Escola Bíblica Dominical: O Povo é Impactado pela Palavra de Deus - Se Liga na Informação





Escola Bíblica Dominical: O Povo é Impactado pela Palavra de Deus

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Objetivos da lição 
1 - Ratificar a infalibilidade da Bíblia como a Palavra de Deus;
2 - Reafirmar a importância de o cristão ter uma conduta vigilante;
3 - Apontar o testemunho como um dos marcos da Igreja enquanto peregrina neste mundo



Texto Áureo
Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16)
Verdade Aplicada
É muito importante não apenas ler a Palavra de Deus,
mas buscar entender para praticá-la.



Textos de Referência. 
Neemias 8.1-3 
1 - E, chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas, e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3 - E leu nela, diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até o meio-dia, perante homens, e mulheres, e entendidos; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro do lei.



Motivo de Oração
Peça a Deus que levante tradutores para que a Igreja
seja fortalecida pela Palavra de Deus. 



Hinos sugeridos



Harpa cristã: 388 




Harpa cristã: 402 




Harpa cristã: 457 


ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução
1. Mobilização para a Palavra de Deus
2. A Supremacia da Palavra de Deus
3. Cuidados Prévios e as Comemorações
Conclusão



Introdução
Nesta lição, observaremos a relevância da Palavra de Deus na história de Israel e, evidentemente, em cada membro do Corpo de Cristo. O estudo e a prática das Escrituras produzem impacto e transformações em vidas.
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e elas mesmas são as que dão testemunho de mim;(João 5:39)



1. Mobilização para a Palavra de Deus
Desde o retorno do cativeiro que o povo estava sendo estimulado, conscientizado e motivado para levar adiante o grande projeto de reconstrução: Templo, muralhas, e portas. Além da necessidade de enfrentar os desafios de reorganização social e econômica. Tudo em um contexto de oposições, investida de inimigos e problemas, também, internos, como estudado nas lições anteriores. Contudo, Neemias sabia que não bastava o sucesso em concretizar este projeto, se o povo não fosse mobilizado, também, para um grande retorno à Palavra de Deus. 

1.1. Uma Ordem dada por Deus
Dentre muitas instruções dadas por Deus durante a peregrinação de Israel no deserto, antes de entrar na Terra Prometida, uma deveria ser observada, logo após passar o rio Jordão: escrever e anunciar os mandamentos ordenados por Deus (Dt.11.26-30; 27.1-14). Encontramos em Josué 8.30-35 o registro de um grande ajuntamento, não para partir para outra batalha, mas para ouvir a Palavra de Deus. Aprendemos que em meio a tantos importantes afazeres em nossa dia a dia não podemos deixar de priorizar nosso contato com Deus por intermédio da Sua Palavra.
Se quisermos preservar a sã doutrina, precisamos voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). Atualmente, muitos já não querem estudar, de modo sistemático, a Bíblia. O Senhor sempre desejou que o seu povo fosse instruído na Palavra (Js 1.8; Sl 1.2), pois ela é a luz que dissipa o engano e as trevas (Sl 119.105). Você tem se dedicado ao estudo sistemático da Palavra de Deus?
O ouvinte da pregação deve ser também um estudante da Bíblia, averiguando na Palavra a veracidade daquilo que ouve (At 17.11). Siga o exemplo do salmista: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (119.97).
A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação (2 Tm 3.15), santifica-nos (Jo 17.17), e leva-nos a conhecer mais profundamente ao Senhor (Os 6.3).

1.2. Vivemos na Terra Prometida
O povo estava de volta à Terra Prometida, ainda que continuasse subjugado ao Império Persa. Contudo, era preciso lembrar que, mesmo nesta condição, continuava sendo povo de Deus e, portanto, comprometido com a Aliança firmada anteriormente (Êx 19.3-6). O sétimo mês na vida do povo de Israel é de grande significado (Lv 16.29; 23.24-44). Anteriormente, foi no sétimo mês, antes de lançar os fundamentos do novo templo, que "edificaram o altar do Deus de Israel" (Ed 3.2). Uma lição que pode ser extraída é a relevância em buscar conhecer e lembrar acerca dos caminhos do Senhor revelados em Sua Palavra, sejam quais forem as circunstâncias.
[...]Neemias notou que havia chegado o tempo apropriado para a reorganização da vida da comunidade de acordo com os limites espirituais, e em 444 a.C, Esdras foi chamado para proclamar a lei para o povo.(Revista betel do professor).
O sacerdote Esdras trouxe a lei para diante da congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.(Neemias 8:2) 


1.3. Diante da Porta das Águas
As praças tinham sua localização próximo às grandes portas da cidade (2Cr 32.6; Ne 8.1,3,6). Segundo Stephen S.Short: "Era a porta do lado leste de Jerusalém pela qual os cidadãos passavam quando desciam à fonte de Giom para buscar água". Portanto, devia ser um local bastante movimentado. Que grande reunião foi esta! A denominação da Porta e a finalidade da reunião formam um significado binômio: Água e Palavra. Tal comparação nos remete ao texto de Efésios 5.26: "Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra". Que cada membro do Corpo de Cristo continue sedento por receber mais desta Palavra e disseminá-la a todos que ainda a ignoram.
Professor enfatize que foi a partir da leitura da lei que ocorreu um avivamento notório entre o povo de Deus. Não há avivamento sem a palavra de Deus...
Neemias relata que o povo, egresso do exílio babilônico, tinha fome e sede por ouvir a Palavra de Deus: "Todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel" (Ne 8.1). E assim tem início, bem "diante da Porta das Águas", um poderoso avivamento na história de Jerusalém. Impulsionado pelo Espírito Santo, Esdras, o escriba, abriu a Lei do Senhor e pôs-se a lê-la pausadamente, para que todo o povo a entendesse. A leitura da Palavra de Deus foi efetuada das seis da manhã ao meio-dia.


2. A Supremacia da Palavra de Deus
A muralha mais importante na vida de um cristão talvez seja aquela que lhe proporcionará resistência ante as adversidades que o mundo oferece. Não necessariamente precisamos de muralhas aparentes. Agora o povo se reúne para ouvir e receber a Palavra de Deus (Ne 8).


2.1. Bíblia - O Agente Regenerador
Os genuínos avivamentos ao longo da história da Igreja ocorreram a partir de um retorno às Escrituras Sagradas, levando o povo a um profundo quebrantamento e arrependimento. Tais atitudes nos conduzem a buscar mais do amor e da graça de Deus, desejando mais intensamente estarmos em comunhão com o Senhor. Vivemos numa época de muita informação, disponibilizada através da Internet, principalmente, porém, desprovida de critério. Muitos fazem uso desses dados sem averiguar suas fontes e, infelizmente, tornam-se multiplicadores do erro. É preciso observar que, durante a leitura da Palavra, ocorriam pausas, nas quais se esclareciam os pontos de difícil entendimento para o povo (Ne 8.7-8). 
“O primeiro resultado mencionado a respeito da leitura da Lei é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a Lei de Deus havia sido infringida. ‘Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei’ (Ne 8.9). Mas essa tristeza não durou muito tempo: ‘Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados’ (Mt 5.4). Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso pecado. ‘Porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força’ (Ne 8.10).
Isso parece ser uma simplificação do processo pelo qual uma alma oprimida pelo pecado passa a entender a disposição divina de perdoar e, de repente, troca a sua tristeza pela alegria. Embora isso não demande um longo período de tempo, basta, entretanto, que exista uma completa sinceridade. Parece que foi isso que aconteceu com aqueles que ouviram a leitura feita por Esdras” (Comentário Bíblico Beacon. 1.ed., V.2., RJ: CPAD, 2005, p.525).


2.2. Bíblia - Um dos agentes do Crescimento
As Assembleias de Deus devem muito do seu crescimento ao ensino genuíno da Palavra. A Escola Dominical é um departamento que jamais deve faltar ou ser negligenciado em nossas Igrejas. Nas aulas, há liberdade para perguntas, o que não acontece durante as pregações. Assim, a maior parte das dúvidas pode ser sanada, oferecendo um embasamento bíblico mais salutar. Igrejas que ignoram o ensino verdadeiro da Bíblia pode até estar cheias, mas seus membros não terão maturidade suficiente para encarar as batalhas que, cedo ou tarde, surgirão.
Uma reunião semelhante a nossa EBD:
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12).
O que é Escola Dominical. É uma escola que ministra o ensino da Palavra de Deus de forma acessível a todos os alunos — desde o berçário aos adultos — contemplando todas as faixas etárias. A Escola Dominical é gratuita e conta com o apoio de homens e mulheres que, voluntariamente, lecionam a Palavra de Deus. É o maior trabalho que se pode realizar na igreja. Os seus professores e organizadores não têm qualquer retorno financeiro a não ser a alegria de saber que são instrumentos de Deus para abençoar vidas através do ensino da Bíblia Sagrada. Os que exercem este ministério sabem que esta é a maior recompensa. 
Sou matriculado na EBD desde 1980 e reconheço que a cada domingo aprendo algo novo. Nós professores contextualizamos o tema à situação atual da igreja, sempre visando auxiliar nosso Pastor na preservação da doutrina,alertando os nossos irmãos quanto aos falsos ensinamentos. Durante a semana quando oramos pela ministração da aula, o Espírito Santo fala conosco nos revela e nos inspira. Caso não fosse assim,
seria muito desinteressante!


2.3. Resgate da Ênfase na Autoridade da Bíblia
Ao longo do tempo, a Palavra de Deus já sofreu inúmeros ataques quanto á sua validação, inerrância e infalibilidade, inclusive por parte de inúmeras informações consideradas cientificas e de vários filósofos. Entretanto, falsos ensinadores não têm dado atenção a esses aspectos e tornam-se disseminadores de aberrações teológicas. Levantamentos estatísticos têm mostrado igrejas quase mortas no continente europeu, vitimas de ensinamentos absurdos. Os Estados Unidos caminham na mesma direção. E, se não tomarmos cuidado, seremos atingidos pela tragédia do liberalismo teológico. Neemias sabia a importância de atentar para os ensinamentos da Lei de Deus. Por isso, dedicou-se para que o povo aprendesse e praticasse os mandamentos do Senhor.
“Uma mudança notável da terminologia que resultou dos debates na área da inspiração das Escrituras foi a preferência pelo termo ‘inerrância’ ao invés de ‘infabilidade’. Isso tem a ver com a insistência de alguns no sentido de que podemos ter uma mensagem infalível com um texto bíblico errante. ‘Infabilidade’ e ‘inerrância’ são termos empregados para se aludir à veracidade das Escrituras. A Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18). Embora tais termos nem sempre hajam sido empregados, os teólogos católicos, os reformadores protestantes, os evangélicos da atualidade (e, portanto, os pentecostais ‘clássicos’) têm afirmado ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída. A doutrina da inerrância é derivada mais da própria natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus fenômenos. ‘Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus, não pode deixar de crer que seja ela inerrante’. A Escritura não falha porque Deus não pode mentir. Consequentemente, a inerrância é a qualidade que se espera da Escritura inspirada. O crítico que insiste em haver erros na Bíblia (em algumas passagens difíceis) parece ter outorgado para si mesmo a infabilidade que negou às Escrituras. Um padrão passível de erros não oferece nenhuma medida segura da verdade e do erro. O resultado de negar a inerrância é a perda de uma Bíblia fidedigna. Se for admitida a existência de algum erro nas Sagradas Escrituras, estaremos alijando a verdade divina, fazendo a certeza desaparecer” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ; CPAD, 1996, pp.107-9).


3. Cuidados Prévios e as Comemorações
Era muito importante que o povo celebrasse consciente dos propósitos da festa, pois Deus estabeleceu as festas visando, entre outros objetivos, que o povo não esquecesse dos Seus feitos, uma oportunidade para ensinar aos filhos e levar Israel a permanecer confiando na providência de Deus. Portanto, analisemos as partes que compõem os festejos descritos no capítulo 8 de Neemias.


3.1. Comer e Beber do melhor que tiver
O povo estava experimentado o ápice de suas emoções pelo impacto produzido ao ouvir e entender as palavras da lei (Ne 8.9-10). A explanação da Palavra de Deus despertara nos presentes uma experiência há muita esquecida. É interessante observar como nossa alma se deleita e nosso espírito fica mais alimentado ao final de um culto de adoração a Deus, no qual Sua Palavra é pregada, gerando em nós atitudes de mudança.O Ensino Significativo

E leram o livro, na lei de Deus, e declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse" (Ne 8.8). Esdras não se limitou a ler as Sagradas Escrituras, mas "declarando e explicando" cada texto exposto, fez com que todos compreendessem o real significado da Palavra de Deus. Entendendo-a, o povo chorou. Era um choro de sincero arrependido. Esdras e Neemias, porém, disseram à nação: "Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis" (Ne 8.9). Era a hora de celebração! O avivamento havia começado. Lembre-se: realce o ensino significativo da Palavra de Deus. Siga o exemplo de Esdras.


3.2. Repartir com os que nada preparam
Nos dias festivos, os judeus tinham por hábito promover eventos regados a muita comida e bebida. Porém, o costume não parava por ai. Praticavam também a generosidade ao enviar presentes aos seus concidadãos. Era uma maneira de expressarem sua alegria em reciprocidade aos benefícios que Deus lhe concedera. O livro de Ester relata que, após a vitória dos judeus sobre seus inimigos, houve a realização de festividades em todos os lugares (Et 9.22).

Comei as gorduras, e bebei as doçuras” (Ne 8.10). Esdras e Neemias despediram o povo, a fim de que este, segundo o costume judaico, saísse a celebrar as vitórias conquistadas no Senhor. No entanto, havia muitos pobres entre os israelitas. Então, numa demonstração de amor e fraternidade, Neemias exorta aos mais ricos a enviar uma generosa porção de alimento aos seus irmãos mais necessitados. A Palavra de Deus ensina-nos a respeito do socorro que se deve prestar aos mais carentes: “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas” (Is 1.17). Não podemos ser omissos em relação ao sofrimento alheio (Tg 4.17).
“A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). O povo judeu estava desfrutando de grande alegria. Havia um clima de festa e de comemoração. E toda aquela felicidade era resultado do genuíno avivamento espiritual produzido pela exposição da Palavra de Deus. Era a alegria vinda de cima, do céu, da parte de Deus. Era “a alegria do Senhor”. Aleluia.

3.3. Dia Consagrado ao Senhor
Nenhuma festa dita cristã valerá a pena se o personagem principal da adoração, isto é, Deus, for deixado de fora. Percebemos que o povo de Israel festejou porque foi contagiado por um avivamento espiritual assim que a Palavra de Deus surgiu efeito em seus corações (Ne 8.6,12). De nada adianta uma programação extensa e, às vezes, bastante dispendiosa, se não for movida por uma íntima apresentação dos nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). Esse clima espiritual é alcançado quando há quebrantamento e contrição produzidos pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo.
Conclusão
Aprendemos nesta importante lição que, assim como o corpo físico necessita de porções de alimento sólido para sobreviver, o espírito também requer que nos alimentemos da Palavra de Deus diariamente para nosso crescimento e aperfeiçoamento como filhos de Deus.

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