Flavio Amaral conta testemunho sobre mudança radical que aconteceu em sua vida
Libertação, vida nova, proximidade com Deus. Esse conjunto de expressões parece caber muito bem na descrição de alguém que passou algum tempo preso a algo. No caso do pastor Flavio Amaral, convertido há 12 anos, as três relatam perfeitamente as etapas vividas por ele desde o chamado a evangelizar. A prisão, no caso dele, foi ao próprio corpo.
A primeira das fases, libertação, foi o processo mais longo e onde ele passou por seu maior teste. Flavio conta que iniciou cedo a vida na homossexualidade, aos sete anos, que foi seguida por uma série de acontecimentos até chegar a uma vida adulta marcada pela prostituição e uso de drogas.
O agora pastor, que foi homossexual durante 16 anos e travesti durante 11, conta que no início tudo era prazeroso e divertido. Porém, segundo ele, a partir dos 20 anos a vida tomou um rumo errado, em que o uso de entorpecentes virou rotina e ele passou a viver nas ruas de São Paulo. O período deixou marcas profundas, tanto físicas quanto psicológicas.
– Eu virei usuário de crack, fiquei pesando 39 quilos, adquiri doenças venéreas e quase perdi a visão. Eu me destruí nas drogas – confessou ao Pleno.News.
Entretanto, assim como na histórica bíblica de Rute, que antes passa por dificuldades para depois receber grandes bençãos, o período nas ruas foi fundamental para o início da segunda parte da história de Flavio, ou como o segundo termo citado lá no início do texto, a vida nova. Essa renovação teve início quando ele sentiu que não gostava mais daquela vida, que tinha em sua base a homossexualidade e as drogas. O pastor conta que, diante daquele sentimento, ele entregou a vida a Deus através de uma oração.
– Eu disse: “Se o Senhor existe, tira-me dessa vida, que eu vou te servir para sempre”. A pedra não fez mais efeito, as doenças sumiram do meu corpo e eu fui curado – declarou.
A vida nova de Flavio incluiu também a reconstrução de laços rompidos ainda na infância. Um deles com a mãe, com quem não tinha uma relação amigável em razão de uma infância complicada, em que foi desprezado, segundo ele.
Mas a maior mudança na história do pastor ainda estava guardada: O casamento. Amaral voltou a se relacionar com uma mulher, Andrea, esposa dele há quatro anos, para isso eles enfrentaram o preconceito da vida pregressa do missionário. Entretanto, nada foi suficiente para vencer o amor dos dois.
Você deve estar se perguntando: E a proximidade com Deus? Essa está presente em cada ato do agora pastor Flavio Amaral, desde que ele entregou a vida em oração há mais de uma década. Ele diz que hoje tem uma existência completamente dedicada à missão de evangelizar e levar seu testemunho por onde passa.
– Hoje eu sou abençoado, vivo pra obra de Deus, sou missionário, ministro em casas de recuperação, sou palestrante e também pastor. Eu ganho a alma e a vida de travestis e gays que querem mudar de vida, que querem ser transformados pelo poder do evangelho de Jesus Cristo – finaliza.
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