Escola Bíblica Dominical: Atitudes Coerentes com Pacto Firmado - Se Liga na Informação





Escola Bíblica Dominical: Atitudes Coerentes com Pacto Firmado

Compartilhar isso


Objetivos da lição
1 - Identificar a fidelidade de Deus no decorrer dos séculos
2 - Mostrar as responsabilidades do pacto
3 - Relembrar que, enquanto estivermos aqui, teremos o cuidado de Cristo



Texto Áureo
Firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres dentre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus,  e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor,  nosso Senhor, e os seus juízos e o seus estatutos (Ne 10.29)
Verdade Aplicada
O verdadeiro arrependimento é acompanhado pelo firme 
propósito de procurar viver de acordo com a Palavra de Deus.


Glossário
Derrocada: Destruição; derrota;
Mazela: Tudo que aflige; adversidade;
Utopia: Plano ou sonho irrealizável.



Neemias 10.1,28-29 
1 - E os que selaram foram Neemias, o governador, filho de Hacalias, e Zedequias,
28 - E o resto do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os netineus e todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os sábios e entendidos.
29 - Firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres dentre eles,
e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus, e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e o seus estatutos.




Motivo de Oração
Ore para que as igrejas tenham mais iniciativas
de ensino da Palavra voltadas para as crianças;




Hinos sugeridos.
Harpa cristã: 41


Harpa cristã: 213



Harpa cristã: 386 



ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A Base do Pacto
2. As Responsabilidades do Pacto
3. A Importância de um Viver Consciente 
Conclusão



Introdução
O ponto de partida desta lição é a convicção dos filhos de Israel de que tinham que viver de acordo com os mandamentos, juízos e estatutos do Senhor transmitidos por intermédio de Moisés.


1. A Base do Pacto
Conforme Neemias 10.29, os estatutos do Senhor foram os fundamentos para a aliança. Assumiram a responsabilidade de aprender, guardar e cumprir os preceitos divinos. A Bíblia nos informa que a falta de conhecimento trouxe sérias consequências ao povo de Israel (Os 4.6). O Estudo da Palavra deve ser constante.


1.1. A Importância da Aplicação
Uma das dificuldades de muitos é ir além da leitura e do estudo bíblico. É preciso aplicar os princípios bíblicos no dia a dia. Com o advento da Internet e outros recursos, tornou-se relativamente fácil o acesso à informação. No entanto, de nada adianta o conhecimento se não se permitir que esse faça uma transformação em quem o possui. O Espírito Santo tem como uma de suas funções a de agente de convencimento. A Bíblia age como espelho e luz, revelando as mazelas da natureza humana. Nos registros sagrados vemos que jamais um deslize, de quem quer que seja, foi jogado para debaixo do tapete. Ela mostra desde a origem até a regeneração causada em quem permite Deus agir.


1.2. Compromisso com a Obediência
Outro sério embaraço que compromete a Igreja atual é o conhecimento sem obediência. Esse é um grave problema dentro de nossas igrejas, quando pessoas dizem crer nas Escrituras, mas não a obedecem. Pelo contrário, atacam as doutrinas porque se sentem incomodados por elas. Se não bastasse os ataques de fora, a Igreja ainda precisa enfrentar o "fogo amigo". A Igreja não pode, confundir usos e costumes, que são passíveis de mudanças ao longo dos tempos, com as doutrinas, que são de caráter permanente. Observemos a admoestação de Jesus (Mc 7.6-9).


1.3. Uma Liderança Participativa
Neemias e as demais pessoas que compunham a liderança naquele momento entendiam que seria de crucial importância a presença deles para animar e servir de exemplo ao povo (Ne 10.1-28). Quando a liderança prepara e delega responsabilidades, não precisa, necessariamente, fazer parte de todos os trabalhos na prática. Contudo, há momentos nos quais sua presença é indispensável. Neemias percebeu que tal atitude, inevitavelmente, levaria todo o grupo a um triunfo em todos os aspectos da vida.


2. As Responsabilidades do Pacto
Na visão de Neemias, estabelecer um pacto com Deus demandaria assumir compromissos. O pacto serviria de mastro ao redor do qual o avivamento seria mantido. Ele tinha por pressuposto que a ideia de aliança estava presente em toda as mentes e que se destinava a tornar manifesta uma realidade: a preocupação com o futuro da nação escolhida. Por tudo que há haviam lido, ficou patente aos olhos de todos que a fidelidade de Deus era inconteste. Só restava, portanto, ver a parte que caberia a Israel praticar para selar de modo eficaz o acordo espiritual.


2.1. Uma Vida em Constante Santificação
Neemias 10.28 nos mostra a união do povo em decidir andar segundo a lei do Senhor. Não há tempo específico para se buscar a santidade. É recomendado bíblica (Lv 20.7; 1Pe 1.15-16). A separação das coisas do presente século deve ser alvo de nossa atenção, pois, sorrateiramente, Satanás tenta nos emaranhar com seus tentáculos, que, sabemos, não são poucos (2Co 2.10-11).


2.2. Evitando o jugo desigual
A proibição de Êxodo 34.12-16 tem caráter espiritual e não racial. É compreensível quando, após o casamento, um dos cônjuges se converte. Não é aconselhável que um cristão se envolva com alguém que milita uma fé diferente da sua.
Através de uma longa e variada história, quer de fonte bíblica ou secular, vemos que o casamento entre elementos de crenças distintas pode acarretar em sérios desastres para a vida familiar (Am 3.3; 2Co 6.14). Salomão começou muito bem seu reinado, porém, o início de sua derrocada deu-se com os casamentos mistos que efetuou (1Rs 11.1,4; Ne 13.2).


2.3. Dispostos a Contribuir
Na nossa vida de adoração, não podemos nos esquecer das ofertas e dos dízimos. Em Neemias 10.32-34, vemos a intenção do povo em contribuir. As contribuições são para a manutenção da Casa de Deus, bem como das atividades dela derivadas. Outra vez, Paulo nos orienta que aqueles que pregam o Evangelho devem viver do Evangelho (1Co 9.11,14). É bem verdade que não são todas as igrejas que podem manter integralmente o dirigente. Ou poderiam, se todos ofertassem? Depois, vem a questão do dizímo. É mister deixar claro que o dízimo deve ser trazido à Igreja e não, como muitos equivocadamente estão fazendo, administrado pelo próprio ofertante (Ne 10.35).


3. A Importância de um Viver Consciente
Paulo escreve em Colossenses 3.16: "A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente (...)". A alegria da nossa salvação deve ser cantada o bastante para sustentá-la. Dar a Deus a honra e a apreciação que lhe são devidas. Essa é mais uma maneira de se passar às gerações futuras as benfeitorias de Deus em relação ao Seu povo (Sl 48.12-13).


3.1. O Arrependimento que Humilha e o Louvor que Estimula
Essas são atividades que ainda conduzem à renovação espiritual e são também canais para as bênçãos de Deus. Às vezes, a religião pode parecer estática, prestes a enrijecer-se num sistema inflexível. Nesse particular, há atritos. Já sabemos que religião não salva. Assim, não podemos nos tornar repetidores autômatos de ritos e costumes. Atualmente, há verdades religiosos profissionais que se ufanam de sua religião, porém sem experimentar o novo nascimento. É preciso produzir fruto digno de arrependimento (Lc 3.8; At 26.5; Tg 1.22.26-27).



3.2. Vida Cristã não é conto de fadas
Wodehouse descreve a fórmula para uma trama infalível: o rapaz encontra a garota, a perde e, finalmente, a reconquista. Então, o final da história nos faz supor que os dois viverão felizes para sempre. Esses contos sugerem que as pessoas que sobrevivem a certos ataques do mal vivem tranquilas pelo resto de suas vidas. Contudo, na vida cristã não é assim. Casamento, emprego, negócios e tantos outros não combinam com essa fórmula. É promessa do Senhor que, no céu, todos os nossos problemas cessarão. Mas esperar um estado de tranquilidade eterna antes de Jesus nos chamar ou nos buscar é utopia (Jo 16.33).


3.3. Cultivando Atitudes Edificantes
A igreja sempre está sujeita à ação dos "Tobias" e "Sambalates" da modernidade. Há uma batalha espiritual constante. A Igreja de Cristo precisa estar atenta. A história nos revela os períodos de altos e baixos do povo de Deus que se descuidava de suas atitudes. Que uma vez reconquistado o renovo, saibamos mantê-lo em vitalidade. O importante nem sempre é o que os inimigos nos fazem, mas como reagimos com aquilo que eles nos fazem.


Conclusão
A igreja não pode se acomodar ao sistema mundano. Tem um papel especial, porque foi separada por Deus para ser luz do mundo e sal da terra (Mt 5.13,14). O contato com a Palavra e a prática de seus ensinos devem permear os que militam na causa divina, pois o inimigo luta contra a obra de Deus.


Questionário. 
1. O que a falta de conhecimento trouxe para o povo de Israel?



2. O que Neemias 10.28 nos mostra?



3. Qual o caráter da proibição de Êxodo 34.12-16?



4. O que vemos em Neemias 10.32-34? 




5. De acordo com a lição o que não pode ser utopia?

Nenhum comentário:

Postar um comentário