E o Verbo se fez carne, é Natal.

Por toda a Bíblia, Cristo é visto em vários estados, a existência de Cristo não começa com a famosa cena da manjedoura, João escreveu: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.1,14).

O Cristo que nasceu em Belém, existia antes de sua concepção e nascimento, Jesus é eterno e divino, como o Pai. Temos em Jesus não apenas o nascimento de um bebê, e sim a encarnação de Deus, a segunda pessoa da Trindade. Ele foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria. Ele nasceu de uma mulher camponesa, com a capa de sua humanidade ocultando a sua divindade, entrando assim em sua humilhação.

Assim o natal é o anuncio do serviço de Deus em Cristo por pecadores como nós, e que deve nos constranger (Fl 2.5-8) a servir a Deus e o próximo.

O natal anuncia a paz e paz anunciada pelo menino não é um sala de espera confortável. É a paz da Justiça. O Natal anuncia a justiça de um Deus que entra na história do mundo que ele mesmo criou. O natal lida com temas profundos da história: o poder, a opressão, a dor, impotência e a esperança. Não traz boa notícia para todos. Revela o Deus que veio salvar pecadores que não podem salvar a si mesmo e que por isso, colocam sua confia Nele e não em si próprio.

Revela a “misericórdia de geração em geração sobre os que o temem”.  A mensagem do Natal não dá ibope. Não gera consensos, “dispersa os que, no coração, alimentam pensamentos soberbos”. Os ricos não ganham presentes, são despedidos de “mãos vazias” e os “famintos são enchidos de bens”. Reis são derrubados. O natal bíblico revela as grandes coisas que fez o Poderoso (Lc 1.46-56), e que há uma mensagem ausente em nossos cartões de final de ano – a humilde entrada do Filho de Deus no mundo.

Que Deus nos ajude nestas verdades. Santo é o seu Nome.

Dc.Elias Martins