Anônimo como oposição no Senado, Aécio Neves deve comandar a presidência do PSDB no ano que vem. Não é surpresa. Seu nome foi lançado formalmente ao posto por dirigentes da ala mineira do partido e, mesmo aliados de José Serra, seu adversário interno, admitem que, se Aécio quiser, será presidente do PSDB.
Protagonista tucano na disputa em 2014, os caciques da sigla entenderam que a modesta atuação de Aécio não será suficiente para lhe engordar a biografia nas propagandas eleitorais. A ideia é usar o espaço institucional que ele teria como presidente da sigla para antecipar sua apresentação, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Como capitão do PSDB, Aécio poderá usar 40 propagandas semestrais na TV a que o partido tem direito para divulgar suas plataformas. Procurado, Aécio não negou a articulação. Disse, via assessoria, que não está "pleiteando" a presidência do PSDB, mas que não "tomará nenhuma decisão sem antes consultar FHC, Sérgio Guerra, o governador Geraldo Alckmin [SP] e José Serra".
O combate é duro, afinal mesmo de molho, Serra não se renderia tão facilmente. Mesmo assim, até seus mais fiéis soldados já debatem sobre o tema da renovação, que ganhou fôlego na legenda com nova derrota de Serra.
"É cedo para falar em sucessão, mas não há nada a se estranhar. Aécio é um nome de exposição nacional, que poderia vir a ser [presidente da sigla]", disse o ex-governador Alberto Goldman, do grupo de Serra.
"É cedo para falar em sucessão, mas não há nada a se estranhar. Aécio é um nome de exposição nacional, que poderia vir a ser [presidente da sigla]", disse o ex-governador Alberto Goldman, do grupo de Serra.
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