JESUS E O PECADOR - Se Liga na Informação





É comum nos dias atuais observarmos demonstrações de intolerância seja ela religiosa, comportamental, sexual, econômica, ideológica. E pior que isso é observar que tais demonstrações intolerantes, muitas vezes até violentas, não são dirigidas apenas as ideias, ou costumes, ou opções das quais se discorda, mas também e principalmente às pessoas que defendem tais ideias, comportamentos, opções. Mais triste ainda é perceber que grande parte dessas demonstrações intolerantes vêm de pessoas que se dizem cristãs, como se elas fossem todas puras, sem pecados e detentoras da verdade absoluta.

É evidente que ideias, costumes, ações, palavras que são contrárias à vontade Deus devem ser evitadas e por vezes até combatidas, sobretudo quando provém de nós mesmos, pois devemos combater o bom combate (2Tm. 4.7) porém as pessoas que promovem ou praticam tais coisas devem ser orientadas e não excluídas. 

O Exemplo de Jesus


Se nos denominamos cristãos é evidente que nosso modelo deve ser Jesus Cristo e nesse caso devemos observar qual o comportamento do Senhor quando a Ele foi levado uma mulher surpreendida em adultério para que Ele autorizasse a multidão (alguns dos quais religiosos) a apedrejá-la. O texto diz: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (Jo. 8. 7-11). 
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Se nos atentarmos ao texto bíblico perceberemos que a única vez em que Jesus foi mais enérgico em palavras e atos em uma repreensão foi quando repreendia aqueles que usavam de argumentos religiosos para alcançar lucro


Na postura de Jesus nesse episódio percebemos que Ele primeiramente desmascara a hipocrisia dos religiosos presunçosos “donos da verdade” da época fazendo com que suas próprias consciências os acusassem. Em seguida acolhe a mulher com seu amor divino, reconhecendo que ela era humana e que Ele conhecia suas fraquezas (Hb. 4.15) e por isso também não a condenava. Por fim, embora tenha acolhido a pecadora não se tornava por isso conivente com o pecado e por isso a orientava dizendo “vai e não peques mais”. Ela deveria seguir sua vida em paz sem condenações, mas reconhecendo seu erro, se arrependendo dele e buscando evita-lo daí em diante. 

Rejeitar o pecado mas acolher o pecador


Chegará o dia em que não teremos mais a oportunidade do arrependimento, mas enquanto estamos nessa vida Deus sempre nos dará uma nova chance se estivermos dispostos a nos arrepender, sem condenações. E não condenar o pecador não significa que Jesus aceita o pecado nem que este não trará consequências ou que não merece repreensão. Orientando os discípulos sobre quantas vezes deveriam perdoar o irmão Jesus falou: “Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe” (Lc.17.3). O perdão sempre segue junto à orientação, e essa sempre realizada com amor nunca com condenação.

Se nos atentarmos ao texto bíblico perceberemos que a única vez em que Jesus foi mais enérgico em palavras e atos em uma repreensão foi quando repreendia aqueles que usavam de argumentos religiosos para alcançar lucro (Jo. 2. 13-16).

O pecador deve ser abraçado com amor, assim como fez Jesus com a mulher adúltera, e não excluído, perseguido e condenado com ódio, do contrário que oportunidade teremos de o guiarmos ao caminho correto?

Atentemos, pois, para o exemplo de Cristo se desejamos verdadeiramente nos denominarmos cristãos.

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