ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: VOCÊ PODE TER PACIÊNCIA NO SOFRIMENTO! - Se Liga na Informação





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: VOCÊ PODE TER PACIÊNCIA NO SOFRIMENTO!

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Texto Básico:  Provérbios 16.32 – NVI


“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar 
uma cidade”. (Pv 16.32 – NVI).
Gostamos de pertencer ao grupo.
As crianças tem a turminha e os adolescentes tem a tribo. Todos nós buscamos relacionamentos com quem temos afinidade. O problema, porém, surge quando estamos próximos de pessoas com quem não nos identificamos.
Como lidar com um parente, com um vizinho, com um colega de trabalho ou (pasmem!) com um irmão na fé, cujas características nos incomodam? Ou pior, quando ele nos provoca intencionalmente?

1 – ENQUANTO A PROVAÇÃO NÃO ACABA E A BENÇÃO NÃO CHEGA...

Estamos sempre desejando algo que nos traga sensações, emoções e sentimentos agradáveis.
Boa parte da nossa vida consiste em buscar o prazer e evitar a dor e o sofrimento. Entretanto, embora possamos provocar algumas circunstâncias e evitar outras, não podemos provocar todas e nem evitar todas. Muito menos, controlá-las! Em casos assim, só nos resta superá-las! Mas, como suportar uma adversidade e conseguir sair inteiro dela?
Em meio às pressões, você pode perseverar, aguardar, insistir, como aquela palmeira que, sob o vento forte, enverga, mas volta ao seu estado original depois que o vento passa. Porque a paciência de Deus está em você, enquanto fruto do Espírito!
Como ser paciente com quem lhe persegue? Como ser paciente com pessoas difíceis? Sabemos que as pressões fazem parte da vida. No entanto, a vitimização vai resolver os problemas que surgem?
Assumir a responsabilidade pela história da sua vida, por mais que dê trabalho, vai fazer toda a diferença (Tg 1.2-4)! Como ser paciente em situações difíceis? Será que a paciência tem alguma coisa a ver com a fé?

2 – APRENDENDO E DESENVOLVENDO A RESILIÊNCIA

O fruto do Espírito é... longanimidade (Gl 5.22). E a palavra grega traduzida por longanimidade1 também pode ser traduzida por paciência, perseverança e firmeza.
Uma pessoa longânima é constante, é persistente, é resignada2, é resiliente3. Uma pessoa resiliente, diante dos problemas da vida, vai desenvolvendo certa capacidade de superar as adversidades e se reequilibrar, transformando as experiências negativas em lições e maturidade (Rm 5.3,4).
A longanimidade é a paciência com quem nos irrita ou nos persegue. É, também, aquele ânimo longo, que capacita o cristão a suportar a tribulação, a não revidar o mal, a ser paciente com as falhas alheias, evitando ser leviano diante dos comentários a respeito de terceiros.
Essa virtude contribui para o cristão ser firme, sem perder o equilíbrio, evitando ser grosseiro com as pessoas, e ficar ruminando ressentimentos. Pois, o longânimo é paciente. Sabe esperar! Quando amadurecemos na paciência, conseguimos conviver com pessoas difíceis, suportar sofrimentos, aguardar algo ou alguém que demora (em paz), por saber que Deus tem a hora certa para cada coisa acontecer em nossas vidas.

Tenhamos um longo ânimo, lançando sementes, com expectativas, mas, sem desespero! Quando Tiago recomenda paciência aos seus leitores (Tg 5.7), ele aponta para o trabalho de um agricultor que lança a semente do que deseja colher, mas não fica afobado, perplexo, desesperado pela hora que a semente vai germinar e a planta vai crescer, florescer e frutificar. Pelo contrário, ele “aguarda que a terra produza a preciosa colheita e... espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera”. Resumo: faça a sua parte, dê o seu melhor, um dia de cada vez, e vá vivendo.
Ou seja, espere agindo! Mesmo sob pressão, motive-se, em vez de ficar se lamentando. No versículo seguinte (Tg 5.8), somos exortados à paciência, ao cuidado com nosso mundo interior – o nosso coração, evitando um ambiente inundado de críticas, reclamações, queixas e julgamentos, pelo fato de estarmos nos preparando para o encontro com o Senhor da Igreja, que vem nos buscar para vivermos com Ele para sempre! Que nós mesmos nos motivemos, alimentando nosso coração com esperança, nutrindo a alma com a expectativa de que a hora da colheita vai chegar!
Na pressão, tenha um longo ânimo, aprendendo e desenvolvendo a resiliência, a capacidade de voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido tensão, como uma vara de salto em altura, que se enverga até certo limite, sem se quebrar, e depois retorna à forma original, lançando o atleta para o alto. Tiago 5.9-11 cita o sofrimento dos profetas e a fé resistente de Jó como referência para a vida cristã. Ou seja, foque na chegada e suporte a fadiga da corrida. Admita suas fragilidades, compreenda sua realidade e seja paciente consigo mesmo, fazendo o mesmo com os outros, que também tem seus limites de maturidade e suas batalhas diárias.

3 –SEM PERDER A CONEXÃO COM DEUS

Já sabemos que a Bíblia nos recomenda a viver bem com as pessoas, amando-as, entendendo-as, tolerando-as. No entanto, para que consigamos nos revestir de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência (Cl 3.12), precisamos ser controlados (dominados, vencidos) pelo Espírito Santo.
Leia o imperativo bíblico: “Enchei-vos!” (Ef 5.18). Não se trata de mera sugestão, que pode ser desobedecida por uma elite espiritual, muito menos um privilégio concedido a alguns poucos cristãos
especiais. É uma ORDEM divina! E é para TODOS os crentes!
Quais as marcas de uma vida no Espírito, no relacionamento com Deus? Foco em Deus: a) cantando e louvando de coração – em espírito e em verdade (Jo 4.23,24); b) dando sempre graças por tudo em nome de Jesus – esta é a vontade de Deus. (1Ts 5.18). Pessoas cheias de Deus confiam no caráter dEle e no poder que Ele tem. Deus é soberano e bondoso, sobre tudo e todos! Olhar para Deus alonga o nosso pavio curto e renova o nosso ânimo para continuar suportando as pressões diárias, que assaltam a todos os mortais.
Quais as evidências de uma vida no Espírito, no relacionamento com os irmãos? Incentivo, suprimento, comunhão: a) falando uns aos outros com salmos – com toda a sabedoria (Cl 3.16); b) sendo submissos, uns aos outros – pois todos são um em Cristo Jesus (Gl 3.28). Pessoas cheias de Deus são diferentes, mas não são independentes. Não cooperam por motivos pessoais, mas funcionais.
Conectado a Deus, você terá um longo ânimo, uma grande paciência para suportar o que for, fazendo coisas boas e com boas motivações.
Se formos espiritualmente pacientes, conseguiremos ignorar as ofensas e resistir às crises que nos sobrevêm. Seremos pessoas melhores no trato com os outros e seremos felizes, mesmo antes da bênção chegar, pelo fato de termos aprendido a viver tranquilos, serenos, por mais que a tribulação demore a ir embora e por mais que a bênção demore a chegar.
Por que ficar tão irritado quando interrompem você? Interrupções fazem parte da vida! Ou você se prepara para os imprevistos e compreende que o mundo não gira em torno de sua agenda, ou você vai
tombar! Por que se estressar com os muitos afazeres? Só temos vinte e quatro horas por dia. Ou você administra suas prioridades e assume que não dá para fazer tudo ao mesmo tempo, ou você vai tombar! Por que perder o equilíbrio com pessoas e coisas irritantes? Não vale a pena! Ou você aprende a lidar com isso, ou vai tombar!
Veja o seu sofrimento com um olhar espiritual e ria mais das dificuldades (Pv 17.22), exercitando o amor cristão com as pessoas difíceis (1Co 13.4) e sempre dependendo de Deus para conseguir isso (Sl 37.7).

1 - Gr. Makrothumia.
2 - Tolerante, transigente, condescendente.
3 - Resiliência é o poder de recuperação, é elasticidade. É a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois
de uma tensão. Um elástico que volta ao seu estado original, depois de esticado, serve como exemplo.

PARA PENSAR E AGIR
Qual a diferença entre ser paciente e ser preguiçoso?
As atividades da Igreja contribuem para sermos mais pacientes ou estressados?
O que você vai fazer, a partir desta semana, para ser uma pessoa mais paciente?


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