Na luta pela independência da Bahia, há 200 anos, capitão e marujos portugueses foram presos na cadeia pública de Inhambupe
As ameaças não dissuadiram os principais líderes políticos da vila, que em junho de 1822 decidiram afrontar os portugueses e a aclamar Dom Pedro de Alcântara como "regente constitucional e defensor perpétuo do Brasil". A retaliação não tardou e a vila foi alvejada por uma saraivada de tiros e balas de canhão.
O episódio, que neste sábado (25) de junho, completou 200 anos, marcou o início de uma "Bahia brasileira" e desencadeou a guerra pela Independência no estado, que opôs os portugueses e os nascidos no Brasil em uma série de batalhas que acabaram com a vitória brasileira em 2 de julho de 1823.
Quanto a escuna canhoneira foi tomada apenas em 28 de junho, quando uma bandeira branca subiu na embarcação após ser cercada por uma flotilha improvisada com canoas e saveiros. Capitão e marujos foram presos e enviados à cadeia pública de Inhambupe, vila do sertão baiano.
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