Discernimento de Espíritos – Um Dom Imprescindível - Se Liga na Informação





Discernimento de Espíritos – Um Dom Imprescindível

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o discernimento para os cristãos abrange mais do que distinguir espíritos; trata-se também de usar a razão para tomar decisões no dia a dia. Como cristãos comprometidos com a igreja e uma vida de adoração, a prática do discernimento é um desafio para estarmos atentos à rotina e identificarmos a interação de Deus conosco, reconhecendo a oportunidade para rejeitar o mal, buscar uma vida de santidade e praticar o amor e a justiça para abençoar as pessoas ao nosso redor. Em Cristo, guiados pelo Espírito Santo, podemos refinar nosso discernimento a fim de identificar a vontade de Deus para nossa vida e responder à voz divina.

O QUE É DISCERNIMENTO
      O discernimento é uma prática espiritual que todo crente deve desenvolver no seu relacionamento com o Senhor. O apóstolo Paulo recomendou aos filipenses que eles crescessem em sabedoria e conhecimento para que pudessem escolher as coisas excelentes. Assim, poderíam viver sem culpa e agradar a Deus até a volta de Cristo (Fp l .9-11). Ter sabedoria e conhecimento remete a discernir, julgar ou escolher entre duas ou mais opções. O conselho paulino, então, expressa que devemos desenvolver uma reflexão crítica que nos ajude na nossa santificação para sermos melhores servos de Deus e cumprirmos os propósitos divinos na nossa vida.
        Praticar o discernimento é reconhecer quando Deus está se comunicando com alguém, ou se é alguma distração. Como escreveu Richard Peace, teólogo e professor de formação espiritual, discernimento é uma maneira para distinguir as diversas vozes, impulsos, conselhos e intuições. Isso não é fácil para aqueles que vivem uma rotina carregada de atividades. A sensibilidade do reconhecimento depende da intimidade que se tem com o Senhor, de quanto se está atento para ouvir e seguir as orientações dadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.11 -16). Terão dificuldades em identificar a voz divina aqueles que não buscam a presença do Senhor.
       O uso do discernimento considera tanto a tomada de decisão em assuntos corriqueiros da vida humana como também o discernimento de espíritos. Há diferentes tipos de discernimentos porque as escolhas também variam. O teólogo A. W. Tozer exemplifica esse ponto no seu artigo "Como o Senhor guia". Ele classificou quatro tipos de escolhas com que os cristãos se deparam no cotidiano. As duas primeiras estão relacionadas às coisas que foram proibidas ou permitidas por Deus e estão registradas na Bíblia. A terceira é aquela em que usamos o bom senso, a inteligência e a preferência que Deus nos dá. A quarta refere-se aos problemas que não se encaixam nas três anteriores, por isso exigem atuação especial do Senhor para evitar enganos. Independentemente do tipo de escolha, podemos perceber que o Senhor é quem guia em todas elas, seja uma decisão simples ou complicada.
        A passagem de l Coríntios 12.8-10 fala sobre dons espirituais relacionados ao ato de discernir; são eles: sabedoria, conhecimento e discernimento de espíritos. Seguindo a interpretação dos assembleianos brasileiros, como expresso na Declaração de fé das Assembléias de Deus, "o dom da sabedoria é um recurso extraordinário proveniente do Espírito Santo, cuja finalidade é a solução de problemas igualmente extraordinários" (p. 173). É para resolver algo que está além das condições humanas e que só a intervenção divina soluciona. O outro dom, o do conhecimento, é uma compreensão que também só provém de Deus, manifestada pelo Espírito Santo. Da mesma forma é o discernimento de espíritos: só pelo Espírito Santo é possível identificar as imitações malignas. Esses dons apresentados em 1 Coríntios 12 são aqueles relacionados a situações excepcionais que somente a atuação divina pode solucionar, independentemente do esforço ou da inteligência humana. Na classificação de Tozer, são esses os casos do quarto tipo de escolha.
        Nós, que vivemos o período da igreja, temos o privilégio de desfrutar da operação do Espírito Santo no mundo. Podemos ter conhecimento da vontade de Deus porque o Espírito Santo foi dado à igreja e a cada crente para nos guiar em toda a verdade (Jo 16.12-15). Essa atuação é consequência de Pentecostes (At 2). Dessa forma, nossa capacidade de discernir qualquer que seja o caso, algo básico do cotidiano ou uma situação impossível, depende de quanto estamos aptos a escutar a voz divina.
      Esse privilégio, no entanto, pode se tomar uma distração que confunde o ato de julgamento da pessoa. Isso ocorre quando se fala que Deus disse algo quando, na verdade, Deus não disse. Embora seja resultado da ação do Espírito Santo, há o risco de subestimar ou superestimar a voz divina, acrescentando ou reduzindo a mensagem conforme a vontade pessoal desejar. Esse tipo de abuso é um perigo porque impede alguns de viverem de maneira que glorifique o nome de Deus, levando outros a desconfiarem da atuação do Espírito Santo e escandalizando outros, que se afastam da presença do Senhor. A manifestação do Espírito Santo é vista com reservas por alguns, que acreditam que as pessoas se deixam dominar pelas emoções. O desafio, então, é deixar que Deus use mente e emoções.

A MENTE RENOVADA E 0 DISCERNIMENTO
       A base do discernimento pessoal está apresentada no ensino de Paulo. Com base em Romanos 12.1,2, é preciso ter compromisso com Deus, a mente renovada e uma vida em comunhão com uma igreja. Dessa forma, a vontade de Deus pode ser conhecida. Esses são elementos imprescindíveis para a vida cristã, não só para discernir o bem do mal.
       Ter compromisso com Deus significa entregar a vida ao Senhor. Esse pensamento paulino é identificado por A. W. Tozer em "Como o Senhor guia". Segundo o autor, para ter discernimento, é fundamental que o crente se dedique à glória de Deus e se entregue ao senhorio de Jesus Cristo. A natureza humana é pecaminosa, "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23). Portanto, o primeiro passo é ter consciência dos pecados e confessá-los ao Senhor. Devemos, então, ter uma vida santa e nos oferecer por completo ao Senhor - física, espiritual e emocionalmente, isso é o culto racional. Essa atitude de ter compromisso com Deus leva à transformação de vida. Antes era o pecado que dominava a pessoa, mas, em Cristo, o pensamento e as emoções são trabalhados por Deus (Rm 8.9, 10).
         Aqueles que não se dedicam à santificação não são capazes de andar segundo o Espírito de Deus porque não é esforço humano que transforma, mas Cristo (Rm 8.1-4). Estar em Cristo é não viver pelo pecado, mas sim ser guiado pelo Espírito Santo. Segundo Craig Keener, em A mente do Espírito, "racional" significa que a mente determinará como o corpo servirá a Deus. Assim, "a mente renovada discerne a vontade de Deus (12.2), inclusive o lugar em que o indivíduo pode ser produtivo no corpo de Cristo (12.3-8)" (p. 229). A transformação é a reversão do intelecto corrompido, porque a mente degenerada não consegue avaliar a vontade de Deus. Pela fé em Cristo, a vida pecaminosa é transformada em uma vida reta. Assim, a renovação da mente significa deixar o pecado e viver de acordo com os padrões divinos, tendo em vista não o presente, mas a era vindoura. O resultado é o cristão usar seu corpo para servir a Cristo.
        Tendo uma vida dedicada ao Senhor com uma mente guiada pelo Espírito, o cristão ainda precisa estar ligado a outros crentes. Estar em comunhão com a igreja, ou o corpo de Cristo, significa cuidar dos membros (Rm 12.4), aprender a viver em submissão aos outros (Rm 12.5), sobretudo à liderança. Estar em comunhão com os irmãos e as irmãs ajuda a entender a operação divina por meio do Espírito Santo e a esclarecer a vontade de Deus. Isso porque há um vínculo entre os membros: um sente quando o outro está enfrentando problemas ou dúvidas, sendo capaz de encorajar e dar assistência quando necessário. Nos versos 1 e 2 de Romanos 12, vemos que o discernimento da vontade de Deus para nossa vida é resultado da atividade mental humana. O culto racional dispensa "truques mágicos" e não pode ser reduzido a emoções. Tendo um relacionamento sólido com o Senhor, o Espírito Santo trabalha em nossa vida por completo, e assim somos capazes de reconhecer o que é bom da perspectiva divina.

0 DISCERNIMENTO NA PRÁTICA
      As Escrituras, por meio da operação do Espírito Santo, desempenham um papel importante na vida humana (Cl 3.16) e servem de controle para a prática do discernimento. Por meio delas, aprendemos sobre a salvação, Deus e sua revelação em Jesus, e nossa fé é fortalecida. O texto bíblico é a referência do cristão, e nenhuma mensagem que lhe é entregue está acima do texto inspirado pelo Espírito Santo. Isso aponta para as limitações do discernimento humano. Embora tenhamos a capacidade de avaliar o que é moralmente certo ou errado, as mensagens recebidas são uma garantia interna de que Deus está conosco e não podem ser impostas as outros como regra.
       A oração é uma ferramenta fundamental para o discernimento, por se tratar de relacionamento e comunicação com Deus. Como se ora, no entanto, precisa ser avaliado. Se o objetivo é a busca por melhor compreensão, a oração não deve ser interces- sora ou peditória. Ao contrário, é uma conversa em que se fala e, em seguida, se cala para ouvir; é uma oportunidade para se ficar em silêncio na presença do Senhor.
       O discernimento pode ser tanto pessoal quanto coletivo. Por pertencer a uma igreja local, muitas vezes surgem ocasiões em que é preciso decidir sobre algo que afetará todos os irmãos e irmãs. A prática do discernimento em grupo, como explica Nancy Bedford em "Pequenas ações contra a destruição", envolve seguir o caminho de Jesus Cristo com criatividade, levando em consideração não só a vida pessoal, mas também o impacto das suas ações na família, na igreja, no bairro, no trabalho e outras dimensões da nossa vida social. Isso demanda organização de grupos de oração, análise dos problemas e reflexão para busca de possíveis soluções.
       Quando discernimos a voz de Deus, é o momento de responder a ela. Essa atitude reflete nosso interesse em nos relacionarmos com o Senhor. São diversas as maneiras como podemos responder: com louvor, arrependimento, quebrantamento, confissão de pecado, agradecimento e mudança de atitude. Essa atitude, então, mostra que estamos abertos a viver e ser transformados conforme a vontade de Deus, e não conforme a nossa própria vontade.

0 DISCERNIMENTO E A BATALHA ESPIRITUAL
      No contexto evangélico brasileiro, em que predominam os que acreditam na manifestação sobrenatural dos dons espirituais, é preciso tomar cuidado para não entender o discernimento como uma prática mágica. Esse tipo de atitude transfere o discernimento a determinadas pessoas que seriam capazes de distinguir as mensagens divinas das demoníacas ou receber informações privilegiadas sobre os eventos. Essa crença cultural, então, pode ser levada para a igreja, e os crentes passam a nomear pessoas que teriam poderes especiais para realizar proezas. São diversas as implicações dessa prática que banalizam a operação do Espírito Santo. Fica no esquecimento que Deus deseja interagir com cada pessoa, e o cristão não é incentivado a submeter-se e a desenvolver um relacionamento com Deus. Corre-se o risco de reduzir a prática do discernimento a emoções. Cria-se a imagem de um Deus oferecedor de coisas materiais.
        Alguns pontos podem servir como referência para avaliar se o discernimento diante de determinada situação é de providência divina. Um bom indicador é observar se a mensagem que recebemos é compatível com a mensagem da Bíblia. Se a consequência dos nossos atos é pecaminosa, Deus certamente não está pedindo que a pessoa tome essa decisão ou se comporte dessa maneira. Além disso, é um bom critério observar a qualidade dos resultados das nossas ações decorrentes da mensagem que recebemos. Outra maneira de avaliar a mensagem recebida é conversando com pessoas de confiança na igreja que frequentamos ou outros crentes.
        Discernimento é para a vida cristã como um todo, e não só para momentos de decisão ou discernimento dos espíritos malignos. Portanto, ter bom discernimento e direção está relacionado a viver na presença de Deus. O relacionamento íntimo se desenvolve por meio da oração, do conhecimento e prática da sua Palavra (Sl 119.105), deixando que nossa mente seja guiada pelo Espírito Santo (1 Pe 5.7) e pedindo por sabedoria quando ela for necessária (Tg 1.5, 6).

                               BATALHA ESPIRITUAL 
- 0 POVO DE DEUS E A GUERRA CONTRA AS POTESTADES DO MAL





                                                  HOMEM CARNAL
Paulo divide em três claras distinções os tipos de homens:
1. O homem carnal (I Cor. 3:1); 2. O homem espiritual (I Cor. 3:1); e 3. O homem natural (I Cor. 2:14).
O homem natural é o homem que ainda não foi regenerado.
O homem espiritual é aquele que já foi regenerado e que está vivendo de acordo com os principias ditados pelo ESPÍRITO, ou seja, vitorioso sobre os antigos impulsos carnais.
O homem carnal é uma espécie de meio-termo entre os dois primeiros. Realmente, converteu-se, pelo que entrou nos primeiros estágios da regeneração; mas continua sendo derrotado por seus próprios antigos impulsos.
ELEMENTO. DA CARNALIDADE:
1. Embora certas pessoas se apresentem como espirituais, na verdade andam vendidas ao pecado, sendo escravas do principio do pecado (Rom. 7:14).
2. Tal pessoa é dotada de uma mente carnal, que está em conflito com DEUS (Rom. 8:7).
3. O homem carnal vive como se não fosse regenerado (I Cor. 3:3).
4. O homem carnal é faccioso (I Cor. 3:4).
5. O homem carnal tem vicias na sua vida, e ignora o cultivo das virtudes espirituais (Gâl. 5:19 ss).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 3. Editora Hagnos. pag. 150-151.
DEMÔNIO, DEMONOLOGIA (Diabo, Satanás)
Duas coisas são indiscutíveis sobre esse assunto: primeira, nem os hebreus e nem os cristãos criaram as elaboradas demonologias e angelologias que, finalmente, vieram a ser aceitas. Segunda, apesar das elaborações, exageros e elementos místicos que entraram no pensamento hebreu e cristão, no tocante aos demônios, essas noções são corretas quanto à temível realidade dos demônios e sua capacidade de influenciar e de apossar-se das pessoas. Que os espíritos malignos existem e exercem poder sobre os homens tem sido uma ideia universalmente aceita. Essa ideia permeia todos os níveis da sociedade, podendo ser encontrada entre as tribos mais primitivas e as civilizações mais avançadas. Essa universalidade fala em favor da veracidade dessas noções, sem importar os exageros e os elementos mitológicos criados em torno do assunto.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 48.
Satanás é o principal poder maligno, e a Bíblia apresenta-o como uma espécie de comandante das forças da malignidade. O poder de Satanás é limitado por DEUS (Jô 1:12.; 2:6), apesar do que ele é muito poderoso, encabeçando um vasto exército do mal (ver Efé, 2:2; 6:12). Porém, sua queda final é certa (Luc. 10:18).
Anjos caídos, poderes e demônios fazem parte do reino das trevas, reino esse que tem o poder de influenciar os homens e de votá-los à perdição.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 311.
                                                    DISCERNIMENTO ESPIRITUAL

Posto que a guerra espiritual é justamente isso: espiritual, deve ser entendida com uma mente espiritual. Em nosso estado natural de pecado, nós não podemos entender as coisas espirituais:
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14).
É necessário usar o “discernimento espiritual” para entender as coisas espirituais. Talvez um dos melhores exemplos de discernimento natural e espiritual está registrado em 2 Reis capítulo 6, que registra a história de uma batalha natural na qual as tropas da nação inimiga da Síria haviam rodeado um pequeno povo chamado Dotã onde o profeta Eliseu estava. Quando o servo de Eliseu, Geazi, viu o grande exército do inimigo, ele teve medo. Eliseu orou para que DEUS abrisse os olhos espirituais de Geazi para que ele pudesse ver as hostes espirituais que o rodeavam e os protegiam. Nesta ocasião, DEUS abriu os olhos espirituais de Geazi e lhe permitiu ver visivelmente as forças superiores de DEUS listadas para a batalha.

A história desta batalha em Dotã é semelhante às condições espirituais na Igreja. Há alguns, como Eliseu, que vêem claramente dentro do reino espiritual. Eles sabem que há um conflito que está ocorrendo, têm identificado o inimigo e reconhecido as grandes forças de DEUS que asseguram a vitória. Há outros como Geazi, que com um pouco de encorajamento, serão capazes de abrir seus olhos espirituais e não serão mais temerosos ou derrotados pelo inimigo. Porém, tristemente, há muitas pessoas que, como aqueles na cidade de Dota, estão dormindo espiritualmente. Eles não sabem inclusive que o inimigo os tem rodeado e está posicionado para ao ataque.

Todos os crentes são chamados a “provar os espíritos” (1 João 4.1). “Provar” significa “testar” os espíritos. Se provar os espíritos isso não significa que estás atuando com incredulidade. Se os espíritos são de DEUS passarão pela prova!


DETECTANDO A PRESENÇA DEMONÍACA
Para derrotar os poderes demoníacos é importante ser capaz de reconhecer sua presença e táticas. O ESPÍRITO SANTO está provido de um dom espiritual especial para este propósito. Este dom é chamado “discernimento de espíritos” (1 Coríntios 12.10).

Discernir significa “descobrir, revisar, fazer uma distinção entre”. O dom de discernimento de espíritos capacita o crente para discernir os espíritos que estão operando nas pessoas. Ele permite descobrir, revelar, e identificar espíritos malignos.

O dom de discernimento de espíritos é muito importante na hora de tratar com poderes demoníacos. Capacita imediatamente a discernir se uma pessoa tem um espírito maligno operando através ou mediante ela. Evita o engano de irmãos de
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espíritos mentirosos, os enganadores. As pessoas com este dom podem reconhecer as táticas malignas e os motivos dos poderes demoníacos.

Por exemplo, algumas surdez e mudez (segundo registro bíblico) podem ser causadas por um espírito ou pode ser o resultado de um acidente ou de enfermidade. O discernimento te permitirá determinar a causa por traz da situação e permitirá o exercício de um ministério específico.

Não são todos os crentes que tem este dom espiritual especial de discernir espíritos. Se um crente não tem este dom existem sinais da presença demoníaca que podem ser observados.

Quando a mulher Ciro fenícia veio a JESUS com o pedido que JESUS expulsasse um espírito imundo de sua filha, ela disse “minha filha está gravemente atormentada por um demônio” (Mateus 15:22). ¿ Como ela entendeu isto? Logo, foi pelos sintomas. A detecção é simplesmente observar o que os espíritos demoníacos fazem a uma pessoa.
Aqui há alguns sintomas de atividades demoníacas:
Indução demoníaca: É reconhecida por um controle incomum pelos demônios. Tal pessoa pode interessar-se pelas práticas ocultas, constantemente atribuindo tudo a Satanás e aos demônios, ou estar mais preocupada com o estudo dos demônios e Satanás.


Opressão demoníaca: Pode ser reconhecida pelos seguintes sinais:
1.Uma atadura física: A “filha de Abraão” a quem JESUS aliviou de um espírito de enfermidade estava atada fisicamente. Ver Lucas 13.10-17. Enfermidade crônica pode ser opressão demoníaca. Nem toda enfermidade é causada por poderes demoníacos. Algumas enfermidades são causadas por uma violação das leis naturais, tais como não comer apropriadamente, o beber água em más condições... Algumas enfermidades são também correção. Um rei na Bíblia que não deu a gloria a DEUS foi ferido com enfermidade intestinal e morreu!
2.Opressão mental: Distúrbios na mente nos pensamentos tal como tormento mental, confusão, dúvida, perda de memória, etc. Falta de descanso, falta de habilidade para raciocinar e escutar os outros; problemas de fala e timidez podem manifestar.

3. Nem todos os problemas mentais são causados por Satanás. Desalento, depressão, desorientação podem ser causadas por alergias a certas comidas ou um balanço químico inapropriado no cérebro. DEUS é capaz de sarar os problemas mentais e…

4. Problemas espirituais: dificuldades extremas em vencer o pecado, incluindo hábitos pecaminosos. Rejeição de soluções espirituais aos problemas. Qualquer tipo de erro doutrinal, incluindo o jugo a objetos e a literatura de cultos.
5.Circunstancias: Os demônios podem criar circunstancias difíceis que são opressoras. Tais circunstâncias usualmente envolvem confusão e podem imediatamente ser identificadas como demoníacas porque DEUS não é o autor de confusão (1 Coríntios 14.33; Tiago 3.16).


Possessão demoníaca: pode ser reconhecida pelos seguintes sinais:
1.Habitação de um espírito imundo: Isto é demonstrado por uma moral básica de impureza. Pode incluir o desejo de andar sem roupa. Para exemplos ver Marcos 5.2 e Lucas 8.27.
2. Força física incomum: Uma pessoa mostra força alem da capacidade normal. Por exemplos ver Marcos 5.3 e Lucas 8.29.
3.Ataques de ira: estes ataques podem vir acompanhados de espuma na boca. Ver Marcos 9.14-29 e Lucas 8.26-39.
4.Resistência as coisas espirituais: Nos registros de Marcos 6.7 e 1.21-28, os demônios conheciam a JESUS, apenas o viram e lhe pediram que os deixassem em paz. O temor do nome de JESUS, a oração e a Palavra e a blasfêmia contra o que é espiritual são sintomas da possessão demoníaca. Blasfêmia excessiva pode ser notada, características físicas transformadas e abruptas mudanças de comportamentos quando se menciona coisas espirituais.
5.Mudanças na personalidade e na voz: Uma pessoa que é normalmente tímida pode apresentar-se agressiva ou violenta. Ações a semelhança da aparência, podem também ser afetada. O caráter moral e a inteligência podem mudar. A voz pode ser alterada. Ver Marcos 5.9.
6.Acompanhamento de aflições físicas: Em casos de possessão demoníaca, estas parecem ser mais comumente aflições do sistema mental e nervoso. (Ver Mateus 9.33; 12.22; Marcos 5.4-5). Pode também incluir uma convulsão. (Ver Marcos 9.14-29).
7.Dano físico auto-flagelo: Em Mateus 17.14-21 está a história do filho de um homem que se lançava a no fogo. Em Lucas 8.26-39 este homem possuído por um demônio se cortava com pedras para auto provocar danos físico.
8.Angustia terrível: Lucas 8.28 relata de um homem que morava nos sepulcros devido aos tormentos tremendos internos causados pela possessão.
9.Incapacidade para a vida normal: Este homem não podia viver na sociedade por isso que vivia nas tumbas do cemitério. Ver Lucas 8.27.
10.Mediante métodos não bíblicos, a habilidade de predizer o futuro e descobrir o que é desconhecido: A mulher em Atos 16.16 que se dizia estar “possuída” por um espírito de adivinhação.
Os quadros seguintes também podem indicar indução, opressão e possessão demoníaca:
1. Obsessiva imoralidade como envolvimento com pornografia, adultério, fornicação, masturbação, homossexualidade, e outros pecados sexuais. Forte compulsão, desordem alimentar, suicídio, autoflagelação, mutilação e assassinato.
2. Uso das drogas e do álcool.
3. Transes, visões, e meditação que não está de acordo com a verdade de DEUS.
4. Emoções tais como medo, ansiedade, depressão, ódio, ira, enfado, orgulho, amargura, negativismo, e crítica.


CONTRA ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM OS DEMONIOS
Aqui estão algumas contra-estratégias espirituais para tratar com os poderes demoníacos.


PREPARAÇÃO PRELIMINAR PARA TI:
A fé vem pelo ouvir a Palavra de DEUS, a palavra específica, “rema”. Começa por edificar a fé em teu próprio coração, lendo o Novo Testamento com uma nova atitude:

- Qualquer coisa que JESUS disse a Seus seguidores que fizessem, comesse a fazer.
- Qualquer coisa que disse que falassem, comesse a falar.
- Se Ele disse que poderiam liberar aqueles afligidos por Satanás, espera então vê-los liberados, creia.
- Se Ele disse para expulsar demônios, então faça em Seu nome e espera que te obedeçam.


Deixa de lado todos os ensinamentos dos homens e as experiências pessoais que já teve. Aceita que o Novo Testamento significa exatamente o que diz. O aceite como verdadeiro e atual e seja um embaixador de CRISTO (2 Coríntios 5.20). Um embaixador nunca duvida do que diz o país que representa e guardará sua palavra.

Antes de ministrar libertação lembre-se que o poder e a autoridade para a libertação vêm de DEUS. É bom estar em contato com ele! Alguns demônios só saem com jejum e oração. Isaías 58 ensina que DEUS honra aquele que se concentra em ministrar às necessidades dos outros.
PREPARAÇÃO PRELIMINAR PARA OUTROS:

Quando há possibilidade de uma equipe de crentes, se deve utilizar para atar e expulsar demônios. JESUS enviou Seus discípulos em pares para este ministério:
“E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos;” (Marcos 6:7).
Isto não significa que não podes ministrar sozinho a um afetado pelo demônio quando te encontras com um, pois há poder na unidade da oração com outros irmãos. Posto que o poder venha da unidade, daqueles que se unem neste ministério de libertação, porem devem estar similarmente preparados com jejú e oração.

Em casos de opressão condução (tais como depressão, enfermidades causadas por demônios, etc.) prepara a pessoa que está por receber o ministério. Eles necessitam ter sua fé edificada sobre a palavra “rema” de DEUS acerca da libertação (isto pode não ser possível nos casos de possessão).

Se você orar pelo afetado por demônio sem a preparação adequada, é como animar aos não crentes a aceitar a JESUS como Salvador sem saberem quem é Ele. Reconhecer seus pecados é necessário para a salvação. Ao compartilhar o Evangelho um ganhador de almas sábio não pressiona por uma decisão rapidamente. Existe um ministério prévio a ser realizado. Instruções adequadas devem ser dadas.

É certo que algumas vezes, DEUS liberta sem estas instruções ao afetado. Mas ao ministrar libertação deves usar cada canal prescrito na Palavra de DEUS para ver a obra completa. Às vezes um dos canais para o poder libertador de DEUS vem apenas por escutar a Palavra, de tal maneira que a instrução é importante. JESUS combinou palavra e ensinamento com saúde e libertação e instruiu a Seus seguidores a fazer o mesmo.


O LUGAR PARA MINISTRAR:
A ministração de libertação àqueles afetados por poderes demoníacos pode ser feita durante uma parte regular dos trabalhos da igreja ou não. Tal ministério não necessita estar confinado somente a seções privadas. Este é um ministério válido da igreja.

JESUS ministrou aos possuídos de demônios como parte regular do serviço (Marcos 1.21-25). Não é necessário esperar que haja um serviço regular para tratar com os poderes demoníacos. JESUS tratou de libertação qualquer momento quando encontrava os demônios.


O TEMPO PARA MINISTRAR: Quando estás pronto para ministrar libertação...
1. Começa com adoração e louvor: entramos em Sua presença (onde há libertação e vida) mediante a adoração louvor. Liberação pode vir mediante o louvor e a adoração, inclusive sem ministrar mediante a oração porque DEUS habita entre os louvores de Seu povo. Quando louvamos, Ele está presente para sarar e libertar.
2. Crie um ambiente de fé: começa fazendo isto e quando ministrar a palavra sobre libertação, também podes necessitar tomar uns passos adicionais para criar um ambiente de fé. A incredulidade impede a ação o poder, inclusive o ministério de JESUS em Nazaré, algumas vezes JESUS afastou os incrédulos quando ministrava (Marcos 5.35-40). Algumas vezes guiou as pessoas fora de suas vilas (um ambiente de incredulidade) tendo em vista a ministrar (Marcos 8.23).
3.Orar primeiro: pedir por discernimento e sabedoria antes que comeces a ministrar liberação. Durante a oração, DEUS pode revelar-te:
4.Uma palavra de conhecimento: fatos específicos e informações sobre uma pessoa e condições de maneira que saberás como orar. Uma “palavra de conhecimento” pode incluir uma profunda sensação de conhecimento, uma certeza em teu espírito, pensamentos, palavras e sentimentos. A palavra de conhecimento pode revelar o que a enfermidade é o por que a pessoa está nesta condição.
5.Um Versículo das Escrituras: A palavra “rema” para esta situação, condição da pessoa ou grupo.
6. Uma visão: imagens em sua mente relacionadas com quem está ministrando.
7. Palavras de fé: palavras especiais de alimento e fé especificamente para o indivíduo.
8.Uma unção especial: um derramamento repentino de poder, que será sentido como um calor, uma confiança sobrenatural.
9.Conduzir uma entrevista breve: isto não é requerido. É opcional e só deve ser feito com a direção de DEUS. DEUS pode te dar palavras específicas de sabedoria sobre a condição da pessoa e não ser necessário entrevista-la. Pelo que se DEUS não te revela sobrenaturalmente algo, não deves usar a entrevista para isto (o diabo é mentiroso). JESUS usou tanto os métodos naturais como os sobrenaturais.

Em ocasiões discerniu a condição das pessoas pelo ESPÍRITO SANTO. Em outra lhes perguntou o que queriam e quanto tempo haviam estado afetados, porem sempre na dispensação do ESPÍRITO SANTO (autoridade). Uma entrevista te ajuda a ganhar informações de tal maneira que podes orar mais especificamente. Também te ajuda a determinar se a pessoa necessita de instruções adicionais antes da oração. JESUS com frequência fazia isto. Perguntou as pessoas com relação a sua fé e logo tratou com as forças negativas da incredulidade antes de ministrar-lhes.

Estude os seguintes exemplos:
- Marcos 5.1-20: JESUS pergunta ao homem endemoniado.
- Marcos 8.22-26: perguntando ao homem cego.
- Marcos 9.14-27: um menino com um espírito maligno.
- Marcos 10:46-52: perguntando ao cego Bartimeu.
 Pergunta a pessoa “Qual é o problema?”. Perguntar o motivo de oração é importante. JESUS libertou a muitos que vieram a Ele sabendo quais eram suas necessidades. Ele pedia a eles mesmos um ato de fé que pode por em movimento o processo de cura (Tiago 5.14-15). Pede uma declaração específica de fé. Só necessita de atos breves. Não necessitas da historia completa ou uma história de vida.


Não trate de canalizar as informações que se Da. Tua função é ministrar libertação. Somente alguns casos únicos pedem privacidade e maior quantidade de tempo para aconselhamento com um conselheiro. Tem conselheiros disponíveis para este propósito.

Quando estás ministrando a uma multidão, é melhor treinar os outros para ministrar contigo e não fazer toda ministração sozinho. JESUS falou que estes sinais seguiriam aos que creem. A obra do ministério havia de ser mediante o corpo, e não mediante um dos crentes ou evangelista.
1.Determine qual o problema específico: usa as informações da entrevista e a sabedoria que DEUS te tem dado para discernir se o problema está:
No reino espiritual: problemas relacionados com o pecado. Isto requer um ministério de santidade espiritual (salvação, arrependimento e perdão de pecados).
No reino físico: enfermidade corporal provocada por espíritos demoníacos de enfermidade.
No reino emocional: problemas relacionados com a ansiedade, temor, enjôos, amargura, ressentimento, culpa, duvida, fracasso, ciúmes, orgulho, confusão, frustração, perfeccionismo, falta de perdão, traumas.

A maior barreira para sanidade emocional é a falta de perdão, de tal maneira que a sanidade emocional inclui a sanidade de relações sociais (conjugal, financeira, profissional, filial, paternal, maternal…)

Somos chamados a serem ministros de reconciliações (2 Coríntios 5.18-21). Reconciliações tanto com DEUS como com o próximo, e aqui é onde a cura emocional, mental, ou interior entra em cena.

Pode necessitar instruir a pessoa o perdão. Isto Não é:
- Justificar os erros que alguém tenha cometido.
- Negar que fomos errados primeiro.
- Aceitar com restrição o que te foi feito.
- Esperar por “tempo” para sarar a ferida.


O verdadeiro perdão vem por:
- Reconhecer que o que nos foi feito, é resultado de homens pecaminosos em um mundo pecaminoso.
- Confessar a ferida a DEUS e pedir a Ele que sare as emoções feridas (por exemplo, ódio, amargura, etc.). Pedir que nunca duvidasse do fato do incidente o que necessitas é da cura das emoções errôneas relacionadas com o fato.
- Pedir a DEUS que te ajude a perdoar aos outros involuntariamente, logo perdoar como CRISTO te perdoa. Reconhecer que DEUS estende o perdão a ti na medida em que perdoas aos outros.

- Reconhecer o pecado que causa culpa e emoções pecaminosas, confessá-las a DEUS e arrepender-se. Pedir-lhe, que perdoe teu pecado e sare tuas emoções.
- Reconhecer quando DEUS perdoa e não duvidar.
- Clamar 1 João 1.8-9 e Romanos 8.1.
- Por um ato de tua própria voluntariedade, libera a ti mesmo da condenação. Controla os patrões futuros de pensamento despojando-se de “vans imaginações” e “esquecendo aquelas coisas do passado”.


Reino mental: problemas relacionados com o pensamento negativo, ataques de Satanás na mente e retardo mental. Posto que o homem seja um ser trino, os problemas neste reino afetam toda a pessoa. Na medida em que se ministra, trate com toda a pessoa, não somente com uma área. O homem é corpo, alma, e espírito. A totalidade implica tratar com tudo isto.


2.Determinar se é tempo de orar: determinar se é tempo de orar a oração de cura. Na maioria dos casos, orar pelo que em alguns casos não se surpreendas se o Senhor retardar a oração.

JESUS retardou a cura no caso da filha da mulher siro-fenícia e Lázaro. Não fez muitas obras em Nazaré por causa da incredulidade. O Senhor pode também dirigir-te a retardar até que instruções adicionais sejam dadas, por exemplo, podem necessitar tratar com um problema de pecado, necessitar de mais instrução sobre libertação, etc.
3.Orar a oração de libertação: Ao fazer uma oração de libertação sobre um problema específico de influência demoníaca que se tenha identificado Não tem que persuadir a DEUS a libertar por tua oração. A salvação está disponível, o mesmo é certo da libertação. Assim como a salvação está baseada sobre a condição da fé, assim a libertação. DEUS quer libertar, como também quer salvar.

JESUS ensinou que primeiro deves atar o inimigo, e logo podes exercer poder sobre ele:

“Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente? e então lhe saquear a casa.” (Mateus 12.29).

A fé, o jejum, e a oração são necessários para expulsar os demônios (lê o registro em Mateus 17.14-21). Esta é a razão pela qual a preparação preliminar se necessita nestas áreas. A Palavra de DEUS (Efésios 5.17; Hebreus 4.12); o sangue de JESUS (Apocalipse 12.11) e o poder do ESPÍRITO SANTO (Atos 1.8; 2.38) são também “ferramentas” para a libertação que DEUS te tem dado.

Gritar com demônios não é necessário. É a tua autoridade no nome de JESUS que expulsará, e não o volume de tua voz durante a oração de libertação. Sempre proíba aos demônios de voltar. É uma parte importante da oração de libertação:
“E JESUS, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizend…

Quando um demônio é expulso anda sem descanso e descontente fora de um corpo humano. É somente mediante a habitação controle de uma vida humana que o demônio é capaz de cumprir com os planos malignos de Satanás. Esta é a razão pela qual expulsar os demônios não é suficiente. A “casa” espiritual deve ser adornada pela experiência do novo nascimento a presença do ESPÍRITO SANTO a Palavra de DEUS e fazer parte de uma comunidade de cristãos.


Aqueles que experimentam libertação dos poderes demoníacos devem ser animados a dar seu testemunho. JESUS disse ao endemoniado gadareno: “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. Ele se retirou, pois, e começou a publicar em Decápolis tudo quanto lhe fizera JESUS; e todos se admiravam.” (Marcos 5:19-20).


PROTEÇÃO DOS PODERES DEMONÍACOS
Há maneiras específicas de proteger-se das atividades dos poderes demoníacos. A maior proteção é receber a JESUS cristo como Salvador, posto que os demônios não podem possuir a um verdadeiro crente nascido de novo. Mantenha-se afastado do pecado, porque pelo pecado “você pode dar lugar ao diabo”. Seja pleno do ESPÍRITO SANTO. Os espíritos demoníacos e o ESPÍRITO de DEUS não podem habitar a mesma casa espiritual.

Evite o interesse excessivo nos demônios. Não é errado estudar o que a Palavra de DEUS disse sobre eles, mas evita livros seculares. Evita todo contato com o oculto. Não consultes bruxas, astrólogos, horóscopos, cartas, etc. Não permitas que ídolos se introduzam dentro de tua casa através dessas leituras:
“As imagens esculpidas de seus deuses queimarás a fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem deles te apropriarás, para que não te enlaces neles; pois são abominação ao Senhor teu DEUS. Não meterás, pois, uma abominação em tua casa, para que não sejas anátema, semelhante a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é anátema.” (Deuteronômio 7.5-26).
É importante que controles tua mente, tua língua, e que seleciones tuas amizades cuidadosamente. É também importante que tenha vitória sobre o mundo e a carne.

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                                         1.  Dons de Revelação (Pensamentos)

a.  Palavra de Conhecimento. Através deste dom, Deus faz com que saibamos de- talhes sobreeventos ou coisas sobre os quais não tínhamos conhecimento algum. É algo sobrenatural e geralmente nos é dado através de uma suave impressão em nossas mentes – um quadro que ali se forma ou um sentimentoem nossas almas (corações) (Jo 1:48; 4:17-19; At 5:3-5; 21:10,11).
b.  Palavra de Sabedoria. A palavra de sabedoria define a ação que deveríamos tomar à luz do quesabemos por meio de uma palavra de conhecimento. Quando Deus nos revela algo, precisamos saber o “como”, o “quando”, o “onde” e o “através de quem” a Sua vontade e o Seu plano poderão ser cumpridos.Precisamos de uma sabedoria prática sobre a forma de aplicarmos a palavra de conhecimento (Mt 22:18-21; Lc 12:12; At 15:13-31).
c.  Discernimento  de Espíritos.  Esta é a capacitação divina de distinguirmos se a força espiritualpor detrás de determinada atividade sobrenatural é :

1) celestial,
2) humana  ou
3) infernal.

Através do Dom de Discernimento de Espíritos podemos saber que tipo de espírito está semanifestando através do instrumento humano que está sob o seu poder ou influência. Por exemplo: umespírito de adivinhação (ou feitiçaria) pode imitar a palavra de conhecimento. Um espírito de enfermidadepode camuflar a sua presença no corpo de uma pessoa como se fosse uma doença normal. Um espírito de impureza (imoralidade, etc.) pode muitas vezes ser interpretado como se fosse um amor verdadeiro, aoinvés de concupiscência ou sensualidade (1 Co 14:29; At 16:16-18).
                                                                                     O CAJADO DO PASTOR





Título: Movimento Pentecostal — As doutrinas da nossa fé
Comentarista: Elienai Cabral

I. A PALAVRA DA SABEDORIA

1. A sabedoria satânica. Embora Satanás seja considerado astuto e sábio (Gn 3.1; Ez 28.3-5), ele, como toda a criatura, tem suas limitações. Apesar de sábio, não é onisciente. Todavia, astuto como é, usa de toda a sua sagacidade para induzir o ser humano a fazer-lhe a vontade. Eis porque, precisamos ter muita cautela com os milagres, sinais e maravilhas, pois nem toda manifestação sobrenatural vem de Deus. É por isso que os dons espirituais relacionados à sabedoria divina fazem-se urgentes e necessários à Igreja de Cristo.
2. A sabedoria de Deus. Onisciente e onipresente, a sabedoria de Deus é ilimitada, pois dEle procede todo conhecimento (Pv 2.6). Se Ele é a fonte de todo o saber, por que não lho pedir? Tiago afirma que o Senhor concede sabedoria aos que lhe pedem (Tg 1.5). Essa sabedoria, porém, não deve ser confundida com o dom do Espírito Santo conhecido como a palavra de sabedoria. Ressalvamos que, independente deste dom, deve o crente continuar a crescer na graça e no conhecimento, pois somente assim chegaremos à maturidade cristã (2 Pe 3.18).
3. O dom da palavra de sabedoria. A palavra de sabedoria é o primeiro dos nove dons espirituais mencionados pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios, capítulo 12. Não se trata de habilidade intelectual ou acúmulo de conhecimentos através de estudos e pesquisas; trata-se de uma operação sobrenatural do Espírito Santo sobre a mente humana, tornando-a capaz de resolver problemas tidos como insolúveis (1 Co 12.8).
Salomão, por exemplo, usou a sabedoria divina ao julgar o caso daquelas mulheres que lutavam pela posse de um recém-nascido (1 Rs 3.16-28). Todos os que ouviram a sentença do rei temeram ao Senhor, pois sabiam que sobre o monarca atuara uma sabedoria sobrenatural vinda diretamente de Deus (1 Rs 3.28). Como carecemos desse dom! Muitos problemas, tidos como insolúveis, seriam prontamente resolvidos entre nós, na obra de Deus, em toda sua abrangência.


SINOPSE DO TÓPICO (II)

O dom da palavra de sabedoria é a operação sobrenatural do Espírito Santo na mente humana, objetivando, resolver problemas insolúveis.


III. A PALAVRA DA CIÊNCIA E O DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

1. O dom da palavra da ciência. “[...] e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência” (1 Co 12.8). Paulo não se referia evidentemente ao conhecimento científico que se adquire nas cátedras das universidades; referia-se ele à capacidade sobrenatural concedida diretamente pelo Espírito Santo, que nos habilita a conhecer fatos e circunstâncias que se acham ocultos. Haja vista o ocorrido em Atos 5. Naquele momento, o Espírito Santo revelou a Pedro, através da palavra da ciência, o que Ananias e Safira haviam feito em segredo (At 5.1-10).
2. O discernimento de espíritos. Discernir significa distinguir, estabelecer diferença. O Espírito Santo concede o dom de discernir, a fim de que não sejamos enganados por espíritos e manifestações espirituais que, apesar das aparências, não se originam em Deus, mas em fontes demoníacas e carnais (1 Co 12.10).
Num universo religioso, como o atual, onde há tantas imitações e fingimentos, faz-se urgente essa capacidade sobrenatural que nos concede o Espírito Santo, para sabermos as proveniências dos espíritos. Recomenda-nos o apóstolo João: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo 4.1).
3. A importância do dom de discernimento. A vinda de Cristo está mui próxima (1 Jo 2.18). Cumprem-se os sinais que anunciam a volta iminente do Senhor. Haja vista a operação dos falsos doutores e profetas que, usados por Satanás, ostentam uma aparente piedade e operam maravilhas com o objetivo de enganar os escolhidos (Mt 24.24). Por isso, afirma John Stott, “de todos os dons espirituais, um dos que mais devemos desejar é seguramente o de discernimento”. Leia e medite em 2 Timóteo 3.1-9 e 2 Pedro 2.1-3.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

O dom da palavra da ciência e o discernimento de espíritos são capacidades sobrenaturais que o Espírito Santo concede, ao crente, para conhecer fatos ocultos.


CONCLUSÃO

Os dons que manifestam a sabedoria divina têm por objetivo não permitir que sejamos enganados e caiamos no erro. Satanás é o enganador. Ele mudou suas táticas, porém continua a trabalhar dia e noite para destruir a Igreja do Senhor. Estejamos atentos, munidos dos dons espirituais e revestidos da armadura de Deus contra as astutas ciladas do Diabo (Ef 6.11). Reavivemos, pois, o dom que há em nós (2 Tm 1.6).


                                                                   Lições Bíblicas CPAD

                                                                     Jovens e Adultos

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