Escola Bíblica Dominical - Esgotamento físico e mental: prevenção e tratamento

INTRODUÇÃO

- Professor(a), esta lição fala de uma situação muito comum que independente de ser uma síndrome ou não, é algo que preocupa no meio cristão e principalmente no serviço da obra de Deus. Pois muitos pastores e lideres estão tem sofrido o desgaste no ministério e outros perderam a saúde e até a família.

1. CONCEITUANDO A SÍNDROME DE BURNOUT

1.1. Apresentando a enfermidade
- "Problemas Relacionados à Saúde (CID-10)", professor(a), dependendo da classe, essa informação se torna irrelevante, pois são termos técnicos demais para a aula dominical, mas é bom você estar preparado para responder às perguntas do que são e para quê servem essas listas DSM e CID.
- "distúrbio psiquiátrico ocupacional", são os distúrbios relacionados ao trabalho ou à ocupação, esses distúrbios são alvo de preocupação nas grandes empresas por afastarem muitos profissionais do trabalho.
- "No nosso caso, vamos apresenta-la como enfermidade da alma", esse é o foco da lição, porém no meio eclesiástico, nós observamos situações em esses problemas desaparecem quando determinado líder se recupera ao se afastar das funções de liderança, logo nem todos os problemas desse tipo serão enfermidades.

1.2. O perigo da síndrome nos médicos

- "uma redução de eficácia no seu local de trabalho", quer dizer, deixam de ser eficientes, e certas áreas como a medicina não se pode tolerar a baixa eficiência, pois se trata de vidas, já observamos muitas mortes em postos médicos devido a baixa eficiência do tratamento.
- "e as pessoas em geral como se fossem objetos", um médico deve manter um equilíbrio entre a emoção e a razão, pois é necessário para bom cumprimento de sua atividade, dificilmente veremos médicos se emocionando ao passar uma notícia de uma enfermidade terminal, porém quando ele passa ver o paciente só como uma objeto então ele exagera na frieza e quem mais sofre são os familiares dos pacientes. Isso pode acontecer com todos os profissionais dessa área.

1.3. A Síndrome e outros profissionais
- "que lidam diariamente com a proteção e salvamento", mais profissionais que precisam ser eficiente em tudo nas suas atividades, por lidarem com vidas alheias.
- "comprometem o bom serviço destes profissionais e os tornam perigosos para a população", nas ruas do Rio de Janeiro e em muitas cidades do país, observamos essa situação, em que o profissional da segurança passa a ser o causador da insegurança. Muitas vezes esses profissionais tem que tomar decisões sobre pressão e com rapidez, e o resultado nem sempre sempre é bom. Deveria haver um programa mais abrangente nas instituições de segurança e defesa civil para ajudar esses profissionais.
Ninguém se importa depois das tragédias se o policial estava sob estresse ou se o bombeiro tinha a Síndrome de Burnout.

2. PROFESSORES ADOECIDOS

2.1. Como os professores são afetados

...

2.2. O perigo do desequilíbrio psicofisiológico

- "profissionais que lidam diretamente com relacionamentos pessoais", nesse ponto podemos tomar como exemplo também, certos atendente de repartições públicas, ainda que não sejam professores mais lidam diariamente com pessoas, e em muitos lugares observamos uma arrogância tremenda ao atender pessoas, principalmente com idosos e adolescentes e até com mulheres.

- "sendo atacados dentro de sala por alunos violentos", esses episódios de violência contra professores são mais comuns na rede pública e nas regiões mais desenvolvidas do país, devido a falta de segurança nas escolas e por nessas regiões muitos pais deixam para a escola a tarefa de colocar seus filhos no eixo.

2.3. Fatores de risco

- "variados episódios provenientes do ambiente onde essas atividades são desenvolvidas", um guarda de serviço na entrada de um hospital experimentará diversas situações de intenso estresse, chegada de acidentados, parentes cobrando informações e no Rio há a possibilidade de haver baleados trazidos por comparsas armados, e ainda a possibilidade de outros criminosos invadirem para tentar matar ou resgatar o baleado. Um policial desses precisa de cuidar de sua saúde psicológica.

3. PASTORES COM A SÍNDROME DE BURNOUT

3.1. O pastor de hoje

- "assuntos outrora impensados são apresentados ao pastor", quer dizer que a carga de trabalho e responsabilidade aumentou muito sobre os pastores, e o excesso de atividades em que as igrejas se envolvem requerem do pastor a tomada de decisão sobre uma séria de pequenos problemas decorrentes dessas atividades.

- "um desajuste familiar que pesa sobre o pastor", os casamento ficaram mais complicados, a intervenção do pastor ocorre desde os problemas conjugais até a resolução ou a dissolução do matrimônio e ainda continua depois disso.

- "são assuntos que muitos esperam uma opinião por parte do pastor", a carga sobre o pastor nesses assuntos de diversas opiniões dos mais variados setores da sociedade e o pastor nunca pode ficar neutro.

3.2. Pastores sofrendo com este mal

- "o número de morte por doenças cardiovasculares", há inclusive vídeos de líderes infartando na hora da ministração, além de muitos outros casos.

Hou também um aumento de suicídio entre os ministros, embora existam outros fatores envolvidos entendemos que o estresse da função pastoral contribuiu para isso. 

- "mantermos a nossa confiança em Deus, pois Ele tem cuidado de nós", essa colocação parece estar deslocada do assunto em pauta, pois todos os pastores confiam em Deus e dão as suas vidas pela obra do Senhor, o que eles precisam é cuidar da saúde mental, com descanso das atividades ministeriais, talvez um período numa pousada com a esposa desligando o whatsapp e descansando a mente.

3.3. Ministérios fadados ao fracasso

- "sem tempo para férias", essa é uma solução encontrada por muitos ministérios que tem ajudado muito, porém não é férias de Deus e nem da obra do Senhor, mas sim das responsabilidades eclesiásticas, lembrando que ninguém é insubstituível.

"Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.", 1 Rs 19.16

- "necessidade de uma consulta com um médico ou terapeuta", as medidas simples como descanso, lazer e licenças das atividades poderão resolver esses problemas, os pastores do passado não iam ao terapeuta e a obra crescia grandemente.

CONCLUSÃO

- "Zelo excessivo e dedicação exagerada", é a figura do antigo pastor que nunca descansava e não havia nenhum tempo para a família, mas ultimamente temos aprendido muito a trabalhar na obra do Senhor nesses temos pós-modernos.

- Faça a revisão.

- Corrija o questionário.

Pr Marcos André

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