Considerações bíblicas sobre a homossexualidade - Se Liga na Informação





Considerações bíblicas sobre a homossexualidade

Compartilhar isso

A teologia inclusiva ou qualquer outra não pode escolher o que é pecado ou não.

Tenho sido instado com bastante frequência nos debates em que participo falando sobre esse assunto a responder acerca das questões envolvendo o comportamento homossexual e o cristianismo.
Já algumas vezes ouvi defesas dizendo que Deus em seu infinito amor compreende, ama e aceita o comportamento homossexual, portanto é propósito de Deus (segundo os defensores dessa linha de pensamento), ter uma igreja inclusiva, que aceite a prática da homossexualidade.
Realmente, Deus ama a todas as pessoas (Jo 3.16) e a Bíblia diz que Ele é amor e aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus é amor (1 Jo 4.8).
Todavia, essa não é toda a verdade e a mentira mais perigosa é aquela que mais se parece com a verdade. Embora o amor de Deus seja inquestionável, vemos também no texto bíblico como Deus abomina o pecado, e o ser humano será responsabilizado por seus atos (Ez 18.4; Rm 6.23; Gl 6.7).
Aliás, a própria etimologia da palavra pecado vem do grego hamartia, que significa literalmente “perder a marca”.
É o termo mais abrangente para se referir à obliquidade moral. O Dicionário do Novo Testamento Grego define a hamartia como: “... estado da alma ou mente, princípio ou atitude pecaminosa, agregado de pecados cometidos por uma pessoa, pecado como um princípio e um poder, ofensa, violação da lei divina;...”.
Se, segundo a Bíblia, a prática da homossexualidade for considerada como pecado, certamente não haveria compatibilidade entre cristianismo e essa prática como outros pecados citados nas Escrituras.


Uma outra questão a ser tratada é: “A Bíblia revela um evangelho inclusivo ou transformador?”
A primeira mensagem de Jesus fala claramente sobre isso:
“E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” Mc 1.15
Então a teologia inclusiva ou qualquer outra não pode escolher o que é pecado ou não, e se for cristianismo deve ser subserviente ao que diz o texto bíblico quando não há uma dúvida razoável quanto ao seu significado.
Certo é que, segundo a Teologia Tradicional, que ensina arrependimento de pecados e a necessidade de transformação, a Bíblia é a Palavra de Deus e ensina que:
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2 Co 5.17
A prática da homossexualidade é listada entre outros pecados no texto de 1 Co 6.9,10:
“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?  Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” 1 Co 6.9,10
Apesar da forte pressão de ativistas homossexuais (inclusive alguns teólogos) para transformar a prática da homossexualidade em um comportamento especial, que deva a qualquer custo ser aceito, inclusive pela a Igreja,  devemos ficar firmes em nossas convicções respeitando o direito de qualquer cidadão viver sua própria vida e colocar sua opinião; porém, fazendo valer também o nosso direito de livre expressão e de defender nossas convicções cristãs. Recomento que sobre esse assunto os leitores vejam em meu site um estudo um pouco mais completo sobre teologia inclusiva e cristianismo.
Por Roberto Cruvinel, pastor da Igreja AD Pleroma e O Brasil para Cristo, mestre em Teologia, especialização em Filosofia Cristã, Professor de grego bíblico - Diretor da Escola Teológica Pr. Virgílio dos Santos Rodrigues.
* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Se Liga na Informação

Nenhum comentário:

Postar um comentário