Putin coloca sistema de defesa nuclear russo em alerta máximo - Se Liga na Informação





Putin coloca sistema de defesa nuclear russo em alerta máximo

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 Segundo o presidente da Rússia, medida acontece em resposta a ‘declarações agressivas’ dos países da Otan, que têm imposto sanções econômicas e enviado recursos à Ucrânia


O presidente russo, Vladimir Putin, determinou neste domingo (27) que as forças de defesa nuclear do país fiquem em alerta máximo. Segundo ele, essa é uma resposta a “declarações agressivas” dos países da Otan, a aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos, que têm imposto sanções econômicas à Rússia pela invasão da Ucrânia e ajudado o governo ucraniano com envio de armas e recursos.


Não está claro quais serão os efeitos da medida, mas não há indicações até o momento de que Putin pretenda usar armas nucleares na investida militar. Potências ocidentais não falaram abertamente sobre fazer qualquer tipo de ataque ao país de Putin. A Alemanha, por exemplo, anunciou que aumentará significativamente seu orçamento militar, mas não falou em ofensivas.


O que a Otan tem feito é fortalecer sua presença em países da região que fazem parte da aliança, como Polônia e Lituânia (o tratado prevê que qualquer ataque a países-membros seja respondido em conjunto), e apoiar o governo ucraniano com envio de armas e recursos. Tropas não foram enviadas ao conflito, pois a Ucrânia não faz parte da aliança militar. O desejo ucraniano de se tornar um membro, porém, é um dos principais gatilhos da crise atual.


“Os altos funcionários dos principais países da Otan também permitem declarações agressivas contra o nosso país, por isso ordeno ao Ministro da Defesa e ao Chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas Russas] que transfiram as forças de dissuasão do exército russo para um modo especial de dever de combate”


Vladimir Putin


presidente russo, no dia 27 de fevereiro de 2022, conforme reportado pela agência de notícias russa Tass


Outra potência nuclear, os Estados Unidos chamaram o anúncio de Putin de uma "escalada inaceitável" da crise, segundo a embaixadora americana para as Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, disse à TV CBS. Iniciada na quinta-feira (27), a invasão russa é um dos maiores conflitos entre dois países europeus desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Putin já disse que outros países não interfiram na Ucrânia, ameaçando “consequências que eles nunca viram”.


Fonte: https://www.nexojornal.com.br/


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