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Reflita: Final grandioso

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“Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra” (Marcos 4:30, 31).
Telêmaco era um eremita. Mas um dia algo lhe disse que ele devia ir a Roma. Ele saiu do deserto e foi. Embora Roma fosse uma cidade nominalmente cristã, havia jogos em que os gladiadores lutavam até que um deles morresse. A multidão vibrava, com sede de sangue.
Telêmaco foi assistir a uma dessas lutas. Oitenta mil pessoas estavam no estádio. Ele ficou horrorizado. Os gladiadores que estavam se matando também não eram filhos de Deus? Ele saltou da arquibancada para dentro da arena e se colocou entre os gladiadores. Foi empurrado para o lado, mas voltou. A multidão ficou irada e começou a apedrejá-lo. Mas ele continuou se interpondo entre os lutadores.
Então o prefeito de Roma emitiu uma ordem e uma espada resplandeceu ao Sol. Num instante, Telêmaco estava morto. Os espectadores silenciaram. De repente a multidão entendeu o que havia acontecido: um homem santo havia morrido. Algo extraordinário ocorreu naquele dia em Roma: as lutas entre gladiadores foram suspensas. Através de sua morte um homem deu início a um movimento que extirpou do império uma prática criminosa.
Grandes realizações começam com uma ideia. Uma reforma começa com um homem. A parábola do grão de mostarda nos ensina que o reino de Deus começa pequeno, mas terminará como uma árvore frondosa que abriga muitas nações. No Antigo Testamento, uma das figuras mais comuns para representar um grande império é a de uma grande árvore, e as nações súditas como aves que se aninham nos seus ramos (Ez 31:3, 6).
“Jesus não poderia ter escolhido uma figura melhor do que o insignificante grão de mostarda para ilustrar a maneira como o reino de Deus opera na mente de pessoas não regeneradas. Os líderes judaicos olhavam com desprezo para a multidão heterogênea que ouvia Jesus, especialmente os poucos pescadores e camponeses iletrados que se assentavam ao Seu lado. Eles concluíram que Jesus não podia ser o Messias, e que o ‘reino’ que Ele proclamava nunca daria em nada” (SDA Bible Commentary, v. 5, p. 409).
Mas eles se enganaram, pois o reino de Deus cresceu e continuará crescendo até atingir o mundo todo.

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