TEXTO DO DIA
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
“Pesquisas como estas nos dão a falsa impressão de que a universidade não é lugar para aqueles que professam a fé cristã. A priori, os números indicam que ao ingressar na universidade o jovem cristão fatalmente será levado a esmorecer na fé e a abandonar a igreja e as suas doutrinas primordiais. E se tais conclusões estiverem realmente corretas, não há motivos para defender e muito menos incentivar a ida dos cristãos para um lugar que os fará, mais cedo ou mais tarde, desacreditar na veracidade das Escrituras e nas doutrinas do Cristianismo. Para alguns, isso seria o mesmo que mandá-los para o campo de batalha, tendo a morte espiritual como consequência inescapável. Diante desse panorama, muitos líderes cristãos não encaram a instituição universitária com bons olhos. Além do ambiente intelectual hostil, a possibilidade do desvirtuamento moral é outro argumento invocado para apontar o risco de o cristão frequentar um curso superior. Outros, ainda, recorrem a passagens bíblicas analisadas fora do seu contexto para suscitar uma espécie de anti-intelectualismo evangélico, afastando os seguidores de Cristo da ciência, da filosofia e do conhecimento secular” (NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade. 1ª Edição. RJ, CPAD).
O ensino bíblico cristocêntrico nos ajuda a viver como “sal” e “luz” no mundo.
Caro(a) professor(a), chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as aulas tenham sido valiosas para o crescimento intelectual e espiritual seu e de seus alunos. Nesta derradeira aula, falaremos a respeito da importância do ensino cristão no mundo atual. Veremos que somente por meio do conhecimento da Palavra de Deus temos condições de sermos “sal e luz” em meio a uma sociedade em ruínas.
Nesta lição, reflita com seus alunos a respeito dos principais pontos que foram estudados no decorrer do trimestre. Ao final, ore com eles, pedindo que o Consolador os inspire e os dirija para que sejam sal e luz diante dos homens!
SÍNTESE
O ensino bíblico cristocêntrico nos ajuda a viver como “sal” e “luz” no mundo.
INTERAÇÃO
Caro(a) professor(a), chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as aulas tenham sido valiosas para o crescimento intelectual e espiritual seu e de seus alunos. Nesta derradeira aula, falaremos a respeito da importância do ensino cristão no mundo atual. Veremos que somente por meio do conhecimento da Palavra de Deus temos condições de sermos “sal e luz” em meio a uma sociedade em ruínas.
Nesta lição, reflita com seus alunos a respeito dos principais pontos que foram estudados no decorrer do trimestre. Ao final, ore com eles, pedindo que o Consolador os inspire e os dirija para que sejam sal e luz diante dos homens!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), para introduzir a lição escreva no quadro ou em outro recurso visual as palavras “cristão, escola e universidade”. Depois, peça para os alunos dizerem o que vem à mente deles quando ouvem essas palavras. Ouça a todos com atenção e incentive a participação. Em seguida, utilizando o conteúdo da lição, explique que a Bíblia não condena a intelectualidade e o estudo sistematizado e que, inclusive, encontramos vários versículos que exaltam o conhecimento e a sabedoria.
TEXTO BÍBLICO
Deuteronômio 6.6-9.
6 — E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 — e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
8 — Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos.
9 — E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.
INTRODUÇÃO
Com a graça de Deus, chegamos à última lição do trimestre. Esperamos que as lições bíblicas estudadas no decorrer deste período tenham sido de grande proveito para a sua vida, e que os temas e as reflexões em sala de aula tenham despertado em você o desejo ardente de dar mostras da relevância cristã em um mundo caído.
I. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO NAS ESCRITURAS
1. Israel e o ensino hereditário e permanente (Lv 10.11).
No Antigo Testamento, toda tradição e história de Israel era pautada pela necessidade do ensino da Lei de Deus para as gerações seguintes (Dt 6.6-9). Como o plano de Deus para Israel envolvia as gerações futuras (Gn 12.2), era imprescindível que os pais transmitissem aos seus filhos a Lei do Senhor de forma efetiva (Pv 22.6).
2. Educação contracultural.
O ensino, por isso, tinha prioridade entre os judeus. Não é sem razão que a palavra hebraica Torah, que se refere aos primeiros cinco livros da Bíblia, significa instrução, doutrina ou lei. O objetivo da educação judaica, diz César Moisés, “era preservar o povo de Deus das más influências dos povos idólatras e corrompidos que havia ao redor da Terra Prometida, em outros termos era uma contracultura” (Uma Pedagogia para a Educação Cristã, CPAD). Em outras palavras, os descendentes de Abraão eram educados para servir ao Senhor e ao mesmo tempo refutar a influência dos falsos ensinamentos externos.
3. Destruído por falta de conhecimento (Jr 32.33; 2Cr 15.3).
Obviamente, sempre que o povo israelita abandonava o ensino e a prática da lei, toda a nação era afetada. Eis o motivo pelo qual Deus declarou por intermédio do profeta Oseias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).
II. O CRISTÃO, A ESCOLA E A UNIVERSIDADE
1. Intelecto a serviço do Reino.
A Bíblia não aprova o anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado. Embora desabone o orgulho de filósofos humanistas (1Co 1.20; 2.5,6), a Palavra de Deus aprecia o conhecimento, pois as Escrituras partem do pressuposto de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), e por isso é um ser inteligente, comunicativo, com capacidade de aprender e ensinar. Jesus foi enfático ao dizer que precisamos amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento (Mt 22.37).
Logo, valorizar a vida da mente é algo tão espiritual quanto pregar, ensinar ou louvar. É uma atividade que deve ser feita em sintonia com a Palavra e para a glorificação do nome do Senhor. A Bíblia possui várias passagens exaltando o conhecimento e a sabedoria (Pv 18.15; 2Pe 3.18) e alerta para os perigos da sua falta (Os 4.6).
2. A necessidade de preparo bíblico e apologético.
Ainda que nas escolas e universidades contemporâneas exista muito ensino hostil ao cristianismo bíblico, o cristão deve primar por sua formação cultural e profissional. Afinal, as instituições de ensino, em si, não desviam o crente. Se o cristão tiver o necessário preparo bíblico e apologético, não há razão alguma para temer o ingresso no ambiente educacional. Certamente, tal preparo envolve uma educação cristã abrangente, capaz de habilitar o crente a defender de forma consistente suas convicções no ambiente escolar, de modo a refutar as ideias e opiniões que se levantam contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo (2Co 10.5).
Pense!
“Valorizar a vida da mente é algo tão espiritual quanto pregar, ensinar ou louvar. É uma atividade que deve ser feita em sintonia com a Palavra e para a glorificação do nome do Senhor”.
Ponto Importante
Se o cristão tiver o necessário preparo bíblico e apologético, não há razão alguma para temer o ingresso no ambiente educacional.
CONCLUSÃO
Para vivermos neste mundo caído de forma que agrade a Deus não podemos negligenciar o ensino e o conhecimento das verdades bíblicas, pois somente assim vamos confrontar o pecado e testemunhar o amor de Deus até a volta a vinda de Jesus.
ESTANTE DO PROFESSOR
CARVALHO, César Moisés. Pentecostalismo e Pós-Modernidade: Quando a experiência sobrepõe-se à teologia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017.
HORA DA REVISÃO
1. Quem deveria transmitir a Lei de forma efetiva às gerações?
Os pais eram os responsáveis.
2. O que significa Torah?
Se refere aos cinco primeiro livros da Bíblia e significa instrução, doutrina ou lei.
3. Segundo César Moisés, qual era o objetivo da educação judaica?
Era preservar o povo de Deus das más influências dos povos idólatras e corrompidos que havia ao redor da Terra Prometida.
4. As instituições de ensino desviam o crente?
De forma alguma.
5. O que é necessário que o jovem cristão tenha antes de ingressar no ambiente educacional?
É preciso que o crente tenha conhecimento bíblico e apologético.
SUBSÍDIO
“Pesquisas como estas nos dão a falsa impressão de que a universidade não é lugar para aqueles que professam a fé cristã. A priori, os números indicam que ao ingressar na universidade o jovem cristão fatalmente será levado a esmorecer na fé e a abandonar a igreja e as suas doutrinas primordiais. E se tais conclusões estiverem realmente corretas, não há motivos para defender e muito menos incentivar a ida dos cristãos para um lugar que os fará, mais cedo ou mais tarde, desacreditar na veracidade das Escrituras e nas doutrinas do Cristianismo. Para alguns, isso seria o mesmo que mandá-los para o campo de batalha, tendo a morte espiritual como consequência inescapável. Diante desse panorama, muitos líderes cristãos não encaram a instituição universitária com bons olhos. Além do ambiente intelectual hostil, a possibilidade do desvirtuamento moral é outro argumento invocado para apontar o risco de o cristão frequentar um curso superior. Outros, ainda, recorrem a passagens bíblicas analisadas fora do seu contexto para suscitar uma espécie de anti-intelectualismo evangélico, afastando os seguidores de Cristo da ciência, da filosofia e do conhecimento secular” (NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade. 1ª Edição. RJ, CPAD).
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Resumo Apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, pastor Valmir Nascimento
INTRODUÇÃO
Ninguém esteve mais preparado e se mostrou mais idôneo para exercer o ministério de ensino do que Jesus. O ensino bíblico cristocêntrico nos ajuda a viver como “sal” e “luz” no mundo.
l - A IMPORTÂNCIA DO ENSINO NAS ESCRITURAS
1. O que é ensinar? Segundo o pastor e teólogo Myer Pearlman, ensinar “é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade”. A educação e o ensino sempre foram prioridades entre os judeus. A Bíblia está repleta de referências ao ensino e aos mestres. O ministério de ensino ocupa espaço relevante no cristianismo e aparece na lista dos dons da graça de Deus: “se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b).
2. O ensino no Antigo Testamento. O vocábulo “ensino” aparece no Antigo Testamento com o sentido de “doutrina” (Dt 32.2; Jó 11.4; Pv 4.2), e “entendimento” (Pv 1.5,29; 2.3). Com o passar do tempo, a palavra veio a significar o “ensino de Moisés” que se encontra no Pentateuco. Tão logo o povo de Israel atravessou o mar Vermelho, Deus chamou Moisés e responsabilizou-o de, juntamente com os anciãos e os sacerdotes, ensinar ao povo os seus mandamentos (Dt 31.12; 1 Sm 12.23; 2 Cr 15.3; Jr 18.18). Esta responsabilidade também cabia aos pais. Eles deveriam ensinar seus filhos no temor do Senhor (Dt 6.6,7; 11.19).
3. O ensino no Novo Testamento. As duas principais palavras no original para ensino são didachē, “instrução, ensino” e didaskalia, “ensino, doutrina”. Esses termos transmitem a idéia tanto do ato de ensinar como do conteúdo do ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16,17) e também para realçar a “doutrina dos apóstolos” (At 2.42). A segunda, para indicar a “doutrina dos homens” (Mt 15.9; Mc 7.7). Todavia, é nas epístolas pastorais que elas aparecem com o sentido mais rígido de crenças ou corpo doutrinal da igreja.
4. O ensino na pregação do Evangelho. O ensino bíblico acompanha a pregação do Evangelho. Na passagem bíblica da “Grande Comissão” (Mt 28.19,20), são usados dois verbos para “ensinar”. O primeiro é “ensinai todas as nações”, “fazer discípulos”, pois o discipulado acompanha, necessariamente, a evangelização. O segundo, “ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”, inclui ética e teologia. O Senhor Jesus ensinou, nesse sentido, durante todo o seu ministério.
II –O CRISTÃO, A ESCOLA E A UNIVERSIDADE
O cristão, como “sal da terra” e “luz do mundo”, precisa fazer-se presente em todos os lugares onde se faça necessário o seu testemunho como servo de Deus. A universidade tem sido lugar de desafio para muitos que, não sabendo ali entrar como verdadeiros cristãos, saem de lá derrotados em sua vida espiritual. Contudo, com base na Palavra de Deus, no exemplo de muitos homens e mulheres crentes em Jesus, e em nossa própria experiência, cremos que é possível viver na universidade sem perder a identidade cristã.
2.1. Origem. De acordo com Wanderley (p. 15-16), as universidades surgiram apartir do mundo greco-romano, e assumiram uma forma específica no contexto religioso do Oriente islâmico e no Ocidente cristão. Segundo citado autor, “Na época feudal existiram os chamados studia generalia, lugares freqüentados por estudantes vindos de todas as partes. Para terem direito de ensinar ou de conferir graus, eles precisavam de uma licença do papa, do rei ou do imperador”.
2.2. Origem do termo. A palavra universidade vem de universitas, que se referia “às sociedades corporativas escolásticas e, provavelmente, no decorrer do século XIV, o termo passou a ser usado à parte, no sentido exclusivo de uma comunidade de professores e alunos, e cuja existência corporativa houvesse
sido reconhecida e sancionada pela autoridade eclesiástica ou civil”.
2.3. As primeiras universidades . As primeiras universidades surgiram na Europa, destacando-se as
seguintes: As de Bolonha (1108), Paris (1211), Nápoles (1224), Oxford (1249), Cambridge (1284), Coimbra (1290), Praga (1348), Viena (1365),Heildelberg (1386), Barcelona (1450), Edimburgo (1583), Moscou (1755),Londres (1836).
Na América Latina, os colonizadores trouxeram as primeiras universidades: Lima (1551), México (1553), Córdoba (1613), Harvard(1636), Yale (1701), Princenton (1746). No Brasil, a primeira universidade a ser criada foi a do Rio de Janeiro,em l820.
2.4. Finalidades da universidade . Dependendo das visões da universidade, a ela podem ser atribuídas diversas finalidades. Nos países socialistas, a universidade tinha a finalidade de atender aos interesses do Estado centralizador dominante; no mundo capitalista, a universidade é vista como instrumento de formação social para atender aos interesses do sistema de produção, diante da divisão social do trabalho.
No meio acadêmico ocidental, de modo geral, tem-se como finalidades da universidade promover o ENSINO, a PESQUISA e a EXTENSÃO, formando , de modo sistemático e organizado, os profissionais, os técnicos e os intelectuais de que os países necessitam.
2.5 A UNIVERSIDADE NA BÍBLIA
Pode parecer sem sentido falar-se em universidade na Bíblia. Mas, no nosso entender, há referências que indicam a existência de pessoas que tinham estudos de nível superior para sua época, mesmo que não houvessem instituições formais de ensino universitário nos moldes que a conhecemos.
A). Moisés
O líder do êxodo “foi instruído em toda a ciência dos egípcios, era poderoso em palavras e obras” (At 7.22). Certamente, Moisés tinha obtido instrução de nível superior no Egito, conhecendo as letras, as artes, as
ciências agrárias, a astronomia, a matemática e tudo o que era necessário para uma pessoa que, segundo historiadores, poderia ter sido ocupante do trono egípcio, como “filho da filha de Faraó” (Hb 11.24).
B) Os jovens hebreus
Daniel, Hananias, Misael e Azarias, levados à Babilônia, foram selecionados criteriosamente em um verdadeiro “vestibular”, sendo jovens
“...instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e versados no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus” (Dn 1.4). Apóspassarem pela prova de sua fé, não se contaminando com o manjar do rei, os moços hebreus receberam de Deus “conhecimento e inteligência em toda a cultura e sabedoria” (Dn 1.17). Mesmo admitindo a mão de Deus na vida daqueles servos do Senhor, vemos que eles receberam instrução Superior dos céus e também da “universidade da Babilônia” e souberam manter-se fiéis, mesmo que fossem lançados no fogo ou na cova dos leões.
C). Jesus entre os doutores de Israel
O adolescente Jesus, aos 12 anos de idade, teve a oportunidade singular de, com a sabedoria divina, confundir os doutores e sábios de Israel (Lc 2.46-47). Os doutores de Israel eram, sem dúvida, pessoas de nível “universitário” para a sua época. O menino Jesus os sobrepujou em tudo, pois crescia “em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).
A REFORMA E A UNIVERSIDADE
A Igreja de Cristo e devem agradecer a Deus por homens que, passando pelas universidades mais importantes de sua época, usaram seus conhecimentos para despertar os povos para o retorno às sagradas escrituras, através do movimento da Reforma protestante.
III. OS DESAFIOS AO CRISTÃO NA UNIVERSIDADE E ESCOLA
3.1. Os desafios dos falsos ensinos Filosofias, evolucionismo, materialismo, relativismo, pluralismo, “Nova Era” e tantos outros.
3.2. Os desafios de outros envolvimentos. Na cultura, na política, no materialismo, levando-o à perda da identidade cristã.
3.3. Os desafios do ambiente . Artificialismo, mito, seduções.
IV. O TESTEMUNHO CRISTÃO NA UNIVERSIDADE
É necessário que o cristão saiba conduzir-se na Universidade. O “Templo do Saber Humano” é tremendamente envolvente e sedutor, como meio utilizado pelo Inimigo contra a fé em Deus e contra a Sua Palavra. O cristão precisa dar o seu testemunho de maneiras diferentes, mas genuínas.
4.1. Como sal da terra (Mt 5.13). Trata-se do testemunho real, positivo, que não se vê a princípio, mas se sente. É o testemunho silencioso com a vida, com os gestos e as atitudes no dia a dia, na convivência com as demais pessoas. É muito eficaz no ambiente universitário. Ele se torna mais poderoso ainda, quando o cristão leva a sério a vida de oração pelos colegas, pelos professores, dirigentes. “A oração do justo pode muito em seus efeitos”(Tg 5.16).
4.2. Como luz do mundo (Mt 5.14). É o testemunho para ser visto mesmo, dado de modo eloqüente, que não pode ser ocultado, através da pregação, do testemunho falado, da conversa com os colegas e professores. Muitas vezes, o cristão é desafiado, e tem que se pronunciar, em classe, rebatendo ensinos heréticos, dados por professores materialistas.
4.3. Como sair-se BEM , Não se descuidar da oração:
Ela é a “arma secreta” do cristão. Todos os que foram vitoriosos, na Bíblia e na História, foram homens e mulheres de oração. Disse certo escritor: “O diabo ri de nossas pregações, zomba de nossa sabedoria, mas treme diante de nossas orações”.
Ser cheio do Espírito Santo
a) Ser testemunha de poder - Atos 1.8
b) Dons do Espírito - 1º Coríntios 12
c) Fruto do Espírito - Gálatas 5.22 a 23
Não se descuidar da leitura da Bíblia:
Lendo a Bíblia e orando, o cristão cresce “...na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3.18) ... e sabe responder a cada um que lhe pedir a razão de sua fé (1 Pe 1.21)”. O jovem Timóteo foi
exortado pelo apóstolo Paulo a se portar “como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Tm 2.l5).
Não se ocultar como crente em Jesus:
Ter sabedoria para ser “luz do mundo” ao mesmo tempo que é “sal da terra”:
⇒ Levar folhetos, para distribuir na ocasião propícia;
⇒ Evitar perturbar as aulas com suas convicções, mas falar se fornecessário;
⇒ Nos intervalos de aula ou de trabalho, falar aos colegas, isoladamente ou em grupo, sobre o Amor de Deus, a Salvação, sobreJesus, mas com prudência e sem se exceder;
⇒ Dizer aos colegas o que Deus tem feito em sua vida;
⇒ Convidar os colegas, professores ou chefes, para ir à igreja ou a reuniões em que possam ouvir a Palavra de Deus.
Não se irritar se for criticado (1 Pe 3.l5):
Uma das armas do Inimigo é provocar o cristão, para que ele se irrite e perca a ocasião de demonstrar sua fé, seu amor e humildade diante dos descrentes.
Procurar não só estudar a Bíblia, mas conhecer os falsos ensinos religiosos e filosóficos que se contrapõem à Palavra de Deus:
Os “sábios” segundo o mundo são arrogantes, mas a Palavra de Deus é a “Espada do Espírito”, que corta em pedaços as falsas doutrinas. Em Rm 1.19-20, O Apostolo Paulo nos mostra que os homens não têm desculpas diante de Deus, pois Deus se revela através da natureza e dos próprios homens naquilo em que dele se pode conhecer. (http://www.pesformosos.org.br/estudos/o_cristao_e_a_universidade.pdf)
CONCLUSÃO
Jesus utilizou vários métodos em seu ministério de ensino. Um dos mais utilizados foi o de contar parábolas. O Mestre deixou claro por que utilizou esse método: “Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem” (Mt 13.13). Nem todos os que seguiam a Jesus estavam preocupados com o Reino de Deus e muito menos interessados em aprender. O propósito do Mestre era atrair os verdadeiros interessados por sua mensagem, pois, não entendendo, iam pedir-lhe explicações (Mt 13.10). Como toda a Palavra de Deus, as parábolas do Senhor Jesus eram como espada de dois gumes. Se por um lado explicava os mistérios do Reino de Deus aos pequenos e humildes (Lc 10.21), por outro, ocultava esses mesmos mistérios aos sábios e inteligentes. Se quisermos aprender os mistérios do Reino de Deus, devemos nos prostrar aos pés do Mestre divino e, assim, em profunda humildade, guardar seus ensinamentos em nosso coração.
OBRAS CONSULTADAS
ARRINGTON, F.L.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. RJ: CPAD, 2004, pp. 5,6.
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 40 ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.135-36
http://www.pesformosos.org.br/estudos/o_cristao_e_a_universidade.pdf
KNIGHT, A. et ANGLIN, W. História do cristianismo. Rio de Janeiro:
CPAD, 1983.
LIMA, Elinaldo Renovato de. A família cristã nos dias atuais. 6ªed. Rio de Janeiro, CPAD, 1996.
Resumo Apresentado pelo Comentarista das Revistas Lições Bíblicas Jovens da CPAD, pastor Valmir Nascimento
Resumo Apresentado pelo Pr. Agnaldo Betti
Aula ministrada pelo Pr. Edvaldo Bueno (Igreja AD ministério Belém em Paulínia/SP)
Aula ministrada pelo professor Adriano Favorelli
Aula ministrada pelo professor do canal no youtube Moldado
Aula ministrada pelo professor Gabriel Raso


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