ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas - Se Liga na Informação





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas

Compartilhar isso
TEXTO ÁUREO
"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." Mt 28.19

VERDADE PRÁTICA
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo iguais em substância, glória, poder e majestade.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Coríntios 12.4-6; 2 Coríntios 13.13
1 Co 12.4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 - E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
2 Co 13.13 - A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!

HINOS SUGERIDOS: 10, 185, 307 da Harpa Cristã

INTRODUÇÃO
A doutrina da Trindade é a verdade mais crucial do pensamento cristão, mas como conciliar o monoteísmo revelado no Antigo Testamento com a divindade de cada pessoa da Trindade? Esse é o enfoque da presente lição.

I - CONSTRUÇÕES BÍBLICAS TRINITÁRIAS

1. A unidade na Trindade (1 Co 12.4-6).
Uma leitura superficial dessa passagem pode levar alguém a argumentar que o texto não diz que cada uma dessas pessoas é Deus, como costumam fazer determinados grupos tidos como cristãos. O apóstolo Paulo se refere à Trindade usando outra linguagem. Ele afirma a unidade de Deus, uma só essência e substância, em diversidade de manifestações de cada Pessoa distinta. E declara que o Espírito é o mesmo, o Senhor é o mesmo e o Deus Pai é o mesmo. É a unidade na diversidade.
2. A bênção apostólica (2 Co 13.13).
Há aqui certo paralelismo com a bênção sacerdotal (Nm 6.24-26). Essa saudação final não é comum nas epístolas paulinas. Não parece haver aqui intenção de explicar a doutrina da Trindade. Trata-se do pronunciamento habitual do ministro de culto ao despedir os fiéis no fim das reuniões nas primeiras décadas da história da Igreja. Se isso puder ser confirmado, significa que os cristãos já estavam conscientes dessa realidade divina desde muito cedo na vida da Igreja. A fonte da graça do Senhor Jesus é o amor de Deus no Espírito Santo. É uma saudação trinitária.

3. O Deus trino e uno revelado (Ef 4.4-6).
Temos aqui a diversidade de operações e funções na unidade de Deus. É Deus quem nos chama por meio do Espírito Santo. Jesus é o nosso Senhor, a fonte de nossa fé e esperança. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são iguais em poder, glória e majestade, que subsistem desde a eternidade em uma só substância indivisível, mas manifestos na história salvífica em formas pessoais e funções distintas (1 Pe 1.2).

II - O DEUS TRINO E UNO

1. Uma questão crucial.
A Bíblia mostra com clareza meridiana a divindade do Filho: "e o Verbo era Deus" (Jo 1.1). Trata-se de uma divindade plena e absoluta: "porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9). As Escrituras afirmam também que o Espírito Santo é Deus: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Co 3.16); e é também Senhor: "Ora, o SENHOR é o Espírito" (2 Co 3.17, ARA). Como conciliar essa verdade com o monoteísmo ratificado pelo próprio Senhor Jesus? (Mc 12.29,30). Tal não se trata de triteísmo, isto é, "três deuses", pois existe um só Deus e Deus é um só (1 Co 8.6; Gl 3.20). A única explicação é a Trindade.

2. A Trindade.
A Trindade está presente na Bíblia desde o Antigo Testamento (Gn 1.26; 3.22; Is 6.8). O Senhor Jesus apresenta o Pai e o Espírito Santo num tipo de relacionamento "eu, tu ele" (Jo 16.7-16). Antes de sua ascensão ao céu, Jesus mandou que os discípulos batizassem "em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Essa é a passagem bíblica mais contundente em favor da Trindade. Temos aqui um conceito trinitário muito claro e vívido. Trata-se de um resumo da realidade divina ensinada durante seu ministério acerca de si mesmo e do Pai (Mt 11.27) e do Espírito Santo (Mt 12.28). A Igreja, desde a antiguidade, resume essas passagens bíblicas na fé em um só Deus que subsiste eternamente em três pessoas distintas.

III - AS CRENÇAS INADEQUADAS

1. Os monarquianistas dinâmicos.
Trata-se de um movimento que surgiu após a metade do segundo século em torno do monoteísmo cristão. Tertuliano, um dos líderes cristãos daquela geração, polemizou com eles, chamando-os de monarquianistas (do grego, monarchia, "governo exercido por um único soberano"). Eles ensinavam que Jesus recebeu a dynamis, "poder", em grego, por ocasião do seu batismo no rio Jordão; outros afirmavam que Jesus se tornou divino por ocasião de sua ressurreição. Todas as ideias do movimento negavam a deidade absoluta de Jesus e contrariavam a crença desde a Era Apostólica, que considerava Jesus "o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 Jo 5.20). Eles são os ancestrais do arianismo.

2. Os monarquianistas modalistas.
Esses são assim identificados porque ensinavam que Deus aparece de modos diferentes. Para eles, Deus aparece com a máscara de Pai na obra criadora, com a máscara de Filho no seu nascimento e na ascensão, e a partir daí aparece com a máscara de Espírito Santo. Pai, Filho e Espírito Santo não são três pessoas, mas três faces, semblantes ou máscaras. É a doutrina unicista que nega a Trindade. Trata-se de um erro teológico crasso, pois a Bíblia é clara na distinção dessas pessoas (Mt 3.16,17; Jo 8.17,18; 2 Jo 3). O bispo Sabélio foi o principal expoente dessa doutrina, por isso ela é conhecida como sabelianismo. Seus herdeiros espirituais ainda estão por aí. O resumo teológico deles é o seguinte: Deus é Jesus; no entanto, a Bíblia ensina que Jesus é Deus.

3. O arianismo.
É o nome da doutrina formulada por Ário e do movimento que ele fundou em Alexandria, Egito, no ano 318. Sua doutrina contrariava a crença ortodoxa seguida pelas igrejas desde o período apostólico. Ário ensinava que o Senhor Jesus não era da mesma substância do Pai; era criatura, criado do nada, uma classe divina de natureza inferior, nem divina nem humana, uma terceira classe entre a deidade e a humanidade. A palavra de ordem de seus seguidores era: "Houve tempo em que o Verbo não existia". Mas o ensino bíblico sustentado pelas igrejas desde o princípio afirma que o Filho é eterno (Is 9.6), pois transcende a criação: "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17).

IV - RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE

1. Esclarecimento.
Os unicistas modernos pregam que a doutrina da Trindade é uma invenção do Concílio de Niceia, por ordem de um imperador romano pagão. Mas esses movimentos estão equivocados, pois mais de cem anos antes Tertuliano já havia formulado a doutrina da Trindade. Além disso, o tema do referido Concílio, o Filho, reafirma a deidade de Jesus e a sua consubstancialidade com o Pai. O Credo não traz informação alguma sobre o Espírito Santo. O documento aprovado em Niceia tornou-se ponto de partida, ao invés de ponto de chegada. A controvérsia prosseguiu por duas razões principais: a volta do arianismo e a indefinição sobre o Espírito Santo.

2. A definição de Tertuliano.
Ele foi o neologista da Igreja que criou o termo "Trindade", na seguinte declaração: "Todos são um, por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando em sua ordem os três, Pai, Filho e Espírito Santo; três contudo, não em essência, mas em grau; não em substância, mas em forma; não em poder, mas em aparência; pois eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, já que é de um só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos com o nome de Pai, Filho e Espírito Santo (Contra Práxeas, II). Um só Deus, portanto, a essência, a substância e o poder são um só; mas a diferença está no grau, na forma e na aparência que chamamos de "pessoas" (Mt 28.19).

3. Formulação definitiva da Trindade.
Isso só aconteceu no Concílio de Constantinopla em 381, com base nos trabalhos de Atanásio que combateram os arianistas e também os grupos contrários à doutrina do Espírito Santo, como os pneumatomacianos e os tropicianos; e com base nas obras dos chamados pais capadócios: Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa e Gregório de Nazianzo. O Credo Niceno-Constantinopolitano reafirma o Credo de Niceia e define a divindade do Espírito Santo, estabelecendo de uma vez por todas a doutrina da Santíssima Trindade.

CONCLUSÃO
Diante do exposto, está claro que a doutrina da Trindade é bíblica e está presente desde o Gênesis até o Apocalipse.

PARA REFLETIR
A respeito da Santíssima Trindade: Um só Deus em três pessoas, responda:

Qual a passagem bíblica mais contundente em favor da Trindade?
O que significa ser "unicista"?

O que é arianismo?

Quem criou o termo Trindade no mundo Ocidental?

Quando e onde a formulação trinitária se definiu?



OBJETIVO GERAL
Saber que cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar as construções bíblicas trinitárias;
Mostrar que DEUS é trino e único;
Conhecer algumas crenças inadequadas a respeito da Trindade;
Apresentar algumas respostas às objeções acerca da Trindade.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a respeito de uma das mais importantes e cruciais doutrinas do pensamento cristão, a Trindade. Não cremos na existência de três deuses, mas em um só que subsistente em três pessoas distintas, eternas e que criaram todas as coisas. É importante que você procure, no decorrer da lição, enfatizar que embora não conste na Bíblia a palavra Trindade, vamos encontrar tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, evidências desta relevante doutrina. Veremos na lição como o conceito de Trindade foi formulado. Segundo Stanley Horton, "historicamente, a Igreja formulou a doutrina da Trindade em razão do grande debate a respeito do relacionamento entre JESUS de Nazaré e o Pai".
Que o DEUS Trino e Uno abençoe sua aula e seus alunos de modo que eles possam compreender e confessar ao mundo a fé em um só DEUS, existente em si mesmo como Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO.

PONTO CENTRAL - Cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas.

VERDADE PRÁTICA
Cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO iguais em substância, glória, poder e majestade.

Desenvolvimento da Presente Lição Relacionado ao Nosso Tema da Aula 3, A Santíssima Trindade: um só DEUS em três Pessoas

Nesta lição, estudaremos uma das mais tradicionais e importantes doutrinas da Igreja Cristã: a Santíssima Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo; três pessoas, um só Deus. É bem verdade que esta doutrina bíblica é um grande mistério da Fé Cristã. a doutrina da Santíssima Trindade é uma doutrina preciosa das Escrituras, pois sabemos que o Deus Trino está conosco consolando-nos o coração e apaziguando os nossos ânimos.Se para constatar a existência de Deus, é-nos suficiente a fé e a razão; para compreender a Trindade, carecemos, conjuntamente, da revelação divina que só encontramos na Bíblia Sagrada. Não é algo que se aprende através da luz natural da razão; e, sim, da iluminação espiritual que nos proporciona o Espírito Santo na Palavra de Deus.

I. O QUE É A SANTÍSSIMA TRINDADE ?

Nossa mente jamais conseguirá explicar adequadamente, o que é a Santíssima Trindade. Aliás, foi o que certa vez confessou Agostinho, um dos maiores teólogos do Ocidente. Todavia, contamos nós com a assistência do Espírito Santo que, por intermédio das Sagradas Escrituras, revela-nos o necessário para aceitarmos a beleza dessa verdade.

1. Definição. Doutrina segundo a qual a Divindade, embora una em sua essência, subsiste eternamente nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. As três Pessoas são iguais na substância e nos atributos absolutos e morais. Apesar de o termo não se encontrar nas Sagradas Escrituras, as evidências que atestam a doutrina são, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, incontestáveis.

2. A origem do termo. A palavra Trindade foi usada pela primeira vez, em sua forma grega, por Teófilo; e, em sua forma latina, por Tertuliano.

3. O Credo Atanasiano. Com toda a razão, Atanásio é considerado o pai da ortodoxia, em virtude de seu redobrado zelo em prol da pureza doutrinária das Sagradas Escrituras. No Credo que elaborou, assim professa sobre a Trindade: “Adoramos um Deus em trindade, e a trindade em unidade, sem confundir as pessoas, sem separar a substância”.

II. A SANTÍSSIMA TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

A doutrina da Santíssima Trindade não é exclusiva do Novo Testamento; é uma ampliação de uma verdade que se acha desde o Gênesis ao profeta Malaquias. Então, por que a rejeitam os judeus? Pelas mesmas razões que os levaram a repudiar a messianidade de Jesus de Nazaré: cegueira espiritual e dureza de coração (2 Co 3.14-16). A Trindade é claramente apresentada tanto na criação do Universo, como na expectativa messiânica da alma hebréia e em cada episódio da História Sagrada.

1. A Trindade na criação do Universo. Se levarmos em conta que a palavra hebraica ’ĕlōhim (Gn 1.1) é um substantivo plural, concluiremos: a Santíssima Trindade encontrava-se ativa na criação do Universo. Por conseguinte, quando a Bíblia afirma que no princípio Deus criou os céus e a terra, atesta: no ato da criação, estiveram presentes Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O Pai criou o Universo por intermédio do Filho (Jo 1.3), enquanto o Espírito Santo transmitia vida a tudo quanto era criado (Gn 1.2).

2. A Trindade na expectativa messiânica da alma hebréia. A expectativa messiânica, que sempre foi um fator de consolação à alma hebréia, também revela a presença da Santíssima Trindade no Antigo Testamento. Ler Sl 110.1,4.
Em ambas as passagens, o autor sagrado, inspirado pelo Espírito Santo, mostra o Pai referindo-se ao Filho - Jesus Cristo (Mc 12.36; Hb 5.6). Um trecho que mostra, de maneira explícita e clara, a presença da Santíssima Trindade no Antigo Testamento é Daniel 7.13-14. Eis mais algumas passagens que demonstram a Trindade no Antigo Testamento: Is 6.8; 7.14; 9.6.

III. A SANTÍSSIMA TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO

É no Novo Testamento que encontramos as mais claras e explícitas manifestações da Santíssima Trindade: no batismo de Jesus, em seu ministério e em sua ressurreição e ascensão e, de forma abundante, na vida da Igreja Primitiva.

1. No batismo de Jesus (Mt 3.16,17). Nessa clássica manifestação da Trindade, vemos a Segunda Pessoa (o Filho) submeter-se ao batismo, a Terceira Pessoa (o Espírito Santo) descer como pomba sobre a Segunda Pessoa e a Primeira Pessoa declarar o seu amor à Segunda Pessoa.

2. No ministério de Jesus (Lc 4.18,19). Nesta passagem de Isaías (61.1), é impossível não ver a manifestação da Santíssima Trindade.

3. Na ressurreição e na ascensão de Jesus. Já prestes a ser assunto ao céu, o Senhor Jesus Cristo, ao dar últimas instruções aos discípulos, declarou: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Pode ainda restar mais alguma dúvida acerca da Trindade?

4. Na vida da Igreja Primitiva. Nos Atos dos Apóstolos, a Santíssima Trindade aparece operando ativamente, desde os primeiros versículos (At 1.1,2). Nesse livro, encontramos a Trindade na proclamação do Evangelho (At 5.32; At 10.38); no testemunho eficaz da fé cristã (At 7.55); no chamamento de obreiros (At 9.17); no Concílio de Jerusalém (At 15.1-35).
Nas epístolas, muitas são as passagens sobre a Trindade (Rm 14.17; 15.16; 2 Co 13.13; Ef 4.30; Hb 2.3,4; 2 Pe 1.16-21; 1 Jo 5.7). No Apocalipse, a Santíssima Trindade encontra-se do princípio ao fim: 1.1,2; 2.8,11, etc.

CONCLUSÃO

A doutrina da Santíssima Trindade não é um mero exercício intelectual; é uma verdade consoladora: ensina-nos diversas coisas vitais para a nossa vida cristã. Em primeiro lugar, com a ascensão de Nosso Senhor, não fomos deixados órfãos. Ele rogou ao Pai que, amorosa e prontamente, enviou-nos o Consolador. E este, com inexprimíveis gemidos, intercede por nós e testifica que somos filhos de Deus através dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quão consoladora é a doutrina da Santíssima Trindade.

Fonte:  Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos 4º Trimestre de 2006
Título: As verdades centrais da Fé Cristã Comentarista: Claudionor Corrêa de Andrade Lição 5: A Santíssima Trindade – Uma verdade incontestável Data: 29 de Outubro de 2006-  http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2006/2006-04-05.htm


 EVIDÊNCIAS BÍBLICAS DO DEUS TRINO

► 1.1. No Antigo Testamento. O Antigo Testamento apresenta um só Deus que se revela aos seres humanos por intermédio dos seus nomes, atributos e modo de agir. As Escrituras do Antigo Testamento mostra algums aspecto trino do Deus Único: “ Faça-mos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). Atente para os pronomes plurais grifados no versículo. Tais pronomes destacam uma comunicação entre mais de uma pessoa. Essas pessoas envolvidas na comunicação não poderiam ser anjos ou seres não-identificados, pois não há margem para isso no texto. Portanto, Deus Pai estava se comunicando com o Filho e o Espírito Santo quando da Criação do ser humano (cf. Jo 1.1-3, 10; Gn 1.2). Outros lugares do Antigo Testamento destacam a comunicação e a distinção entre as pessoas da Santíssima Trindade (Is 48.16; 61.1; 63.9,10; Zc 12.10).

► 1.2. Em o Novo Testamento.  a revelação sobre a Santíssima Trindade foi por  é muito maior. O apóstolo João inicia o seu Evangelho revelando a parceria do Deus Pai e do seu Filho, Jesus Cristo, no início de todas as coisas: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Apenas o trecho bíblico de João 1.1-14 bastaria para compreendermos a revelação trinitária de Deus. No entanto, o 
Novo Testamento é abundante nos destaques da revelação trinitária do Deus Uno (Mt 11.27; Fp 2.10; Jo 8.58; 10.30; Cl 1.17; Hb 1.8; Ap 3.14).

► 1.3. No ministério de Jesus Cristo. Para além dos textos do Antigo e do Novo Testamento, uma maneira honesta e convincente de a testarmos a revelação trinitária do Deus Único é estudando o ministério terreno de Jesus. Em primeiro lugar, Jesus foi enviado ao mundo pelo Pai (Jo 3.16). Em segundo, quando iniciou o seu ministério, submeteu-se ao batismo no Rio Jordão. Ali aconteceu a manifestação simultânea e incontestável das três Pessoas da Santíssima Trindade (Lc 3.21,22). O Filho foi ungido pelo Espírito Santo para anunciar as boas novas e o ano da graça de Deus (Lc 4.17-19). O ministério terreno de Jesus revelou o Pai incriado, o Filho incriado e o Espírito Santo incriado. O Pai incomensurável, o Filho incomensurável e 
o Espírito Santo incomensurável. O Pai eterno, o Filho eterno e o Espírito Santo eterno. Portanto, “nós adoramos um Deus em Trindade, Trindade na Unidade; sem confundir as pessoas, sem dividir a Substância. Porque há uma Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. Mas a divindade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é uma só: a glória igual, a majestade, coeterna”. Eis o mistério da fé!

 AUXÍLIO HISTÓRICO E TEOLÓGICO 

“Tertuliano, o ‘bispo pentecostal de Cartago’ (160 - c. de 230), fez contribuições de valor inestimável para o desenvolvimento da ortodoxia trinitária. Adolph von Harnack, por exemplo, insiste que foi Tertuliano que preparou o terreno para o desenvolvimento subsequente da doutrina trinitariana ortodoxa.
A tarefa de Tertuliano foi criar um meio por onde fluíssem as implicações inerentes da teologia trinitariana na consciência da Igreja. 
Embora Tertuliano seja tido como o primeiro erudito a empregar o termo ‘Trindade’, não é correto dizer que ele ‘haja inventado’ a doutrina, mas, que ‘escavou’ na consciência da Igreja e retirou daí os pensamentos trinitarianos inerentes que já estavam presentes. 
B. B. Warfield comenta: ‘Tertuliano tinha de.. estabelecer a divindade verdadeira e completa de Jesus... sem criar dois deuses... E considerando o sucesso que conseguiu nesse aspecto, deve ser reconhecido como o pai da doutrina eclesiástica da Trindade’.
Tertuliano torna explícito o conceito de uma ‘Trindade econômica’ (semelhante ao 
conceito de Irineu, mas com uma definição mais explícita). Enfatiza a unidade de Deus, ou seja: que existe uma só substância divina, um só poder divino - sem separação, divisão, dispersão ou diversidade - há, porém, uma distribuição entre as funções, uma distinção entre as Pessoas” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.167-68).

 AUXÍLIO TEOLÓGICO 

Os maiores equívocos em relação a doutrina da Trindade se dá quando se começa fazer especulações em relação a natureza da relação, pois “as distinções entre os membros da Deidade não se referem à sua essência ou substância, mas ao relacionamento. Noutras palavras: a ordem de existência na Trindade, no tocante ao ser essencial de Deus, está espelhada na Trindade salvífica. ‘São, portanto, três, não na posição, mas no grau; não na substância, mas na forma; não no poder, mas na sua 
manifestação” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.177).


Resumo apresentado pelo comentarista das Revistas Lições Bíblicas Adultos da CPAD, pastor Esequias Soares







Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)









Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO








Aula ministrada pelo Professor Fábio Segantin
 Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)








Aula ministrada pelo Pr. Agnaldo Betti - Pastor Supervisor da Assembleia de Deus em Campinas/SP









Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)










Aula ministrada pelo professor Dr. João Pereira
 (Acesse: http://jpresponde.blogspot.com.br/)







Aula ministrada pelos professores da Assembléia de Deus em Londrina. (Acesse:www.adlondrina.com.br)








Aula ministrada pelo professor Edson Lunardelli











Aula ministrada pelo professor Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)








Aula ministrada pelo professor Alberto









Aula ministrada pelo professor Janderson Nascimento








Aula ministrada pelo professor Márcio Mainardes









Aula ministrada pelo professor Dr. Maqlar Dias









Aula ministrada pelo professor Dc Rosileudo Lima










Aula ministrada pelo pastor Luiz Henrique
 Acesse (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ebd-henr.htm)






Nenhum comentário:

Postar um comentário