Um ano após saída da Globo, William Waack dispara: "um ninho de cobras" - Se Liga na Informação





Um ano após saída da Globo, William Waack dispara: "um ninho de cobras"

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Âncora do "Jornal da Globo" foi afastado do cargo após comentários racistas vazarem na internet; em entrevista, ele fala sobre haters e consequências

No fim desta quinta-feira (09), um ano após ter sido afastado do noticiário noturno por causa de comentários racistas, William Waack abriu o jogo sobre sua demissão no YouTube .



Em entrevista para o canal Pingue-Pongue com Bonfá ,   William Waack afirmou que não é mais chamado de preconceituoso pelo público e que sua antiga emissora é um ninho de cobras.

William Waack fala sobre demissão da Globo
Globo/Ramón Vasconcelos
William Waack fala sobre demissão da Globo



William Waack abre o jogo

"Qualquer grande empresa é [um ninho de cobras]. Como se falava na minha época, lá nos Correios e Telégrafos também é assim. Qualquer grande empresa tem pessoas de extraordinária capacidade e de caráter muito bom, e qualquer grande empresa terá também canalhas inomináveis, e acho que isso aí se aplica como regra da humanidade", iniciou Waack ao jornalista Marcelo Bonfá em vídeo publicado no canal do YouTube.
Na entrevista, o jornalista ainda relembrou os 21 anos que passou na Globo e disse que agregou valor para o jornalismo da emissora. "O que eu trouxe para a emissora foi a credibilidade e a perícia técnica profissional que eu já tinha conquistado e consolidado. Eu cheguei na Globo com 30 anos de carreira".
Apesar de os comentários de tom racista que fez e que foram vazados na internet terem custado seu emprego, o ex-âncora afirmou a Bonfá que não sofreu represálias públicas e não perdeu amizades.

"Ao contrário, ganhei vários. Acho que a esmagadora maioria das pessoas percebeu que aquilo era uma piada de boteco, dita no ouvido de um amigo. Sussurrado como todo mundo faz depois de tomar duas cervejas e brincar", minimizou William Waack , ressaltando que o vídeo que viralizou na internet sequer foi ao ar. "Aquilo evidentemente foi roubado de um servidor interno e fizeram o uso que fizeram", finalizou o jornalista.


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