Escola Bíblica Dominical: A Criação de Eva, a Primeira Mulher - Se Liga na Informação





Escola Bíblica Dominical: A Criação de Eva, a Primeira Mulher

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TEXTO ÁUREO

“E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

VERDADE PRÁTICA

Na criação divina, a mulher é tão importante quanto o homem: ambos se completam e são igualmente importantes ao Reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 2.18-25.

Lição  2 A Criação de Eva, a Primeira Mulher. 2020

Introdução

Deus não queria que Adão ficasse só. Então, Ele providenciou uma adjutora que estivesse como diante dele; uma pessoa que o auxiliasse e correspondesse a ele.

Isso indica que a companheira seria verdadeiramente adequada, recíproca e o satisfaria de forma plena. Alguns sustentam que este termo adjutora [hb. ‘ezer, auxiliadora] é degradante, mas ele simplesmente significa aquela que ajuda. De fato,esse termo também é usado, em algumas ocasiões, para descrever o amparo de Deus (SI 33.20; 115.9,10,11). Logo, não se aplica a alguém secundário ou inferior.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTE NA CRIAÇÃO DA MULHER

O último dia da criação foi pleno de atividades: a criação do homem, o estabelecimento de suas tarefas, a nomeação dos animais, a feitura da mulher e, finalmente, a instituição do casamento.


O Pai, na formação da mulher, simplesmente declara: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18 — ARA).

A matriz da raça humana, enfim, estava completa. Agora, homem e mulher haveriam de se propagar, multiplicar-se e espalhar-se por toda a Terra.

 Na criação de Eva, Deus atuou como anestesista, cirurgião e geneticista.

a) Anestesista. Antes de tudo, Deus seda o homem, para que este adormeça profundamente (Gn 2.21). E, assim, o Senhor dá início, bem ali no Éden, a uma ciência que só viria a ser descoberta alguns milênios mais tarde: a anestesiologia.
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b) Cirurgião. Ato contínuo, o Criador submeteu Adão a uma intervenção cirúrgica: “e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar” (Gn 2.21). A operação foi tão perfeita que incluiu uma plástica. Somente aquele que nos conhece a estrutura haveria de praticar uma medicina tão perfeita (Sl 103.14).

c) Geneticista. Como última etapa da cirurgia, o Senhor extraiu de Adão uma de suas costelas. E, desta, formou a mulher (Gn 2.22). Tinha início a engenharia genética. Nesse processo, Deus vai além da mera clonagem: traz à vida um ser autônomo e cônscio de si.

Característica moral da Mulher. 

Deus criou Eva, a fim de que ela estivesse ao lado de Adão, auxiliando-o com sabedoria e prudência. A idoneidade da mulher é pormenorizada em Provérbios 31. Diante de sua companheira Adão compõe um poema: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “O que significa ser adjutora?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique o seu real significado de acordo com Lawrence Richards: “A frase ‘adjutora’ tem sido frequentemente mal-entendida e usada para manter uma visão distorcida do casamento. A palavra no original, ezer, significa ‘um apoio’, ‘uma ajudadora’, ou ‘uma assistente’. Isso não implica subordinação, pois a mesma palavra é usada para descrever Deus como auxílio do homem. 

O conceito decididamente sustenta as características da mulher como ajudadora. Somente uma que é ‘osso dos meus ossos e carne da minha carne’ poderia, de fato, ir ao encontro da mais profunda necessidade de outro. Na sua original concepção, então, o casamento era a união de um homem e uma mulher, iguais perante Deus, que se completavam por meio do respeito de um para com o outro, comprometidos com a ajuda mútua” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).

"VAROA DO VARÃO FOI TIRADO" (Gn 2.23).

Em Hebraico as palavras traduzido por Varão e Varoa têm pronúncias  muitos parecidas, pois provêm da mesma raiz essa semelhança , a exemplo do relato da formação da mulher  a parti de uma costela retirada do homem, quer destacar a unidade de natureza, a íntima  afinidade entre ambos os sexos e, por tanto, a igualdade essencial de direitos.

 SUBSÍDIO CONTEÚDO ADICIONAL 
1. “Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da evolução. O homem e a mulher, igualmente foram criados à ‘imagem’ e ‘semelhança’ de Deus. À base dessa imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o. Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada. Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original.

Adão e Eva possuíam semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio. Em certo sentido, a constituição física do homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visualmente a eles e a forma que seu Filho um dia viria a ter. O fato dos seres humanos terem sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependente de Deus. Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e Eva” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1991, p.33).

2. “Uma linda tradição judaica observa que Deus não tirou Eva do pé de Adão, para que ele não tentasse dominá-la; ou da sua cabeça, para que ela se visse acima. Em vez disso, Deus tirou Eva da costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar ao longo da vida” (RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia: Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.26).

A INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS 

Fundado por Deus no princípio, o casamento é uma instituição social e vitalícia como ponto de origem e suporte da família.  As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem de Deus” (Gn 1.27). Após Deus formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v.22). Essa foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus uniu o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente, de toda a família.

Estas, pois, são as características do casamento: monogâmico, heterossexual e indissolúvel.

Monogâmico. O primeiro ideal do casamento é a monogamia: um homem para uma única mulher, e uma mulher para um único homem. Infelizmente, não demoraria a aparecer o primeiro caso de poligamia (Gn 4.19). Depois de Lameque, o costume generalizou-se, contaminando até varões piedosos como Jacó, Gideão e Davi (Gn 29.21-30; Jz 8.30; 2Sm 3.1-5). O mais notório dos polígamos foi Salomão (1Rs 11.1-7). Tal costume, que não era aprovado, mas temporariamente tolerado por Deus, sempre acabava por acarretar sérios problemas domésticos (1Sm 1.1-6).

Heterossexual. A heterossexualidade é o segundo ideal do casamento (Gn 2.24). Deus fez a mulher para o homem e o homem para a mulher: ambos se completam (1Co 11.11,12). qualquer outra pratica fora desse principio torna-se reprovável diante de Deus. (Lv 18.22; Rm 1.26).

A indissolubilidade. Finalmente, o terceiro ideal do casamento é a indissolubilidade (Mt 19.6). O casamento só pode ser dissolvido em três circunstâncias: morte (Rm 7.2,3), infidelidade (Mt 19.9) e abandono (1Co 7.15). No caso de traição conjugal, se houver guarida para o perdão, este não deve ser ignorado.


CONCLUSÃO

No capítulo 2, é apresentado um quadro mais pessoal da criação, com a criação do homem e da mulher, os únicos seres em todo esse processo que refletiam a imagem de Deus. Nessa seção, o nome pessoal de Deus ( Yahweh, ou Senhor) é usado, em vez de Seu título, Deus. Isso acontece porque o Senhor modelou pessoalmente Adão do pó da terra, soprou vida nele, e da costela deste form ou Eva. Em seguida, as Escrituras descrevem Deus colocando Adão e Eva em um lindo jardim e interagindo corneies.

É claro que esses dois capítulos não foram escritos com term os da ciência moderna. Contudo, tampouco usam o que seria a linguagem da ciência dos tempos antigos. Se a Bíblia tivesse sido escrita com os term os científicos da sua época, seria um pouco m ais do que uma relíquia hoje. Se tivesse feito uso dos term os em pregados na Idade Média, ela seria um mistério para os seus primeiros leitores, e completamente incompreensível para nós. Se tivesse utilizado a linguagem científica de nossos dias, teria sido ininteligível para as gerações anteriores e, com certeza, uma relíquia nos anos futuros.

Teorias sociais, que nascem em laboratórios de ciências sociais das principais universidades do mundo, ensinam que as diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e mulher. A este entendimento dá-se o nome de “ideologia de gênero”. Os defensores deste conceito promovem a inversão dos valores e afrontam os princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar desafios diferentes à fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em santidade em todas as épocas e culturas (1Pe 1.15,23-25). Deus criou os dois sexos  Homem e mulher dentro de uma instituição monogâmica e heterossexual (casamento). 

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