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Escola Bíblica Dominical: Jesus, Verdadeiro Deus, Verdadeiro Homem

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TEXTO BÍBLICO BASE

João 1:1-13

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

                                                                 TEXTO ÁUREO

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
 e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome:

Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.
Isaías 9:6





AS DUAS NATUREZAS DE JESUS

Um dos maiores e mais profundos mistérios na teologia cristã é a união entre as duas naturezas na pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo. Esta matéria é conhecida como união hipostática. O que é a união hipostática? O renomado teólogo Dr. Harold L. Willmington, em sua excepcional obra teológica, Guia de Willmington para a Bíblia, afirma:

A expressão união hipostática vem de um termo grego que significa “subsistência”, referindo-se às naturezas divina e humana de Jesus. Basicamente, trata-se de uma verdade teológica que afirma que Jesus Cristo, desde a Sua encarnação, passou a ser, continua sendo e para sempre será 100% Deus e 100% homem, 100% do tempo.

                                          União hipostática

Perfeição na união das duas naturezas em uma só pessoa. A segunda pessoa da Trindade, o Cristo pré-encarnado, tomou a natureza humana, ficando eterna, e, verdadeiramente, a divindade e a humanidade, unidas em uma só pessoa. Essas duas naturezas de Cristo são inseparavelmente unidas sem confundir ou requerer identidades separadas, tornando-se eternamente o Deus-homem. Completamente Deus, e completamente homem.

Duas naturezas distintas em uma só pessoa para sempre. O termo hipostasia deriva de hipostasis que significa “o modo de ser pelo qual qualquer existência substancial recebe uma individualidade independente e distinta”. A expressão hipostasia é puramente teológica e se aplica apenas a Cristo em quem existe a união de duas naturezas. A história não registra nenhum outro exemplo de qualquer ser igual a Cristo. Ele é a incomparável pessoa teantrópica. Essa pessoa única com duas naturezas, sendo a revelação de Deus aos homens, é a manifestação da humanidade ideal e perfeita.

                                                

CONCEITOS SOBRE AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO

A doutrina das duas naturezas numa só pessoa transcende a razão humana. É expressão de uma realidade supersensível e de um mistério incompreensível que não tem analogia na vida do homem, não acha suporte na razão humana e, portanto, só pode ser aceita pela fé, na autoridade da Palavra de Deus. Por essa razão, há necessidade de atentar para os ensinos da Escritura sobre esse ponto.

A cristologia bíblica apresenta claramente as duas naturezas do Senhor Jesus; divindade e humanidade. As duas naturezas permanecem distintas e são completamente unidas em uma pessoa. Várias passagens bíblicas no Antigo e no Novo Testamento evidenciam esta verdade. A primeira profecia da Bíblia (Gn 3.15) menciona a semente da serpente (figura do diabo) e a semente da mulher referindo-se à bendita pessoa do Senhor Jesus, como diz Paulo: mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei (Gl 4.4).

Isaías, o profeta messiânico que mais profetizou sobre a pessoa do Senhor Jesus, vaticinou as naturezas divina e humana, de Cristo: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6). A união dessas naturezas no ventre de Maria envolveu a obra sobrenatural do Espírito Santo. Mesmo que a compreensão desta obra divina escape do nosso entendimento, ela foi necessária para que o nosso Redentor fosse divino-humano.

SIGNIFICADO DE HERESIA

O que é heresia?

A palavra “heresia” é praticamente a transliteração de hairesis – “opinião, escolha, escola de pensamento, doutrina religiosa; teoria que nega ou contraria a doutrina estabelecida por um grupo” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).

Aspectos heréticos que 
aparecem na Bíblia

Dissensão: o termo heresia (do grego haireses) é usado diversas vezes no Novo Testamento. Em algumas passagens, é traduzido por seita, como em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Em outras, é traduzido por heresias, partidos, facções, como em 1 Coríntios 11.19; Gl 5.20 e 2 Pe 2.1.
Espírito de divisão: o vocábulo aparece, às vezes, com o sentido de espírito sectário e nem sempre representa uma ruptura com o sistema convencional de determinada comunidade. Os saduceus e os fariseus formavam seitas e facções dentro do próprio judaísmo, Atos 5.17; 15.5; 26.5. Paulo adverte para que não haja facções no Corpo de Cristo, e condena as inovações doutrinárias que dividam a Igreja, 1 Co 11.19; Gl 5.20.

Erro doutrinário: a primeira referência à heresia com o sentido de erro doutrinário, aplicado aos que abandonaram a verdadeira fé, está em 2 Pedro 2.1. Paulo chama de hereges os que teimam em seguir seus próprios pensamentos, contrariando os princípios básicos da fé cristã. Recomenda que tais pessoas sejam evitadas, Tito 3.10


Heresias cristológicas

Heresias cristológicas são doutrinas e pensamentos sobre Jesus Cristo que são contrários aos ensinamentos da Palavra de Deus. Uma das primeiras, e antigas, heresias negava a humanidade de Jesus Cristo, classificada nas vertentes conhecidas como docetismo, apolinarismo e eutiquianismo. A segunda heresia negava a divindade de Cristo defendida por ebionismo, adocionismo e arianismo.

Sete principais heresias 
cristológicas ligadas às
 duas naturezas do Senhor Jesus

Docetismo: dizia que Jesus não tinha um corpo real;
Adocionismo: dizia que Jesus era filho adotivo de Deus; 
Arianismo: dizia que Jesus era inferior ao Pai;
Apolinarismo: dizia que Jesus não tinha alma humana;
Nestorianismo: dizia que, em Jesus, havia duas pessoas;
Monofisismo: dizia que Cristo tinha uma só natureza;
Monotelismo: dizia que Jesus não tinha vontade humana, ou o “querer humano”.


O estudo profundo das doutrinas bíblicas nos dará uma sólida base bíblica e teológica que prova que o Senhor Jesus Cristo é, de fato, Deus que se tornou homem. Munidos com o testemunho das Escrituras que apresentam as verdades bíblicas de forma clara e convincente podemos rejeitar todas as heresias acerca das duas naturezas de Cristo.

Jesus é um ser único, pois possui duas naturezas (divina e humana) em uma só pessoa; Era necessário que Deus se tornasse homem para que tivéssemos um sacerdote perfeito (sem pecado) e eternamente eficaz; quando o Logos de Deus se tornou humano, ao nascer da virgem, Maria, passou a possuir eterna e indissoluvelmente as duas naturezas — divina e humana; e Jesus é o único ser humano que não pecou, possuindo uma humanidade pura, diferente da nossa, a qual é deturpada pelo pecado. Esta humanidade será restaurada naqueles que creram em Jesus Cristo e assim se tornaram filhos de Deu. Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13.8).

O Concílio de Calcedônia

Este concílio, um dos mais importantes na história do cristianismo, foi convocado para discutir sobre as duas naturezas de Jesus Cristo. Observe a decisão que encerrou as discussões cristológicas acerca das naturezas do Senhor:
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Ensinamos, unanimemente, a confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade; o mesmo verdadeiramente Deus, e verdadeiramente homem, composto de uma alma racional e de um corpo, consubstancial ao Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade, “semelhante a nós em tudo com exceção do pecado” [Hb 4.15]; gerado do Pai antes de todos os séculos, segundo a divindade, e nesses últimos dias, para nós e para nossa salvação, [...] segundo a humanidade. Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho único que devemos reconhecer em duas naturezas, sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem separação. A diferença das naturezas não é de modo algum suprimida por sua união, mas, antes, as propriedades de cada uma são salvaguardadas e reunidas em uma só pessoa e uma só hipóstase.

A NATUREZA DIVINA DO SENHOR JESUS

Nos primeiros dias da Igreja surgiram muitos críticos que tentaram negar a natureza divina do Senhor Jesus. A fé cristã foi atacada com veemência em uma das suas principais doutrinas — a divindade de Cristo.

Não há cristianismo sem que haja uma compreensão correta de quem é Jesus. E uma das coisas que precisamos compreender é que Jesus é Deus. 
O comentarista bíblico, José Anderson, em sua obra acerca da natureza divina de Cristo, declara:

A Natureza Divina é aquilo que Deus é, é Sua essência! O que faz Deus ser Deus é Sua NATUREZA! Se em algum momento, Deus deixar de ter essa natureza, isso significa que Ele deixou de ser Deus. Biblicamente, Deus é imutável, ou seja, não pode mudar em Sua natureza e perfeições! Por exemplo, em Malaquias 3:6 Deus afirma: Porque eu, o SENHOR, não mudo (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Is 46.9-11 e Ez 24.14).

Razões bíblicas de que 
Jesus é Deus
Jesus tinha conhecimento desse fato e transparecia isso por meio de prerrogativas próprias da divindade.
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Ele se autodenominou Deus 
Afirmando que era Deus diante dos Judeus (Jo 8.58)
Afirmando Sua soberania (Jo 5.20,26,27)
Assumindo Sua posição de Juiz universal (Jo 5.22,27)
Dando novos mandamentos (Mt 5.21,28,34,39,44)
Colocando-se em igualdade com o Pai (Jo 8.19)
Exerceu prerrogativas próprias da divindade
Multiplicando os pães (Jo 6.5-12)
Acalmando a tempestade (Mc 4.39-41)
Andando sobre as águas do mar (Jo 6.19-21)
Perdoando pecados (Lc 5.20-26)
Revelando os segredos do coração (Mt 9.4)
Revelando o futuro: destruição do templo de Jerusalém 70 d.C. (Mt 24.1,2)
Revelando a glória do céu (Jo 3.13)
Manifestando Sua onisciência (Jo 2.24,25)



Provas bíblicas da divindade de Cristo

• Provada por Seus nomes: Deus (Hb 1.8; Rm 9.5); Filho de Deus (Mt 16.16; 26.61-64); Senhor, equivalente a “Jeová”, na Septuaginta (Mt 22.43-45); Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).

• Provada por Suas características: Onipotência (Mt 28.18); Onisciência (Jo 1.48); Onipresença (Mt 18.20); Vida (Jo 1.4; 5.26); Verdade (Jo 14.6); Imutabilidade (Hb 13.8).

• Provada por Suas obras: Criação (Jo 1.3); Sustentação (Cl 1.17); Perdão de pecados (Lc 7.48); Ressurreição dos mortos (Jo 5.25); Julgamento (Jo 5.27); Envio do Espírito Santo (Jo 15.26).

• Provada pela adoração oferecida a Ele: Por anjos (Hb 1.6); Por homens (Mt 14.33); Por todos (Fp 2.10).

Provada por igualdade na Trindade: Com o Pai (Jo 14.23; 10.30); Com o Pai e o Espírito (Mt 28.19; 2 Co 13.13).

A natureza humana de Cristo

A doutrina teológica Kenosis surgiu na vida da Igreja em seus primeiros anos de existência. Esse termo “vem da palavra grega para a doutrina do autoesvaziamento de Cristo em sua encarnação”. Foi a autorrenúncia, em vez de esvaziamento da divindade, e não foi uma troca da divindade pela humanidade. Filipenses 2.7 diz: Mas, aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Cristo não deixou de ser Deus ao longo de Seu ministério na terra. Entretanto, Sua glória celestial foi deixada de lado. Jesus se submeteu à vontade do Pai por completo durante seu ministério terreno.
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Evidências bíblicas da humanidade do Senhor Jesus

O apóstolo Paulo em sua Carta da alegria (Fp 2.5-11) aborda magistralmente, cheio do Espírito Santo, a abnegação do Senhor Jesus como ser biológico carnal humano. A proposta do Pai para o Filho, o Servo sofredor, era o caminho do sofrimento, culminando na cruz (Is 53.1-5; Hb 12.2). Estude minuciosamente um dos mais profundos e significativos textos das Escrituras, registrado pelo apóstolo Paulo:

De sorte que haja em
 vós o mesmo sentimento
que houve também em
Cristo Jesus, que, sendo
 em forma de Deus, não
 teve por usurpação ser
 igual a Deus. Mas
aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de
servo, fazendo-se
semelhante aos homens.

Filipenses 2.5-7

E, sendo encontrado em
forma humana,
humilhou-se a si mesmo
 e foi obediente até à
morte, e morte de cruz!
 Por isso Deus o exaltou
à mais alta posição e lhe
deu o nome que está
 acima de todo nome,
para que ao nome de
Jesus se dobre todo
 joelho, no céu, na terra e
debaixo da terra, e toda
língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para a
glória de Deus Pai.

Filipenses 2.8-11 NVI

Nascimento humano

O Senhor Jesus nasceu como todos os bebês humanos (Lc 2.7). Ele viveu cada etapa de uma criança normal, da infância à adolescência, e seguiu à maturidade: E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele (Lc 2.40).


Mente humana

Jesus passou por um processo de aprendizado como qualquer criança (crescia em sabedoria Lc 2.52). Ele aprendeu a ler, escrever e a ser obediente aos seus pais (Lc 2.51). O nascimento dotado de uma mente humana é uma evidência robusta e incontestável da natureza humana do Senhor Jesus Cristo.

Emoções humanas

O primeiro Adão foi criado e formado por Deus como um ser biológico (corpo), um ser psicológico (alma) e um ser teológico (espírito). Estas três dimensões formam o homem criado por Deus. O segundo Adão, Jesus, gerado, formado e enviado pelo Pai, obedece a essas mesmas dimensões estabelecidas por Deus.

Existem inúmeras indicações de que Jesus possuía alma humana (ou espírito). Antecedendo Sua crucificação, Ele disse: Agora, está angustiada a minha alma (Jo 12.27 ARA). João escreveu: Ditas estas coisas, angustiou-se Jesus em espírito (Jo 13.21 ARA). As palavras referentes ao termo angustiar, em ambos os casos, representam o termo grego tarassü, geralmente, empregado em referência a pessoas ansiosas ou a pessoas surpreendidas por um perigo.

O qual, nos dias da sua
carne, oferecendo, com
grande clamor e
lágrimas, orações e
súplicas ao que o podia
 livrar da morte, foi
ouvido quanto ao que
temia. Ainda que era
Filho, aprendeu a
 obediência, por aquilo que
padeceu. E, sendo
 ele consumado, veio a
ser a causa de eterna
salvação para todos os
que lhe obedecem.

Hebreus 5.7-9

Max Lucado disse:

Se Jesus fosse apenas Deus, Ele poderia nos criar, mas não nos compreender. Um Jesus apenas homem poderia nos amar, mas jamais nos salvar. E um Jesus que é o Deus/homem? Perto o suficiente para ser tocado. Forte o suficiente para confiarmos. O Salvador que está bem ao nosso lado.
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ACHAMOS O MESSIAS

Este achou primeiro a 
seu irmão Simão e disse-
lhe: Achamos o Messias
(que, traduzido, é o
 Cristo).
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João 1.41

Um dos temas mais interessantes na Bíblia, ligado diretamente ao Senhor Jesus, em Seu aspecto humano, é atribuído ao título de Messias. Messias significa ungido. Messias era o salvador prometido por Deus, anunciado pelo Antigo Testamento, que mudaria o mundo.

Messias é a palavra hebraica para designar o salvador ungido por Deus. Em grego, Messias foi traduzido como Cristo.

Quando Jesus apareceu, os judeus esperavam a vinda do Messias, como estava profetizado no Antigo Testamento. É oriundo do hebraico, meshiha, significando “o ungido”, e derivado de mashah, significando “ungir”. Este título foi atribuído a Jesus, o salvador esperado. Tem o mesmo significado de Cristo, a partir do nome grego Christós, “o ungido”.
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Profecias messiânicas 
cumpridas em Jesus

Antigo Testamento

Cumprimento no Novo Testamento


Nascimento virginal
  Gn 3.15


Mt 1.16
Seria descendente 
 de Sem


Gn 9.26

Lc 3.23-38
Seria descendente 
 de Abraão


Gn 12.3

Mt 1.1; Gl 3.16
Seria 
descendente de Isaque 


Gn 17 19

Mt 12
Seria descendente 
 de Jacó


Nm 24.17.19

Mt 1.2
Seria descendente 
 de Judá


Gn 49.10



Mt 1.2

Seria descendente 
 de Davi


2 Sm  7.12-16; Is 
 9.7; Sl 89



Mt 1.1; Lc 1.32,33



Nasceria de 
uma virgem


Is 7.14

Mt 1.23; Lc 1.26,27,30,31



Nasceria em 
Belém


Mq 5.2



Mt 2.4-6; Lc 2.4-7

Seria precedido por 
 um precursor


Is 40.3-5; Ml 3.1



Mt 1-3; 11.10,11; Mc 1.2-4


Sua missão

Is 61.1,2

Lc 4.17-19

Teria um ministério na 
Galileia



Is 9.1,2



Mt 4.13-17

Curaria enfermos


Is 53.4

Mt 8.17



Ensinaria por parábolas


Sl 78.2

Mt 13.35



Entraria em Jerusalém 
montado em um jumento

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Zc 9.9




Mt 21.5; Mc  11.7,9,11


Seria aclamado 
pelas pessoas


Sl 118.26



Mt 21.9
Seria maior do que Davi


Seria rejeitado
Sl 110.1

Sl 118.22
Mt 22 .41-45

Mt 21.42
Seria honrado apenas com os lábios


Is 29.13

Mt 15.7-9

Seria abandonado pelos amigos



Zc 13.7


Mt 26.31

Seria vendido por 30 peças de prata



Jr 18.1,2; 19.1-15; 32.6-9; Zc 11.12,13



Mt 26.15; 27.5,7,9,10


Bradaria na cruz pelos 
pecados carregados


Sl 22.1


Mt 27.46; Mc 15.34

Seria ridicularizado

Sl 22.7
Mt 27.39,40; Lc 23.35

Seria insultado
Sl 22.8

Mt 27.43

Seria traspassado
Sl 22.16; Zc 12.10
Jo 20 25 27

Não teria nenhum osso quebrado



Sl 22.17

Jo 19.32-36
Teria suas vestes sorteadas



Sl 22.18

Mt 27.35; Jo 19.24
Oraria ao Pai a respeito de 
Sua morte


Sl 22.19

Mt 26.39; Hb 5.7


Seria cuspido 
e ferido


Is 50.6

Mt 26.67,68


Seria desfigurado por meio de açoites


Is 52.14

Jo 19.1

Seria morto
violentamente 

Is 53 15

Jo 19 1. 16 
Seria morto como um
cordeiro e não abriria 
sua boca


Is 53.7

Mc 15.4,5; Jo 1.29


Ressuscitaria dos mortos


Sl 16 10
At 2.27-36; Mt 28.6; Mc 16.6,7



Ascenderia aos céus

Sl 68.18
Mc 16.19; At 1.9






Toda profecia acerca do Messias se cumpriu. Deus promete e cumpre Sua palavra (Nm 23.19). Jesus, humanamente, não teve pai. Foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria. Este processo foi um milagre; Sua vida foi um portento, o nascimento por uma virgem foi um fenômeno, Sua morte foi sacrificial e Sua ressurreição uma retumbante vitória.

Toda profecia acerca do Messias se cumpriu. Deus promete e cumpre Sua palavra (Nm 23.19). Jesus, humanamente, não teve pai. Foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria. Este processo foi um milagre; Sua vida foi um portento, o nascimento por uma virgem foi um fenômeno, Sua morte foi sacrificial e Sua ressurreição uma retumbante vitória.

E, sem dúvida alguma, 
grande é o mistério da 
piedade: Aquele que se 
manifestou em carne foi 
justificado em espírito, 
visto dos anjos, pregado 
aos gentios, crido no
 mundo recebido
 acima na Glória 
1 Timóteo 3 :16

Trechos do livro : CORPO ALMA E ESPÍRITO 
JOA CAITANO


                                              A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, atividades ao ar livre e natureza


ADVEC – ASSEMBLEIA DE DEUS VITÓRIA EM CRISTO | TAQUARA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – MATERIAL SUPLEMENTAR LPD n.º 60 


"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco." Mateus 1:23.
“Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher.” Gálatas 4:4.
A fé cristã se fundamenta na afirmativa de que Jesus de Nazaré é um judeu nascido duma mulher chamada Maria, em Belém. Este Jesus foi crucificado em Jerusalém e a sua morte nos trouxe a libertação dos nossos pecados tirando toda a condenação que estava sobre nós. Ele é o Filho eterno de Deus que se fez homem. Ele saiu de Deus (Jo 13:3), veio do céu (Jo 3: 13; 6:33) e em carne, pois o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14).

Crer em Cristo 100% Deus e 100% homem não faz dEle duas pessoas e sim uma única pessoa com duas naturezas. Várias foram as tentavas de explicar as duas naturezas de Cristo, ou em Cristo. Por exemplo, os gnósticos afirmavam que Jesus e Cristo eram duas pessoas distintas - Jesus era homem filho de Maria; Cristo um espírito que veio sobre Jesus no batismo e O abandonou na crucificação. O que os gnósticos não entenderam é que em sua encarnação Jesus se despiu de sua glória, não de sua divindade.

Mesmo no meio Cristão é fácil encontrar pessoas confusas com a dupla natureza de Cristo e que chegam a pensar que Ele era 50% homem e 50% Deus, em outras palavras, meio homem e meio Deus. Na verdade, era 100% homem e 100% Deus, segundo as escrituras. Assim como é herético negar a humanidade de Cristo, também o é negar-lhe a divindade.

Não são poucas as passagens que evidenciam sua natureza humana (Mt 1:25; Lc 2:7; Gl 4:4, Lc 2:40-52 e Hb 5:8), ou divina (Rm 9:5; Hb 1:8; Jo 1:1-3; 1:18; 20:28; At 20:28; Tt 2:13 e 2Pe 1:1). Em nossa lição da EBD são mencionados vários versículos que atestam tanto uma quanto outra natureza (motivo pelo qual me furtarei de comentá-los).

Alguém afirmou a respeito da divindade e humanidade de Cristo: “Como no caso da Trindade divina, não cremos porque entendemos, cremos porque é bíblica.” 

Qual a razão de Cristo ter as duas naturezas?

Já em sua concepção vemos a ação natural (ventre de Maria) e a ação divina (Espírito Santo), ambos trabalhando conjuntamente. Aquele que viria para tirar o pecado do mundo teria que ser verdadeiramente homem, mas sem estar contaminado pelo pecado, este é o maior motivo de ter sido gerado pelo Espírito. 

O nosso Mediador precisava ser verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem para que o plano divino da salvação pudesse ter eficácia. Somente a provação de um verdadeiro homem poderia ter valor e após a sua aprovação pagar o resgate requerido para a nossa redenção e se oferecer como sacrifício em nosso lugar. Contudo, por mais perfeito que o homem fosse não poderia oferecer um sacrifício infinito, possibilitando a redenção de todos os seres humanos, mesmo aqueles que ainda não haviam nascido, algo que só a sua natureza divina e imaculada pôde oferecer (Jo 3:17).

O “site” Mundo Conservador, em sua publicação intitulada “Jesus: 100% homem, 100% Deus”, de 14 de dezembro de 2016, faz o seguinte comentário: “Jesus afirmou que Ele é o único caminho para Deus (Jo 14.6). Logo, Cristo é, por assim dizer, a única ponte sobre o abismo que nos separa de Deus. As pontes, sabemos, unem duas extremidades. Portanto, a título ilustrativo e didático, para entendermos a importância da humanidade e da divindade de Cristo, digamos que cada lado da “Ponte Cristo” representa uma natureza Dele. Um lado da ponte, a natureza humana. O outro lado, a natureza divina. Se cortarmos um dos lados da ponte, não poderemos, claro, chegar ao outro lado. Assim, os dois lados da “Ponte Cristo” têm que estar inteiros, não apenas um, para que cheguemos a Deus.”
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Para os interessados em se aprofundar nesse tema, indico que pesquise sobre o Concílio de Calcedônia (451 d.C.).

                                                Deus nos abençoe!

                                                                             (Dc. Odir de Almeida)
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