ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: MARIA, MÃE DE JESUS, UMA SERVA HUMILDE - Se Liga na Informação





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: MARIA, MÃE DE JESUS, UMA SERVA HUMILDE

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OBJETIVO GERAL
Apresentar Maria, mãe de JESUS, como exemplo de humildade e submissão à vontade de DEUS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar o perfil de Maria, mãe de JESUS;
Explicar a elevada missão de Maria;
Apontar o papel de Maria no plano da salvação.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do caráter humilde e submisso de Maria, mãe de JESUS. Maria foi a escolhida, dentre tantas mulheres que aguardavam a promessa divina, para gerar, pelo ESPÍRITO SANTO, o Filho de DEUS. Maria ainda era uma menina quando foi chamada para tão nobre missão, porém ela se colocou submissa à vontade divina, mostrando o quanto confiava e amava ao Senhor. Ela não pensou o que poderia acontecer com sua reputação, mas se entregou totalmente aos planos do Pai. Maria não somente deu à luz o Salvador, como mãe esteve presente em todas as fases da vida do Filho.

PONTO CENTRAL - Maria, a mãe de JESUS, é um exemplo de caráter humilde e submisso.

INTRODUÇÃO

 Nesta lição veremos alguns aspectos do caráter de Maria mãe de Jesus; pontuaremos algumas virtudes morais desta jovem que foi escolhida por Deus para ser o invólucro onde milagrosamente, pela ação do Espírito Santo, conceberia o Messias; e por fim, estudaremos também suas qualidades espirituais como exemplo para todos nós. 

I – INFORMAÇÕES SOBRE MARIA MÃE DE JESUS 

Maria era uma jovem desconhecida que se tornou mulher de José e mãe de Jesus, e, ao que parece, ambos eram pobres (Lv 12.1-8; Lc 2.21-24). Pouco se sabe da sua vida pessoal, e sua genealogia é mostrada no Evangelho de Lucas. Era da tribo de Judá e da linhagem de Davi (2Sm 7.12; 1Rs 8.25; Sl 132:11; Lc 1.32). 
Enquanto morava com os seus pais ainda solteira, o anjo Gabriel anunciou-lhe que ela seria a mãe do Messias prometido (Lc 1.35). Era de Nazaré uma cidade da Galileia um lugar sem grande importância no contexto político e geográfico de Israel (Jo 1.46). Vejamos algumas informações sobre Maria: 

1.1 Uma jovem de linhagem real. Mateus registra a genealogia de Jesus dizendo: “Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão [...]” (Mt 1.1,6). Essa é a ponta inicial da linhagem real que vincula Maria a Davi. Os judeus tinham consciência de que o Cristo viria da descendência de Davi (Jo 7.41,42). Paulo citou que Jesus “[...] nasceu da descendência Davi segundo a carne de ” (Rm 1.3; Gl 4.4; 2Tm 2.8). Assim sendo, como Jesus nasceu do ventre de Maria, ela era da descendência de Davi (LIMA, 2017, p. 115). Em Mateus são citados os antepassados de José, enquanto em Lucas são dados os dos antepassados de Maria. Tanto Maria como José eram descendentes de Davi e a prova disso é que ambos, quando do edito de César para o recenseamento foram se registrar em Belém, cidade de Davi. Ora, se Maria não fosse descendente de Davi, ela teria tido que se recensear em outra cidade.“E Jacó gerou a José, marido de Maria , da qual nasceu Jesus [...]” (Mt 1.16). 

1.2 Uma jovem humilde. Maria era desconhecida e a respeito dela, o texto bíblico traz poucas informações. Os nomes de seus pais não são registrados na Bíblia, o que comprova sua origem humilde e sem influência na sociedade onde vivia (LIMA, 2017, p. 113). Maria “bendita [...] entre as mulheres” (Lc 1.42), nunca reivindicou glória para si e nem para seu nome. Muito pelo contrário, ela considerou-se “serva” e também carente de salvação (Lc 1.47). Ao receber a mensagem do nascimento de Jesus, ela exclamou: “[...] Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). Nas páginas do NT humildade é o termo “tapeinos” que significa: “ausência completa de orgulho, rebaixamento voluntário por um sentimento de fraqueza ou respeito, modéstia, pobreza”. É o mesmo que ausência de orgulho, soberba ou vaidade (Mt 11.29; Lc 1.52; Rm 12.16; 2Co 7.6; Tg 4.6; 1Pe 5.5). Deus: “dá graça aos humildes” (Tg 4.6; 1Pe 5.5), e “eleva os humildes” (SI 147.6). 

1.3 Uma jovem escolhida. Maria foi a única mulher no mundo que teve uma concepção que não envolveu a semente do homem contaminada pelo pecado, protagonizando assim o papel mais importante que uma mulher poderia receber em toda a sua vida (Mt 1.20; Lc 1.31,34; ver Is 7.14; 9.6). Foi uma missão singular e única na história das mulheres em todos os tempos (Lc 1.42). Ela recebeu a missão de ser mãe de Jesus, o Verbo que “se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). Em seu ventre, ela acolheu, de forma singular, aquele que veio ao mundo para salvar a humanidade perdida. Ela não foi concebida sem pecado, como ensina o catolicismo romano, mas concebeu Jesus sem pecado, por ter sido gerado pelo Espírito Santo, e não pelo processo natural (LIMA, 2017, p. 115). 

1.4 Uma jovem serva. Maria, uma mulher voluntária para Deus: “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor [...]” (Lc 1.38a). O anjo chamou Maria de “favorecida”, porém, ela preferiu um termo bem mais humilde de “serva”. Ela se entrega por completo sem reservas ao Senhor, estava pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma e seus sonhos a Deus. Ela estava disponível para Deus e estava pronta a sofrer os riscos, a desistir dos seus anseios em favor dos propósitos do Senhor. A palavra servo no grego é “doulos” que denota um “servidor, escravo, criado” (VINE, 2002, p. 991). 1.5 Uma jovem corajosa. Maria foi uma mulher obediente e disposta a correr riscos para fazer a vontade de Deus: “[…] cumpra-se em mim segundo a tua palavra ” (Lc 1.38-b). Percebe-se que ela dispôs-se a pagar um alto preço por sua obediência ao projeto de Deus. Era uma jovem agora grávida, com o risco de ser abandonada pelo noivo e apedrejada pelo povo, mas ela não abriu mão de ir até o fim, de lutar até a morte, de sofrer todas as estigmatizações possíveis para cumprir o projeto de Deus. Entre os judeus daquela época, o noivado era um compromisso tão sério quanto o casamento e só podia ser rompido pelo divórcio. Na verdade, o homem e a mulher eram chamados de “esposo” e “esposa”, mesmo antes de se casarem (Mt 1.19; Lc 2.5). O risco de ser apedrejada era enorme, pois esse era o castigo para uma mulher adúltera, como ela já estava comprometida com José (Mt 1.19), ele poderia, com base nos ditames da Lei mosaica, mandar apedrejá-la (Dt 22.22-24).


 II - QUALIDADES MORAIS DE MARIA MÃE DE JESUS 

Maria foi escolhida para ser mãe do Salvador, antes de tudo, por decisão divina, mas também, sem dúvida alguma, por suas qualidades morais. Gardner (2005, p. 435) diz que “Maria, mãe de Jesus, é uma das figuras mais proeminentes da Bíblia. Sua vida foi caracterizada pela fé, humildade e obediência à vontade de Deus. Ela também ocupa uma posição única na história humana [...]”. Uma vez que as moças judias se casavam muito jovens, é bem provável que Maria fosse uma jovem quando recebeu a notícia do anjo (WIERSBE, 2010, p. 221). Podemos destacar qualidades dignas daquela jovem sobre quem Deus pôs seus olhos. Vejamos algumas características morais de Maria: 

2.1 Era casta. Gabriel, o mensageiro celeste, foi enviado especialmente da parte de Deus à cidade de Nazaré: “a uma virgem ”, cujo nome era Maria (Lc 1.26,27; Mt 1.23). A virgindade de uma jovem tem um valor de grande significado espiritual e moral. Falando sobre a glória de Jerusalém, o Senhor diz que: “como o jovem se casa com a donzela (solteira, virgem pura), assim teus filhos se casarão comigo [...]” (Is 62.5 – acréscimo nosso). Maria era desposada (ou noiva) com José, o carpinteiro, mas mantinha-se pura em seu estado moral. José não teve relações sexuais com Maria antes de ela dar à luz a Jesus (Mt 1.25). Sua castidade era indispensável para o cumprimento da profecia (Is 7.14; Mt 1.22,23). Tratando sobre a importância da pureza sexual Paulo fala da preparação da Igreja por Cristo como: “uma virgem pura a um marido” (2Co 11.2). 

2.2 Era honrada. Maria foi grandemente honrada recebendo a visita de um anjo (Lc 1.26,27). A jovem de Nazaré jamais imaginara que estaria sendo observada dos céus pelo Senhor e Criador do Universo: “E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada [...]” (Lc 1.28-a). O termo “agraciada” quer dizer que ela foi “honrada por Deus”. O Senhor sempre procura pessoas assim: simples, humildes, despretensiosas, despojadas de ambições carnais para honrá-las. Cheia do Espírito Santo, Isabel a chamou de “a mãe do meu Senhor” (Lc 1.43), o que é motivo suficiente para mostrar sua honra.

 2.3 Era uma mãe amorosa. Mateus 1.25, falando de José, declara: “E não a conheceu até primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até que deu à luz seu filho, o ” claramente indica que José e Maria só tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. Tiveram vários filhos depois que Jesus nasceu (Mt 13.55,56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher. Jesus como filho de Maria, seria humano; como Filho do Altíssimo (Lc 1.32), seria o Filho de Deus (Lc 1.35). O texto de Lucas (3.39-45) mostra seu cuidado amoroso com seu querido filho quando ainda adolescente, e o texto de João revela o seu amor estando ao lado dele na cruz do Calvário (Jo 19.25-27). 

III -  QUALIDADES ESPIRITUAIS DE MARIA MÃE DE JESUS

3.1 Uma jovem crente. Em seu cântico de exaltação a Deus (Lc 1:46-56; ver 1Sm 2.1-10). Maria demonstrou ter consciência de sua condição humana pecadora e imperfeita e tendo necessidade de salvação. Ela cantou jubilosa e reverente, demonstrando como se sentia diante de Deus e por ter sido escolhida para tão grande missão: “Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor[...]” (Lc 1.46,47). Maria reconheceu que precisava ser salva , que ela precisava de Deus como seu Salvador: “e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador ”. Maria era uma pecadora como todos nós e que precisou de salvador.

3.2 Uma jovem de fé. Maria sabia o que aconteceria, mas não sabia como seria. Sua pergunta: “Como se fará isso , visto que não conheço varão?” (Lc 1.34) não é um sinal de incredulidade; antes, é uma expressão de fé. Ela creu na promessa, mas não entendeu como se cumpriria, e Gabriel explicou que seria um milagre, uma obra do Espírito Santo. José, seu noivo, não seria o pai da criança (Mt 1.18-25), mesmo que, posteriormente, Jesus fosse identificado em termos legais como seu filho (Lc 3.23; 4.22; Jo 1.45; 6.42). Em segundo lugar, Gabriel fez questão de ressaltar que o bebê seria um “ente santo ” e não compartilharia da natureza humana pecaminosa. Jesus não conheceu pecado (2Co 5.21), não cometeu pecado (1Pe 2.22), e nele não existe pecado (1Jo 3.5). Seu corpo foi preparado pelo Espírito de Deus (Sl 40.6; Hb 10.5). 

3.3 Uma jovem cheia do Espírito Santo. Não temos dúvida de que Maria era uma jovem dedicada a Deus (Lc 1.35; Mt 1.20); cremos que ela estava em comunhão com o Senhor e desenvolvia uma vida devocional intensa e amorosa: “[...] o Senhor é contigo [...]” (Lc 1.28-b). Essa expressão foi usada por Deus para outros instrumentos escolhidos por Ele como: Josué (Js 1.9); Gideão (Jz 6.12) e Israel (Is 41.10-a). 

3.4 Era uma jovem adoradora. Sua alegria levou-a a entoar um cântico de louvor e adoração. Esse cântico é chamado de “Magnificat”, pois é a versão em latim de Lucas 1.46 que diz: “A minha alma engrandece ao Senhor”. Seu maior desejo era engrandecer ao Senhor, não a si mesma. O canto de Maria contém citações e referências das Escrituras do AT especialmente dos Salmos e do cântico de Ana em 1 Samuel 2.1-10. Maria guardou a Palavra de Deus em seu coração e a transformou em louvor. 3.5 Uma jovem bendita. Quem imaginaria que uma jovem de Nazaré, pobre, desconhecida, de família tão humilde, que sequer os nomes de seus pais são mencionados fosse a escolhida por Deus para ser a mulher que acolheria em seu ventre o Salvador do mundo. Dias depois, ao visitar Isabel, sua prima, que também estava grávida, ela ouviu-a dizer: “Bem-aventurada a que creu [...]” (Lc 1.45-a). O anjo declarou: “[...] bendita és tu entre as mulheres ” (Lc 1.28-c). 3.6 Uma jovem favorecida. Maria sentiu temor em seu coração por não entender como poderia ela ouvir coisas tão elevadas a seu respeito: “E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras e considerava que saudação seria esta” (Lc 1.29). Era a reação natural de uma moça que nunca tivera experiência tão profunda em sua vida de comunhão com Deus:“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus [...]” (Lc 1.30). 

CONCLUSÃO 

Aprendemos com a história de Maria mãe de Jesus, que devemos servir a Deus com todas as nossas forças e sermos fiéis e verdadeiros adoradores, pois assim, Deus, fará o milagre que precisamos. 

REFERÊNCIAS 
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. HAGNOS. STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  CPAD. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento. PDF.
EXTRAIDO DO SITE - http://portal.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/

TEXTO ÁUREO

"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela." Lc 1.38



VERDADE PRÁTICA

Maria, mãe de Jesus, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de Deus.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Lucas 1.46-49
46 - Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
48 - porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e Santo é o seu nome.


HINOS SUGERIDOS: 87, 122, 551 da Harpa Cristã



INTRODUÇÃO

Maria foi escolhida por Deus para protagonizar o papel mais importante que uma mulher poderia receber. Foi uma missão singular e única na história das mulheres em todos os tempos. Ela recebeu a missão de ser mãe de Jesus Cristo, o Verbo, que "[...] se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Em seu ventre, ela acolheu, sob a graça do Espírito Santo, aquEle que veio ao mundo para salvar a humanidade perdida.


I - MARIA, A MÃE DE JESUS



1. Quem era Maria.
O nome de Maria era muito comum em seu tempo. Deriva do nome hebraico Miriã. Na septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, o nome original é Mariam. Ela era da linhagem real, descendente do rei Davi. Mateus registra a genealogia de Jesus, dizendo: "Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão" (Mt 1.1). O texto prossegue até o versículo quinze que diz: "e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã gerou a Jacó,e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo" (Mt 1.15,16).


2. Suas qualidades e seu caráter.
Maria foi escolhida para ser mãe do Salvador, antes de tudo, por decisão divina. Mas também por suas qualidades espirituais e morais.
a) Ela era virgem. O anjo Gabriel foi o enviado especial da parte de Deus à cidade de Nazaré , "a uma virgem", cujo nome era "Maria" (Lc 1.26,27). Naqueles tempos, a virgindade física de uma jovem era um valor de grande significado espiritual e moral (Is 62.5). José não teve relações com ela até que Jesus nascesse. A concepção de Jesus, portanto, foi divina, virginal e santa (Mt 1.25). Sua virgindade era indispensável para o cumprimento da profecia de Isaías (7.14), 760 anos antes de Cristo (Mt 1.22,23).
b) Ela era agraciada. Diz Lucas: "E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada [...]" (Lc 1.28a). O termo quer dizer que ela foi honrada por Deus, ou "muito favorecida", e recebeu a graça divina em sua vida, não apenas naquele momento, mas por toda a sua vida.
c) Tinha a presença do Senhor. Em sua mensagem, diretamente da parte de Deus, o anjo disse: "o Senhor é contigo" (Lc 1.28). Ao dizer que o Senhor era com ela, o anjo declarou o que talvez ela não tivesse consciência de forma tão clara: Deus estava com ela.
d) Ela era bendita entre as mulheres. O anjo declarou ante o olhar de espanto de Maria: "[...] bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1.28). Com essa expressão o anjo quis enfatizar que, para Deus, ela era abençoada, ditosa, feliz. Não era para menos. No meio de tantos milhares de mulheres, em Israel, ser alcançada por tão grande deferência da parte de Deus era algo acima de qualquer pensamento humano.
Maria, dentre tantas mulheres em Israel, foi a escolhida para gerar o Filho de Deus.


II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA



1. Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador.
Ao ouvir tal saudação do anjo, Maria ficou perplexa: "Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus, e eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus [...] (Lc 1.30,31).


2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.
Admiração e espanto perturbaram sua mente ao receber a notícia de que seria a mãe do Salvador (Lc 1.34). Então, o anjo explicou que o menino nasceria pela virtude do Espírito Santo (Lc 1.35). Assim, Maria demonstrou outra qualidade que lhe era peculiar, e que muito agradara a Deus - a sua submissão à vontade do Senhor: "Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" (Lc 1.38).


3. Maria, mulher e mãe.
Maria soube comportar-se como verdadeira mãe. Teve de se deslocar de Nazaré a Belém, para alistar-se com o esposo num censo decretado pelo governo (Lc 2.1-5). Um tremendo contraste! Um Rei, nascendo numa manjedoura. Com esmero, ela cuidou da infância de Jesus. Aos oito dias de nascido, levou-o para ser circuncidado (Lc 2.21); depois, levou-o para ser apresentado no Templo (Lc 2.22,23; Lv 12.4). Periodicamente o levavam para a festa da Páscoa (Lc 2.40,41).
Maria soube comportar-se como verdadeira mãe.


III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO



1. Maria deu à luz "a semente da mulher.
" Após a tragédia do pecado, por amor e misericórdia, Deus declarou, na repreensão a Satanás: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15). Essa declaração divina é considerada o "protoevangelho" de Deus. Diz Paulo: "mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).

2. Maria não é redentora.
Nos ensinos do Novo Testamento não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora, ou mediadora entre Jesus e os homens. Este posicionamento é perigoso, pois a Bíblia diz que não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). O ensino de que Maria é redentora e mediadora provém do dogma, estabelecido no Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C. Naquele Concílio, chegaram à conclusão de que Maria era Mãe de Deus, pois Jesus era Deus. Tal conclusão fere a revelação bíblica por várias razões. Deus é eterno, o Criador. Uma criatura não pode ser sua mãe. Isso é pecado da mariolatria, o que não condiz com o caráter humilde, submisso e santo da mãe de Jesus (Lc 1.38). Na verdade, Maria era mãe do Filho de Deus encarnado, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.


3. Maria não é mediadora.
Não se pode negar a honra e os privilégios que Deus concedeu a Maria de Nazaré, para ser a mãe do Filho de Deus, encarnado em seu ventre. Mas a ela, não se deve render culto ou adoração. Jesus disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10). Abaixo algumas heresias a respeito do culto a Maria.
a) Assunção de Maria. O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo Deus (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.
b) Intercessão de Maria. Que absurdo! A Bíblia diz claramente: "Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5). "... o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8.34). Só Jesus pode interceder por nós diante de Deus, porquanto por nós Ele morreu na cruz.
c) Suprema autoridade de Maria! Um ensino como esse jamais honra Maria, a Mãe de Jesus como Homem. Só pode ser de origem maligna para confundir as mentes incautas, levando-as à mariolatria. Jesus disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).


CONCLUSÃO

Maria merece todo o respeito, a honra e o reconhecimento de seu papel, no plano de Deus em relação à humanidade. Na presciência de Deus, Jesus já era “a semente da mulher” (Gn 3.15), que haveria de ferir a cabeça da serpente, que é o Diabo. Ela foi a única mulher que concebeu pelo Espírito Santo. Mas não há qualquer base bíblica para que lhe rendamos culto, adoração, ou a considerarmos mediadora entre Deus e os homens, pois esse papel é exclusivo de Jesus
Cristo, Nosso Senhor.


PARA REFLETIR

A respeito de Maria, mãe de Jesus, uma serva humilde, responda: 



Qual o valor da virgindade de Maria?



Que contraste se vê no nascimento de Jesus?



Por que Maria não pode ser "Mãe de Deus"?



Por que Maria não pode ser Intercessora?


Por que Maria não tem autoridade suprema no céu?

Aula ministrada pelo Dr. Ev. Caramuru Afonso Francisco 
 Acesse (www.portalebd.org.br)









Aula ministrada pelos professores da EBP EM FOCO










Aula ministrada pelos Professores da Igreja AD em Criciúma - SC
 Acesse (www.adcriciuma.com.br)









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 Acesse (www.fabiosegantin.blogspot.com.br)








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 (Acesse: http://jpresponde.blogspot.com.br/)









Aula ministrada pelos professores da Assembléia de Deus em Londrina. (Acesse:www.adlondrina.com.br)










Aula ministrada pelo professor Edson Lunardelli










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