O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot questionou em sua conta no Twitter a atuação da sua sucessora e atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao compartilhar uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que afirma que, em seis meses de mandato, Raquel não fechou nenhuma nova delação premiada, o ex-procurador pergunta: “Vai ser assim?” A nota diz que, no período, apenas as antigas delações caminharam.
Janot enviou ao Congresso duas denúncias contra o presidente Michel Temer, baseadas em delações do empresário Joesley Batista. Foto: Dida Sampaio/Estadão |
A assessoria de Raquel reiterou que estão em curso “tentativas e fechamentos de novas delações”, mas, por lei, elas são sigilosas. Minutos antes, o ex-procurador-geral havia comentado outra notícia no Twitter: o encontro deste sábado, 10, entre o presidente Michel Temer e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. “Causa perplexidade que assuntos republicanos de tamanha importância sejam tratados em convescotes matutinos ou vespertinos”, escreveu.
Ele deixou o cargo de procurador-geral em setembro de 2017. Seu mandato foi marcado pelo envio ao Congresso de duas denúncias contra Temer, baseadas em delação do empresário Joesley Batista. Ambas foram arquivadas pelos parlamentares.
Cármen Lúcia e a Presidência da República por meio de suas assessorias, mas elas não quiseram se manifestar.
Fonte: Estadão
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