Repórter, apresentadora, âncora e, após um período sabático, repórter especial, sempre na Rede Globo. Primeira mulher a cobrir uma guerra na TV brasileira – a Guerra das Malvinas – já percorreu o Brasil de ponta a ponta e visitou mais de 120 países. Suas reportagens vão desde entrevistas com mandatários de nações até as aventuras mais radicais.
Nascida no dia 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Glória, daí o nome, a jornalista Glória Maria Matta da Silva nasceu em Inhambupe (BA), mas afirma ser uma legítima carioca, ligada com à Bahia de seus tataravós e das duas meninas baianas, Maria e Laura, que adotou em junho de 2009.
Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), começou no profissão na década de 70, como estagiária, na Rede Globo, onde, 40 anos depois, ainda permanece. Contratada como repórter, por 15 anos cobriu Política, Economia e outras áreas do Jornalismo para o Jornal Nacional, sendo a primeira profissional a entrar ao vivo no noticiário. Estreou em 1971, mas só mostrou seu rosto na TV em 1974.
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Até ganhar um lugar no Fantástico, em 1986, comandou o RJTV, o Bom Dia Rio e passou pelas bancadas do Jornal Hoje e do Jornal Nacional. Em 1988, ao lado de Pedro Bial, tornou-se a apresentadora oficial do programa. Nele ficou até o final de 2007 quando, por razões nunca esclarecidas, foi afastada ou pediu uma licença de dois anos – um período sabático, como divulgado oficialmente.
Em janeiro de 2009, foi para Bahia trabalhar como voluntária em abrigos e instituições para criancas pobres e abandonadas. Conheceu as filhas durante suas visitas diárias à Organização de Auxílio Fraterno (OAF), em Caixa d’Água, um bairro de Salvador (BA). No início de 2010, já de volta ao Rio, em reunião com os diretores de Jornalismo da Rede Globo, ficou decidido que seria repórter especial do Globo Repórter.
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Glória Maria tornou-se conhecida, exatamente, pelas suas reportagens especiais e viagens a lugares exóticos – como a que fez ao deserto do Saara, para conviver com tribos nômades, ou à Nova Zelândia, para pular do mais alto bunge jump do mundo. Entre a Guerra das Malvinas, em 1982, as Copas do Mundo e as Olimpíadas, viveu aventuras radicais – como o primeiro vôo duplo de asa delta feito no Brasil –, subiu o Himalaia, mergulhou com arraias gigantes, no Taiti e percorreu os caminhos de Cristo, do Egito a Israel. Também, entrevistou Freddie Mercury, Madonna, Michael Jackson, o ex-presidente americano Jimmy Carter e o ex-primeiro ministro de Israel Isaac Rabin, além de muitas outras personalidades.
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Por ter viajado para mais 120 países, Glória Maria tem mais de dez passaportes preenchidos. Nestas viagens, foi acompanhada por quase todos os repórteres cinematográficos da emissora e, em especial, por Júlio Cesar Moraes.
Declaradamente muito vaidosa, acabou por tornar-se, também, um ícone da moda e uma verdadeira celebridade. A cada edição do Fantástico, apresentava um novo modelo, um novo estilo que era, então, copiado. Numa pesquisa da Revista Imprensa, foi apontada como a jornalista mais querida da TV brasileira.
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Na vida pessoal, Glória Maria gosta de estudar a Cabala e tem na música e dança outra de suas paixões. Discreta, já teve relacionamentos com vários estrangeiros: namorou por oito anos o engenheiro austríaco Hans Bernhard, o francês Eric Auguin (de 1985 a 1991), o empresário português Frederico Fragoso e o sueco Martin Sternmark.
Em outubro de 2003, Glória Maria contou à revista Quem que, cinco anos antes, se casara em segredo, em uma cerimônia reservada. Apesar de ter desmentido os boatos de que sempre fora solteira, ela não revelou quem era o parceiro, nem se continuava junto com ele.
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Com mais de 40 anos de profissão, e sempre no mesmo veículo, a jornalista é uma referência do telejornalismo brasileiro.
Recebeu em março de 2013 o Troféu Mulher IMPRENSA, na 9º edição do prêmio idealizado pelo portal e revista IMPRENSA, em parceria com a Maxpress. A premiação ocorre anualmente e visa premiar as profissionais que tiveram destaque em sua área de atuação no ano.
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Glória foi a homenageada do ano.
Ao receber o prêmio destacou o prêmio por sua contribuição ao jornalismo e que tornou a noite “uma das noites mais importantes da minha carreira”.
Gloria Maria morreu na última quinta-feira (02) vítima de um câncer no cérebro.
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