Trump autoriza reabertura imediata de templos religiosos - Se Liga na Informação





Trump autoriza reabertura imediata de templos religiosos

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Washington, 22 maio – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou nesta sexta-feira que as igrejas sejam reabertas imediatamente durante este fim de semana e ameaçou suspender a autoridade dos governadores caso estes não permitam o funcionamento dos templos.
Em entrevista coletiva, Trump anunciou a classificação de igrejas, sinagogas e mesquitas como locais essenciais, tornando-as cruciais para os EUA em nível federal no contexto da pandemia do novo coronavírus. Hospitais e fábricas de alimentos já estavam nessa categoria.
“Alguns governadores têm considerado essenciais as lojas de bebidas e clínicas de aborto, mas deixaram as igrejas de fora. Isso não está certo, então hoje estou corrigindo essa injustiça e convoca os governadores a permitirem que elas abram agora mesmo”, declarou o presidente americano.
O presidente ameaçou suspender a autoridade dos governadores se eles não permitirem o funcionamento dos templos e terminou seu discurso dizendo: “Os Estados Unidos precisam de mais oração, não menos”.
Trump disse que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA em breve fornecerão mais informações sobre as recomendações a serem seguidas.
Apesar das ameaças do presidente, as autoridades estaduais e municipais têm o poder de decidir se querem ou não retomar a atividade econômica e social em uma região. No nível federal, o CDC apenas emite recomendações, que os governadores então implementam conforme julgam conveniente, dependendo de como a pandemia afeta a sua população e os recursos hospitalares disponíveis.
Embora a decisão caiba às autoridades estaduais e locais, o presidente tem apelado repetidamente pela “liberação” daqueles estados com medidas de contenção mais rigorosas, como Michigan, governado pelos democratas, chave para as eleições presidenciais de novembro.
Os EUA continuam sendo o maior foco mundial da pandemia, com mais de 1,5 milhão de casos do coronavírus e pelo menos 95 mil mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

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