Escola Bíblica Dominical: Orientações bíblicas sobre a intimidade do casal - Se Liga na Informação





Escola Bíblica Dominical: Orientações bíblicas sobre a intimidade do casal

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Texto Áureo
"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.", Hb 13.4
Verdade Aplicada
É fundamental que os cônjuges cultivem uma intimidade baseada no amor, respeito e cuidado mútuo, de acordo com a Palavra de Deus
TEXTOS DE REFERÊNCIA

Pv 5.15-19
15 - Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço.
16 - Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas?
17 - Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo.
18 - Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
19 - Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente.
Introdução
Em um tempo de tantas distorções dos valores cristãos e invasão de muitos lares pela pornografia e a indústria da imoralidade, é fundamental o resgate das orientações bíblicas acerca da intimidade conjugal.

1. Matrimônio e vida sexual
Tudo o que Deus criou tem um propósito, inclusive o sexo. Desse modo, é preciso compreender não somente o que o sexo representa para o casal, mas, principalmente, os propósitos e princípios pelos quais Deus o criou. Sexo exige responsabilidade e entendimento [Pv 7.1-5].

1.1. Deus criou a sexualidade.
O sexo foi criado por Deus. Desse modo, o sexo não deve ser visto como algo pecaminoso, sujo ou proibido. Ele é prazeroso, mexe com os sentimentos, as emoções e os desejos mais profundos de uma pessoa [1Co 7.3]. O grande problema é que isso pode acontecer tanto de maneira positiva, quanto negativa [Rm 1.23-28; Hb 13.4]. Por esse motivo, é importante compreender que apenas o fato de duas pessoas se amarem não torna legítimo seu direito de ter relações sexuais, visto que essa atividade constitui a mais íntima expressão do amor conjugal, e somente através do matrimônio poderá alcançar sua plena realização.

1.2. O casamento e a vida sexual.
“…apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” [Gn 2.24]. Este texto, que indica a união sexual, é o clímax de um processo que teve início em Deus, que viu não ser bom o homem estar só. A seguir providenciou uma companheira e levou-a a Adão. Adão a recebeu de Deus. O relato bíblico deste processo constitui-se em um verdadeiro manual de casamento: tudo deve começar em Deus; Deus está atento à todas as necessidades do ser humano; Deus provê também o cônjuge; é precioso “deixar” [Gn 2.24] para se unir (“apegar-se-á”) – indica algo consciente, não movido pela “paixão” ou por “instinto”; e, então, vem a união sexual. Infelizmente, muitos não atentam para os princípios bíblicos acerca do casamento e da sexualidade.

1.3. O ato sexual.
Tendo visto nos tópicos anteriores que Deus criou a sexualidade e promoveu a união de homem e mulher, é importante conhecermos o que a Bíblia diz sobre a intimidade sexual: 1) É considerada “sem mácula” quando dentro do matrimônio [Hb 13.4]; 2) Trata-se de um dos deveres dos cônjuges, um para com o outro [1Co 7.3]; 3) Não deve ser usada para manipulação ou chantagem de um para com o outro [1 Co 7.4-5]; 4) A abstinência do ato sexual no casamento deve ser uma exceção e somente com mútuo consentimento [1Co 7.5]; 5) Tratar a esposa, também no aspecto sexual, com respeito, dignidade, cuidado, honra e sabedoria [1Pe 3.7]. Estes são apenas alguns textos que tratam do tema.

2. Dois numa só carne
O descuido quanto ao cultivo da intimidade entre os cônjuges têm facilitado o pecado da infidelidade conjugal em muitos lares. Deus instituiu o matrimônio para ser tanto permanente quanto saudável. Por esse motivo, é importante que os cônjuges saibam como completar-se nesse quesito [1Co 7.3, 5].

2.1. Homem e mulher: iguais e diferentes.
É muito importante que o esposo e a esposa tenham sempre em mente que ambos foram criados e amados por Deus, bem como são “coerdeiros” da mesma graça [1Pe 3.7], feitos para amar e serem amados. Porém, a maneira como exteriorizam e lidam com esta necessidade é diferente. Tal consciência nos ajuda a encarar a tendência ao egoísmo – “eu quero é ser feliz”. Mas as pessoas se casam para ser felizes ou porque são felizes e querem fazer feliz a quem amam? Assim, havendo amor [1Co 13.5], há atenção com o outro, interesse em conhecer mais o outro, superação das diferenças, melhorando a qualidade da intimidade do casal.

2.2. Enfrentar a raiz dos problemas.
Vários fatores contribuem para uma intimidade do casal com baixa qualidade: o ativismo em excesso (não proporcionando tempo para investir em relacionamento com o cônjuge); não estabelecer prioridades na rotina do lar (inclusive quando do nascimento dos filhos – o casal precisa estar atento para não deixar de investir no relacionamento conjugal); a não valorização do outro (com palavras e gestos); problemas de saúde, entre outros. Assim, se faz necessário que tanto o esposo como a esposa estejam sempre atentos quanto ao relacionamento conjugal considerando o que a Bíblia expõe e para contribuir na formação de outras gerações.

2.3. Respeitar-se mutuamente.
Mesmo casados, o homem e a mulher não devem esquecer que pertencem, acima de tudo, a Deus, sendo, portanto, constituídos para Seu serviço. Por isso, imprimiu em cada um de nós a Sua imagem e semelhança. De acordo com a revista Nossa Fé, da Editora Cultura Cristã: “O uso do corpo deve ser respeitoso, de modo que nem esposo, nem esposa, o usem indevidamente, sem objetivar a glória de Deus [1Co 6.18-20; 7.4]. Infelizmente, diante de tanta perversão sexual, muitos cristãos adotaram algumas formas grotescas de sexo, que desvirtuam o propósito de Deus para nosso corpo. Para que um casal cristão não ceda à tentação de imitar o que a pornografia vende, é preciso que haja respeito entre os cônjuges. Antes de ser meio de prazer para um casal, o corpo é oferta a Deus [Rm 6.13, 19; 12.1]”.

3. Princípios para uma intimidade sadia
Casais que não se comunicam perdem a oportunidade de descobrir as chaves que conduzem à felicidade. Saber como agradar e aquilo que dá prazer e alegria torna o relacionamento mais especial.

3.1. Um amor cuidadoso e protetor.
Escrevendo acerca do amor, Paulo diz que podemos fazer tudo na vida, mas sem amor tudo fica sem sentido [1Co 13.1-3]. O amor conjugal possui muitos adjetivos, entre eles está o cuidado, o carinho, a atenção e o serviço. O amor é a soma de várias atitudes combinadas durante o curso do dia a dia da convivência. Quando falta um desses ingredientes, ele começa a ficar deficiente e pode ser minado [Ct 2.15]. Devemos entender que, de acordo com a Bíblia, o amor é fruto do Espírito [Gl 5.22]. Esse amor é fortalecido por uma vida regrada pela Palavra e guiada pelo Espírito Santo.

3.2. Conviver com entendimento.
O apóstolo Pedro nos chama atenção quando instrui os maridos a conviver com suas esposas com “entendimento” e “honrando-as” porque elas são “vasos mais fracos” [1Pe 3.7]. Tanto o homem quanto a mulher têm seus dias de reclusão. Existem dias que a mulher não quer sexo, quer apenas se sentir protegida, quer carinho, quer apenas estar ao lado do marido. Às vezes o homem também deseja estar só, quer estar com os amigos, quer assistir algum esporte. Um casal maduro sabe respeitar os espaços um do outro, as diferenças entre si, os limites que não se deve ultrapassar, e a vontade e a opinião um do outro [Lc 6.31].

3.3. Cultivar uma boa comunicação.
O casal deve estar aberto para conversar sobre todas as coisas, até mesmo seus desejos mais secretos
e seus pontos de vista. Devem falar sobre as coisas que aborrecem e as que trazem felicidade. As coisas simples também devem ser conhecidas, como: cor predileta, comida que mais aprecia, lugar que mais gosta de passear etc. Muitas brigas de casais poderiam ser evitadas se os cônjuges se conhecessem mais [1Co 7.33-34].

CONCLUSÃO
Ao mencionar a importância da intimidade na vida conjugal, é relevante pensarmos além do ato sexual. Envolve cuidado mútuo, serviço, respeito e um permanente cultivo por parte de ambos os cônjuges, com a imprescindível orientação bíblica e a ajuda do Espírito Santo.

Fonte: Revista Betel

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