Justiça recebe denúncia contra Haddad por uso de caixa 2 em campanha para Prefeitura de SP - Se Liga na Informação





Justiça recebe denúncia contra Haddad por uso de caixa 2 em campanha para Prefeitura de SP

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Juiz eleitoral diz que ex-prefeito segue na condição de acusado e terá audiência em julho. Ação envolve mais quatro pessoas.




O juiz Francisco Shintate da primeira Zona Eleitoral de São Paulo recebeu a denúncia contra o ex-prefeito Fernando Haddad do PT feita pelo promotor eleitoral Luiz Henrique Dal Poz, que denunciou o ex-prefeito de São Paulo e mais quatro pessoas por uso de caixa 2 em campanha. O juiz disse que Haddad segue na condição de acusado - ainda não é réu - e marcou audiência com a defesa do petista para o dia 15 de julho.

A investigação começou em 2016, com o fatiamento da Operação Lava Jato, a partir das delações do empresário Ricardo Pessoa, da UTC

Pessoa disse que, depois da campanha eleitoral de 2012, recebeu a visita do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Segundo o empresário, Vaccari queria que a UTC pagasse uma dívida do partido com uma gráfica, no valor de R$ 3 milhões.

De acordo com o promotor Luiz Henrique Dal Poz, o pedido de contribuição foi renegociado para R$ 2,6 milhões. Segundo Dal Poz, a campanha de Haddad usou notas fiscais inidôneas para prestar contas.

O G1 entrou em contato com a assessoria de Haddad que afirmou em nota:

"O ex-prefeito Fernando Haddad, por meio de sua assessoria, informa que o juiz Francisco Schintate, da 1ª zona eleitoral, confirmou que a denúncia apresentada pelo promotor Luiz Henrique Dal Poz apenas cumpriu as formalidades legais. O juiz marcou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho. Depois disso, ele definirá o prazo para apresentação da defesa. Antes disso, não há como o ex-prefeito ser considerado réu.

Sobre a denúncia do promotor, Fernando Haddad afirma que sua defesa vai questionar a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, dado que, em fevereiro de 2013, a prefeitura, sob gestão de Haddad, suspendeu a obra do túnel da avenida Roberto Marinho, em São Paulo, contrariando interesses do empreiteiro."

Fonte: G1

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