CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL EPÍSTOLA DE EFÉSIOS - Se Liga na Informação





CONTEXTO HISTÓRICO E SOCIAL EPÍSTOLA DE EFÉSIOS

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AutorPAULO.

Destinatários: À igreja de Éfeso e aos crentes de toda parte.

Propósito: Fortalecer a fé cristã dos crentes de Éfeso e explicar a natureza e o propósito da igreja, o corpo de Cristo.

Data: Aproximadamente no ano 60 d.C., durante o período em que PAULO esteve preso em ROMA.

PanoramaEsta carta não foi escrita para enfrentar qualquer heresia ou problema nas igrejas. Foi enviada por Tíquico para fortalecer e encorajar as igrejas daquela região. Paulo havia passado três anos na igreja de Éfeso; portanto, era muito amigo de seus membrosPaulo encontrou-se com os anciãos da Igreja em Éfeso, em Mileto (Atos 20.17-38) — um encontro permeado dE grande tristeza. E que Paulo acreditava estar visitando seus companheiros talvez pela última vez. Como não existem referências específicas a pessoas ou problemas nessa igreja e pelo fato de as palavras “em Éfeso” (1.1) não estarem presentes nos manuscritos mais antigos, é possível que Paulo tivesse a intenção de enviar uma carta circular para ser lida em todas as igrejas daquela região. O templo de Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo, é construído em Éfeso, em 600 a.C..  A vida religiosa e comercial de Éfeso refletia a adoração que a cidade prestava aquela divindade pagã. Éfeso estava sob o domínio do Império Romano.

Contexto Histórico e Social | Epístola de Efésios

Características Particulares: Várias imagens da igreja são apresentadas: corpo, templo, mistério, novo homem, noiva e soldado. Provavelmente esta carta foi distribuída a várias congregações da Igreja Primitiva.

Localização de ÉfesoÉfeso era uma cidade portuária estratégica, tão importante quanto às cidades de Alexandria, no Egito, e Antioquia, na Síria. Situava-se no extremo ocidente da Ásia Menor (na atual Turquia), e era o porto mais importante no mar Egeu, na principal rota entre Roma e o Oriente.

Idolatria de Éfeso: Artemis (ou Diana) era a deusa da fertilidade. Era representada por uma figura feminina com muitos seios. Uma grande estatua de Artemis, que diziam ter vindo do céu (19.35), ficava no grande templo de Éfeso, uma das maravilhas do mundo antigo. A festa de Artemis envolvia orgias (libertinagem sexual e bebedeira). Obviamente a vida religiosa e comercial de Éfeso refletia a adoração que a cidade prestava aquela divindade pagã. Quando Paulo pregou em Éfeso, Demétrio e seus companheiros artesãos não discutiram a doutrina crista. Ficaram irados porque a pregação do apostolo ameaçava o lucro deles, pois fabricavam ídolos de prata da deusa efesia Artemis. Os artesãos sabiam que, se as pessoas começassem a crer em Deus, descartariam os ídolos, e o sustento deles seria prejudicado. A estratégia de Demétrio para iniciar uma revolta contra Paulo consistiu em despertar nos colegas de profissão o amor ao dinheiro e encorajá-los a esconder sua cobiça atrás da mascara do patriotismo e da lealdade religiosa. Os amotinadores não demonstravam as motivações egoístas de sua revolta; viam a si mesmos como heróis que defendiam sua pátria e suas convicções religiosas.

Éfeso: Em sua terceira viagem missionária, Paulo passou pela Cilícia e Galácia, desta vez seguindo diretamente para Éfeso, na Ásia. O apóstolo visitou outras cidades na Ásia antes de voltar a Macedônia e a Acaia. Retornou a Jerusalém de navio, apesar de saber que a prisão o aguardava (18.23—23.30).
 Informações Essenciais da Carta aos Efésios:

NOSSAS igrejas podem se apresentar de várias formas e estilos — reuniões particulares nos lares, grandes assembleias públicas em anfiteatros, cultos religiosos que reúnem milhares de pessoas em um templo, multidões que assistem aos cultos pela televisão ou um sem-número de fieis de joelhos numa praça pública. As construções podem variar, porém a Igreja não se encontra confinada entre quatro paredes. A Igreja de Jesus Cristo é formada por pessoas provenientes de todas as raças e nações, que amam a Cristo e se comprometeram a servi-lo.

A “era da igreja” teve inicio no Pentecostes (Atos 2). Tendo nascido em Jerusalém, ela espalhou-se rapidamente por intermédio do ministério dos apóstolos e dos primeiros crentes. Estimulada pela perseguição, a chama do evangelho atingiu outras cidades e nações. Em três corajosas viagens, Paulo e seus companheiros fundaram assembleias locais em inúmeras cidades gentílicas.

Uma das igrejas mais proeminentes foi a de Éfeso. O apóstolo PAULO, visitou essa igreja em sua terceira viagem missionária. E lá permaneceu durante três anos pregando e ensinando com grande eficiência (Atos 19.1-20).

Paulo se encontrou com os anciãos de Éfeso e escolheu Timóteo para servir como líder (1 Timóteo 1.3). Poucos anos depois, Paulofoi enviado como prisioneiro a Roma, onde recebeu a visita de mensageiros de várias igrejas, inclusive de Tíquico, de Éfeso. Pauloescreveu esta carta a Igreja em Éfeso e enviou-a por Tíquico. Ela não foi escrita para combater heresias ou enfrentar qualquer problema especificoAo contráriotrata-se de uma carta de encorajamento na qual Paulo descreve a natureza e a estrutura da igreja, e desafia os crentes a agirem como representantes do corpo de Cristo na terra.


  • Após uma calorosa saudação (1 -2).
  • Paulo afirma a natureza da igreja o fato glorioso de os crentes cm Cristo terem sido cobertos pela bondade de Deus (3-8), escolhidos para a grandeza divina (1.9-12), cheios do Espírito (1.13,14) e do seu poder (1.15-23), libertos da maldição e da escravidão do pecado (2.1-10), e se aproximado de Deus (2.11-18).
  • Como somos parte da “família” de Deus, estamos ao lado de profetas, apóstolos, judeus, gentios e do próprio Cristo. Como se estivesse transbordando de emoção ao lembrar tudo àquilo que Deus já fez. Paulo desafia os efésios a viverem próximos a Cristo e, em seguida, faz uma oração espontânea (14-21).
  • Mais tarde, Paulo volta sua atenção às implicações de pertencer ao corpo de Cristo, isto e, a igreja. Os crentes devem conservar a unidade no seu compromisso com Cristo c nos seus dons espirituais (1-16), e manter os mais elevados padrões morais (4.17��� 6.9). Individualmente, isso significa rejeitar as práticas pagãs (4.17—5.20); e, para a família, amor mútuo e submissão (5.21—6.9).
  • Em seguida, o apostolo lembra aos efésios que a igreja enfrenta uma batalha constante contra as forcas das trevas e que eles devem usar toda armadura espiritual a sua disposição (10-17). Paulo conclui pedindo orações, dando uma incumbência a Tíquico e a sua benção (6.18-24).
Ao ler essa majestosa descrição da Igreja, agradeça a Deus pela diversidade e unidade de sua família, ore por seus irmãos em todo o mundo e se aproxime daqueles que são seus companheiros na igreja local.
Esboço da Carta aos Efésios:

  1. Unidade em Cristo (1 ��� 3.21)
  2. Unidade do corpo de Cristo (1 ��� 6.24)
Nesta carta, Paulo explica as bênçãos maravilhosas que recebemos por intermédio de Cristo e faz referência a Igreja com um corpo, um templo, uma noiva e um soldado.

Tudo isso para ilustrar a unidade de propósitos e mostrar como cada membro, individualmente, e parte de um todo que deve trabalhar em e conjunto com as outras partes. Devemos, em nossa vida, trabalhar para erradicar toda calúnia, mexericos, críticas, ciúme, ira e mágoas porque representam barreiras a unidade da Igreja.
Contexto histórico e social da Carta aos Efésios:

Éfeso era a capital e o principal centro de negócios da Ásia (parte da atual Turquia). Era um centro de transporte marítimo e terrestre, tão importante quanto a Antioquia, na Síria, e Alexandria, no Egito. Éfeso era uma das maiores cidades no litoral do mar Mediterrâneo. Paulo permaneceu lá por pouco mais de dois anos, e escreveu sua primeira carta aos coríntios, na qual abordou vários problemas que a Igreja em Corinto enfrentava. Mais tarde, quando estava preso em Roma, escreveu sua carta aos Efésios.

Éfeso era um centro de magia negra e outra prática oculta. As pessoas forjavam fórmulas mágicas para alcançar riqueza, felicidade e sucesso no casamento. A superstição e a feitiçaria eram comuns naquela sociedade, mas Deus proíbe claramente tais práticas (Deuteronômios 18.9-13).

Os cristãos de Éfeso tinham conhecimento apenas da mensagem de João Batista; precisavam de uma instrução adicional sobre a mensagem e o ministério de Jesus Cristo. Eles criam em Jesus como o Messias, mas não entendiam a importância da obra do Espírito Santo.

Paulo escreveu esta carta aos crentes de Éfeso e aos outros crentes de todos os lugares para lhes transmitir um abrangente ensino sobre como deveriam alimentar e manter a unidade da igreja. Desejava deixar por escrito essa importante recomendação, porque estava na prisão por ter pregado as Boas Novas e por não poder visitar as igrejas pessoalmente.

As palavras “em Éfeso” não estão presentes em alguns dos primeiros manuscritos, portanto, provavelmente essa era uma carta circular. Foi primeiramente enviada a Éfeso e, em seguida, as demais igrejas vizinhas. Paulo não faz menção a nenhum problema em particular ou a circunstancias locais. Também não deixa nenhuma saudação especial.

Nessa ocasião, já fazia 30 anos que Paulo havia se convertido ao cristianismo. Ele havia feito três viagens missionárias, nas quais estabelecerá várias igrejas ao redor do mar Mediterrâneo.

Quando escreveu aos efésios, Paulo estava preso em Roma (ver At os 28.16ss). Apesar de estar prisioneiro, tinha a liberdade de receber visitas e escrever cartas.

Éfeso era uma das cinco maiores cidades do Império Romano, ao lado de RomaCorintoAntioquia e Alexandria. Paulovisitou Éfeso pela primeira vez em sua segunda viagem missionária (Atos 18.19-21). Na terceira viagem, ele permaneceu nessa cidade por quase três anos (Atos 19). Mais tarde encontrou-se novamente com os anciãos da Igreja em Éfeso na cidade de Mileto (Atos 20.16-38). Éfeso era um importante centro comercial, político e religioso de toda a Ásia Menor. E nesta cidade estava situado o templo a deusa grega Artemis (Diana para os romanos).

Paulo menciona que Deus “nos elegeu” para intencionalmente enfatizar que a salvação depende totalmente dEle. Não somos salvos porque mereçamos, mas porque Deus é bondoso e graciosamente nos oferece a salvaçãoNão podemos influenciar sua decisão de nos salvar; Ele nos salva de acordo com o seu plano. Portanto, não existe nenhuma maneira de recebermos crédito pela nossa salvação ou de nos orgulharmos dela. Esse plano se originou da mente atemporal de Deus, muito antes de existirmos. E difícil compreender como Deus poderia nos aceitar, mas, por causa de Cristo, tornamo-nos santos e irrepreensíveis aos olhos divinos. Deus nos escolheu. Por pertencermos a Ele por intermédio de Jesus Cristo, somos considerados como se nunca houvéssemos pecado. Tudo que podemos fazer é expressar nosso agradecimento por esse maravilhoso amor.

O plano imutável de Deus ou a frase “segundo o beneplácito de sua vontade” são outra forma de dizer que a salvação é uma obra divina, e não o resultado de nossas obras. Em seu infinito amor, Deus nos adotou como seus filhos. Através do sacrifício de Jesus, fomos conduzidos a sua família e, juntamente com Cristo, tornamo-nos seus herdeiros (Romanos 8.17). De acordo com a lei romana, os filhos adotados tem os mesmos direitos e privilégios dos filhos biológicos, mesmo que anteriormente tivessem sido escravos. Paulo emprega esse termo para mostrar como nosso relacionamento com Deus é forte.

Falar sobre o sangue de Jesus era, também no primeiro século, um modo importante de se falar sobre a morte de Cristo. Sua morte indica duas importantes verdades — a redenção e o perdão. Redenção era o preço pago para obter a libertação de um escravo(Levítico 25.47-54). Por meio de sua morte, Jesus pagou o preço necessário para nos libertar da escravidão do pecado. O perdão,garantido na época do ATestava baseado no derramamento do sangue dos animais (Levítico 17.11). Agora fomos perdoados por causa do derramamento do sangue de Jesus. Ele morreu como o mais perfeito e consumado sacrifício (ver também Romanos 5.9;Efésios 2.13Colossenses 1.20; Hebreus 9.22 e 1 Pedro 1.19).
O propósito de Deus é oferecer salvação ao mundo, exatamente como havia planejado há muito tempo Deus é soberano.Ele está no comando de tudo. Quando sua vida parecer um caos, apoie-se nessa verdade: Jesus é Senhor, e Deus tudo governa. Seu propósito de salvá-lo não pode ser contrariado, não importa o mal que Satanás possa causar.



O Espírito Santo é a garantia divina de que pertencemos a Deus e de que Ele cumprirá o que prometeu. O Espírito Santo é como um pagamento inicial, um deposito ou penhor, uma assinatura que valida um contrato. Sua presença em nós demonstra a veracidade de nossa fé, prova que somos filhos de Deus e nos garante a vida eterna. Seu poder opera em nós para nos transformar, e o que estamos experimentando agora e apenas uma amostra da mudança total que experimentaremos na eternidade.

Paulo orou para que os efésios conhecessem melhor a Cristo. Jesus é o nosso modeloE quanto mais soubermos a seu respeito mais nos tornaremos semelhantes a Ele. Estude sobre a vida de Jesus através dos Evangelhos para saber como Ele era em sua vida terrena há quase dois mil anos. Conhecer pessoalmente a Cristo mudará a sua vida.

Paulo escreveu a respeito de nossa antiga natureza pecaminosa (2.1-3). Aqui ele está insistindo que não precisamos mais viver sob o poder do pecado. A morte de Cristo na cruz eliminou milagrosamente o castigo, fruto do pecado. Pela fé fomos declarados inocentesnão culpadosperante Deus (Romanos 3.21.22). Deus não nos afasta do mundo ou nos transforma em “robôs” — ainda sentimos a inclinação para pecar e, às vezes, realmente pecamos. A diferença é que antes de nos tornarmos cristãos estávamos mortos no pecado e éramos escravos de nossa natureza iníqua. Mas agora somos novas criaturas em Cristo (ver tambémGálatas 2.20).

Por causa de ressurreição de Cristo, sabemos que nosso corpo também ressuscitara dos mortos (1 Coríntios 15.2-23e que agora recebemos o poder de viver como cristãos (1.19). Essas ideias estão de acordo com a imagem de Paulo de nos sentarmos ao lado de Cristo nos “lugares celestiais” (ver a nota sobre 1.13). Podemos estar certos de nossa vida eterna com Cristo porque fomos unidos a Ele em sua poderosa vitória. Tornamo-nos cristãos pelo favor não merecido que recebemos de Deus, e não pelo resultado de qualquer esforço, capacidade, inteligência, ato ou serviço oferecido por nós.

Entretanto, como prova de gratidão por essa dádiva tão graciosamente recebida, devemos ajudar nosso próximo com bondade, amor e carinho, sem a intenção de meramente fazer um favor. Embora nenhuma obra ou trabalho possa nos ajudar a alcançar a salvação, o propósito de Deus é que ela resulte em atos de prestação de serviço. Não somos salvos simplesmente para ter um, beneficio, mas para servir a Cristo e edificar a Igreja (4.12).

Os judeus mais piedosos consideravam os não-judeus (os gentios) impuros em relação as cerimônias, enquanto eles próprios se sentiam puros e imaculados por causa de sua herança nacional e de seus ritos religiosos. Paulo insiste que judeus e gentios eram igualmente impuros perante Deus e precisavam ser purificados por Cristo. A fim de entender a grandeza da dádiva da salvação, precisamos nos lembrar de nossa antiga e impura condição natural.  Ninguém está alienado do amor de Cristo, nem do corpo de crentes (a Igreja).

Judeus e gentios podiam ser igualmente culpados por apresentarem um orgulho espiritual — os judeus por pensarem que sua fé e suas tradições os colocavam acima de todos, e os gentios por confiarem demasiadamente em suas realizações, poder ou posiçãoO orgulho espiritual não nos deixa enxergar nossas faltas enquanto exacerba as faltas dos outros. Tenha cuidado para não se orgulhar de sua salvação. Em vez disso, agradeça humildemente a Deus pelo que Ele fez por você e procure encorajar aqueles que estejam lutando na fé.

Antes da vinda de Cristo, gentios e judeus encontravam-se separados uns dos outros. Os judeus pensavam que os gentios estavam aquém do poder salvador de Deus e, portanto, sem qualquer esperança. Os gentios, por sua vez, ressentiam-se das declarações dos judeus. Cristo revelou a total propensão ao pecado de ambos e, em seguida, ofereceu-lhes a salvação. Somente Cristo pode derrubar as barreiras do preconceito, reconciliar todos os crentes e uni-los em um só corpo.

Cristo derrubou as barreiras que as pessoas haviam construído entre si. Como esses obstáculos foram removidos, podemos ter uma verdadeira unidade com as pessoas que são diferentes de nós. Essa é a genuína reconciliação. Por causa da morte de Cristo, somos todos um (2.14); e nossa hostilidade contra o próximo foi eliminada (2.16). Todos nós podemos ter acesso ao Pai por intermédio do Espírito Santo (2.18); não somos mais forasteiros ou estrangeiros para Deus (2.19) e fomos edificados como santo templo, tendo Cristo como nossa pedra angular (2.20,21).

Existem inúmeras barreiras que podem nos separar de outros cristãos: idade, aparência, inteligência, convicção política, posição econômica, raça ou perspectiva teológica. Uma das maneiras de reprimir o amor de Cristo é ser amigo apenas daquelas pessoas de quem gostamos. Felizmente, Cristo derrubou as barreiras e uniu todos os crentes em uma só família. Sua cruz deve ser o foco de nossa unidade. O Espírito Santo nos ajuda a olhar para além de qualquer obstáculo em direção à unidade que fomos convidados a desfrutar.

Ao morrer, Cristo colocou um ponto final no violento ressentimento que existia entre judeus e gentios, causado por leis que favoreciam os judeus e excluíam os gentios. Cristo morreu para abolir todo aquele sistema de leis judaicas. Em seguida, uniu os dois grupos que sempre se opuseram, tornando-os parte de si mesmo. A expressão “um novo homem” significa que Cristo transformou tanto um quanto o outro em uma única entidade. Assim sendo, Ele fundiu todos os crentes e os tornou um só nEle.
Os judeus estavam próximos de Deus porque já o conheciam pelas Escrituras e o adoravam em suas cerimônias religiosas. Osgentios, ao contrario, encontravam-se muito distantes porque nada sabiam, ou talvez muito pouco, a respeito de Deus. Como nenhum dos grupos podia ser salvo somente pelas boas obras, conhecimento ou honestidade, ambos precisavam ser instruídos sobre a salvação que estava disponível a todos por meio de Jesus Cristo. Tanto os judeus como os gentios agora se encontram livres para se aproximar de Deus por intermédio de Cristo (2.13).

Às vezeso templo de uma igreja e chamado de casa de Deus. Na verdade, a casa de Deus não é a construção, mas sim as pessoas. Ele vive em nós e é por nosso intermédio que Ele se apresenta aos olhos do mundo. As pessoas poderão entender que Deus é amor e que Cristo é Senhor se vivermos em harmonia com os demais e de acordo com o que Ele diz em sua Palavra. Somos cidadãos do Reino de Deus e membros de sua família.

Paulo estava sob prisão domiciliar em Roma por ter pregado as Boas Novas a respeito de Cristo. Os líderes religiosos de Jerusalém, que se sentiram ameaçados pelos ensinamentos de Cristo e que não criam que Ele era o Messias, estavam pressionando os romanos a prender Paulo e levá-lo a julgamento por traição e por incitar os judeus à rebelião. Paulo havia apelado para que sua acusação fosse ouvida pelo imperador e esperava o julgamento (ver Atos 28.16-31). Embora estivesse em cárcere domiciliar, tinha a firme convicção de que Deus estava controlando tudo o que lhe acontecia. Como Paulo, lembre-se de que, não importa o que aconteça, Deus sempre está dirigindo os assuntos do mundo.

O apóstolo Paulo não estava nem desanimado, nem vencido. Mesmo na prisão escreveu palavras de encorajamento.Paulo não pediu que os efésios orassem para que ele fosse liberto da prisão, mas para que continuasse a falar destemidamente e com ousadia a respeito de Cristo, apesar de estar preso.
Esta carta foi escrita para a Igreja que estava em Éfeso, mas também deveria circular entre as igrejas que estavam em outros locais. Nesta carta, Paulo enfatiza a supremacia de Cristo, oferece importantes informações sobre a natureza da Igreja e sobre como os seus membros devem viver, enfatizando, ainda, a unidade de todos os crentes — homens, mulheres, pais, filhos, senhores e escravos — a despeito de sexo, nacionalidade ou classe social. O lar e a igreja são lugares difíceis de se manter uma vida cristã, porque neles o nosso verdadeiro “eu” se mostra aqueles que nos conhecem bem.

Relacionamentos próximos entre pessoas imperfeitas certamente podem levar a problemas — ou ainda a autoconfiança exagerada, com uma consequente redução de nossa dependência do Senhor. Podemos construir a unidade em nossas igrejas pela submissão voluntaria a liderança de Cristo, servindo-nos mutuamente com humildade.
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