Há um ano, goleiro fazia aniversário no clube com
Morumbi lotado. Hoje, com o time instável, o capitão já
pensa em pendurar as chuteiras
Há exatamante um ano, no dia 7 de setembro de 2011, o estádio Morumbi recebia uma grande festa pelo milésimo jogo de Rogério Ceni pelo São Paulo e com a impressionante marca de 21 anos do goleiro vestindo a camisa do time paulista. Hoje, 7 de setembro de 2012, o capitão completa 22 anos no clube com algumas incertezas sobre seu futuro e sem grandes motivos para comemoração.
Rogério Ceni, 22 anos de São Paulo
Se no ano passado a torcida tricolor estava empolgada e lotou o estádio fazendo festa para o seu camisa 1, neste ano a situação é diferente. Mesmo bem colocado no Brasileirão - na 5ª posição -, o São Paulo vem de duas partidas sem vencer (perdeu do Bahia e empatou com o Inter) e tenta deixar a instabilidade de lado para tentar, pelo menos, uma vaga na Libertadores. Herói em 2005, Ceni vê retorno ao Mundial como uma tarefa distante
Aliás, o retorno à Libertadores seria fundamental para continuidade de Rogério Ceni na carreira profissional. Com contrato vigente até o fim de 2012, o capitão são-paulino ainda não decidiu se pendura as chuteiras no final do ano e pode prorrogar seu vínculo se o time garantir classificação para o torneio. Além disso, ele convive com as dores e os 39 anos de idade podem pesar na decisão.
No início desta semana, o arqueiro avisou que não vai condicionar sua decisão a um título ou a vaga na próxima edição Libertadores. Segundo ele, qualquer conversa com a diretoria só ocorrerá a partir de novembro, às vésperas do encerramento do vínculo, renovado pela última vez em 2009. "Nem quero pensar nisso agora", comentou o jogador, mais preocupado em tentar levar o time ao título da Copa Sul-americana ou, no mínimo, ao G4 do Campeonato Brasileiro.
Rogério Ceni chegou ao São Paulo em 1990, tendo no currículo títulos que poucos conseguiram pela equipe. Dentre eles, três Brasileiros, duas Libertadores e um Mundial. O último, conquistado em 2005, é um dos que mais se orgulha. Até por ter sido o principal jogador do torneio e entrado em campo com dores no joelho esquerdo na final contra o Liverpool.
*Com Gazeta
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