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Faz de novo, Senhor! Faz de novo!

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Billy Graham: um grande guerreiro da fé






Faz de novo, Senhor! Faz de novo!

Estamos num tempo de descompromisso teológico, pregações mortas e um discipulado com foco no marketing eclesiástico, não na glória de Deus. As pessoas não levam a sério a Escritura, ignoram o culto público e pervertem a ceia do Senhor com suas práticas judaizantes ou apostólicas romanas dentro do contexto evangélico oriundo da Reforma Protestante.
E é neste tempo obscuro que nós acabamos de perder um dos maiores faróis que Jesus levantou no século passado. Billy Graham foi para o seu descanso eterno após ter dedicado grande parte de sua vida ao ministério evangelístico, alcançando milhões e milhões de pessoas com o poder do evangelho de Jesus.


“Faz de novo, Senhor! Faz de novo!”

Conta-se que James Edwion Orr, professor da Faculdade Wheaton, levou alguns de seus alunos numa rápida viagem à Inglaterra, em 1940. Eles visitaram a antiga reitoria de Epworth, onde residia a família de John Wesley, um dos grandes avivalistas do século XVIII.
Ao lado da cama de John Wesley encontrava-se dois pequenos círculos onde o tapete encontrava-se bem desgastado, marcas que seus joelhos deixaram após tanto orar pela renovação espiritual da Inglaterra.
Ao embarcar no ônibus para deixar o local, o professor notou que faltava um aluno. Voltou, subiu as escadas e encontrou o aluno ajoelhado, orando: “Faz de novo, Senhor! Faz de novo!”.
O professor pôs a mão sobre o ombro do rapaz e disse: “Vamos, Billy, temos que ir embora”.

Um embaixador pela unidade da igreja

Ao contrário de muitos líderes evangélicos, o pastor Billy Graham foi um dos homens que mais militou pela real unidade da Igreja. Acompanhando as redes sociais no dia de hoje, pude ver homenagens de cristãos de todas as denominações, com diversas confissões de fé distintas, mas que reconhecem o brilhantismo ministerial deste servo do Deus altíssimo.
Seu ministério foi marcado por muitos esforços práticos para que houvesse uma aproximação real entre as lideranças cristãs, a fim de que o reino de Deus pudesse avançar ainda mais. Seu foco principal era o IDE, que deve ser a motivação de todo crente em Jesus. E foi por isso mesmo que este homem tanto labutou para que a fé una do corpo de Cristo suplantasse todas as diferenças secundárias que haviam entre os irmãos.
Hoje, vemos as redes sociais tomadas de crentes desocupados que gastam horas e horas refutando uns aos outros (principalmente em assuntos teológicos), como se esta postura representasse a maior urgência do reino de Deus para o Brasil. Gente que poderia estar envolvida efetivamente com Missões ou com projetos que pudessem promover justiça social, contudo estão tontos em sua avidez por ganhar debates na internet.
Uma fé completamente desprovida de um legítimo propósito espiritual que, em troca de likes, se desgasta emocionalmente e garante certamente boas risadas ao Diabo. Estes imaturos deveriam se espelhar um pouco mais na vida deste homem, que gastou o seu tempo com aquilo que era estritamente prioritário, deixando de viver um cristianismo medíocre, discursivo e fracassado no seu sentido prático.

Legado

O que fica para a igreja deste século é o desafio de clamar por um avivamento espiritual que desperte a vocação missionária naqueles que Jesus quer levantar. Devemos rogar ao Senhor da seara que possa chamar seus escolhidos e enviá-los ao campo.
E aqueles que não se lançarão integralmente na obra missionária devem compreender a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes, onde o funcionário da repartição pública ou privada é tão espiritual quanto o pastor que prega semanalmente no púlpito da igreja – e isso acontece porque Cristo reconciliou consigo mesmo todas as coisas (Cl 1.20) e tudo fez convergir em sua pessoa (Ef 1.10). Somos todos vocacionados para levar o evangelho a todos os pecadores que carecem da glória de Deus, e não temos desculpas para não anunciar o nome do Senhor aos quebrantados de coração.
Olhar para este homem íntegro, santo e perseverante na fé salvífica não é apenas se sentir constrangido, como alguém que sente um remorso e não ultrapassa essa limitação pessoal, mas é perceber o próprio Espírito de Deus te compelindo a não ter por preciosa esta vida e gastá-la inteiramente na obra do Senhor – que não é vã. É considerar que o Cordeiro é digno de receber a recompensa por seus sofrimentos. É se render à glória da graça soberana que nos chama para uma vida que transcende nosso umbigo existencial.
Que a sua vida e o seu legado inspirem nossa geração, de modo que sejamos aqueles que farão todos os esforços possíveis para que o evangelho verdadeiro seja pregado em todas as nações.
E que tais palavras deste inesquecível pastor batista sejam proclamadas ao mundo inteiro por todos nós, em tempo e fora de tempo (2Tm 4.2):
Deus provou o Seu amor na cruz. Quando Cristo pendurado, ali sangrou, ali morreu, foi Deus dizendo ao mundo: “Eu te amo”. (Billy Graham)

Maycson Rodrigues

Maycson Rodrigues

32 anos, é casado com Ana Talita, bacharelando em Teologia pela Unigranrio e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, trabalha no ministério de adolescentes da Igreja Batista Betânia e no ministério paraeclesiástico e missionário chamado Entre Jovens. Recentemente publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.





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