NÃO PERCA A ESPERANÇA. O BRASIL PERTENCE AO SENHOR JESUS! - Se Liga na Informação





NÃO PERCA A ESPERANÇA. O BRASIL PERTENCE AO SENHOR JESUS!

Compartilhar isso

A decisão do Supremo Tribunal Federal, revogando a prisão em segunda instância, levou boa parte dos brasileiros a oscilar entre a desesperança e o desespero. Que a decepção foi grande, ninguém duvida, pois todos a sentimos. Naquela noite, recolhi-me não com raiva nem com ódio, mas com um pesar tricotômico, que ia do espírito, entrando-me pela alma, até chegar ao coração. Mas, depois de alguns dolorosos minutos, adentrei o templo da oração, e comecei a entender o fim daqueles que desprezam a justiça divina e nenhum caso fazem da humana.
Não redijo estas linhas para deslustrar nossos juízes ou desmerecer nossa mais alta corte; escrevo-as, a fim de rogar-lhe, meu querido e valente leitor, as orações em favor do Brasil e, para juntos, agradecermos ao Todo-Poderoso por suas extraordinárias intervenções na história deste país, nos poderes desta República e no destino deste povo que, diante das provanças e lutas, faz-se mais do que uma nação: uma família que se esperança na cruz do Imaculado Cordeiro de Deus.
Em primeiro lugar, agradeçamos a Deus por livrar-nos, seguidas vezes, das garras do comunismo. Desde o urdimento dessa ideologia no inferno e de sua cristalização em corações malignos e ateus, não foram poucos os que tentaram manietar-nos com os tentáculos de Marx e as algemas de Lênin. Até agora, porém, não lograram seus intentos nem jamais o lograrão, porque nós, discípulos de Cristo, estaremos a interceder pelo Brasil – a pátria do Evangelho.
Já nos primórdios do comunismo, e pressentindo já os seus efeitos nefastos e daninhos à espécie humana, Rui Barbosa (1949-1923) lavra esta grave e inesquecível advertência:
“O comunismo não é a fraternidade; é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens; é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do evangelho, bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá trégua à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador”.
Já imaginou se o Brasil tivesse sucumbido a uma dessas intentonas do comunismo internacional?
Agradeçamos também ao Todo-Poderoso, por suas interferências diretas, enérgicas e inequívocas na história recente de nosso país. Quando todos já nos víamos em mãos perversas e sanguinolentas, eis que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó muda o curso das coisas e, movido por nossas orações e rogos, apanha os astutos e mendazes em suas próprias astúcias e mentiras.
Todavia, ainda não estamos seguros. Vêm-me ao coração, agora, as palavras de Jeremias. Avistando já os inimigos de Judá, exclamou o profeta aos que ainda esperavam no Deus de Israel: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr 8.20). Sim, meu inconformado leitor, se não vigiarmos, perderemos em breve o restinho de liberdade que nos sobrou. Apliquemos, enquanto é tempo, a recomendação que o Senhor fez ao rei Salomão na consagração do Santo Templo em Jerusalém:
“Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Cr 7:13,14).
Por que descurar nossa responsabilidade sacerdotal ou o ofício profético que nos confiou o Senhor?
Nossa luta não é contra a carne nem contra o sangue, mas contra os potentados do mundo espiritual. Por essa razão, concentremo-nos em orar por todos os que estão em evidência. Incluo, aqui, aqueles por quem jamais nutriríamos qualquer simpatia. Estes últimos, revoltado leitor, são os que mais necessitam de nossas preces. Que tenham eles a oportunidade de receber o Senhor Jesus Cristo como o seu único e suficiente Salvador.
E não cessemos de orar em favor do presidente Jair Bolsonaro. Tão logo soube do resultado das eleições, nosso destemido mandatário apresentou, em primeiro lugar, a Bíblia Sagrada, sobre a qual vem fundamentando o seu governo. Em segundo lugar, mostrou a Constituição da República Federativa do Brasil, que, mesmo antes da posse, comprometia-se a respeitar. E, por último, ergueu a biografia do estadista britânico Winston Churchill (1874-1965), o maior homem do século 20. Que Deus o coloque na galeria dos heróis de nossa pátria.
Roguemos ao Senhor que nos devolva a liberdade que até a poucas décadas usufruíamos. Embora tenhamos um presidente cristão, ainda vivemos sob um clima de medo, pressão e cerceamento de nossas mais comezinhas liberdades. Hoje, se dissermos que os costumes de Sodoma e Gomorra são um pecado grosseiro e abjeto, corremos o risco de ser presos. Amanhã, quererão coibir-nos de afirmar que só o Senhor Jesus pode salvar o pobre e miserável pecador.
 Imploremos ao Deus de Abraão, para que o Brasil não se afaste de Israel, pois se abençoarmos a herança de Jacó, seremos abençoados. Doutra forma, a maldição nos apanhará nalgum momento vital. Quanto a Jerusalém, reconheçamos a Cidade Santa como a legítima e indivisível capital do povo judeu.

Que os nossos parlamentares trabalhem em favor de leis justas e equânimes e que jamais ignorem as reivindicações da Bíblia Sagrada. Que as leis por eles discutidas, aprovadas e enviadas ao executivo, sejam um fiel reflexo da vontade divina. Finalmente, que nenhum deles se esqueça de que o objetivo maior e transcendental da política é a promoção do bem comum. Intercedamos pelos vereadores, deputados estaduais e federais. Não deixemos de rogar pelos ocupantes do Senado, para que estes sejam, na palavra e na postura, respeitados e honoráveis seniores.
Tendo em vista a importância do Supremo Tribunal Federal, insistamos junto ao Juiz de toda a Terra, para que ilumine cada um daqueles ministros. Não se esqueçam eles de que, no Último Dia, todos seremos chamados a prestar contas de cada um de nossos atos perante Deus. E, ali, na presença do Rei dos reis e Senhor dos senhores, nenhuma instância será revogada. Não haverá brechas na lei nem embargos infringentes ou de declaração, porque as sentenças serão unânimes e ninguém, já convencido de seus pecados e iniquidades, ousará pedir explicações àquele que tudo sabe e tudo conhece.
O momento atual é gravíssimo. Todavia, nós, os que amamos e servimos ao Senhor Jesus, podemos mudar toda esta situação. Embora não tenhamos acesso ao Supremo Tribunal Federal, podemos, a qualquer momento, entrar junto ao Trono da Graça, e rogar ao Senhor Jesus que mude todo este quadro. A oração de um justo, meu angustiado leitor, pode muito em seus efeitos.
Nada de amaldiçoar esta ou aquela autoridade. Nada de denegrir este ou aquele político. Ora, se Judas, irmão do Senhor, exorta-nos a não xingar o demônio, como iremos nós achincalhar os que lhe dão ouvidos e fazem-lhe o querer? Oremos por todas as nossas autoridades, pois foram constituídas por Deus, a fim de trabalhar em favor do bem comum. Se nossos homens públicos não agirem bem, cairão em opróbrio. Mas, se bem agirem, serão honrados na Terra e no Céu, no tempo e na eternidade.
Querido leitor, o Brasil pertence a Jesus Cristo. Finquemos, então, o estandarte do Evangelho em todos os rincões e interiores deste país. Em nossas orações, não nos esqueçamos da Venezuela, do Equador, da Bolívia e do Chile. Oremos pelo novo presidente da Argentina, pois aquele mandatário poderá vir a surpreender-nos; o seu coração encontra-se igualmente nas mãos de Deus.
Senhor, redime Cuba. Ela também é propriedade tua.
Oremos.
Ore.   

Claudionor de Andrade Claudionor de Andrade é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, Comentarista das Revistas Lições Bíblicas da CPAD e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.

Nenhum comentário:

Postar um comentário