Beija-Flor faz desfile 'vale a pena ver de novo' lembrando seus 70 anos de carnaval - Se Liga na Informação





Beija-Flor faz desfile 'vale a pena ver de novo' lembrando seus 70 anos de carnaval

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Escola busca segunda vitória seguida com enredo 'melhores momentos' sobre seus desfiles de críticas sociais, sátiras políticas, biografias, histórias lúdicas e africanas.



Os 70 anos da Beija-Flor passaram em pouco mais de uma hora na Sapucaí na madrugada deste domingo (3), primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio. A atual campeã foi a quinta a desfilar e fez uma coletânea de seus melhores momentos

Com 14 títulos, só atrás de Portela e Mangueira no total, a vencedora de 2018 busca o bicampeonato seguido com o enredo “Quem não viu vai ver as fábulas do beija-flor”. No ano passado, a escola foi campeã em um desfile que criticou a corrupção e a intolerância no Brasil.
Cada ala lembrou um carnaval específico. Elas se dividiram em blocos temáticos, com 5 carros separando os setores: enredos biográficos, herança africana, sátiras políticas e histórias lúdicas e críticas sociais
Raíssa de Oliveira bateu recorde ao completar 17 carnavais como rainha de bateria. O recorde anterior era de Luíza Brunet, por 16 anos na Imperatriz
Tema do enredo de 1983, Pinah Ayoub se emocionou ao ser homenageada em ala de passistas com 35 mulheres negras com a cabeça raspada.

Entre outros famosos, Isabella Santoni foi vestida de 'ratinha da inconsequência' em carro sobre os enredos de críticas sociais. Jojo Todynho apareceu como galinha d'angola ao lembrar os enredos africanos.

Claudia Raia, que sai na escola desde 1984, foi destaque como raposa na frente do carro "A raposa e as uvas", lembrando enredos com sátiras políticas.


Foram lembrados não os seus campeonatos, mas alguns de seus carnavais mais marcantes, como o de 1989, quando Joãosinho Trinta levou ratos e urubus fictícios em um carro alegórico.

A ala "Todo mundo nasceu nu" (1990) lembrou o marcante desfile vice-campeão em que Jorge Lafond atravessou quase nu a Sapucaí. A "Rio quatro séculos de glória" lembrou 1970, no samba sobre o Rio sob o olhar de Debret.

Entre os vários desfiles campeões homenageados estiveram os de 2003, sobre o povo brasileiro tratado como palhaço; o de 2011, sobre Roberto Carlos; o de 1976, primeiro de Joãosinho Trinta na escola, sobre o jogo do bicho.

O desfile campeão do ano passado, sobre a intolerância do "Brasil monstruoso", foi lembrado no setor dos enredos de crítica social, puxado pelo carro "Assembleia dos ratos". Este carro tinha como destaque um gato gigante saindo de um lixo, movido mecanicamente por sete pessoas.

O início da escola, ainda como um bloco, foi lembrado na comissão de frente. Ela lembrou os beija-flores que se aproximaram dos ritmistas e deram a Dona Eulália, a mãe deles, a dar este nome.

Cláudia Raia é destaque do carro a raposa e as uvas da Beija-Flor — Foto: Fabio Tito/G1

Isabella Santoni desfila pela Beija-Flor na primeira noite de desfiles do Grupo Especial — Foto: Roberto Filho/Brazil News

Carro abre-alas da Beija-Flor — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Destaque da Beija-Flor desfila na Sapucaí — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Destaque da Beija-Flor — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Comissão de frente da Beija-Flor traz bloco dos animais para a Sapucaí — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Selminha Sorriso, porta-bandeira da Beija-Flor — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Ala Bahia dos meus amores remonta enredo da Beija-Flor de 1972 — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Detalhes do desfile de fábulas e cores da Beija-Flor — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

FONTE: G1

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