Após um ano, Brasil aceita indicação de novo embaixador de Israel - Se Liga na Informação





Após um ano, Brasil aceita indicação de novo embaixador de Israel

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Formado em Direito e Engenharia Civil, Yossi Shelly recebeu aprovação formal nesta terça; posto estava vago após divergências diplomáticas entre os dois países.


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Sem um embaixador israelense no país há cerca de um ano, o Brasil aceitou a indicação do nome de Yossi Shelly para o posto, informou nesta terça-feira (17) o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Nascido em 1957 em Beer-Sheeva, Israel, Yossi Shelly é casado e tem dois filhos. Segundo a embaixada de Israel no Brasil, ele é formado em Direito e Engenharia Civil e já atuou em diversos conselhos corporativos privados, além de postos no governo israelense.
Normalmente, para evitar constrangimentos, a concessão do "agrément" (aprovação formal do embaixador no jargão diplomático) é feita de forma sigilosa e só é tornada pública quando há aprovação do pedido.
No final de setembro, a possível nomeação por parte de Israel de Sheli, um ativista condenado por falsidade ideológica, teria causado mal-estar entre os governos de ambos os países. Mesmo assim, o Brasil aceitou a nomeação.
"O governo brasileiro tem a satisfação de informar que concedeu agrément ao senhor Yossi Shelley como embaixador extraordinário e plenipotenciário de Israel no Brasil. Brasil e Israel estabeleceram relações diplomáticas em 1949", diz a nota do Itamaraty.
O cargo de embaixador israelense no Brasil estava vago devido a divergências diplomáticas entre os dois países.
No ano passado, Israel desistiu de nomear Danny Dayan, defensor das colônias nos territórios na Cisjordânia, para ser seu representante máximo no Brasil, após uma disputa de vários meses que culminou na rejeição da indicação pelo Ministério das Relações Exteriores.
As divergências foram causadas por visões diplomáticas opostas. O Brasil reconheceu o Estado da Palestina em 2010 e, em 2014, o Itamaraty convocou para consultas seu embaixador em Israel para protestar pelo "uso desproporcional da força" durante a guerra na Faixa de Gaza, medida criticada por Israel.
Fonte: G1

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