Ainda internado por coronavírus, o médico Roberto Kalil Filho, diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, defendeu o uso da Cloroquina no tratamento de pacientes com complicações pelo coronavírus.
Ele reconheceu que utilizou o medicamento em conjunto com outras drogas para combater a doença e a pneumonia que ela gerou.
“Se existe uma medicação com evidência que possa ter benefício, em uma situação em que 5% dos casos ficam muito graves, eu acho que tem que ser utilizado e pronto!”, disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Roberto Kalil Filho ficou conhecido nacionalmente por ser o médico do ex-presidente Lula.
“A minha opinião como médico e paciente, independente das ideologias: temos que procurar minimizar o dano à população e evitar mortes”, afirmou.
Mas ele pondera que a avaliação do quadro e a prescrição da medicação devem ser feitas por médicos: “Não dá pra ficar tomando cloroquina em qualquer canto sem orientação médica. Essa é a preocupação”.
Kalil deve deixar hoje o hospital. Ele tossia durante a entrevista, pois como reconheceu, ainda não está “100% curado”.
Assista a entrevista abaixo.
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