TEXTO ÁUREO
“Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú” (Rm 9.13).
VERDADE PRÁTICA
Com base em sua presciência e propósitos, Deus escolhe pessoas para que cumpram seus desígnios.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 25.28-34; 32.24,27,28,30.
Gênesis 25
28 — E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.
29 — E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado.
30 — E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom.
31 — Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura.
32 — E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?
33 — Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó.
34 — E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura.
Gênesis 32
24 — Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.
27 — E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
28 — Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
30 — E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva.
HINOS SUGERIDOS
46, 77 e 432 da Harpa Cristã.
INTRODUÇÃO
Isaque teve dois filhos gêmeos. Esaú tinha uma inclinação para o campo, para vida pastoril e também para a caça. Jacó, ao contrário, pelo seu temperamento e por sua personalidade, voltou-se para vida doméstica. Logo revelou ter um caráter oportunista e usurpador, que o levou a enganar o pai com apoio da mãe. As consequências foram duras em sua vida. O que plantou, colheu com grande sofrimento. Mas a misericórdia de Deus o alcançou e o Senhor o escolheu para ser o pai das doze tribos de Israel.
I. QUEM ERA JACÓ
1. O filho mais novo de Isaque.
Seu nome, em hebraico, é Yakoov e significa “Deus protege”. Ele integra a lista dos três patriarcas hebreus, que marcaram a história de Israel: Abraão, Isaque e Jacó. Sua história foi pontilhada de episódios dramáticos desde o seu nascimento. Deus ouviu as orações de Isaque, pois Rebeca era estéril (Gn 25.21). O texto diz que, no ventre, havia uma luta entre os bebês (Gn 25.22). Jacó nasceu agarrado ao calcanhar do seu irmão. Diante disso, o seu nome passou a ter o significado de “aquele que segura pelo calcanhar” ou “suplantador”.
2. O preferido de sua mãe.
Isaque tinha preferência por Esaú, por que gostava da caça. Mas Rebeca amava mais Jacó, por ser “varão simples, habitando em tendas” (Gn 25.27,28). Quando Isaque quis dar a bênção a Esaú, o primogênito (Gn 27.1-5), Rebeca, numa demonstração clara do seu caráter astucioso, chamou Jacó e o induziu a enganar seu pai (Gn 27.11,12,14,15). Enganado, Isaque abençoou Jacó (Gn 27.27-29). Ao retornar da caça, Esaú descobriu que seu irmão tomara sua bênção. Desesperado, recebeu do pai uma bênção menor (Gn 27.39,40). Cheio de ódio, planejou matar seu irmão (Gn 27.41). Jacó teve que fugir ameaçado por Esaú. Isaque percebeu que Deus tinha um plano na vida de Jacó, e o despediu com uma bênção profética de grande significado (Gn 28.1-4).
3. O preferido de Deus.
A escolha de Jacó é um caso especial de presciência divina face aos desígnios de Deus. Deus não tem filhos privilegiados, nem escolhe uns para a salvação e outros para a condenação, pois tal atitude contrariaria frontalmente o seu caráter santo, justo e bom. Seria uma terrível discriminação por parte de Deus que condena quem faz acepção de pessoas (Tg 2.9; 1Pe 1.17). Mas, em sua soberania, em casos especiais, Ele escolhe pessoas para serem instrumentos de sua vontade diretiva. Jacó foi um desses escolhidos, ainda no ventre (Rm 9.9-13).
II. A DIREÇÃO DE DEUS NA VIDA DE JACÓ
1. A visão da escada que tocava o céu.
Em sua fuga, no meio do deserto, Jacó teve um sonho dado por Deus. Ele viu uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. E Deus reiterou a bênção que lhe prometera (Gn 28.13-15). Deus não aprovou seus arranjos e enganos, mas também não retirou a bênção prometida a seus pais. Naquela noite, ele descobriu a presença de Deus, que se apresentou como o Deus de Abraão e de Isaque. Ele ouviu Deus reiterar suas promessas e descobriu que onde Deus está, ali é sua casa, “a porta dos céus” (Gn 28.13-17).
2. A coluna em Betel.
Jacó não buscou a Deus, mas Deus o buscou, e se revelou como o Deus de seus pais. Uma prova do quanto a graça de Deus é profunda. Sem dúvida alguma, a história de Jacó se divide em dois períodos. Antes de Deus encontrá-lo e depois daquele encontro especial. Tão impactante na sua vida foi aquele episódio, que ele chamou aquele lugar deserto de Betel, que significa “Casa de Deus”. Ali, naquela madrugada, Jacó ouviu Deus lhe falar; sentiu a presença divina e teve uma mudança extraordinária em sua vida.
III. ASPECTOS DO CARÁTER DE JACÓ
1. Antes do seu encontro com Deus.
Até o encontro com Deus em Betel, ele era apenas um “homem natural”, ou carnal (1Co 2.14). Naquela fase de sua vida, podemos ver alguns aspectos negativos de seu caráter.
a) Oportunista e egoísta. Quando seu irmão chegou com fome e lhe pediu para comer do seu guisado, ele poderia ter-lhe oferecido de sua comida, compartilhando sua refeição. Mas, numa prova de oportunismo e ambição, disse logo: “Vende-me hoje a tua primogenitura” (Gn 25.31).
b) Interesseiro e calculista. Jacó era frio, calculista e de temperamento fleumático. Além de propor a troca da primogenitura ao irmão, exigiu que Esaú fizesse um juramento que lhe garantisse que a troca seria respeitada por toda a vida: “Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó” (Gn 25.33; Hb 12.16). Ele só esquecia uma coisa. O que ele estava plantando em sua juventude haveria de colher mais tarde (Gl 6.7). Em proporção muito maior.
c) Mentiroso e enganador. Com seu caráter fraco e leniente, concordou com a sua mãe em enganar o velho pai. Ao chegar à presença de Isaque, mentiu três vezes. Este perguntou: “Quem és tu, meu filho?”. Ele disse que era Esaú (Gn 27.19). A primeira mentira. Indagado porque chegara tão rápido com a caça, mentiu a segunda vez, dizendo: “Porque o Senhor, teu Deus, a mandou ao meu encontro” (Gn 27.20). Ao abraçar Jacó, Isaque repetiu que era Esaú — “Eu sou” (Gn 27.24). Mentiu pela terceira vez.
2. Depois do seu encontro com Deus.
Observe a transformação no caráter de Jacó:
a) Um caráter agradecido. Jacó passou a ver as coisas numa perspectiva espiritual de um novo relacionamento com Deus, e lhe fez um voto, dizendo que se Deus não lhe deixasse faltar nada, levantaria um altar e daria o dízimo “de tudo” (Gn 28.20-22). Neste fato, vemos que Jacó tinha consciência do valor do dízimo, como expressão sincera de gratidão a Deus, a exemplo do que fizera seu avô, Abraão, perante Melquisedeque (Gn 14.18-20). Ele não prometeu dar o dízimo do que lhe sobrasse (da “renda líquida”), mas “de tudo” como seu avô fizera (Hb 7.2).
b) Um caráter esforçado e sofredor. Ao chegar à casa de Labão, seu tio, revelou-se um homem trabalhador. Ali, começou a colher o que semeara em engano e mentira. Na “lua de mel”, foi enganado pelo sogro. Em lugar de casar com Raquel, teve de casar com Leia. Só depois, casou com sua amada, e para tanto, trabalhou “outros sete anos” (Gn 29.21-30). Não foi apenas esse o preço que Jacó teve que pagar por sua vida de enganos e mentiras. Labão mudou o seu salário dez vezes, durante vinte anos (Gn 31.7). O que o homem semeia, isso é o que colhe (Gl 6.7).
c) Um homem na direção de Deus. Depois de ser enganado pelo sogro, Jacó reuniu sua família e fugiu de Harã. Mas não o fez apenas por medo do sogro. Sua saída de Harã foi por direção de Deus (Gn 31.3,13). Desse modo, Jacó empreendeu a fuga com a família, e logo foi perseguido pelo sogro. Este não pôde lhe fazer mal, porque Deus entrou em ação e lhe determinou que não falasse com Jacó “nem bem nem mal” (Gn 31.24).
3. No seu encontro com Esaú.
Ao se aproximar de Seir, onde seu irmão vivia, Jacó enviou mensageiros a Esaú, anunciando seu retorno. Os mensageiros voltaram e disseram que Esaú vinha ao seu encontro com quatrocentos homens. Jacó temeu grandemente (Gn 32.7-12). Mas, no Vale do Jaboque, teve um encontro que marcou o resto da sua vida. Seu nome foi mudado para Israel, e viu Deus “face a face” (Gn 32.22-30). Ao encontrar Esaú, reconciliou-se com ele e o abraçou com perdão e amor.
CONCLUSÃO
Em suas experiências com Deus, vemos que Jacó teve seu caráter transformado. De oportunista e enganador, passou a ser humilde, sofredor, paciente, longânimo, altruísta. Foi pela sua paciência e graça que Deus escolheu Jacó, em lugar de Esaú. Quando damos lugar ao Espírito Santo, Ele nos transforma radicalmente o caráter.
PARA REFLETIR
A respeito de Jacó, um exemplo de caráter restaurado, responda:
Que significa o nome Jacó?
Por que Esaú aborreceu a Jacó?
Quantas vezes Jacó mentiu a seu pai por ocasião da bênção?
O que Jacó prometeu a Deus se fosse abençoado em sua viagem?
Que aconteceu com Jacó, no vau de Jaboque?
Certo dia, Isaque ficou com vontade de comer carne de caça e pediu que Esaú lhe preparasse algo saboroso, prometendo recompensar o filho com uma bênção. Rebeca ouviu a conversa e armou um plano para enganar seu marido e conseguir a bênção para Jacó, seu filho amado. A astúcia era desnecessária, porque Deus havia prometido que a bênção seria de Jacó (25:23b).
Embora Rebeca tenha planejado tudo, Jacó se tomou igualmente culpado ao executar o plano. Jacó colheu o que plantou. Como observou C. H. Mackintosh:
"... quando examinamos a vida de Jacó após a forma ilícita em que obteve as bênçãos do pai, percebemos que Jacó desfrutou pouco as felicidades da vida. Seu irmão procurou matá-lo, e por isso teve de fugir da casa do pai; o tio Labão o enganou [...]. Foi obrigado a se afastar de Labão de maneira clandestina [...]. Teve de conviver com o mau caráter do filho Rúben [...] a traição e a crueldade de Simeão e Levi para com os siquemitas;
depois precisou suportar a dor da perda da amada esposa [...] o fim inesperado de José; e para completar tudo isso, por causa da fome, foi forçado a descer ao Egito, uma terra estranha, onde morreu..." (Comentário Bíblico Popular - Volume 1 - Antigo Testamento).

OBJETIVO GERAL
Mostrar que DEUS escolhe pessoas para que cumpram seus desígnios.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a origem de Jacó;
Mostrar a direção de DEUS na vida de Jacó;
Refletir a respeito de alguns aspectos do caráter de Jacó
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição deste domingo, estudaremos a respeito do caráter de Jacó. Ele nasceu agarrado ao calcanhar de seu irmão primogênito e recebeu o nome de "enganador". Todavia, DEUS em seus desígnios já o havia escolhido e revelado aos seus pais que o primogênito serviria ao caçula. Jacó fez jus ao seu nome ao comprar a primogenitura de seu irmão e ao mentir e enganar seu pai. Seu engano e mentira levaram-no para longe de casa e fez com que ele também fosse enganado por seu tio Labão. Mas Jacó teve um encontro com DEUS e foi transformado por Ele. Todo encontro com DEUS é transformador. Ninguém sai da presença do Pai da mesma maneira que entrou. Atualmente, muitos apenas ouviram falar a respeito de DEUS, mas na verdade nunca tiveram um encontro real e pessoal com Ele. Somente DEUS, o Criador, pode transformar o nosso verdadeiro "eu".
PONTO CENTRAL - DEUS escolhe pessoas para que cumpram seus desígnios.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 25.28-34; Gênesis 32.24, 27, 28,30.
Analise do Texto
Durante a gravidez, Rebeca se afligiu por causa da atividade excessiva em seu ventre. Se assim é, por que sou eu assim? (23). Desesperada, ela buscou ajuda do SENHOR. Foi assim que ela ficou sabendo que tinha gêmeos, que eles eram de caráter diferente e que seriam genitores de dois povos distintos. Também lhe foi dito que os descendentes do mais novo (que o v. 26 indica que foi determinado pela seqüência do nascimento) construiriam a nação mais forte. A mãe nunca esqueceu esta mensagem.
No nascimento, a diferença entre os bebês gerou reações de evidente admiração nos pais, levando-os a lhes dar nomes de acordo com a aparência. O primeiro menino era ruivo (25, admoni se ar). Estas palavras hebraicas têm ligações óbvias com Edom e Seir, nomes comumente associados com a futura pátria dos descendentes deste menino. Igualmente, o nome Esaú significa “cabeludo”. O nome do segundo menino foi inspirado pelo fato incomum de estar agarrando o calcanhar do irmão (26) quando nasceu. O nome Jacó (26) significa “agarrador de calcanhar”.
A diferença entre os meninos se intensificou conforme cresciam. Sendo de constituição robusta, a caça foi o primeiro amor de Esaú. Ele apreciava a arte de atirar em animais selvagens. Jacó tinha prazer em cuidar de animais domesticados. Talvez seja esta a razão de ele ser chamado varão simples (27). A palavra hebraica é tam, traduzida por “reto” em Gênesis 6.9.
O caráter contrastante dos rapazes despertou gostos e desgostos nos pais, que tenderam a colocar uma cunha emocional entre eles. O distinto Isaque (28) desenvolveu forte preferência pelo rude Esaú; a vivaz Rebeca concentrou a atenção no menos dinâmico Jacó.
Não há que duvidar que a mãe confiara a Jacó o teor da mensagem que Deus lhe pronunciou antes do nascimento dos meninos (23). Ambos deveriam saber que os costumes dos antepassados favoreciam o primogênito como herdeiro legal à posição tribal do pai. Jacó também sabia que, mediante acordo, o direito de primogenitura poderia ser transferido para um irmão mais novo.
Astuciosamente, Jacó escolheu a oportunidade e pegou Esaú em seu momento mais fraco, quando ele estava fisicamente exausto e faminto depois de caçada extenuante. Jacó (29) era bom cozinheiro e preparou um guisado gostoso. Usou todos esses elementos como alavanca para barganhar com um Esaú demasiadamente faminto para se importar. Esaú, quase de forma irreverente, vendeu seu direito de primogenitura em troca do guisado. Jacó (34) se aproveitou de Esaú, mas Esaú julgou mal o valor de sua primogenitura (cf. Hb 12.15,16).
Em 25.29-34, G. B. Williamson nos apresenta o tema “A Troca que Esaú Fez”. 1) Esaú comerciou valores eternos por satisfação temporal, 31,32; 2) A troca de Esaú foi irrevogável, 33; 3) A barganha esperta de Jacó não era lucro líquido (cf. 27.36,41).
Isaque e Rebeca tiveram 2 filhos gêmeos, mas bem diferentes - vamos ver suas características em Gênesis 25.25-27:
Esaú - peludo, caçador, ruivo, o preferido de Isaque.
Jacó - liso, agricultor, o preferido de Rebeca.
O nome de Esaú significa "peludo", enquanto Jacó significa "suplantador, vencedor". Infelizmente, como veremos adiante, Jacó quis suplantar seu irmão pelos meios errados, desviando-se da vontade de Deus para sua vida e trazendo sobre si inúmeros problemas que poderiam perfeitamente serem evitados.
Quando buscamos interesses próprios acima de qualquer norma de conduta ou ética, erramos tremendamente!
Certo dia, Isaque ficou com vontade de comer carne de caça e pediu que Esaú lhe preparasse algo saboroso, prometendo recompensar o filho com uma bênção. Rebeca ouviu a conversa e armou um plano para enganar seu marido e conseguir a bênção para Jacó, seu filho amado. A astúcia era desnecessária, porque Deus havia prometido que a bênção seria de Jacó (25:23b).
Embora Rebeca tenha planejado tudo, Jacó se tomou igualmente culpado ao executar o plano. Jacó colheu o que plantou. Como observou C. H. Mackintosh:
"... quando examinamos a vida de Jacó após a forma ilícita em que obteve as bênçãos do pai, percebemos que Jacó desfrutou pouco as felicidades da vida. Seu irmão procurou matá-lo, e por isso teve de fugir da casa do pai; o tio Labão o enganou [...]. Foi obrigado a se afastar de Labão de maneira clandestina [...]. Teve de conviver com o mau caráter do filho Rúben [...] a traição e a crueldade de Simeão e Levi para com os siquemitas;
depois precisou suportar a dor da perda da amada esposa [...] o fim inesperado de José; e para completar tudo isso, por causa da fome, foi forçado a descer ao Egito, uma terra estranha, onde morreu..." (Comentário Bíblico Popular - Volume 1 - Antigo Testamento).
Afinal, o que Jacó fez de errado?
1. Aproveitou-se da fraqueza de seu irmão - vamos ler detalhes em Gênesis 25.29-34. Naquela época, o direito de primogenitura (o primogênito, ou o filho mais velho) era muito importante. Quando morria o pai, recebia ele porção dobrada na distribuição dos bens de família (Dt 21.17). Esaú, por ter nascido primeiro, era que detinha este direito, mas Jacó comprou-o por um valor aviltante, injusto. A injustiça é uma das causas de grandes problemas nas famílias, em nossos relacionamentos e no mundo atual. O cristão deve extirpar de sua conduta a injustiça e a exploração das fraquezas dos outros para obter vantagem (professor: aproveite este momento para exemplificar algumas condutas incorretas, tais como pressionar alguém para fazer algo que não deseja, fazer um negócio injusto - .
2. Mentiu descaradamente - leia os detalhes em Gênesis 27.6-10, 18-19 e 24. Jacó e Rebeca se aliaram para enganar Isaque, que nesta época estava cego (Gn 27.1). A mentira é um pecado especialmente incentivado por Satanás, é ele o pai da mentira (João 8.44). Definitivamente, nós não precisamos de qualquer desonestidade para recebermos as bênçãos de Deus!
Professor: incentive os alunos a refletirem sobre honestidade, procurando alertá-los que a mentira e o engano são destruidoras da confiança, da fidelidade e das verdadeiras amizades, além de ser nitidamente contrário à vontade de Deus.
As consequências dos pecados de Jacó: ódio, brigas na família, separação, tristeza - Gn 27.4145. O pecado sempre traz consequências, ainda que não sejam imediatas.
Jacó agora é um fugitivo e tem que enfrentar aquilo que semeou. Parte para uma terra distante, Padã-Arã, onde viviam seus parentes.
Professor: mostre num mapa o local onde Jacó morava (Canaã, atual Palestina) e para onde fugiu de Esaú (Padã-Arã na região de Harã, atual sul da Turquia).
O sonho de Jacó (Gn 28.10-15):
- Onde ele se encontrava? (em viagem)
- O que ele utilizou como travesseiro? (pedras)
- O que ele sonhou? (com uma escada cujo topo alcançava o céus, e os anjos subiam e desciam por ela)
- Quem lhe apareceu no sonho? (Deus)
Neste sonho, Deus lhe promete 3 coisas:
1. A terra (Gn 28.13)
2. Que sua descendência será enorme (Gn 28.14)
3. Que estaria com ele (Gn 28.15)
Professor: não dê as respostas de imediato, incentive-os a buscarem nos versículos os detalhes, assim você enriquecerá o interesse de seus alunos pela história
Apesar de tantos erros e pecados de Jacó, Deus o amava, e o guiaria a uma nova vida. Deus também nos ama, apesar de nossos pecados!
Jacó chega a Padã-Arã e conhece Raquel, sua futura esposa, e seu tio Labão (irmão de Rebeca, sua mãe). Qual foi a proposta de Jacó para Labão (Gn 29.18)?
O que aconteceu no dia do casamento? Gn 29.22-26. Jacó sentiu o gosto amargo de ser enganado - teve que trabalhar mais 7 anos para obter Raquel - Gn 29.30. Infelizmente, ele seria enganado várias vezes por seu sogro (Labão), mas o Senhor estava com ele, ajudando-o e fazendo-o prosperar.
Jacó decide retornar à sua casa após 20 anos, em obediência ao que Deus lhe ordena - Gn 31.13, 38-41. Na volta, Deus muda seu nome para "Israel" - que significa "que luta como príncipe", por ter lutado com o anjo do Senhor - Gn 32.28.
Nota: a luta de Jacó não foi contra um homem comum, mas contra o anjo do Senhor - representando uma luta de oração (Oséias 12.3-4). Vemos aí a fé de Jacó, em insistir na luta e na bênção, pois sabia que sua vida precisava de mudança e da aprovação de Deus.
Humilde, se arrepende de ter enganado seu irmão Esaú, e reconcilia-se com este - Gn 33.4-5. Fonte: http://www.ebdonline.com.br/licao9.htm
Crise à Noite (32.24-32) Comentário Biblico Belcon - Pentateuco
Jacó tinha enviado todos os outros para a margem sul do vau de Jaboque e passado a noite só (24). Pelo menos no começo. Na escuridão, um varão, que no versículo 30 se identifica como Deus, lutou com Jacó. Durante a luta, Jacó teve um quadril deslocado, mas prolongou o combate insistindo que não deixaria de lutar até que o abençoasse (26). Jacó precisava desesperadamente de ajuda, mas antes de obtê-la tinha de confessar o pecado que estava simbolizado pelo seu nome, “agarrador de calcanhar ou enganador”.
Em resposta à luta, Deus mudou seu nome para Israel (28), “aquele que luta ou prevalece com Deus”. A mudança de nome, como se deu com Abraão e com Sara, indicava mudança de status e mudança do ser interior. Jacó não tinha certeza de quem estava lutando com ele até ao término do combate. Levantou-se e, mostrando sua nova mentalidade, chamou o lugar Peniel (30), que significa “face a face com Deus”. Sua própria inaptidão física lhe seria testemunha constante de que a batalha realmente havia ocorrido. Seus descendentes também tinham de comemorar o fato abstendo-se de comer a coxa (32), ou o músculo do nervo ciático, de animais que costumavam comer.
Em 32.22-30, vemos como “Jacó se Torna Israel”. 1) Jacó, o suplantador, 27; 2) Jacó, o lutador, 24-26; 3) Jacó, o prevalecedor, 28 (G. B. Williamson).
A luta noturna de Jacó gerou as características básicas das experiências espirituais significativas de homens e mulheres do Antigo e do Novo Testamento. Charles Wesley entendia que o episódio de Peniel era um tipo da experiência cristã em que se baseou para compor seu famoso hino “Vêm, Tu, o Desconhecido”.
O fato de o pecado contra os outros também ser um ato que afeta a relação de Deus com o homem é central neste episódio. Jacó não tinha de enfrentar somente Esaú; teve de enfrentar Deus em primeiro lugar. Aliás, Deus o enfrentou na agitação da culpa para levá-lo a um pleno reconhecimento da pecaminosidade do seu ser e da necessidade de mudança radical.
Jacó lidava com um problema difícil. Se ele não conseguisse resolver realisticamente sua alienação de Esaú, ou procurasse tratá-la de maneira desonesta e inadequada, ele corria o risco de inflamar ainda mais a raiva de Esaú. Semelhantemente, se ele não confessasse seu pecado a Deus, ele incorreria no desgosto divino.
A princípio, Jacó tendeu a se servir de expedientes impróprios. Ele temia o poder de Esaú e amava a vida e a riqueza que tinha. Estava inclinado a sacrificar parte de seu séqüito a Esaú para escapar com a vida e algumas posses. Resolveu, então, enviar presentes e mediadores entre ele e Esaú. Na oração, reconheceu que era indigno, mas não admitiu que era pecador. Queria a bênção, mas detestava repudiar sua natureza enganosa.
Mas Jacó foi vitorioso, porque se firmou em sólida base espiritual no decorrer da luta. Afirmou o domínio de Deus sobre sua vida e reivindicou as promessas que Deus lhe deu em Betei e em Harã. Apoiou seu futuro na validade e fidelidade de Deus em cumprir o que havia prometido. Declarou suas necessidades, pediu ajuda e, com determinação, esperou a bênção, ainda que lhe custasse a confissão do pecado de sua perversão interior. Testemunhou publicamente acerca da ajuda de Deus dando um nome ao lugar.7 Jacó estabeleceu uma máxima evangélica básica: fé é aceitação da misericórdia imerecida de Deus.
Em 32.9-12,24-30, vemos onde “Deus Confronta o Homem pela Segunda Vez”. 1) Um homem cujos recursos não bastavam, 9-12; 2) Um homem sozinho com Deus, 24; 3) Um homem que não receberia uma negativa como resposta, 26; 4) A confissão que traz a bênção, 27-30 (A. F. Harper).
Crise à Noite (32.24-32) Comentário Biblico Belcon - Pentateuco
Jacó tinha enviado todos os outros para a margem sul do vau de Jaboque e passado a noite só (24). Pelo menos no começo. Na escuridão, um varão, que no versículo 30 se identifica como Deus, lutou com Jacó. Durante a luta, Jacó teve um quadril deslocado, mas prolongou o combate insistindo que não deixaria de lutar até que o abençoasse (26). Jacó precisava desesperadamente de ajuda, mas antes de obtê-la tinha de confessar o pecado que estava simbolizado pelo seu nome, “agarrador de calcanhar ou enganador”.
Em resposta à luta, Deus mudou seu nome para Israel (28), “aquele que luta ou prevalece com Deus”. A mudança de nome, como se deu com Abraão e com Sara, indicava mudança de status e mudança do ser interior. Jacó não tinha certeza de quem estava lutando com ele até ao término do combate. Levantou-se e, mostrando sua nova mentalidade, chamou o lugar Peniel (30), que significa “face a face com Deus”. Sua própria inaptidão física lhe seria testemunha constante de que a batalha realmente havia ocorrido. Seus descendentes também tinham de comemorar o fato abstendo-se de comer a coxa (32), ou o músculo do nervo ciático, de animais que costumavam comer.
Em 32.22-30, vemos como “Jacó se Torna Israel”. 1) Jacó, o suplantador, 27; 2) Jacó, o lutador, 24-26; 3) Jacó, o prevalecedor, 28 (G. B. Williamson).
A luta noturna de Jacó gerou as características básicas das experiências espirituais significativas de homens e mulheres do Antigo e do Novo Testamento. Charles Wesley entendia que o episódio de Peniel era um tipo da experiência cristã em que se baseou para compor seu famoso hino “Vêm, Tu, o Desconhecido”.
O fato de o pecado contra os outros também ser um ato que afeta a relação de Deus com o homem é central neste episódio. Jacó não tinha de enfrentar somente Esaú; teve de enfrentar Deus em primeiro lugar. Aliás, Deus o enfrentou na agitação da culpa para levá-lo a um pleno reconhecimento da pecaminosidade do seu ser e da necessidade de mudança radical.
Jacó lidava com um problema difícil. Se ele não conseguisse resolver realisticamente sua alienação de Esaú, ou procurasse tratá-la de maneira desonesta e inadequada, ele corria o risco de inflamar ainda mais a raiva de Esaú. Semelhantemente, se ele não confessasse seu pecado a Deus, ele incorreria no desgosto divino.
A princípio, Jacó tendeu a se servir de expedientes impróprios. Ele temia o poder de Esaú e amava a vida e a riqueza que tinha. Estava inclinado a sacrificar parte de seu séqüito a Esaú para escapar com a vida e algumas posses. Resolveu, então, enviar presentes e mediadores entre ele e Esaú. Na oração, reconheceu que era indigno, mas não admitiu que era pecador. Queria a bênção, mas detestava repudiar sua natureza enganosa.
Mas Jacó foi vitorioso, porque se firmou em sólida base espiritual no decorrer da luta. Afirmou o domínio de Deus sobre sua vida e reivindicou as promessas que Deus lhe deu em Betei e em Harã. Apoiou seu futuro na validade e fidelidade de Deus em cumprir o que havia prometido. Declarou suas necessidades, pediu ajuda e, com determinação, esperou a bênção, ainda que lhe custasse a confissão do pecado de sua perversão interior. Testemunhou publicamente acerca da ajuda de Deus dando um nome ao lugar.7 Jacó estabeleceu uma máxima evangélica básica: fé é aceitação da misericórdia imerecida de Deus.
Em 32.9-12,24-30, vemos onde “Deus Confronta o Homem pela Segunda Vez”. 1) Um homem cujos recursos não bastavam, 9-12; 2) Um homem sozinho com Deus, 24; 3) Um homem que não receberia uma negativa como resposta, 26; 4) A confissão que traz a bênção, 27-30 (A. F. Harper).
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top1
"Abraão, Isaque e Jacó estão entre as mais importantes pessoas do Antigo Testamento. Isto não se deve ao seu caráter pessoal, mas ao caráter de DEUS. Eles foram homens que conquistaram o respeito relutante e até mesmo o medo de seus colegas. Eram ricos e poderosos, e ainda assim, os três foram capazes de mentir, enganar e agir com egoísmo. Eles não eram os heróis perfeitos que poderíamos ter esperado; em vez disso, eram exatamente como nós; tentavam agradar a DEUS, mas não conseguiram. " (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 56).
CONHEÇA MAIS - *Jacó
"Era o terceiro no plano de DEUS para iniciar uma nação descendente de Abraão. O sucesso deste plano se deu mais 'apesar de' do que 'em razão da vida de Jacó. Antes de Jacó nascer, DEUS prometera que seu plano se desenvolveria através dele, e não de seu irmão gêmeo, Esaú. Embora os métodos de Jacó nem sempre fossem respeitáveis, suas habilidades, determinação e paciência tinham de ser reconhecidas. Ao acompanharmos sua vida desde o nascimento até à morte, vemos a mão de DEUS trabalhando." Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 46.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top2
"Jacó fazia tudo, o certo e o errado, com grande zelo. Ele enganou seu próprio irmão Esaú, e seu pai, Isaque. Ele lutou com DEUS, e trabalhou catorze anos para se casar com a mulher que amava. Por intermédio de Jacó, aprendemos como um forte líder pode, também, ser um servo. Também vemos como ações erradas sempre voltam para nos perturbar.
Depois de enganar Esaú, Jacó correu para salvar sua vida, viajando mais de 640 quilômetros até Harã, onde vivia seu tio, Labão. Pelo caminho, ele recebeu uma mensagem do Senhor, em um sonho, e deu a esse lugar o nome de Betel. Em Harã, Jacó se casou e iniciou uma família" (Extraído de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 58).
Reproduza o mapa abaixo para mostrar aos alunos a rota feita por Jacó até Padã-Ara.
SUBSÍDIO DIDÁTICO top3
Professor, reproduza o esquema da página ao lado no quadro. Utilize-o para enfatizar as características de Jacó antes do seu encontro com DEUS e depois. Ressalte que somente DEUS pode mudar o nosso caráter.
SE VOCÊ QUER AJUDAR ESSE BLOG A MANTER O SEU TRABALHO NO AR, ENTÃO CLIQUE EM NOSSOS ANÚNCIOS. OBRIGADO
Nenhum comentário:
Postar um comentário