seu término (1 Cr 23.24,27; cf. 23.1-3). 


De acordo com Crónicas, ao final de seu regime Davi  mudou a idade do início do serviço levítico para 20 anos, sem uma data para seu término (1 Cr 23.24,27; cf. 23.1-3). O número de levitas relacionados para o serviço sob a coordenação de Moisés e Arão era de 8580 (Nm 4.46-48). 

Também de acordo com Crónicas, esse número aumentou para 38.000 ao finai do reinado de Davi, sendo que 24.000 eram trabalhadores da casa do Senhor, 6.000 eram oficiais e juízes, 4.000 eram porteiros e 4.000 eram músicos (1 Cr 23.3-5). 

Esdras re­laciona  apenas  74  levitas  entre  os  exilados que  retornaram  com  Zorobabel  (Ed  2.40),  embora  973  sacerdotes  estivessem  com  ele  (Ed 2.36). 

O sacerdócio hebreu incluía três classes básicas: o sumo sacerdote, os sacerdotes, e os le­vitas. 
Os levitas ,como uma classe sub­sidiária que servia aos sacerdotes, não podem ser  facilmente  distinguidos  porque  Arão  e seus filhos não constavam entre as tribos de Israel como uma tribo, mas foram nomeados para o serviço do Tabernáculo no deserto, especialmente no tocante à sua movimentação (Nm  1.47-53;  3.6ss.;  Dt  11.8,9).  
Havia origi­nalmente  uma cuidadosa distinção  entre  os levitas e os sacerdotes, e isso está claramente  ilustrado  na  rebelião  de  Corá,  Datã  e Abirão, cujas vidas e as de suas famílias fo­ram  perdidas  porque  corno  levitas  procura­ram usurpar o ofício do sacerdote (Nm  16.13).

     ATIVIDADES DOS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO E SUA APLICAÇÃO NA VIDA CRISTÃ

Levitas.  No sentido mais estrito, o termo levitas designa todos os descendentes de Levi que ocuparam oficios subordinados ao sacerdócio, a fim de distingui-los dos descendentes de Arão, que eram os sacerdotes (Êx 6.25; Lv 25.32; Js 21.3,41.); assim, destacamos que todos os sacerdotes eram levitas; mas nem todos os levitas eram sacerdotes (Nm 8.24-26).

Todavia, em um outro sentido, o termo levitas aponta para aquele segmento da tribo de Levi, que foi separado para o serviço do santuário, e que atuava subordinado aos sacerdotes (Nm 8.6; Ed 2.70; Jo 1.19). 

Os levitas eram portanto, ajudantes no ministério sacerdotal (Nm 3.5-9). Suas obrigações eram as mais variadas, algumas até manuais, como de limpeza, arranjo e arrumação no templo (Nm 4.1-19).

 Semelhantemente, o cristão como membro do corpo de Cristo, tem a sua devida utilidade, desenvolvendo os mais variados trabalhos na obra do Senhor (1Co 12.14-18), e ainda, que da mesma forma que Israel sendo chamado por Deus de reino sacerdotal (Êx 19.6); mas, dentre os hebreus separou uma tribo para exercer o sacerdócio, a Igreja também é chamada de sacerdócio real (1Pd 2.9), e que dentre os crentes o Senhor separou uns para a obra do ministério (Ef 4.11,12).


 Os sacerdotes deviam queimar incenso, cuidar do castiçal e da mesa dos pães da proposição, oferecer sacrifícios no altar e abençoar o povo (Nm 5.5-31); bem como ensinavam a Lei de Deus (Lv 10.11; Ne 8.7,8; Ez 44.23). Eles ministravam sobretudo, como mediadores entre o povo e Deus (Êx 12.12,29,30), fazendo expiação pelos seus próprios pecados e pelo pecado da nação (Êx 29.33; Hb 9.7,8). Essas muitas atribuições apontavam para a pessoa e obra de Cristo (Hb 2.17,18; 4.14-16; 5.1-4; 7.11), como também, por meio dele, todo crente é constituído sacerdote para o serviço de Deus (1Pd 2.9; Ap 1.6; 5.10; 20.6). 










TEXTO ÁUREO
“Toma os levitas em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel e os animais dos levitas em lugar dos seus animais; porquanto os levitas serão meus. Eu sou o Senhor.” (Nm 3.45)



VERDADE PRÁTICA
O chamamento divino exige, de cada um de nós, amor, excelência e dedicação integral ao Senhor da Seara.





Levítico 8.1-13

1 - Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 - Toma a Arão, e a seus filhos com ele, e as vestes, e o azeite da unção, como também o novilho da expiação do pecado, e os dois carneiros, e o cesto dos pães asmos

3 - e ajunta toda a congregação à porta da tenda da congregação.
4 - Fez, pois, Moisés como o SENHOR lhe ordenara, e a congregação ajuntou-se ŕ porta da tenda da congregação.
5 - Então, disse Moisés à congregação: Isto é o que o SENHOR ordenou que se fizesse.
6 - E Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água,
7 - e lhe vestiu a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto lavrado do éfode, e o apertou com ele.
8 - Depois, pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim;
9 - e pôs a mitra sobre a sua cabeça e na mitra, diante do seu rosto, pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o SENHOR ordenara a Moisés.
10 - Então, Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o santificou;
11 - e dele espargiu sete vezes sobre o altar e ungiu o altar e todos os seus vasos, como também a pia e a sua base, para santificá-los.
12 - Depois, derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo.
13 - Também Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e apertou-lhes as tiaras, como o SENHOR ordenara a Moisés.





INTRODUÇÃO


Nesta lição, veremos como se deu a chamada dos filhos de Levi para o ministério sacerdotal. Entre outras perguntas, responderemos a estas: Quem eram os levitas? E por que a sua chamada foi necessária? Veremos ainda como eles deveriam exercer o seu ofício.

À semelhança dos levitas, nós também fomos chamados a trabalhar na expansão do Reino de Deus. Nesse sentido, atuamos como nação santa, profética e sacerdotal, proclamando o Evangelho e intercedendo tanto pelos crentes quanto pelos que ainda não creem.
Que o Espírito Santo nos ajude neste estudo.





I – LEVI, A TRIBO SACERDOTAL


Em primeiro lugar, vejamos quem foi Levi. Depois, constataremos quão zelosos foram os seus descendentes e como se deu a sua vocação ao ofício sagrado.

1. O nascimento de Levi. Ao dar à luz a Levi, declarou Lia: “Agora, esta vez se ajuntará meu marido comigo, porque três filhos lhe tenho dado” (Gn 29.34). Por isso, a esposa desprezada de Jacó foi impulsionada a dar o nome de Levi ao seu terceiro filho. E, de fato, os levitas sempre estiveram ligados ao Senhor. Foi assim que o menino passou a ser contado entre os patriarcas das doze tribos de Israel (At 7.8).  



2. O zelo dos levitas. Levi, pelo que inferimos do texto sagrado, sempre teve uma postura zelosa e conservadora em relação à honra da família, haja vista o episódio envolvendo o estupro de sua irmã, Diná (Gn 34.25-31). Mais tarde, após a saída de Israel do Egito, os levitas juntaram-se a Moisés no combate à idolatria gerada pelo bezerro de ouro (Êx 32.26-28). Eram homens da maior firmeza (2 Cr 26.17).



3. A vocação sacerdotal dos levitas. Não foi sem motivo que o Senhor escolheu a tribo de Levi como o berço de Moisés e Arão (Êx 6.14-27). De um lar tão piedoso, saíram homens e mulheres de comprovada piedade. Aliás, tinha o Senhor uma aliança particular com Levi e sua descendência (Ml 2.4,5).

Tendo em vista o caráter santo e distintivo da tribo de Levi, aprouve a Deus separá-la para o sacerdócio (Nm 3.45). Nesse processo, o Senhor apresentou os levitas como resgate de toda a nação de Israel. Ao invés de cada família entregar o seu primogênito ao serviço divino, a tribo de Levi foi apartada das demais para dedicar-se inteiramente a Deus (Nm 3.12). Os levitas, pois, foram concedidos como dons a Israel, assim como os obreiros de Cristo foram entregues com o mesmo objetivo à Igreja (Ef 4.8-12).



SÍNTESE DO TÓPICO I
A Tribo de Levi foi escolhida e separada pelo Senhor para o serviço sacerdotal.





II – O SUMO SACERDOTE


O sumo sacerdote de Israel teria de ser, obrigatoriamente, descendente de Arão, ungido, vitalício e servo de Deus.



1. Descendente de Arão. O sumo sacerdote era o principal representante do culto divino no Antigo Testamento (Êx 28.1). Por essa razão, o Senhor exigia que ele proviesse de uma tribo específica, a de Levi, e de uma família ainda mais específica, a casa de Arão (Êx 6.16-23). Assim, duplamente separado, tinha condições de apresentar-se como a maior autoridade espiritual da nação; era o símbolo da plenitude espiritual requerida pelo Deus de Israel (Sl 133.1-3).

Constituído a favor dos homens nas coisas concernentes ao Altíssimo, o sumo sacerdote oferecia sacrifícios pelos pecados do povo (Hb 5.1). Portanto, ele fazia a intermediação entre o povo de Israel e o santíssimo Deus. Era sua responsabilidade também instruir o povo santo (Lv 10.10,11).




2. Ungido para o ofício. O Senhor determinou que o sumo sacerdote fosse ungido a fim de dignificá-lo como ministro extraordinário do culto divino (Êx 28.4129.1-7). Sob a unção divina, teria condições de tornar a nação israelita propícia diante do Santíssimo Deus (Hb 5.1).




3. Vitalício no cargo. A vitaliciedade do sumo sacerdócio está patente na história da família de Arão. Antes de este morrer, Moisés o desvestiu das roupas sacerdotais, para vesti-las em Eleazar, seu filho (Nm 20.23-29). Mais tarde o mesmo Eleazar seria substituído por seu filho Fineias (Js 24.33Jz 20.28). Todavia, no tempo do Novo Testamento, a vitaliciedade já não era observada (Jo 11.49-51). Ao que tudo indica, havia um rodízio entre os principais membros da família de Arão (Lc 3.2).



4. Servo de Deus. Apesar da importância do cargo, o sumo sacerdote não era considerado infalível, nem estava acima da Lei de Deus. Sua obrigação era servir o altar e conservar-se puro, a fim de que o nome do Senhor fosse exaltado entre os filhos de Israel (Êx 28.43). O capítulo três de Zacarias descreve a dignidade do sumo sacerdote constituído sobre Israel.




SÍNTESE DO TÓPICO II
O Senhor estabeleceu que o sumo sacerdote deveria ser descendente de Arão, ungido, vitalício e servo.






III – DIREITOS E DEVERES


Os descendentes de Levi, principalmente os da casa de Arão, deveriam observar estes direitos e deveres: viver do altar, santificar-se ao Senhor e ser uma referência moral, ética e espiritual.

1. Viver do altar. Já que os sacerdotes dedicavam-se ao ministério do altar, desse mesmo altar deveriam viver (Lv 7.35). Portanto, não tinham eles direito a qualquer herança territorial entre os seus irmãos, porque a sua herança e porção era o Senhor (Nm 18.20). Moisés, porém, divinamente instruído, destinou-lhes cidades estratégicas por todo o Israel (Nm 35.8). Algumas delas serviam também como refúgio aos que, acidentalmente, matavam alguém (Nm 35.6).




2. Santificar-se ao Senhor. Em virtude de seu ofício, os sacerdotes deveriam erguer-se, em Israel, como referência de santidade e pureza. O sumo sacerdote, por exemplo, tinha de ostentar uma faixa de ouro, em sua mitra, na qual estava escrito: “Santidade ao Senhor” (Êx 28.36). Caso o sacerdote profanasse o seu ofício, seria punido com todo o rigor (Lv 10.1-3).



3. Tornar-se uma referência espiritual e moral. Os sacerdotes, por serem responsáveis pela aplicação da Lei de Deus, tinham a obrigação de ser uma referência espiritual, moral e ética para os filhos de Israel (Ml 2.1-10). Os filhos de Eli, em consequência de seu proceder, tornaram-se um péssimo exemplo aos israelitas. E, por causa disso, Deus os matou (1 Sm 2.25). Andemos, pois, em santidade e pureza diante do Senhor, pois Ele continua a exigir santidade de todo o seu povo (1 Pe 1.15).



SÍNTESE DO TÓPICO III
Eram deveres e direitos dos descendentes de Levi: viver do altar, santificar-se ao Senhor e ser uma referência moral, ética e espiritual.




CONCLUSÃO


O sacerdócio levítico era glorioso; seus membros eram considerados príncipes de Deus (Zc 3.8). Todavia, o Senhor Jesus Cristo é superior ao sacerdócio levítico, pois é eterno (Sl 110.4; Hb 7.13-17). Quanto a nós, somos uma nação santa, profética e sacerdotal, pois recebemos a incumbência de proclamar o Evangelho e interceder pelos que perecem (1 Pe 2.9). Portanto, sirvamos ao Senhor com todo o nosso ser, para que, através de nossa vida, venha o Reino de Deus a este mundo que jaz no Maligno.









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Referências

Revista Lições Bíblicas. ADORAÇÃO, SANTIDADE E SERVIÇOOs princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Lição 03 – Os ministros do culto levítico. I – Levi, a tribo sacerdotal. 1. O nascimento de Levi. 2. O zelo dos levitas. 3. A vocação sacerdotal dos levitas. II – O sumo sacerdote. 1. Descendente de Arão. 2. Ungido para o ofício. 3. Vitalício no cargo. 4. Servo de Deus. III – Direitos e deveres. 1. Viver do altar. 2. Santificar-se ao Senhor. 3. Tornar-se uma referência espiritual e moral. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2018.

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