MUNDO: Justiça declara vitória de Luis Lacalle Pou no Uruguai, após 15 anos de esquerda no país - Se Liga na Informação





MUNDO: Justiça declara vitória de Luis Lacalle Pou no Uruguai, após 15 anos de esquerda no país

Compartilhar isso

Vitória coloca fim a 15 anos de governo da Frente Ampla no país e foi confirmada após recontagem


Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, é o novo presidente do Uruguai. A Justiça eleitoral do país confirmou nesta quinta-feira, 28, sua vitória diante do candidato da Frente Ampla, Daniel Martínez, depois de contabilizar os "votos observados", como são chamados os votos de mesários e militares que trabalham na eleição.


A divulgação do resultado da eleição de domingo demorou em consequência do resultado muito próximo entre os dois candidatos. Como Lacalle Pou superou Martínez em 28 mil votos - uma diferença de 1,2 ponto porcentual - e havia 35 mil "votos observados" a serem apurados, a Corte decidiu retardar o anúncio.

A vitória coloca fim a 15 anos de governo da Frente Ampla no Uruguai, depois de dois mandatos do presidente Tabaré Vasquez e um de José Mujica.
A pequena diferença surpreendeu porque o cenário era desfavorável à Frente Ampla, principalmente em razão do desgaste dos 15 anos de governos sucessivos do partido. A maior queixa dos uruguaios é a insegurança.
O país é considerado seguro no violento contexto latino-americano, mas registrou um aumento de 45% dos casos de homicídio, entre 2017 e 2018. A taxa passou de 5,7 assassinatos entre cada 100 mil habitantes, em 2005, para 8,4 assassinatos entre cada 100 mil habitantes, em 2015.
Nos dias após ao primeiro turno, Lacalle Pou executou um plano de longo prazo e selou uma aliança com o Partido Colorado - o terceiro mais votado, com 12% -, com o Cabildo Abierto - que obteve 11% -, além do Partido Popular e do Partido Independente, ambos com 1%.
Os cinco partidos da coalizão, com ideologias que vão da direita até a centro-esquerda, coordenaram entre outubro e a realização do segundo turno em 24 de novembro, ações entre seus militantes.
Fonte: Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário