TRÊS COISAS QUE O OBREIRO NECESSITA SER E TER - Se Liga na Informação





TRÊS COISAS QUE O OBREIRO NECESSITA SER E TER

Compartilhar isso

1.      Chamado e enviado por Deus.
2.      Ungido por Deus.
3.      Aprovado por Deus.

I. CHAMADO E ENVIADO POR DEUS

Lc 10.1-2: “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. 2 E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.
Hb 5.4: “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão”.

Ninguém pode ser obreiro sem que primeiramente seja chamado e enviado por Deus. Por isto, é necessário que a Igreja também ore, suplique ao Senhor da seara, porque Ele é o que outorga os obreiros.
Jr 3.15: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência”.

Ef 4.11-12: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.

1. Moisés orou e Deus deu o novo obreiro para Israel (Nm 11.16-17; 27.15-20; Dt 31-14; Js 1.1-2).

2. Jesus orou antes de escolher os apóstolos (Lc 6.12-13; Comparar com Jo 17.11).

3. Os apóstolos oraram a Deus para que desse um substituto, no lugar de Judas (At 1.24-25).

4. A igreja orou e o Espírito Santo chamou missionários (At 13.2). Ser obreiro, ministro, etc., não é ser fabricado em um Instituto Teológico (podemos cursar bons institutos), porém, para ser obreiro, tem que ser chamado por Deus.

5. Ser obreiro ou ministro, não é uma profissão ou um emprego social como, por exemplo, o caso de Juízes 17.7-10. Tampouco é um legado de família (Lv 10.1-2), mas unicamente uma chamada divina.

II. UNGIDO POR DEUS (1º Sm 16.13; Sl 89-20).

O óleo é necessário às máquinas, bem como em uma fechadura para que a mesma não enferruje. Existem obreiros enferrujados e secos, por falta de óleo divino.
As Igrejas que não funcionam é por falta do toque do óleo celestial. Exemplo: Um carro pode ter tudo o que é bom, inclusive todos acessórios, até mesmo uma bonita buzina, porém, se não tem óleo no motor, não pode andar, se o fizer, o motor fundirá. Assim existem obreiros e também Igrejas, ficam assoviando, porém, não resolvem nada porque lhes falta unção.

Depois do óleo, o carro precisa de gasolina, a energia que o faz andar. O óleo divino é o Espírito Santo: unge, suaviza, lubrifica e dá poder na obra de Deus. Então, o obreiro tem que estar na estação de serviço em Jerusalém (Lc 24.49; 10.19. Is 10.27b).

O veículo precisa também trocar o óleo, depois de certa quilometragem, porque às vezes, o óleo já está gasto. (Sl 92-10; At 4-31; Ef 5.18).

1. Classes de pessoas que eram ungidas oficialmente no Antigo Testamento:
1.      Sacerdotes   (Lv 8.30)
2.      Reis             (1º Rs 19.16)
3.      Profetas       (Sl 105.15)

Jesus, sendo o Filho de Deus, não iniciou seu ministério sem antes receber primeiro a unção do Espírito Santo (Jo 1.32; Lc 4.18; Sl 45.7).

Os apóstolos e a Igreja receberam também a unção divina (At 2.4; 6.10; 1ª Jo. 2.20-27).
Jesus foi sacerdote, profeta e rei e nós também o somos; por isso, temos que ser ungidos.

III. APROVADO POR DEUS (1ª Tm 2.15)

O Senhor Deus nos chama, nos unge e nos prova. Não basta ser chamado e ungido, senão também que é preciso ser aprovado.

Aprovado significa admitido, habilitado, alguém que passou pela prova. Se aplica aos alunos que são aprovados nos estudos. Nesse caso, o aluno, para ser aprovado, tem que esforçar-se nos estudos, pesquisando muitas vezes, até altas horas da noite.


O obreiro também, ainda que chamado e ungido, tem que esforçar-se, dedicar-se de corpo e alma às coisas espirituais; não pode parar. Para manejar bem a Palavra, é preciso fazer exercícios. Se o obreiro é inteligente, Deus não aprova seu trabalho, e se Deus não aprovar, não adianta enfurecer-se, dar pulos ou saltar no púlpito.

O aluno, no final do ano, é aprovado ou reprovado. O obreiro também, ao final de sua carreira, será aprovado ou reprovado (1ª Co 3.9-15; 9.27; Mt 25.19-23; 2ª Tm 4.7).

Equivalências:

OURO:                                                           Justiça Divina.
PRATA:                                                         Redenção de Cristo.
PEDRA PRECIOSA:                                   Testemunho sólido.
MADEIRA:                                                   Orgulho humano.
FENO:                                                            Interesse humano.
FOLHAGEM (conjunto de folhas):             Vanglória.

Mas aquele obreiro que construído seu edifício com madeira, feno e palha, o qual será queimado, ou seja desvendado no tribunal de Cristo. Disse o apóstolo Paulo:
“Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo...” (1ª Co 3.15).

Todavia, fomos chamados para uma boa obra, mas não esqueçamos que precisamos da unção do Espírito e da aprovação divina.

Pr. Elias Ribas

Nenhum comentário:

Postar um comentário