E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2 Crônicas 7.14)
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Não tem como não ficar estarrecido, assustado e impotente diante do caos no estado do Espírito Santo. Um estado que contém um nome tão significativo, com uma capital tão emblemática (Vitória) e que hoje sofre com a barbárie e a todo o tipo de crime, violento e hediondo ou de ordem anarquista.
Pessoas saqueando estabelecimentos comerciais, destruindo patrimônios públicos ou privados e derrotando o sonho do microempreendedor. Gente de várias idades e classes sociais sendo desconstruídas da imagem de Deus, entregando-se ao espírito do mundo, que no maligno jaz.
A perda maior é a perda de si mesmo.
Famílias com medo e se escondendo em suas casas; mães que idealizavam a ida de suas crianças para o primeiro dia de aula na creche e que agora são obrigadas a se calar e se ocultar, pedindo a Deus para que nada de ruim lhes aconteça.
Não vou me aprofundar nas questões políticas, sociais e trabalhistas que estão no pano de fundo de toda esta tensão histórica, mas me atenho numa proposição que nos leve a uma saída imediata desta situação: a posição que a igreja brasileira se colocará diante desta demanda da vida humana que é essencialmente espiritual.
Aprendemos que as coisas espirituais se discernem espiritualmente (2 Coríntios 2.14) e que a oração pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16b). O que está acontecendo lá a mídia não cobre completamente. A situação é alarmante demais e exige que a igreja brasileira verdadeiramente tome a sua posição mais gloriosa, fiel e que pode trazer esperança para os próximos dias: DE JOELHOS.
Cada capixaba poderá ser livrado e cada cidadão que saqueou poderá ser conduzido pelo poder de Deus ao arrependimento. Os governos poderão tomar as melhores decisões e a polícia poderá receber o que merece de aumento e dignidade. Tudo isso se tornará possível quando o povo de Deus orar e clamar ao Senhor da Terra.
Diz a sua Palavra: Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. (Salmos 24.1). Ele pode mover os céus e realizar o improvável por causa das nossas orações. Ele ouve o clamor do seu povo e atende poderosamente.
Há esperança para o povo capixaba. E a esperança está em cada joelho de um cristão fiel que lê este artigo ou de qualquer outro que está se sentido impelido pelo Espírito Santo a interceder por esta terra. Que nos humilhemos, oremos, o busquemos e confessemos o pecado desta nação. Que sejamos o exemplo vivo do que é a conversão e que nos importemos verdadeiramente com a dor do nosso próximo, seja irmão na fé ou não. Que flua de nós compaixão, graça e empatia, para que eles não se sintam desamparados por aqueles que detém o maior vínculo desta existencialidade.
Mais importante do que ir às ruas para protestar é descer ao pó para clamar. Há tempo para tudo, e os dias atuais não deixam dúvidas de que a hora não é cabível para discussões sobre política ou sobre “A” ou “B”, mas para nos unirmos em fé e vigor espiritual para que este povo seja livrado deste mal. Só o Espírito Santo pode curar a terra do Espírito Santo.
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