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Escola Bíblica Dominical: Salomão, o homem mais sábio do seu tempo

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"E toda a terra buscava a face de Salomão para ouvir a sabedoria que Deus tinha posto no seu coração" - I Reis 10.24



Texto Bíblico Básico: I Reis 4.29-30; II Crônicas 9.1,2


A COROAÇÃO DO REI SALOMÃO

Resultado de imagem para rei salomãoDurante o período em que Davi esteve debilitado antes de sua morte, houve uma intensa luta pelo trono de Israel. A oposição inicial de Absalão também pôde ser vista na pessoa de Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes de Davi (2Sm 3:4; 1Rs 1:5s).
Adonias conseguiu o apoio de Joabe, ex-general de Davi, e do sacerdote Abiatar, e tentou de todas as maneiras ocupar o trono de Davi ainda nos últimos dias dele, fazendo inclusive uma festividade de coroação.
Quando souberam do plano de Adonias, os aliados de Salomão trataram de trabalhar para que Davi se lembrasse da promessa ainda não cumprida a respeito de Salomão, de que ele seria seu sucessor (1Cr 22:9,10). Assim, Davi deu ordens acerca da ascensão de Salomão ao trono, e este foi coroado rei em Israel, sendo ungido por Zadoque (1Rs 1:28-39). Provavelmente quando foi coroado rei Salomão não tinha muito mais do que 18 anos.

O reinado do rei Salomão

O rei Salomão reinou por 40 anos em Israel. Os estudiosos discutem se o seu período de reinado ocorreu aproximadamente entre 971 e 931 ou entre 960 e 920 a.C., sendo a primeira possibilidade a mais provável.
Logo após a morte de Davi, o rei Salomão seguiu as instruções de seu pai e agiu em conformidade para solidificar sua posição como rei e desmantelar sua oposição. Assim, após as mortes de Adonias e Joabe, e o banimento de Abiatar, Salomão passou a reinar sem oposição interna.
O rei Salomão herdou de Davi um extenso território, com aproximadamente 128 mil quilômetros quadrados. Durante seu reinado, Salomão melhorou muito as condições domésticas em Israel. O rei Salomão substituiu as antigas divisões tribais por uma divisão de seu território em 12 distritos administrativos, os quais cada um possuía um oficial comissionado pelo rei.
Esses distritos tinham a responsabilidade de prover o sustento para corte durante o ano, sendo então cada distrito responsável pelo suprimento de um mês. A lista de mantimento era bastante onerosa e pode ser consultada em 1Reis 4:22,23.
A corte do rei Salomão era bastante completa e organizada, e os seus auxiliares de governo eram chamados de príncipes, sendo eles:

  • Azarias, filho de Zadoque, como sumo sacerdote.
  • Eliorefe e Aias, secretários.
  • Josafá, encarregado dos registros.
  • Benaia, o general do exército.
  • Zadoque e Abiatar, sacerdotes.
  • Azarias, filho de Natã, como supervisor dos 12 oficiais comissionados nas unidades administrativas.
  • Zabude, conselheiro do rei.
  • Aisar, mordomo.
  • Adonirão, superintendente do serviço forçado que foi utilizado por Salomão em suas realizações.
No âmbito militar, o rei Salomão também fez melhorias significativas. Ele introduziu carros de batalha e cavalaria em seu exército. Também proveu novas estradas e estabeleceu fortalezas de fronteira para guardar as rotas de comércio.

O rei Salomão como um grande comerciante

A atividade comercial era o ponto forte do reinado de Salomão. Ele controlou rotas de comércio e estabeleceu pontos estratégicos de atuação que lhe renderam muita receita, de modo que a prata tornou-se tão comum em seu reino quanto à pedra e o cedro, fazendo com que ele vivesse em meio a um esplendor de riquezas nunca visto antes em Israel. Salomão conseguiu boa receita através das taxas cobradas das caravanas que precisavam cruzar seu território.
O rei Salomão foi um grande diplomata, e utilizou até mesmo os seus casamentos para conseguir vantajosos acordos internacionais para sua nação, fazendo com que durante todo o seu reinado, raramente Israel preciasse se preocupar com alguma ameaça militar.
O primeiro acordo comercial de Salomão foi com Hirão, rei de Tiro. Nele, Salomão pagava anualmente algo equivalente a 2.000 toneladas de trigo e 400 mil litros de azeite de oliva puro, em troca de madeira e marmoreiros para suas construções.
O rei Salomão também firmou um contrato com comerciantes do Egito para o comércio de cavalos e carros, e, por sua vez, os exportava aos heteus e sírios obtendo bom lucro (1Rs 10:28ss).
A atuação comercial que trouxe mais lucro para o rei Salomão foi seu comércio marítimo, onde seus barcos navegavam pelo Mar Vermelho, no Oceano Índico, chegando até Ofir. Tais viagens poderiam durar até três anos.
Quando considerara a receita anual proveniente de suas estratégias comerciais, das taxas que recebia pelo tráfego de mercadorias e dos impostos que recebia da população presente em todo o território que controlava, a estimativa da soma atinge um nível excepcional, colocando o rei Salomão como um dos homens mais ricos de toda a História da humanidade.

A construção do Templo e os outros edifícios do rei Salomão

De todas as construções realizadas durante o reinado do rei Salomão, certamente o Templo em Jerusalém é a mais importante delas. Conforme a promessa do próprio Deus, o rei Salomão executou o projeto de seu pai de construir um Templo para abrigar a Arca da Aliança.
Para obter a mão de obra necessária, o rei Salomão recorria ao trabalho forçado. Ele fez colocou os cananeus na condição de escravos do estado de Israel (1Rs 9:20,21). Todavia, o número de trabalhadores cananeus era insuficiente para suprir seus planos, então ele recrutou israelitas para tal tarefa, obrigando-os também a um tipo de trabalho forçado.
Essa medida foi bastante impopular, fato que ficou evidenciado no episódio do assassinato de Adonirão, o superintendente dos grupos de trabalhadores (1Rs 4:6; 5:13-18; 2Cr 2:17,18).
O Templo construído por Salomão ficava localizado no Monte Moriá, o lugar onde o rei Davi havia edificado um altar ao Senhor (2Sm 24:16-25; 1Cr 21:15-25) e provavelmente onde Abraão teria subido com Isaque para sacrificá-lo.
Apesar de Davi ter coletado materiais para a construção do Templo (1Cr 22:2-4), foi no quarto ano do reinado de Salomão que ele começou a ser construído. Mesmo parecendo uma construção com uma dimensão modesta na atualidade, o edifício do Templo representava uma construção grande na época, medindo: 30 metros de comprimento, 10 de largura e 15 metros de altura. Sua construção levou um período de sete anos.
Quando concluiu a construção do Templo no décimo primeiro ano de seu reinado, o rei Salomão planejou uma grande celebração, onde muitos sacrifícios foram oferecidos na dedicação do edifício (1Rs 8-9; 2Cr 5-7).
Dentre os outros edifícios construídos pelo rei Salomão em Israel, podemos destacar:
  • A casa do bosque do Líbano que tinha 50 metros de comprimento, 25 de largura e 15 metros de altura.
  • Um pórtico de colunas medindo 25 por 15 metros.
  • Uma sala para seu trono, onde ele realizava os julgamentos.
  • Uma casa para a filha de Faraó, uma de suas esposas, cujo local possuía a imponência digna de uma filha de um monarca egípcio.
A própria residência de Salomão foi um uma construção considerável, onde acomodava 700 esposas e 300 concubinas, além dos servos necessários (1Rs 11:3). Salomão também edificou Milo, uma enorme fortaleza para proteger o Templo (1Rs 9:24).

A sabedoria do rei Salomão

Em 1 Reis 3 e 2 Crônicas 1 lemos o registro do sonho que o rei Salomão teve, onde o Senhor lhe apareceu e lhe perguntou o que ele mais desejava receber. Salomão poderia ter pedido riquezas, longevidade ou honra, porém o jovem rei pediu sabedoria, isto é, “um coração compreensivo” para poder governar prudentemente o seu povo.
Um dos episódios que mais destaca a sabedoria do rei Salomão é aquele em que duas mães compareceram à sua presença disputando um único recém-nascido. O caso era bastante difícil, pois não havia nenhuma testemunha.
Com muita sabedoria, o rei Salomão propôs que o menino fosse dividido em duas partes para solucionar o problema. Diante da possibilidade da morte de seu filho, a verdadeira mãe preferiu entregar o menino à mulher impostora, e isto fez com que Salomão julgasse aquela causa de forma impecável.
A sabedoria do rei Salomão também pode ser percebida em toda literatura que ele produziu. Salomão compôs milhares de provérbios e cânticos (1Rs 4). A profundidade de seus provérbios também impressiona, de modo que a Bíblia relata que ele discorreu sobre as árvores, os animais, as aves, os répteis e os peixes (1Rs 4:33).
Além dos relatos bíblicos, muitas lendas e documentos da antiguidade se referem a espetacular sabedoria de Salomão. Entre os livros da Bíblia, é atribuído a Salomão a autoria de uma grande parte do livro de Provérbios, bem como Eclesiastes e Cântico dos Cânticos, também chamado de Cantares de Salomão e os Salmos 72 e 127.
A Bíblia diz que a sabedoria de Salomão impressionava de tal modo que vinham pessoas de todos os povos e de todos os reis da terra para ouvir de sua sabedoria (1Rs 4:34). Uma dessas visitas foi feita pela rainha de Sabá, que “veio dos confins da terra” para poder ouvir pessoalmente a sabedoria do rei Salomão (Mt 12:42).
A rainha de Sabá fez muitas perguntas e enigmas a Salomão, e o rei respondeu inteligentemente a todos os questionamentos feitos por ela, deixando-a completamente impressionada (1Rs 10:8). Na ocasião, a rainha de Sabá presenteou o rei Salomão com muitos presentes, além de 120 talentos de ouro (1Rs 10:8-10). Saiba mais sobre os pesos e medidas na Bíblia.

O declínio e morte do rei Salomão

Apesar de toda a sabedoria que tinha, o rei Salomão tomou atitudes que lhe trouxeram problemas, dentre as quais podemos destacar:
  • O trabalho forçado a qual submeteu o seu povo.
  • As práticas comerciais internacionais que de alguma foram fizeram com que a idolatria entrasse no meio do povo pelo contato com outros povos.
  • A pesada carga de impostos que sobrecarregava os israelitas.
  • A intensa poligamia, que foi o principal meio pelo qual outros deuses começaram a ser considerados em território hebreu.
De toda essa lista, certamente sua vida conjugal é a que mais merece destaque, pois além da poligamia praticada por Salomão, suas esposas estrangeiras fizeram com que, em sua velhice, ele praticasse uma adoração mista, seguindo outros deuses (1Rs 11:4).
Para o rei Salomão, o casamento fazia parte de sua estratégia política, ou seja, ele firmava muitas alianças através de seus casamentos. Foi assim que ele atingiu o impressionante número de 700 esposas além de 300 concubinas.
Entres as esposas do rei Salomão estava a filha de Faraó, e, por ocasião dessa união, o Faraó do Egito lhe deu como dote a cidade de Gezer (1Rs 9:16). Algumas tradições árabes, judaicas e etíopes, sugerem que Salomão também teve um relacionamento amoroso com a rainha de Sabá, tendo até mesmo nascido um filho desse envolvimento, Menelik I, fundador da casa real etíope, porém a Bíblia não relata nada acerca disso.
O grave pecado do rei Salomão, ao afrontar a adoração monoteísta em Israel quando começou a seguir outros deuses para satisfazer suas esposas estrangeiras, não poderia ficar impune. Tal comportamento foi reprovado pelo Senhor que, por sua misericórdia e amor a Davi, suspendeu seu julgamento total durante o período de vida de Salomão, ou seja, não lhe tirou o reino, mas após a sua morte o castigo foi derramado e o reino foi tirado de seu filho, na ocasião em que o reino de Israel foi dividido.
Mesmo em vida, Salomão experimentou as ameaças de inimigos levantados por Deus, como Hadade, Rezom e Jeroboão. Esse último era um líder forte e trabalhador que se rebelou contra as políticas do rei Salomão, e nos dias de reinado do filho de Salomão, Roboão, ele dividiu o reino de Israel em duas partes, norte (Israel) e sul (Judá), e se tornou rei sobre as 10 tribos do norte. Saiba mais sobre os reis de Israel e reis de Judá.
Apesar de encerrar sua vida de forma melancólica, deixando um reino desgastado e prestes a ruir, o rei Salomão fez contribuições importantíssimas para Israel, sendo aquele que construiu o Templo, o que colocou Israel no cenário internacional e foi o principal autor da literatura de sabedoria hebraica.
Também é importante mencionar que toda a glória e esplendor do reino de Salomão tipificou o reino eterno do Messias, de forma que o Salmo 72, num frequente uso de linguagem hiperbólica, ao mesmo tempo em que se refere ao rei humano também prenuncia o Cristo.
 O QUE PODEMOS APRENDER  COM A VIDA QUE SALOMÃO LEVOU

O rei Salomão era filho do rei Davi com Bate-Seba, a viúva de Urias. O nome Salomão ou  Shlomô (do hebraico:שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa “paz” e significa também “Pacifico“. Também foi chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã, que significa “amável do Senhor“. (2ªSamuel 12:24-25).Tornou-se o terceiro rei sobre Israel, começando a reinar com idade de 20 anos e governou cerca de quarenta anos (conforme cronologia bíblica, de 971 a 931 a.C). Salomão é tido como o autor de três livros do Antigo Testamento, são eles: Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão, Também são atribuídos a Salomão dois salmos, o 72 e 127.Inicialmente Salomão foi obediente às orientações de seu pai Davi (1ªReis 2:1-4), seguindo os caminhos do Senhor, e por isso recebeu de Deus o presente da sabedoria (1ªReis 3:3-28), conforme ele mesmo quis. Assim, Salomão começou seu reinado com sabedoria e justiça. Também construiu um império econômico invejável (1ªReis 10). Foi ele o responsável pela construção do Templo de Jerusalém, por volta do quarto ano de seu reinado, bem como construiu um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. Porém, as diversas alianças com os povos vizinhos o levaram a muitos casamentos, o que acabou prejudicando seu reinado. Salomão começou a importar os costumes religiosos das suas mil mulheres (1ªReis 11:1-8), e seu coração foi se desviando da verdade e sabedoria, pois se deixou seduzir pelos cultos pagãos. Apesar de toda glória e riqueza, Salomão viveu dias de profunda pobreza. Seu coração apartou-se do Senhor e ele passou a explorar terrivelmente o povo e sua vida se tomou uma enorme vaidade, algo sem sentido, como ele mesmo afirma em Eclesiastes 2:11:
A pobreza de um coração rico
O poder e as riquezas têm sido almejadas por muitas pessoas, de geração em geração. Muitos pensam que ao atingir um certo “status” ou uma certa independência financeira, a satisfação e o sentido da surgem naturalmente, trazendo felicidade e paz ao coração. É o pensamento de que quanto mais status e mais se tem, mais se é algo na vida. Para muitos, o importante não é a maneira como se consegue o status e a riqueza, mas o importante é “ser” e “possuir“.Percebemos nos assaltos, sequestros, roubos, extorsões, golpes, negociatas, trapaças, sonegações, etc, que geralmente a busca é por riquezas e status, ou mesmo a continuação delas. Geralmente esse tipo de pessoa nunca se satisfaz com o que consegue acumular. É a pobreza de um coração rico.
A pobreza de um coração egocêntrico
A atuação política de Salomão e seus interesses levaram-no a um afastamento de Deus e dos ideais que antes sustentava (Eclesiastes 2:1-11). Agora vemos um homem preocupado somente com seu nome e a serviço de si mesmo. Perde-se a conta de quantas vezes aparecem no texto as expressões: “meu”, “minha”, e os verbos na primeira pessoa do singular, em alusão ao “eu“.A pobreza de um coração rico é marcada por uma visão absoluta de si mesmo, onde descarta-se o semelhante e ignora-se Deus. Onde a expressão “serviço” deixa de existir, a não ser se for para ostentar de alguma forma seu próprio nome.Essa postura que Salomão tomou também tem sido tomada por muitas pessoas. É uma vida egocentralizada, onde “não se move uma palha” pelas necessidades do semelhante e do necessitado. Temos em todo mundo pessoas que fazem de tudo para ter seus nomes em destaque e só se preocupam com seus próprios interesses. A vida no mundo tem se tornado cada vez mais pobre de princípios morais verdadeiros, por causa do egocentrismo de uma vida rica de coisas sem valor.
A pobreza de uma vida de futilidades
No início de seu reinado, Salomão preocupava-se com a justiça social, com a verdade, com uma política voltada para o bem-estar do povo e com a decência. Em Eclesiastes vemos a tremenda preocupação de Salomão em fazer alguma coisa. Ele procurava satisfação e paz de consciência em suas obras. Para muitas pessoas, a vida se resume apenas a festas, férias no exterior, gastos com carros, mansões, praias particulares, banquetes em restaurantes requintados, roupas de grifes, etc… Para muita gente, isto é vida. Enquanto isso, milhares de pessoas trabalham para amenizar a fome no país. Outras acordam nas madrugadas para enfrentar as filas e as greves nos transportes urbanos das cidades. Moram em barracos nas encostas dos morros que, em épocas de chuva, desabam matando muitos. As reais necessidades humanas são desprezadas, enquanto se dá grande valor às maiores futilidades.
A pobreza de uma vida vazia
Outra realidade descrita no reinado iniciante de Salomão, era o prazer que tinha em ser instrumento de Deus para o governo do povo. Uma vez que se perde isto na vida, o homem anda desesperadamente à procura de algo que possa substituir esta realidade. Eclesiastes apresenta um Salomão boêmio, desvairado, inveterado, ébrio, alguém que forja inúmeras alternativas de prazer, para trazer gozo à sua alma (Eclesiastes 2:4-10).Salomão lutava para tentar superar a pobreza de sua alma. É a tristeza de uma vida sem um ideal divino. Uma vida sem Deus torna-se um deserto árido, seco e sem verdor. Não pode haver prazer, nem gozo contínuo. E o homem se torna cativo, escravo de paliativos do prazer.E desta forma que se explicam os inúmeros casos de depressão, suicídio por “overdose” (no meio elitizado principalmente), os pais de família caídos nas sarjetas, embriagados, o crescimento da prostituição, dos bordéis e motéis que incentivam a promiscuidade sexual como alternativa de prazer. As jovens que se entregam sem pudor às relações sexuais ilícitas e buscam em seguida o aborto para solucionar um problema criado pelo prazer desenfreado. É a Síndrome de Lúcifer, bem descrita na biografia de Judas. O homem totalizando o prazer na vida vazia e sendo escravizado pela sua necessidade de prazer sem Deus.
A riqueza de um coração humilde
Entretanto, em meio às desilusões da pobreza de uma vida com riquezas, Salomão chega a mais surpreendente, feliz e sábia conclusão capaz de revestir de sentido a existência humana, tornando-a uma experiência profundamente rica. Salomão foi, talvez, o rei mais rico e sábio que já pisou sobre a Terra, mas isso nada impediu de ser subjugado pelos prazeres mundanos, das idolatrias e do afastamento do Senhor, numa busca pela autorrealização. A sua história talvez seja um dos maiores exemplos para nós hoje, para não cometermos os mesmos erros. 
FONTES DE PESQUISA
https://www.raciociniocristao.com.br/2015/02/podemos-aprender-com-vida-salomao/
https://estiloadoracao.com/quem-foi-o-rei-salomao/



Texto Bíblico Básico: 
 1Reis
Pré - aula:
Lição 4 - Salomão, o homem mais sábio do seu tempo



Escola Bereana | Lição 04: Salomão, o homem mais sábio do seu tempo.

SALOMÃO, O HOMEM MAIS SÁBIO DO SEU TEMPO

A história de Salomão é narrada na Bíblia a partir de 1Reis, onde vemos que o rei Davi já estava velho e doente, e a procura de um substituto para o trono se tornava urgente. Existia uma disputa entre Adonias o filho vivo mais velho, e Salomão que era o segundo na linha de sucessão.




Não era segredo que depois da briga entre Amnom e Absalão, Davi havia prometido o trono a Salomão, para vencer essa disputa Adonias trama um plano, percebendo que Davi já era velho e querendo ser o novo rei da nação de Israel, ele convida vários de seus aliados e se proclama rei, porém Natã o profeta, Zadoque o sacerdote e Benaia chefe da guarda pessoal de Davi quando ficaram sabendo dos planos de Adonias de se apoderar do trono, lideraram um contra-plano com a ajuda de Bate-Seba esposa amada do rei Davi.
Bate-Seba apresenta a Davi seus anseios e suas demandas e lembra a ele sua promessa de passar o trono da nação de Israel a seu segundo filho de nome Salomão, o profeta Natã aproveita e vai a presença de Davi e confirma tudo que foi dito por Bate-Seba, o rei então responde a sua esposa:


“Eu prometo pelo Deus vivo, que me livrou de todas as aflições, que hoje eu cumprirei o juramento que fiz a você, em nome do Senhor, o Deus de Israel: o juramento de que o seu filho Salomão sera o rei em meu lugar.” (1 Reis 1.29,30) 

Salomão é ungido rei de Israel, cumpre-se todo o ritual e é derramado sobre ele um vaso de azeite do tabernáculo, no vale de Giom a leste de Sião, a notícia logo se espalha e o povo gritava “Viva o rei Salomão”. Sabendo disso Adonias ficou abatido e com medo, implorou misericórdia e prometeu lealdade ao novo rei. Logo após a morte de Davi, Salomão que estava no trono, com o auxilio de seus conselheiros agiu rapidamente para solidificar seu trono. Ele empreendeu um ataque rápido e preciso e liquidou seus principais rivais. O destino de Adonias não foi diferente, ele também foi executado, com base na mera suspeita de ter pedido a Salomão que lhe desse Abisague (a principal concubina de Davi) como esposa, isso serviu para que se concluísse que ele estava se preparando para um golpe contra Salomão. 


O SONHO E A ESCOLHA POR SABEDORIA 

O evento que coroou e solidificou Salomão foi a sua escolha diante de Deus por sabedoria, sabemos que o profeta Natã auxiliou o jovem rei nos assuntos religiosos desde o início, ele teve grande influência no reino de Salomão, tanto que um dos primeiros atos do rei foi visitar o lugar alto de Gibão e sacrificar mil holocaustos sobre o antigo altar que ficava em frente à tenda onde se reunia:


Salomão amava o Senhor e seguia os conselhos de Davi, seu pai, mas também matava animais e os oferecia em sacrifício em vários altares, nos montes. 
4 Certa vez, Salomão foi a Gibeão oferecer sacrifícios porque naquele lugar estava o altar mais famoso de todos. 

  1 Reis 3.4
  1 Cronicas 21.29.


Na noite seguinte, Salomão teve um sonho no qual o Senhor lhe apareceu e perguntou o que ele mais desejava. Ao invés de pedir uma longa vida, riquezas, honra, o jovem rei pediu sabedoria para governar o seu povo; o seu pedido agradou o Senhor e lhe foi concedido sabedoria extrema. 

*5 Naquela noite, o Senhor Deus apareceu num sonho a Salomão e perguntou: 

— O que você quer que eu lhe dê? 
*6 Ele respondeu: 

— Tu sempre mostraste grande amor por Davi, meu pai, teu servo, e ele era bom, fiel e honesto para contigo. Tu continuaste a mostrar a ele o teu grande e constante amor e lhe deste um filho que hoje governa no lugar dele. 
*7 Ó Senhor Deus, tu deixaste que eu ficasse como rei no lugar do meu pai, embora eu seja muito jovem e não saiba governar. *8 Aqui estou eu no meio do povo que escolheste para ser teu, um povo que é tão numeroso, que nem pode ser contado. 


*9 Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. 

  1Reis 3,5-9
Essa sabedoria foi colocada a prova pouco tempo depois, quando duas mães compareceram à presença do rei acusando-se mutuamente do mesmo crime. Não havia testemunhas, um juiz normal teria arquivado o caso por falta de provas, mas Salomão tinha a benção de Deus e descobriu uma estratégia que revelaria a verdadeira mãe. Sua decisão mudou a sua história e se espalhou como fogo, de vila em vila e de aldeia em aldeia, agora o jovem rei era reverenciado como um governante sábio e justo. 


O INICIO DE SEU REINADO
O reino de Davi seu pai veio completo para as suas mãos, Israel ocupava uma área estimada em 128.000 km². Para termos uma dimensão de tamanho usaremos como exemplo a cidade de Niterói no RJ, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016, tem uma área de 129,3 km², e integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ou seja, a cidade de Niterói nos dá uma ideia de dimensão aproximada de Israel nos dias em que o rei Salomão assumiu o seu trono. As condições domesticas permaneciam primitivas e patriarcais. Davi fez nascer a nação de israelita; Salomão produziria em se reinado o império israelita. O seu governo assumiria a formatação de monarquia absoluta, as tribos seriam substituídas por províncias e os membros de seu gabinete passaram a ser chamados de príncipes.


A POLÍTICA EXTERNA DE SALOMÃO
Embora seu reino não fosse 100% pacifico, sabemos que Salomão não chegou a comandar sérias operações militares, sua tarefa não era expandir o reino, mas manter relações amigáveis com as nações vizinhas e ter seus próprios vassalos, de modo que Israel pudesse desenvolver suas potencialidades em paz. Ele procurou faze-lo por meio de um processo muito bem elaborado de alianças, sendo muitas delas seladas por casamentos, rapidamente seu harém se viu lotado. A mais notável das suas esposas foi a filha do faraó do Egito (provavelmente Siamun, antepenúltima da Vigésima Primeira Dinastia). Sua política não parava por ai, o verdadeiro gênio de Salomão estava no setor da indústria e comercio, ele foi capaz de compreender a sua posição estratégica geográfica e dentro da economia regional de sua época, formou as maiores rotas de comércio norte-sul do Egito e da Arábia até o norte da Síria, suas atuações comerciais eram numerosas, e o comercio estrangeiro era um monopólio real e isso constituiu grande riqueza para o Estado de Israel. As alianças de Salomão continuavam, elas eram estabelecidas de diversas formas, e visavam gerar riquezas para o tesouro real, dentre várias alianças uma é considerada a mais importante devido ao seu

alcance estratégico e foi estabelecida na cidade de Tiro (1 reis 5,112), Tiro já tinha uma aliança efetivada por Davi e agora era renovada por Salomão. Tiro fora reconstruída pelos fenícios sidonios no século decimo, foi a capital de um Estado que naquele tempo controlava todo o litoral sul da Fenícia, sob o regime de Hirão (ou Hiram I) eles controlavam e exploravam minas de cobre dominavam várias tecnologias e rotas comerciais, a princípio a aliança resultou em uma troca de benefícios mútuos: exportação de trigo e óleo de oliva para tiro e madeira do Líbano para Salomão, mas com o tempo ela se mostraria muito importante para o aumento das riquezas de Israel. Vejamos outro exemplo de alianças, como o comercio no mar vermelho citado em:  
  1 Reis 9,26-28;10,11. 22
26 O rei Salomão também construiu uma frota de navios em Eziom-Geber, que fica perto de Elate, no golfo de Ácaba, no país de Edom. 
27 O rei Hirão mandou alguns marinheiros competentes da sua frota de navios para navegarem junto com os homens de Salomão. 
28 Eles foram até a terra de Ofir e trouxeram para Salomão mais de catorze mil quilos de ouro. 


Inspirado pela expansão fenícia, Salomão procurou desenvolver possibilidades similares pelo mar Vermelho, para o sul certamente com o auxílio fenício, ele construiu uma frota mercante em Asiongaber e tripulando-a com marinheiros fenícios, mandou-a em viagens comerciais regulares até Ofir (hoje Somália). Sua atuação comercial trouxe para Salomão muitos produtos de grande valor exótico do sul, como: ouro, prata, madeiras raras, joias preciosas, marfim e para divertimento real, macacos. 
O comercio terrestre com o sul também estava dentro das ambições de Salomão. A visita da rainha de Sabá 
   1 Reis 10,1-10.13
Não ocorreu de forma inesperada nem casual, os habitantes de Sabá originalmente nômades, tinham se fixado e estabelecido um reino, cujo centro estava localizado no que é hoje o Iêmen ocidental, sua posição estratégica transversal as rotas das caravanas do nordeste de Hadramaut em direção a Palestina e à Mesopotâmia permitiu que fosse dominado o comércio de especiarias e incenso, as taxas e impostos do comércio jorraram no tesouro de Salomão.

O COMERCIO DE CAVALOS E CARROS
Temos conhecimento dessas transações por meio de 1Rs 10,28, que ilustram a importação de cavalos e carros feita por Salomão, onde os mercadores do rei adquiriam os cavalos na cidade de Cue (Cilicia) mediante pagamento avista de cento e cinquenta siclos de prata, e do
Egito os carros de guerra por seiscentos siclos de prata cada, e por meio de sua agencia e seus mercadores criou um monopólio, onde qualquer povo que quisesse comprar os cavalos e carros de guerra tinham que fazê-lo por intermédio de Salomão a um valor consideravelmente maior. 


A IDADE DE OURO DE ISRAEL 

A bíblia no AT descreve o reino de Salomão como sendo de prosperidade sem igual, a nação desfrutou de segurança e prosperidade material como nunca imaginara, ele mesmo tornou-se extremamente rico pelo lucro de seu comercio, e seu monopólio comercial e industrial.


A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO 

A riqueza de Salomão foi empregada em numerosos projetos de construções, como palácios (1 Reis7,1-8), templos a deuses pagãos, fortificações militares (1Reis 10,16), e um palácio provavelmente para a filha de faraó (1Rs 7,8; 10, 18-20) dentre outros, e nesse período foi edificado também o templo a Iahweh (1Rs 7,23-26). 


A SOBRE CARGA DA MONARQUIA

Foi apresentado até o momento o reino de Salomão visto de um aspecto favorável. A bíblia nos permite ver também um outro lado do quadro, menos brilhante, que mostra claramente que o período do reinado trouxe riqueza para uns e escravidão e pobreza para outros. O livro de 1Rs apresenta um governo que arrecadava muitas riquezas, mas que gastava muito também, e é possível observar que se gastava mais do que se arrecadava, o grande problema de despesas e receitas. Quanto maior o reino mais complicado é administrar e maior é a burocracia, edificações de vários palácios e templos, manutenção do exército e postos militares, manutenção da corte do rei, manutenção das províncias tornou-se extremamente pesado, a bíblia cita em 1Rs9,23 que Salomão tinha 550 homens só para supervisionar as sus obras isso nos dá uma ideia de como era oneroso manter o império. Ao que tudo indica as fontes de renda de Salomão apesar de numerosas eram insuficientes, ao que parece Davi seu pai mantinha uma corte mais modesta, mantida com sua própria renda e com tributos recebidos de súditos estrangeiros, ao que se sabe Davi não
oprimiu o seu povo com pesados encargos, Salomão agiu diferente e criou altos impostos, ele precisava que a arrecadação fosse eficiente, e para isso reorganizou o reino, enfraquecendo os vínculos tribais e dividindo-as em 12 distritos administrativos cada qual era gerido por um governador escolhido pelo rei. A finalidade dessa medida foi desmantelar a antiga ordem e principalmente, obter maiores fontes de receita, cada distrito era obrigado a fornecer à corte provisões para um mês do ano: Todo mês um dos governadores distritais fornecia provisões ao rei Salomão e a todos os que vinham participar de sua mesa. Cuidavam para que não faltasse nada. (1 Reis 4:27) Uma outra medida sombria adotada foi a necessidade de providenciar mão e obra para seus numerosos projetos, onde ele recorreria a corveia. Que seria a escravidão estatal e trabalho forçado para o Estado, isso era uma prática comum, seu pai Davi sujeitou os povos conquistados ao trabalho obrigatório: A seguir tirou a coroa da cabeça de Milcom, uma coroa de ouro de trinta e cinco quilos; ornamentada com pedras preciosas. E ela foi colocada na cabeça de Davi. Ele levou uma grande quantidade de bens da cidade: e levou também os seus habitantes, designando-lhes trabalhos com serras, picaretas e machados, além da fabricação de tijolos. Davi fez assim com todas as cidades amonitas. Depois voltou com todo o seu exército para Jerusalém. (2 Samuel 12:30,31) Ao que parece Salomão explorou não só os povos conquistados mas também seu próprio povo, onde equipes de trabalhadores foram recrutados e forçados a trabalhar em derrubada de madeira no Líbano, para os projetos de construção de Salomão: O rei Salomão arregimentou trinta mil trabalhadores de todo o Israel. Ele os mandou para o Líbano em grupos de dez mil por mês, e eles se revezavam: passavam um mês no Líbano e dois em casa. Adonirão chefiava o trabalho. (1 Reis 5:13,14) De certa forma os Israelitas não eram tratados como escravos na totalidade, mas eram forçados a trabalhar de graça. Basta lembrar o que Deus disse ao povo através de Samuel quando o povo pediu um rei: “Se insistem em ter um rei, saibam que este recrutará os vossos filhos e os porá a correr diante dos seus carros; outros serão tomados para fazerem as guerras, como soldados e oficiais; enquanto outros ainda irão, em serviço
obrigatório, trabalhar para os campos; forçá-los-ão a lavrar as terras da coroa e a ir para as ceifas, sem renumeração; (1Sm 8. 10 a 18)
É importante salientar que não existe evidencia de que Salomão tenha subjugado seu povo a um real estado de escravidão (a tradição garante que ele não o fez), a linha entre escravidão completa e ser recrutado para trabalhar em projetos reais por quatro meses no ano é tênue. Consequente devido a perda de renda esse tipo de trabalho parece ter sido na verdade para muitos israelitas uma boa opção.
Os problemas financeiros levaram Salomão a mais uma medida drástica, da qual temos conhecimento. Trata-se da cessão de algumas cidades ao longo da fronteira, perto da baía de Acre:



10 Salomão levou vinte anos para construir o Templo e o seu palácio. 11 O rei Hirão, da cidade de Tiro, havia fornecido a ele toda a madeira de cedro e de pinho e todo o ouro que ele precisou para esse trabalho. Depois que terminaram as obras, Salomão deu a Hirão vinte cidades na região da Galileia. 14 Hirão havia mandado para Salomão mais de quatro mil quilos de ouro. (1Rs 9,10-14) 

Apesar de se supor que Salomão tenha tomado essa medida para poder pagar a Hirão o fornecimento de material de construção, o versículo 14, mostra que as cidades eram na verdade vendidas, ou apresentadas como garantia de um empréstimo em ouro, mas sem que houve se um resgate no futuro. A história mundial nos demostra que quando uma nação começa a vender seus territórios, é evidente que a situação financeira é caótica. 


CONCLUSÃO 

Muitos rebelaram-se contra a tirania de Salomão, que era considerado como a personificação de tudo que um rei não deveria ser, Deuteronômio 17,14-20 apresenta como um rei deveria ser e agir de forma a agradar a Deus, Salomão foi exatamente o posto do que é descrito. Vemos que Deus repreende a Salomão e o reprova por ter desobedecido suas ordens e quebrado a sua aliança:


10 O Senhor, o Deus de Israel, havia aparecido a Salomão duas vezes e lhe havia ordenado que não adorasse deuses estrangeiros. Mesmo assim, Salomão não obedeceu ao

Senhor, mas afastou-se dele. Por isso, o Senhor ficou muito irado com Salomão 11
e disse: 
— Você quebrou a sua aliança comigo e desobedeceu aos meus mandamentos; por isso, eu vou tirar o reino de você e vou dá-lo a um dos seus oficiais. 12 No entanto, por amor a Davi, o seu pai, eu não farei isso enquanto você estiver vivo, mas durante o reinado do seu filho. 13 E não tomarei dele o reino inteiro, mas deixarei que ele fique com uma tribo , por causa do meu servo Davi e por causa de Jerusalém, que escolhi para ser a minha cidade. (1Reis 11,10-14)
A monarquia portanto nunca se livrou da tensão, nem Davi nem Salomão com todo o seu brilhantismo, conseguiram resolver seus problemas fundamentais, principalmente a de diminuir a diferença entre a independência tribal e as exigências da autoridade central, bem como entre a antiga tradição e as exigências da nova ordem. Pelo contrário, a política opressiva de Salomão amentou irremediavelmente a diferença. Apesar de Salomão não se defrontar com nenhuma rebelião séria, os problemas que tinham ocorrido com Davi em sua velhice haviam sido apenas afastados, mas não solucionados. Perto do fim de seu reinado quase houve uma rebelião quando um homem de nome Jeroboão, que era certamente chefe de corveia das tribos de José, tramou uma rebelião com a ajuda do profeta Aías, a conspiração foi abafada, e Jeroboão forçado a procurar refúgio no Egito, sabemos também que antes da morte de Salomão, as tribos do norte já tinham sido completamente afastadas da Casa de Davi:


26 Houve outro homem que se virou contra o rei Salomão. Foi Jeroboão, filho de Nebate, que era de Zereda, no território da tribo de Efraim. Jeroboão era oficial de Salomão, e a sua mãe era uma viúva chamada Zerua. 
27 Esta é a história da revolta de Jeroboão: 

Salomão estava aterrando o lado leste da cidade de Jerusalém e consertando as muralhas da cidade. 
28 Jeroboão era um jovem capaz, e Salomão viu que ele trabalhava com vontade. Então o colocou como encarregado de todos os trabalhadores forçados do território das tribos de Manassés e Efraim. 
29 Um dia Jeroboão saiu de Jerusalém em viagem, e o profeta Aías, de Siló, se encontrou com ele sozinho na estrada, no meio do campo. 
30 Então Aías tirou a capa nova que estava usando, cortou-a em doze pedaços 
31 e disse a Jeroboão:

— Fique com dez pedaços porque o Senhor, o Deus de Israel, está lhe dizendo o seguinte: 

“Eu vou arrancar o reino
da mão de Salomão e vou dar dez tribos a você.... (1Rs 11,26-40) Assim Salomão encerrou sua carreira, desgastado pela excessiva autoindulgência, deixado para trás de si um tesouro empobrecido, um povo descontente e um império cambaleante e pronto para desmoronar, o que de fato aconteceu durante o reinado de Roboão seu filho.

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