Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
Apesar de os atos pró-governo desta quinta-feira (20) pediram a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), a medida não é vista com bons olhos pelo próprio Palácio do Planalto. Para os membros do governo Dilma Rousseff (PT), o parlamentar perdeu força nos últimos meses com uma postura polêmica e com a denúncia de que teria participado do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Além disso, os grupos econômicos que antes apoiavam Cunha agora o enxergam com desconfiança, graças à sua disposição em acionar as chamadas “pautas-bomba” – que geram mais gastos para o Executivo. Assim, sua saída poderia ser um tiro no pé. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, governistas não têm força para eleger um possível sucessor e poderiam encontrar um novo comandante do Legislativo com mais força e prestígio. Portanto, o Planalto não estaria tão interessado que ele saia do cargo: mesmo com a vontade de tirar a chapa Dilma/Temer do poder, poucos querem assumir o risco de ter Cunha como presidente por 90 dias, até a realização de novas eleições.
Fonte: Bahia Notícias
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