Texto Áureo
"As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes." Sl 12.6
Verdade Aplicada
Os mandamentos de Deus expressam os Seus propósitos para o povo de Israel.
Glossário
Alusão: Referência a alguma pessoa, coisa ou fato, de modo vago e indireto;
Frívola: Que tem pouca importância; insignificante, irrelevante, superficial;
Solapar: Abalar os fundamentos de algo; minar, demolir.
Solapar: Abalar os fundamentos de algo; minar, demolir.
Textos de Referência.
Êxodo 20:1-5
1. Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2. Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
3. Não terás outros deuses diante de mim.
4. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Introdução
Deus estabelece um pacto com o povo de Israel no monte Sinai. A partir desse momento, o povo teria obrigações a cumprir, pois a vida e a morte estavam condicionadas aos mandamentos de Jeová.
1. O início da aliança no Sinai
Ao ler a narrativa de Êxodo 19.18, vemos que o monte fumegava e tremia, pois o Senhor descera nele como fogo. Foi neste ambiente de glória e manifestação que Deus estabelece um pacto com Seu povo, transmitindo os Dez Mandamentos, a fim de instruir acerca de Sua vontade.
1.1. Conceituando o termo Decálogo
O terno "Decálogo", vem do grego "deka", "dez". e "logos", "palavra". Literalmente significa "dez enunciados" ou "declarações", fazendo alusão aos Dez Mandamentos dados por Deus ao Seu povo (Êx 34.28; Dt 4.13). Além de ter sido proferido por Deus, foi também escrito pelo próprio Deus em tábuas de pedras. Os Dez Mandamento são a lei absoluta, os princípios que envolvem tudo e não dão dão margem a qualquer exceção.
1.2. Os quatro primeiros mandamentos
Ao analisar os Dez Mandamentos, percebemos que os quatro primeiros tratam diretamente sobre a reverência a Deus. A característica distintiva do Decálogo é evidente é evidente nos primeiros dois mandamentos.
No Egito, muitos deuses eram adorados. Os habitantes de Canaã eram politeístas, mas Israel deveria ser diferente. Na qualidade de povo peculiar de Deus, deveriam se caracterizar por devoção singular e exclusiva a Deus. Nem mesmo uma imagem ou semelhança a Deus seria permitida, consequentemente, a idolatria seria uma das priores ofensas da religião de Israel. Nossa adoração e culto devem ser dirigidos única e exclusivamente a Deus. Infelizmente, há muitos ídolos ocupando o coração dos cristãos. Estes ídolos podem ser: o acúmulo da riqueza, a busca pelo sucesso ou pela fama, entre outros. Existem muitas pessoas na igreja se arruinando por abrigar ídolos no secreto do coração. Um outro ponto a considerar neste tópico é a reverência com o nome de Deus em questões profanas e frívolas.
No Egito, muitos deuses eram adorados. Os habitantes de Canaã eram politeístas, mas Israel deveria ser diferente. Na qualidade de povo peculiar de Deus, deveriam se caracterizar por devoção singular e exclusiva a Deus. Nem mesmo uma imagem ou semelhança a Deus seria permitida, consequentemente, a idolatria seria uma das priores ofensas da religião de Israel. Nossa adoração e culto devem ser dirigidos única e exclusivamente a Deus. Infelizmente, há muitos ídolos ocupando o coração dos cristãos. Estes ídolos podem ser: o acúmulo da riqueza, a busca pelo sucesso ou pela fama, entre outros. Existem muitas pessoas na igreja se arruinando por abrigar ídolos no secreto do coração. Um outro ponto a considerar neste tópico é a reverência com o nome de Deus em questões profanas e frívolas.
1.3. Mandamentos de relacionamento familiar
2.1. A Lei como mestre
O apóstolo Paulo, ao escrever sua carta aos Gálatas, teve como objetivo erradicar o legalismo, que solapava os irmãos. Por isso, ele disse:
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." (Gl 3.24). A expressão para "aio" no grego é "paidagogos", dando a ideia de um servo, que tinha como função levar a criança para a escola. Foi justamente este o papel da Lei: um mestre para ensinar Israel e ajudá-los a permanecer em contato com Deus. Revelou ao homem quem de fato ele é. A Lei expôs a malignidade do pecado, mas, ao mesmo tempo, apontou o caminho da expiação pela fé em Deus, através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo.
Na segunda divisão, feita para um propósito didático, encontramos os seis últimos mandamentos, cujo o teor são os relacionamentos humanos, sintetizados da seguinte maneira: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O quinto mandamento fala do relacionamento familiar, onde os filhos precisam reconhecer a autoridade espiritual e que seus pais estão em posição superior a eles. O apóstolo Paulo, ao escrever sobre diversos assuntos relacionados ao ambiente familiar, amplia esta ideia, quanto à honra do filhos para com o pai, ao usar a expressão "Para que te vá bem" (Ef 6.3).
2. Os propósitos da Lei
As leis de um povo revelam sua história e suas crenças. Ao designar a Lei, Deus estava estabelecendo parâmetros de conduta, adoração e relacionamento para o povo de Israel.
As leis de um povo revelam sua história e suas crenças. Ao designar a Lei, Deus estava estabelecendo parâmetros de conduta, adoração e relacionamento para o povo de Israel.
2.1. A Lei como mestre
O apóstolo Paulo, ao escrever sua carta aos Gálatas, teve como objetivo erradicar o legalismo, que solapava os irmãos. Por isso, ele disse:
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." (Gl 3.24). A expressão para "aio" no grego é "paidagogos", dando a ideia de um servo, que tinha como função levar a criança para a escola. Foi justamente este o papel da Lei: um mestre para ensinar Israel e ajudá-los a permanecer em contato com Deus. Revelou ao homem quem de fato ele é. A Lei expôs a malignidade do pecado, mas, ao mesmo tempo, apontou o caminho da expiação pela fé em Deus, através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo.
2.2. Características distintas do código hebreu
Todo código se baseia na autoridade de Deus, e não de um rei. Não há divisão entre a lei civil e a religiosa; as leis morais, legais e religiosas estão entretecidas e são inseparáveis. Isto demonstra que Deus se interessa por todos os aspectos da vida. As leis eram aplicadas sem fazer acepção de pessoas. Protegem os indefesos, tais como escravos, órfãos, viúvas e estrangeiros. Os castigos da lei manifestam um alto conceito da vida humana.
2.3. A santidade de Deus em evidência
Um dos maiores objetivos da Lei era proporcionar ao povo de Israel uma identidade, forjada a partir da consciência de um Deus santo e que exige santidade. Infelizmente, o povo não conseguia obedecer a Lei em sua totalidade. Como meio de reparar o erro, Deus revela a Moisés diversos tipos de sacrifícios para expiação do pecado. A Lei mostrava ao homem a sua dificuldade de alcançar o padrão requerido por Deus, tanto que nenhum homem poderia ver a face de Deus e viver.
3. A atualidade dos Dez Mandamentos
Embora tenha sido instituído para os hebreus, os Dez Mandamentos tinham o objetivo de serem universalmente divulgados pelo povo de Israel. Este código de leis abarca todos os aspectos da vida, por isso, o que nele está escrito envolve todos os homens.
3.1. Jesus e a Lei
Ao iniciar Seu ministério, Jesus deixou claro que Sua missão não era revogar a Lei, mas,sim. cumpri-la, conforme lemos em Mateus 5.17. Através de Sua postura, Ele não somente cumpriu toda a Lei, como também ampliou a sua visão, esclarecendo o verdadeiro sentido da Lei. Jesus, como autor da Nova Aliança, corrobora os Dez Mandamentos e ainda sintetiza, dizendo: "amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mt 22.37-40).
No ministério do Espirito, atual dispensação que vivemos, a Lei é inscrita em nossos corações e não gravadas em pedras.
Ao iniciar Seu ministério, Jesus deixou claro que Sua missão não era revogar a Lei, mas,sim. cumpri-la, conforme lemos em Mateus 5.17. Através de Sua postura, Ele não somente cumpriu toda a Lei, como também ampliou a sua visão, esclarecendo o verdadeiro sentido da Lei. Jesus, como autor da Nova Aliança, corrobora os Dez Mandamentos e ainda sintetiza, dizendo: "amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mt 22.37-40).
No ministério do Espirito, atual dispensação que vivemos, a Lei é inscrita em nossos corações e não gravadas em pedras.
3.2. O Decálogo na visão paulina
O apóstolo Paulo, um dos maiores ícones do Novo Testamento, pontua que a Lei tinha funções diferentes daquelas que os judeus pensavam. Em suas cartas, Paulo mostra a incapacidade da Lei para salvar, mas revela o que é pecado e o quão miseráveis somos. Na visão paulina, Cristo é o fim da Lei (Rm 10.4) pois a cumpriu cabalmente, sendo assim, é capaz de justificar todo aquele que nEle crê.
3.3. Os Dez Mandamentos e a Igreja
Vivemos em uma época de extrema inversão de valores, onde a sociedade é caracterizada pelo pragmatismo (não importa o meio, sim, os resultados; os fins justificam os meios), hedonismo (o prazer a qualquer preço) e o relativismo (tudo é visto de um ponto de vista, não existe verdade absoluta). Em meio a esse turbilhão de filosofias, os Dez Mandamentos servem como bússola que norteia a Igreja em meio ao deserto das falsas doutrinas, heresias e falsos mestres. Jesus disse que nós somos sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14). O apóstolo Paulo disse que a Igreja é a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15). Diante das trevas, precisamos pregar sobre os mandamentos de Deus.
Vivemos em uma época de extrema inversão de valores, onde a sociedade é caracterizada pelo pragmatismo (não importa o meio, sim, os resultados; os fins justificam os meios), hedonismo (o prazer a qualquer preço) e o relativismo (tudo é visto de um ponto de vista, não existe verdade absoluta). Em meio a esse turbilhão de filosofias, os Dez Mandamentos servem como bússola que norteia a Igreja em meio ao deserto das falsas doutrinas, heresias e falsos mestres. Jesus disse que nós somos sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14). O apóstolo Paulo disse que a Igreja é a coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15). Diante das trevas, precisamos pregar sobre os mandamentos de Deus.
Conclusão.
O Decálogo não foi instituído apenas para Israel, mas, sim, para toda a humanidade, pois o objetivo de Deus era que, através de Israel, Seu nome fosse santificado entre as nações. A Lei revelou ao homem a sua miserabilidade, mas Jesus, superior à Lei, mostrou que, onde abundou o pecado, superabundou a graça.
Questionário.
1. Qual o objetivo do apóstolo Paulo, ao escrever sua carta aos Gálatas?
2. Ao iniciar Seu ministério, o que Jesus deixou claro?
3. Na visão paulina, quem é o fim da Lei?
4. O que Jesus disse que nós somos?
5. Quem é a coluna e firmeza da verdade?
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