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Escola Bíblica Dominical: Somos Uma Só Carne. E Agora?

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Lições Bíblicas nº 59

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Ef 5.22-33 
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 - Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30 - Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
33 - Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.

TEXTO ÁUREO
"Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.", Mt 19.6

COMENTÁRIO

Palavra introdutória
A vida a dois tem seus desafios: são duas pessoas distintas que, por amor, decidem viver juntas e construir uma história comum. Para alcançar sucesso nesta caminhada, é preciso saltar diversas barreiras e superar muitas crises; além disso, é indispensável determinação. Porém, acima de tudo, é fundamental cultivar o respeito, a mutualidade e o amor.
Ninguém, conscientemente, maltrata seu próprio corpo, pois qualquer prática de mutilação é uma violência aos aspectos da natureza humana.

1. CONCEITUANDO A EXPRESSÃO UMA SÓ CARNE

1.1 União fisiológica
As células humanas têm 23 pares de cromossomos, dos quais 22 não apresentam diferenças entre machos e fêmeas.
A Ciência comprova que a mulher do homem, mas ambos são diferentes entre si, pois se complementam biologicamente para a perpetuação da espécie (os heterossomos). A relação binária entre macho e fêmea revela, sobretudo, a grandeza do Criador, uma vez que a estrutura anatômica (masculina e feminina) possibilita-lhes a perfeita união física.

1.2. União sociológica
Antes da criação da mulher, não havia comunicação plena entre o homem e os animais, pelo fato de pertencerem a espécies diferentes.
O ápice daquilo que se entende por relacionamento deu-se quando Deus formou Eva a partir de um elemento retirado de Adão. É importante destacar que a história da civilização humana é calcada nesta inter-relação: homem, mulher e sua prole.

1.3. União espiritual 
 A união conjugal é, também, um reflexo da natureza divina. O primeiro nome atribuído a Deus no texto sagrado é Elohim, termo hebraico que revela a natureza e unidade composta do Ser Deus - literalmente, Elohim significa deuses.
A unicidade de Deus é retratada na união entre homem e mulher: Por isso, deixa o homem pai e mão e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24 ARA). Essa tradução (se une) remete a palavra casa, no sentido de família, indicando que a união entre homem e mulher precisa ser firme e bem cimentada (Sl 127.1a)

2. DUAS PESSOAS E UM ÚNICO TETO
 2.1. O casamento e a união de histórias distintas
A cerimônia de casamento não anula a história pregressa dos nubentes. Cada indivíduo carrega consigo seus próprios valores e costumes e tem um modo peculiar de lidar com as situações. Some-se a isto o fato de todos nós sermos formados a partir das relações sociais que estabelecemos ao longo da vida. Imagine o tamanho do desafio: as heranças sociais de duas pessoas absolutamente distintas são levadas para dentro de uma mesma casa; e essas pessoas precisam lidar com tais heranças, da noite para o dia, sem nenhum tipo de treinamento.

2.2. O casamento e o respeito aos limites
É de suma importância que o casal entenda suas idiossincrasias; isto facilitará tanto a resolução de questões relevantes quanto a condução de assuntos cotidianos. De modo geral, os homens tendem a não dar a devida atenção às necessidades da mulher, ou àquilo que as agrada - e isso é um grande equívoco.

Conhecer o companheiro facilita a convivência e evita conflitos. Entender o perfil e a maneira como cada um responde aos problemas externos corrobora o encaminhamento das questões conjugais. Além disso, quando as características do outro são consideradas, cobranças não são feitas com veemente dureza. Assim, é possível desenvolver e utilizar as habilidades naturais de ambos em prol do sucesso da família.

2.3. O casamento e a mutualidade
Mutualidade é a qualidade ou estado do que é mútuo, o que implica reciprocidade, permutação e/ou troca. significa dizer que quando há mutualidade, os envolvidos trabalham para o bem-estar do todo.
Todo o bem realizado ao outro redunda em um bem a si mesmo (Ef 5.28).

3. CRISTO E A IGREJA: O CASAMENTO IDEAL
___________________
As ações no relacionamento são como
sementes que germinam a seu tempo.
O casal deve, portanto, a todo custo, evitar
ofensas e palavras duras. Quando surgir
a vontade de agir com grosseria, lembre-
-se disto: você é uma só carne com seu
cônjuge! É fundamental que os cônjuges
vejam-se como de fato são: verdadeiros
companheiro uns dos outros, não 
adversários.
_____________________

3.1. O casamento entre Jeová e Israel
Jeová no Antigo Testamento, é descrito como marido do povo de Israel (Is 54.4,5; Ez 16.1-15). Oseias é o exemplo clássico desta comparação: por meio da história desse profeta, Ele demonstrou o Seu amor para com o povo israelita (Os 2.14-23).
Da mesma forma, Deus revelou Seu amor aos israelitas quando os libertou do cativeiro egípcio. O Senhor os adornou (honra e riquezas) e os fez povo Seu e ovelhas do Seu pasto, dando-lhes dignidade. Todavia, Israel cometeu adultério espiritual ao seguir outros deuses (Jr 2.20-24; 3.6).


3.2. A união de Cristo e a Igreja
É fato, Jesus deu muita importância ao tema casamento; tanto que iniciou Seu ministério terreno em um evento pontua o maior voto de fidelidade estabelecido entre duas pessoas: as bodas (Jo 2.11). Com aquele singular milagre, em Caná da Galileia, Jesus ratificou o valor do matrimônio, instituindo um novo pacto com os homens.
 
CONCLUSÃO
Não podemos banalizar o casamento, adotando o divórcio como prática fortuita. Não é aceitável justificar o fim de uma aliança, apresentando como motivo a incompatibilidade de gênios. Busque soluções com graça, oração e disposição. Atue em conjunto para o sucesso de sua família. Não desista, Deus pode e quer operar o milagre e proporcionar alegria à sua casa.

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Considerando o que foi exposto nesta lição, responda: que tipos de união estão contidos na expressão uma só carne?

Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 58


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