TJs: Jesus Cristo Deus - Se Liga na Informação






A Bíblia ensina e afirma de maneira explícita que Jesus é Deus igual ao Pai, portanto, da mesma essência ou substância. Convém ressaltar que Jesus não é metade Deus e metade homem, nada foi mudado na encarnação, portanto ele é o perfeito homem “Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5), e o “perfeito Deus”, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (CI 2.9). O termo grego morphê – “forma”, usado pelo apóstolo Paulo  “sendo forma de Deus” (Fp 2.6), indica essência imutável, portanto, jamais deixou de ser Deus. Há inúmeras referências bíblicas em defesa da divindade de Cristo.
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chama-lo-ão pelo nome de EMANUEL”. (EMANUEL traduzido é: Deus Conosco (Mt 1.23).
Uma citação de Isaías 7.14, cuja profecia se cumpriu no Novo Testamento, “Deus Conosco” é Deus entre os homens. É verdade que muitos personagens da Bíblia trazem o nome de Deus em seus próprios nomes: Daniel “Deus é meu juiz”, Elias, “Javé é Deus”, e assim por diante. Mas aqui, “Deus Conosco” é analisado à luz do seu contexto. São várias as passagens que falam textualmente que Jesus é Deus e também que suas obras divinas e que seus atributos são exclusivos à deidade.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
Essa profecia é messiânica e fala do nascimento e do ministério de Jesus. Dos nomes apresentados um diz expressamente que ele é Deus, “Deus Forte”, e outro revela um dos atributos incomunicáveis, que é exclusivo da deidade, “Pai da Eternidade“.
“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará  e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, Israel habitará seguro; e este será o nome, com que o nomearão: O SENHOR, Justiça Nossa” (YHWH TSIDKENU em hebraico Jr 23.5, 6).
Aqui, temos outra profecia messiânica em que descreve atributos e títulos de Jesus: Renovo de Davi, Renovo justo, Rei de toda a terra, Salvador de Israel. Essas descrições estão reveladas no Novo Testamento na pessoa de Jesus (Rm 1.3; At 3. 14; 4. 12; Ap 19.16). Por fim, o Renovo de Davi, o Messias, é chamado de “Javé Justiça Nossa”.
“E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zc 14.5).
Essa profecia é escatológica e fala do grande livramento de Jerusalém por ocasião da segunda vinda de Jesus. Aqui, o Messias é chamado de “Javé, meu Deus”, com todos os santos com ele. Compare essa profecia com a citada em Judas 14.
“No principio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.1-3).
Veja o comentário dessa passagem no primeiro capítulo, jesus o verbo de Deus.
“Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam mata-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).
Essa passagem é assunto do segundo capítulo, Jesus, o Filho de Deus.
“… para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou” (Jo 5.23).
O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho.

“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58).
“Eu sou” é um título divino, o Deus de Israel apresentou-se mais de uma vez como ”Eu Sou” (Ex 3.14; Dt 32.39). Jesus declarou-se ser o mesmo “Eu Sou” do Antigo Testamento, e os judeus entenderam a sua mensagem, pois “pegaram em pedras para lhe atirarem” (Jo 8.59). Essa reação é porque sabiam que somente a Deus pertence o título “Eu Sou” e por isso consideravam blasfema a declaração de Jesus.
“Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (Jo 10.30-33).
A declaração de Jesus, ser um com o Pai, não se trata apenas de uma unidade de pensamento, propósito e de comunhão. Os judeus interpretaram corretamente o discurso do Mestre, porém não aceitaram essa verdade. Eles disseram: “Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (v. 33). Se o Senhor Jesus não tivesse falado de sua divindade, certamente teria corrigido o mal-entendido, mas não o fez, ele aceitou a acusação dos judeus de declarar-se Deus.
“Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).
Afirmar que essa declaração de Tomé se trata de uma expressão de surpresa seria anacronismo, pois os judeus ainda hoje não usam o nome de Deus, no contexto judaico da época, seria tomar o nome de Deus em vão. Tomé afirmou ser Jesus o Deus verdadeiro.
“Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a came, 0 qual é sobre todos, Deus bendito eternamente”. Amém. (Rm 9.5).
Algumas versões mutilaram a segunda parte dessa passagem, a Bíblia Viva parafraseada: “e o próprio Cristo foi um de vocês um judeu no que dizia respeito à natureza humana, Ele que agora reina sobre todas as coisas. Glória a Deus para sempre“. As versões católicas como Bíblia do Peregrino, que traduz: “de sua linhagem segundo a came descende o Messias. Seja para sempre bendito o Deus que está acima de tudo. Amém“, e a Bíblia Edição Pastoral: “e deles nasceu Cristo segundo a condição humana, que está acima de tudo. Deus seja bendito para sempre. Amém!”. Quem se interessa, geralmente, por tradução similar são editores heterodoxos, como as testemunhas de Jeová, ou céticos, como Hugh J. Schonfleld.
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A questão nessa passagem é quanto à pontuação, pois na antiguidade não havia sinal gráfico de pontuação. A construção apresentada em nossa versão e outras similares como a ARA, T B e NVI é natural. Disse A. T. Robertson em relação às nossas versões: “Esta é a maneira natural de tomar o sentido da oração, cuja pontuação própria e literal é a seguinte: ‘O qual é sobre todas as coisas Deus bendito pelos séculos… A interposição de um ponto e seguido depois de sarka (ou de um ponto e vírgula) e a iniciação de uma nova oração para a doxologia têm um resultado mui brusco e forçado” (ROBERTSON, tomo 4, 1989, p. 512). O termo “Sarka” é a palavra grega para “carne”. A pontuação pode mudar o sentido da mensagem.
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fl 1.26).
O texto sagrado está afirmando que o Senhor Jesus não considerou usurpação o ser exatamente igual a Deus, e isso ensina a deidade absoluta de Cristo. Ele “não teve por usurpação ser igual a Deus” simplesmente porque ele já “existia em forma de Deus“.
“Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus Cristo” (Cl 2.2).
A parte final desse versículo está de acordo com os textos WH e NA é: tou mystériou tou theou Chistou – WH: tou mysténiou tou theou, Chistou – NA, ambos os textos: “Do mistério de Deus Cristo“. A diferença entre WH e NA está apenas no uso da vírgula depois da palavra theou, mas ambos dizem a mesma coisa. Há algumas variantes nos manuscritos gregos. O aparato crítico da NA apresenta todas as variantes dessa passagem bíblica.
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
Jesus é Deus pleno e absoluto em toda a sua plenitude, e não um deus de segunda categoria. Essa essência divina ou deidade absoluta, diz o apóstolo, habita corporalmente em Cristo  – o Deus-Homem e o Homem-Deus.
Aguardando a bem-aventurada esperança e () aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13).
O texto sagrado apresenta de maneira direta e inconfundível que Jesus é o “grande Deus”.
Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro de teu reino” (Hb 1.8).
O texto, aqui, é uma citação do salmo 45.6 e 7, cujo Deus é 0 Deus de Israel, em hebraico é elohim, “Deus”. O escritor da epístola aos Hebreus afirma, nesta passagem, que o Deus do salmo citado é Jesus.
“Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1).
O texto sagrado afirma a divindade de Jesus.
“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (I Jo 5.20).
Em João 17.3, Jesus afirma que existe um só Deus verdadeiro, entretanto, aqui o texto sagrado afirma de maneira direta que Jesus é o “verdadeiro Deus e a vida eterna“.
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todos as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.7,8).
Todo o parágrafo do primeiro capítulo de Apocalipse trata da revelação de Jesus Cristo. O versículo 7 afirma: “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tubos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” É o Filho que vem com as nuvens, assim, o versículo 8 está falando do mesmo que vem com as nuvens, portanto, não é uma referência ao Pai, mas ao Filho. Existem traduções que trazem “Senhor Deus”, porque assim encontramos em alguns manuscritos gregos, mas isso serve para reforçar a ideia, contida no texto, de que Jesus é o Senhor Deus Todo-poderoso. É o que encontramos mais adiante: “Não temas; eu sou o Primeiro e o Último” (Ap 1.17), 0 mesmo “Principio e o Fim”, de Ap 1.8.
Autor: Pr Esequias Soares – citação do livro “Cristologia” editado pela Hagnos

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