O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence formalizou em carta enviada a Luiz Inácio Lula da Silva sua decisão de deixar a defesa do ex-presidente. O manuscrito foi entregue pelo filho de Sepúlveda a Lula na sexta-feira (13), na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso.
A informação é do jornal "O Globo" desta segunda-feira (16).
Dirigentes do PT disseram ao jornal que Sepúlveda deixou claro que o motivo da decisão foram divergências em relação a outros advogados de Lula.
Lula havia sido avisado da disposição de Sepúlveda em deixar o caso na quarta-feira (11), por meio do advogado Sigmaringa Seixas. O ex-presidente mostrou-se contrariado. Na carta, Sepúlveda diz ter sido surpreendido por nota pública que desautorizava sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF). A nota foi iniciativa de Cristiano Zanin e Valeska Teixeira - assinada por Lula - e desferia ataques ao ministro do STF Edson Fachin. Sepúlveda cita ainda na carta de renúncia o imbróglio jurídico no TRF-4, iniciado com um pedido de habeas corpus ajuizado por três deputados petistas. Lula teve recursos feitos pelos deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS). Isso teria desautorizado a atuação de Sepúlveda.
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