Brazão foi listado após o depoimento do também ex-PM Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, que acusou o então vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Curicica como sendo os mandantes do crime.
Durante as investigações, a Polícia Federal levantou suspeitas sobre a linha e concluiu que Ferreirinha e sua advogada, Camila Nogueira, faziam parte de uma organização criminosa que atuava para atrapalhar as apurações sobre a morte da vereadora.
Domingos Brazão, de 58 anos, já ocupou cargos de vereador, sendo também deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (1999-2015), além de ocupar cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCR-RJ).
Contra ele, de acordo com o jornal O Globo, a ficha é extensa. O veículo diz que já foram levantadas suspeitas de corrupção, fraude, improbidade administrativa, compra de votos e até homicídio.
Afastado e depois reconduzido ao cargo de conselheiro do TCE-RJ, Brazão recebeu decisão favorável em março do ano passado, quando a 13ª Câmara de Direito Privado determinou o seu retorno por 2 votos a 1.
Ainda de acordo com o The Intercept, o advogado Márcio Palma, que representa Domingos Brazão, alegou que não tomou conhecimento da delação. A defesa tem dito que acompanha o caso por meio da imprensa. Além disso, Palma disse que buscou acesso aos autos, mas a solicitação teria sido negada, com a justificativa que Brazão não era investigado.
📷: Arquivo/Divulgação/Domingo Brazão/Flickr
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