Cerimônia ocorreu no Auditório Afonso Garcia Tinoco, do Ministério Público da Bahia
A Procuradora-geral adjunta de Justiça do MP/BA, Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti, foi agraciada, na manhã de sexta-feira (18.10), com a Medalha de Honra do Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG). A solenidade de entrega da honraria ocorreu no auditório do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), com a presença de representantes do Senado Federal, da Prefeitura Municipal de Salvador, do Tribunal de Justiça, entre outros órgãos. O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), conselheiro Marcus Presidio, integrou a mesa diretiva do evento. Presentes ainda a procuradora-geral do MP junto ao TCE/BA, Camila Luz, e a procuradora-geral do MP junto ao TCM/BA, Aline Monteiro. A medalha foi entregue pelo presidente do CNPG, procurador Jarbas Soares, que, no seu discurso, exaltou a trajetória profissional e o espírito de luta da homenageada.
Norma Cavalcanti é natural de Inhambupe, a cerca de 170 km de Salvador, e ingressou no Ministério Público do Estado da Bahia em 1992. Foi promotora de Justiça em Ibitiara, Araci, Cícero Dantas e Alagoinhas, sendo promovida para Salvador em 1999. Coordenou o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim) e presidiu a Ampeb, por três vezes, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), por duas e mais recentemente, por um ano (2022-2023), o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG).
“Eu tenho 33 anos de Ministério Público da Bahia e é uma honra muito grande ser homenageada pelos procuradores dos estados e da União. Estou muito feliz com a homenagem”, disse Norma, que foi presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), além de ter tido dois mandatos de procuradora-geral e um pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais.

Norma pontuou ainda que sempre lutou e “sempre lutará pelo empoderamento das mulheres”. “Nós, mulheres, não queremos nada a mais, nada a menos. Nós queremos direitos iguais. O que eu sempre digo é que se nós somos a metade do mundo, a outra metade vem dos nossos ventres. Então, por que tanta violência contra a mulher? Então, o meu papel hoje é lutar pela igualdade de gênero, pela luta de afirmação das mulheres”, disse Norma. “Quando uma mulher cai, todas nós caímos. Então, o meu papel hoje é lutar pelo direito das mulheres, pelo direito das minorias, pela afirmação dos direitos humanos para todos nós”, acrescentou.
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