A última pesquisa Ibope que mostrou o ex-presidente Lula com 35% das intenções de voto foi muito mal recebida pelo empresariado de modo geral.
Embora, como o próprio Lula gosta de ressaltar, os ricos nunca ficaram tão ricos como durante o seu governo, a possibilidade do Brasil voltar a ser governado por ele deixa em pânico os que apostam numa retomada econômica baseada no equilíbrio fiscal e no respeito às leis do mercado.
À coluna, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, resumiu o sentimento que domina os seus pares:
“Lula assusta porque ninguém quer ver o País quebrado de novo. Precisamos gastar só aquilo que arrecadamos”, afirma.
Para ele, o sucesso de Lula se deve a uma campanha populista, que não se preocupa com propostas consistentes para o crescimento econômico. “Os governos petistas quebraram o País. Não podemos ser uma Grécia”, reforça.
Apesar dos solavancos, Barbato está otimista com os rumos da economia. Diz que o seu setor mostra recuperação pelo terceiro mês consecutivo e que deverá crescer 4% em 2017.
–Por isso, Lula assusta, e assusta bastante.
Procurado pela coluna, o Instituto Lula informou, por meio de sua assessoria, que não vai comentar a posição da Abinee.
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